UM GÊNIO DA PINTURA, DA PUBLICIDADE
E DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS!
O GRANDE MESTRE E BENGALA FRIEND...
SALATIEL DE HOLANDA!
Artes originalmente feitas no formato A-3 |
Em meu início de carreira também fiz parte da lendária
"Turma do Barraco do Justo", como já citei
em outros artigos e entrevistas.
em outros artigos e entrevistas.
Éramos, naquela época (década de 70), um bando de
garotos oriundos de bairros proletários, e até
do interior de São Paulo, em busca de uma
garotos oriundos de bairros proletários, e até
do interior de São Paulo, em busca de uma
carreira no mundo oscilante das histórias em quadrinhos.
No meu caso, procurei a lendária M e C
Editores (do saudoso e genial
Minami Keizi e Carlos da Cunha), no bairro do
Cambuci, em São Paulo, e eles me encaminharam
para a casa do mestre Ignácio
Justo, para estagiar, visto que meu trabalho, apesar
de ter feito muitos cursos, era sofrível.
Editores (do saudoso e genial
Minami Keizi e Carlos da Cunha), no bairro do
Cambuci, em São Paulo, e eles me encaminharam
para a casa do mestre Ignácio
Justo, para estagiar, visto que meu trabalho, apesar
de ter feito muitos cursos, era sofrível.
Foi lá que conheci Cocolete, Ailton Elias, Lincon
Ishida e outras feras do traço, iniciando suas
carreiras e se submetendo a um verdadeiro
Ishida e outras feras do traço, iniciando suas
carreiras e se submetendo a um verdadeiro
intensivão de anatomia humana, sob a
orientação do velho e bom mestre,
orientação do velho e bom mestre,
que jamais cobrou um centavo se quer
daquela garotada
daquela garotada
doida para fazer quadrinhos.
Naquele tempo o mestre, que já era consagrado
por desenhar centenas de histórias de guerras,
fazia parceria com o criativo e grande mestre
por desenhar centenas de histórias de guerras,
fazia parceria com o criativo e grande mestre
dos roteiros de HQs e intrépido guerreiro
Gedeone Malagola (um ex-delegado apaixonado por
quadrinhos e autor de diversos
Gedeone Malagola (um ex-delegado apaixonado por
quadrinhos e autor de diversos
personagens de HQs e milhares de roteiros
dos mais diversos gêneros e do super-heróis
mais famoso do país: Raio Negro),
que anos depois tive o prazer de conhecer e me
tornar amigo e até a frequentar sua casa em
Jundiaí, interior de São Paulo.
dos mais diversos gêneros e do super-heróis
mais famoso do país: Raio Negro),
que anos depois tive o prazer de conhecer e me
tornar amigo e até a frequentar sua casa em
Jundiaí, interior de São Paulo.
Foi lá, na rua Conde de Sarzedas, no bairro
oriental da Liberdade,
oriental da Liberdade,
no "Barraco do Justo" que, também, ouvi falar
pela primeira vez de Salatiel de Holanda,
um pernambucano, autodidata, que pertencia a
uma geração anterior a
minha e que estava arrebentando nas
pela primeira vez de Salatiel de Holanda,
um pernambucano, autodidata, que pertencia a
uma geração anterior a
minha e que estava arrebentando nas
grandes agências de São Paulo e nas editoras.
O mestre fazendo uma ilustração de guerra naval |
Salatiel (vulgo Di Zuniga, pros amigos), sempre
era citado como um exemplo de garra e perseverança a ser seguido.
era citado como um exemplo de garra e perseverança a ser seguido.
Na década de 80 abri meu primeiro estúdio de arte e criação na
avenida Jabaquara. Foi lá que comecei a atender editoras
e agências de publicidade, depois de ter passado
pela editora Abril (fazendo Disney e Hanna- Barbera),
Estúdio Ely Barbosa (fazendo
e agências de publicidade, depois de ter passado
pela editora Abril (fazendo Disney e Hanna- Barbera),
Estúdio Ely Barbosa (fazendo
Trapaleão e a Formiga Atômica), Folha de
São Paulo, Viacom (fazendo merchandising de
Tom e Jerry e A Pantera Cor-de-Rosa, para o Alvaro
Figueiredo, e Character
Tom e Jerry e A Pantera Cor-de-Rosa, para o Alvaro
Figueiredo, e Character
(fazendo artes para merchandising dos heróis DC),
Notícias Populares, editora Noblet, Bloch Editores
(fazendo Os Trapalhões e Trapasuat).
Imprima,Grafipar (fazendo cartuns eróticos),
editora Acti-Vita (escrevendo uma centena de
livros eróticos), etc.
Notícias Populares, editora Noblet, Bloch Editores
(fazendo Os Trapalhões e Trapasuat).
Imprima,Grafipar (fazendo cartuns eróticos),
editora Acti-Vita (escrevendo uma centena de
livros eróticos), etc.
Foi justamente ao ir fazer um free lance de
past-up numa agência de publicidade, pequena, que
trombei com o grande Salata , um
past-up numa agência de publicidade, pequena, que
trombei com o grande Salata , um
sujeito bem humorado, fazendo manchas (storyborads) para
filmes de comerciais da TV.
filmes de comerciais da TV.
Confesso que fiquei pasmo, literalmente, como
aquele cidadão, que brincava com as cores.
Desenhava e manchava com guache, cada quadro
aquele cidadão, que brincava com as cores.
Desenhava e manchava com guache, cada quadro
(take), com uma velocidade incrível, segundos
após ler os briefings dos redatores daquela agencioca,
na qual ele também fora chamado
após ler os briefings dos redatores daquela agencioca,
na qual ele também fora chamado
para fazer um freela. Conversamos bastante,
descemos pra tomar umas "brejas geladas" e quando contei
que eu também pertencia a turma do "Barraco do
Justo" o papo ficou ainda mais animado.
descemos pra tomar umas "brejas geladas" e quando contei
que eu também pertencia a turma do "Barraco do
Justo" o papo ficou ainda mais animado.
Ali, fiquei sabendo que o mestre Justo tinha
encaminhando muitos dos seus discípulos para as
agências e editoras de quadrinhos e que as diversas
encaminhando muitos dos seus discípulos para as
agências e editoras de quadrinhos e que as diversas
gerações, que haviam passado pelo barraco, se
ajudavam uns aos outros.
ajudavam uns aos outros.
Salatiel me contou sobre sua meteórica trajetória
pelas maiores agências multinacionais de São Paulo
City, sobre sua paixão pelos comics
pelas maiores agências multinacionais de São Paulo
City, sobre sua paixão pelos comics
e por aviões de combate, tal qual o mestre Ignácio Justo,
um ex-militar e piloto da aeronaútica.
um ex-militar e piloto da aeronaútica.
Dias depois, ele, Salatiel, e um amigo dele chamado
Adão Gonsalves (outra fera em manchas publicitárias),
apareceram no meu estúdio e depois de um longo
bate-papo decidimos nos associar para atender
Adão Gonsalves (outra fera em manchas publicitárias),
apareceram no meu estúdio e depois de um longo
bate-papo decidimos nos associar para atender
as grandes agências, como: J.W.Thompson,
Young Rubican, McCan-Erikson, Almap,
Mauro Salles, etc.
Young Rubican, McCan-Erikson, Almap,
Mauro Salles, etc.
Nessa época minha "praia" era apenas editoras e
confesso que aprendi muito vendo o Salata e o
Adão trabalhando. Aprendi, na prática, como
trabalhavam esses grandes mestres.
confesso que aprendi muito vendo o Salata e o
Adão trabalhando. Aprendi, na prática, como
trabalhavam esses grandes mestres.
Em pouco tempo nossa seleta clientela aumentou.
Vieram agências e empresas, como:
São Paulo Alpargataz, Yakult, etc.
Vieram agências e empresas, como:
São Paulo Alpargataz, Yakult, etc.
Ainda nos anos 80 eu e o Di Zuniga fizemos
algumas HQs de terror, em
algumas HQs de terror, em
parceria, para a editora Evictor.
No palco. Graças ao Worney, tive a honra de entregar a ele o troféu Angelo Agostini, mestres das HQs |
Depois, seguimos nossos caminhos. Nunca mais
nos vimos.
nos vimos.
Ele foi trabalhar fazendo freela para as agências
e HQs para a editora D-Arte do mestre e bengala friend
Rodolfo Zalla, enquanto eu continuei
e HQs para a editora D-Arte do mestre e bengala friend
Rodolfo Zalla, enquanto eu continuei
firme no mercado editorial onde passei a publicar
revistas dos mais diversos segmentos e livros para
diversas casas editoriais paulistas.
revistas dos mais diversos segmentos e livros para
diversas casas editoriais paulistas.
ANOS 90:
PHENIX EDITORIAL LTDA
PHENIX EDITORIAL LTDA
Mas, foi só na década de 90, quando abri a Phenix
Editorial (minha segunda editora) é que tive o prazer de
fazer parceria com o grande mestre
Editorial (minha segunda editora) é que tive o prazer de
fazer parceria com o grande mestre
Salatiel de Holanda. Escrevi muitos textos para
as revistas: Udigrudi, Almanaque Phenix 91,
Almanaque Super Ação e Almanaque Aventura
e muitos destes textos foram
as revistas: Udigrudi, Almanaque Phenix 91,
Almanaque Super Ação e Almanaque Aventura
e muitos destes textos foram
desenhados pelo mestre e grande amigo Salatiel.
Nessa época produzimos milhares de páginas de
Nessa época produzimos milhares de páginas de
HQs e confesso que foi uma honra trabalhar
com ele que, além de ser um grande
desenhista ágil, também era fera em
arte final e nas pinturas a guache ou aquarela
líquida (ecoline).
com ele que, além de ser um grande
desenhista ágil, também era fera em
arte final e nas pinturas a guache ou aquarela
líquida (ecoline).
O homem era uma verdadeira máquina
de produção sem perder seu alto padrão
de qualidade.
Fez, além de HQs, uma gama de capas, etc.
de produção sem perder seu alto padrão
de qualidade.
Fez, além de HQs, uma gama de capas, etc.
Artefinalizou trabalhos meus de super-heróis -
apesar de não gostar do gênero -, ,dentre estes:
apesar de não gostar do gênero -, ,dentre estes:
Fantasticman e Fantasma Negro).
Também artefinalizou a primeira HQ
feita do homem de Vulcano (Fantasticman), feita
pelo jovem Ivan Reis, que na época tinha apenas
14 anos. Hoje, Ivan Reis está arrebentando
Também artefinalizou a primeira HQ
feita do homem de Vulcano (Fantasticman), feita
pelo jovem Ivan Reis, que na época tinha apenas
14 anos. Hoje, Ivan Reis está arrebentando
na Marvel e DC). Salatiel também artefinalizou
desenhos do genial
Orlando Alves (para a Udigrudi), e de outras feras.
desenhos do genial
Orlando Alves (para a Udigrudi), e de outras feras.
Durante 3 longos anos, ele e Orlando Alves foram
os mais prolíficos e criativos membros da nossa equipe
de produção. Udigrudi era um sucesso
os mais prolíficos e criativos membros da nossa equipe
de produção. Udigrudi era um sucesso
e assim decidimos lançar 2 revistas menais de 132 págs,
só com autores nacionais, além dos almanaques
de super-heróis (também com 132 págs cada um).
só com autores nacionais, além dos almanaques
de super-heróis (também com 132 págs cada um).
Revelamos, na época, gente de muito talento
em HQs de humor, como:
Orlando Alves, Dal, Alexandre Montini e Alexandre
Dias (guitarrista da banda Velhas Virgens), Mauro,
Jorge Barreto, Roberto Guedes (autor de Meteoro),
Antonio Succex, Décio Ramirez,
em HQs de humor, como:
Orlando Alves, Dal, Alexandre Montini e Alexandre
Dias (guitarrista da banda Velhas Virgens), Mauro,
Jorge Barreto, Roberto Guedes (autor de Meteoro),
Antonio Succex, Décio Ramirez,
Jean Okada, Gilvan Lira, e outras feras.
Nessa mesma época, Salatiel de Holanda me
apresentou umas pranchas enormes, pintadas a guache,
com desenhos maravilhosos
apresentou umas pranchas enormes, pintadas a guache,
com desenhos maravilhosos
de aviões em ação, sua antiga paixão.
As artes montadas em paspatu (um papel cartão denso,
que era muito utilizado
As artes montadas em paspatu (um papel cartão denso,
que era muito utilizado
para apresentar artes às agências de publicidade),
eram geniais e deixou todos da
editora de queixo caído.
editora de queixo caído.
O homem se revelava, a cada dia, um grande
mestre deste tipo de arte.
mestre deste tipo de arte.
Mas, pensei, como publicar aquelas
verdadeiras obras de arte?
verdadeiras obras de arte?
Aquilo não era HQs, eram belas ilustrações,
que fugiam, infelizmente, da nossa
linha editorial.
que fugiam, infelizmente, da nossa
linha editorial.
Além da espetacular arte do Salata, também tive o
privilégio de conhecer pinturas magníficas feitas
por outros grandes artistas que colaboravam
privilégio de conhecer pinturas magníficas feitas
por outros grandes artistas que colaboravam
com a gente. Essas artes fenomenais jamais
foram publicadas por ninguém e, portanto, são
desconhecidas do público-leitor.
foram publicadas por ninguém e, portanto, são
desconhecidas do público-leitor.
Elas atestam a alta qualidade dos nossos autores,
que não devem nada aos ilustradores do exterior.
que não devem nada aos ilustradores do exterior.
Porém, utilizá-las, naquele momento, era inviável.
Pensei até em criar álbuns em cores com
a ilustração de cada autor, mas acabei
desistindo da ideia ante
o imenso volume de trabalho que
a ilustração de cada autor, mas acabei
desistindo da ideia ante
o imenso volume de trabalho que
carregávamos nas costas naquela época remota..
Nosso ritmo de trabalho, para manter, 5 gibis de
132 páginas mensais, de HQs nacionais,
fora as revistas posters de rock, cinema, etc,
132 páginas mensais, de HQs nacionais,
fora as revistas posters de rock, cinema, etc,
era alucinante e alguns dos colaboradores tinham
uma produção incipiente. Cabia a nós, os mais
velhos e experientes, dar conta da imensa produção.
Eu e o meu sócio (Wanderley Felipe),
uma produção incipiente. Cabia a nós, os mais
velhos e experientes, dar conta da imensa produção.
Eu e o meu sócio (Wanderley Felipe),
nos dividíamos entre a administração da empresa
e a coordenação e supervisão dos trabalhos dos autores.
Eu vivia desenhando, cuidando da produção gráfica e
da parte executiva, enquanto paralelamente
e a coordenação e supervisão dos trabalhos dos autores.
Eu vivia desenhando, cuidando da produção gráfica e
da parte executiva, enquanto paralelamente
escrevia roteiros para a turma.
O Wanderley desenhava, fazia as letras
O Wanderley desenhava, fazia as letras
(além de excelente desenhista infantil, ele era
experiente em desenhar letrinhas
visto que durante um bom tempo letrerou
para a Abril as revistas Disney).
Além disso, meu ex-sócio também cuidava
da parte administrativa.
Aquilo tudo era uma doidera, mas adorávamos o
que estávamos fazendo, realizando um antigo sonho
de publicar HQs nacionais e dando espaço
para muitos autores novos e veteranos, como:
o Salatiel, Gedeone, mestre Seabra, etc.
. Incentivamos, muito, a produção de super-heróis
nacionais, também.
Enfim, demos nossa reles contribuição as histórias
em quadrinhos nacionais.
experiente em desenhar letrinhas
visto que durante um bom tempo letrerou
para a Abril as revistas Disney).
Além disso, meu ex-sócio também cuidava
da parte administrativa.
Aquilo tudo era uma doidera, mas adorávamos o
que estávamos fazendo, realizando um antigo sonho
de publicar HQs nacionais e dando espaço
para muitos autores novos e veteranos, como:
o Salatiel, Gedeone, mestre Seabra, etc.
. Incentivamos, muito, a produção de super-heróis
nacionais, também.
Enfim, demos nossa reles contribuição as histórias
em quadrinhos nacionais.
Em 1966 a Phenix fechou, infelizmente, pouco
depois que o presidente Collor de Mello foi
expulso do governo,
pois as vendas despencaram para 5%.
Além disso, também tínhamos sérios
problemas internos e administrativos.
depois que o presidente Collor de Mello foi
expulso do governo,
pois as vendas despencaram para 5%.
Além disso, também tínhamos sérios
problemas internos e administrativos.
Em 1998, recebi Salatiel em meu apartamento.
Mais uma vez ele me apresentou aquela coleção
de pranchas fantásticas.
de pranchas fantásticas.
Daí, como eu já estava informatizado,
perguntei à ele se eu podia escanear e
guardar aquelas artes.
Com a sua autorização fiz o trabalho e guardei
perguntei à ele se eu podia escanear e
guardar aquelas artes.
Com a sua autorização fiz o trabalho e guardei
ele a sete chaves todo o material digitalizado.
Durante anos, estas artes incríveis, que poucos
tiveram o privilégio de apreciar, ficaram
Durante anos, estas artes incríveis, que poucos
tiveram o privilégio de apreciar, ficaram
"arquivadas num CD-Rom"..
Confiram essas artes a seguir e se deliciem com
o trabalho deste grande mestre, das HQs,
da publicidade e da pintura, oriundo do Recife,
o trabalho deste grande mestre, das HQs,
da publicidade e da pintura, oriundo do Recife,
região nordeste do Brasil, celeiro de
grandes artistas, gente criativa,
de muito talento.
grandes artistas, gente criativa,
de muito talento.
Confiram... See you later, bengalas friends!
Infelizmente, aqui no blog, nosso espaço é limitado |
Uma cena fantástica |
A arte espetacular do velho mestre |
Um expert em aviões da Segunda Grande Guerra |
Trabalhos feitos a guache |
Um mestre inigualável |
Arte espetacular |
Um trabalho hiper realista |
Nada substitui uma pintura analógica |
Uma máquina perfeita de guerra na manutenção |
Um show de luz , sombra e ação |
Grande tomada de cena e idéia de movimento |
Depois de ver estas artes, você ainda acha que nossos
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e Tony Fernandes\Estúdios Pégasus Ltda -
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LEIA EM...
A VERDADEIRA HISTÓRIA
DAS HISTÓRIAS EM
QUADRINHOS!
Imperdível!
Confira!
Tony, parabéns por este resgate maravilhoso de um grande nome de nosso quadrinho, SALATIEL HOLANDA. Um tributo merecido e simplesmente fantástica a arte do velho mestre. Parabéns!
ResponderExcluirLance
Sem dúvida, o Salata (vulgo Di Zuniga) é um dos grandes nomes das HQs nacionais e, infelizmente, um pouco lembrado.Levou uma eternidade para ser agraciado com o troféu Angelo Agostini "Mestre das HQs". Mas, por fim, veio o merecido reconhecimento. Quanta honra.. Fui escalado pelo Vorney para lhe entregar o troféu nas mãos do mestre e pude ver de perto sua emoção. Garto pela visita e pelo comentário.
ResponderExcluirVirei fã do Salata, logo de cara, quando entrei na Noblet e ele lá, interno, desenhou a primeira SexyMan brasileira. Me encantei tbm logo em seguida com as manchas em meio tons para a Policia Magazine. Eram coisa de loco. Sou fã dos trabalhos do Salata até hoje e tive a honra de te-lo trabalhando aqui no meu estudio.
ResponderExcluirBela matéria Tony!
Bem lembrado, grande Ramirez... Polícia Magazine, nesse jornal ele fazia belas ilustrações a meio tom. Eu e vc tivemos a honra de conviver e trabalhar com o mestre, nos bons e velhos tempos.
ResponderExcluirna editora Noblet. O Salata sempre foi bem humorado e adorava zoar, tirar sarro, com os amigos. Dizem q atualmente ele anda fazendo ilustrações didáticas para uma editora do interior paulista! Grato pela visita e por seu comentário, bengala friend!