domingo, 7 de setembro de 2014

REVOLUÇÃO NO MUNDO DOS SUPER-HERÓIS!

DOIS SUPER-HERÓIS AMERICANOS DE QUADRINHOS MUDARAM DE 
COR E DE SEXO, É MOLE?



Na verdade as editoras da América na esperança de alavancar as vendas e despertar a atenção
de seus leitores, já não tão fiéis, graças a infinidade de opções de lazer, como: games, etc, andam “atirando pra tudo quanto é lado”. Os universos de seus personagens andam cada vez mais tumultuados e confusos e como se isto não bastasse o paladino epônio daquele país, desde a Segunda Grande Guerra Mundial, o Capitão América, teve inopinada transformação e isto deixou os antigos fãs com a barba de molho. Alguns gostaram da ideia, outros detestaram.
Quem curte HQs sabe que Steve Rogers, um homem comum  utilizando um uniforme que representa a bandeira de seu país e um escudo que mais parece um bumerangue chegou a salvar a pele de um político no início de carreira, John Kennedy. Foi congelado e descongelado, após enfrentar os nazistas e mesmo assim continuou vivendo incríveis aventuras após ser ressuscitado nos anos 60 pela genial dupla, o escriba Stan Lee e o desenhista Jack Kirby.
Não resta dúvida de que este super-herói sempre foi e sempre será  um grande ícone da América.

MUDANÇA RADICAL


De repente, a divisão de quadrinhos da Marvel Entertainment anunciou que Rogers, que teve sua energia vital sugada pelo vilão Iron Nail envelheceu 60 anos num piscar de olhos e pediu aposentadoria. Em seu lugar entrou em cena seu velho amigo Sam Wilson, que outrora encarnava outro super-herói, o Falcão, um cidadão de cor. Entre os velhos fãs do velho Capitão defensor da democracia americana esta mudança radical provocou muita polêmica. O Capitão América, virou negro?



Entretanto, para os americanos afro-descendentes a mudança drástica os agradou. Afinal, nem só os brancos defendem a liberdade e a justiça, 
segundo estes.

Um afro-americano envergando o escudo da quintessência do patriotismo ianque, o poderoso Capitão América, massageou o ego dos negros que vivem na América. Muitos brancos
Mas aceitar um Capitão América negro não seria problema grave, segundo os editores, visto que em 2012, Lanterna Verde, um super-herói tradicional da DC Comics (a grande concorrente da Marvel), não só assumiu sua homossexualidade na segunda edição da revista Earth 2 como casou com outro macho.

LANTERNA VERDE UM HOMOSSEXUAL



Apesar da mídia do movimento LGBT falasse numa certa “explosão do orgulho arco-iris”, as reações pro e contra, na ocasião, até que foram comedidas. Talvez, afirmam os estudiosos, pelo fato de que a heterossexualidade eternamente “noivos”, que viviam em perfeita harmonia com pupilos cheios de energia (como no caso de Batman e Robin, Capitão América e Buck, e outras duplas que combatiam o crime e o mal), era tão plausível quanto Papai Noel e suas renas.
 Um comediante gay da TV americana (Adam Sank) ironizou o personagem dizendo que Lanterna Verde era o Homem-Melância: verde por fora e rosa por dentro.


BARACK OBAMA E O HOMOSSEXUALISMO



Certa feita Barack Obama (o primeiro presidente negro eleito na America) se manifestou, dizendo: “Sou a favor do casamento entre pessoas do mesmo sexo!”
Segundo alguns estudiosos do comportamento humano, o fato de estarmos em pleno século XXI exige que certos preconceitos deixem de existir. Porém, nem todos os leitores de quadrinhos aceitam que, de repente, seu herói tradicional e preferido “saia de dentro do  guarda roupa”, “solte a franga” e assuma seu lado homossexual.

ARCHIE COMICS


Na realidade a primeira a lançar um personagem gay no mundo dos quadrinhos foi a Archie Comics. Na época isto causou muita polêmica. Porém, o mercado que incialmente se alvoroçou acabou se acalmando e os editores ficaram felizes com o sucesso das vendas. Isto motivou outros editores tradicionais como Marvel e DC a fazerem mudanças radicais nas HQs de seus super-heróis. Afinal, os heróis fictícios de papel, segundo eles, devem se adaptar a realidade do mundo atual, onde em muitos países o casamento gay é aceito. 

OS VINGADORES NO CINEMA


Por hora, apenas o Capitão América dos quadrinhos mudou de cor. No cinema na bilionária franquia Os Vingadores, grupo de super-heróis que conta com a participação do Homem de Ferro, Hulk e Thor, o Capitão América, por hora, continuará caucasiano, por mais um filme, interpretado pelo ator Chris Evans, que segundo alguns encarnou perfeitamente o personagem.
Convém lembrar que nem sempre mudanças bruscas em personagens populares deram certo.


JAMES WEST NUMA
VERSÃO POLÊMICA




Na década de 70, um seriado de western cujo protagonista era uma espécie de James Bond do velho Oeste era exibido em horário nobre na TV brasileira e obteve altos índices de audiência.
Anos depois, desta série popular foi feito um longa-metragem, uma nova versão de James West, cujo personagem foi vivido pelo ator negro Will Smith. Apesar do filme ter muita ação e suspense não obteve sucesso, principalmente, com os velhos fãs do antigo seriado da TV que estranharam ver o personagem vivido por um ator não caucasiano.





MAIS UMA SURPRESA!
O PODEROSO THOR – METAMORFOSE
MIRABOLANTE




Se muitos dos antigos leitores de Capitão América e do Lanterna Verde não se conformaram com a mudança feita em seus personagens favoritos orientada por seus editores, que desesperadamente procuram causar polêmica, atrair leitores e com isso alavancar as vendas.



Os leitores brasileiros que admiram Thor, o Deus do Trovão, também poderão se chocar. O herói oriundo da mitologia escandinava também sofreu uma metamorfose mirabolante: virou mulher.










Segundo as edições que serão lançadas em outubro, nos Estados Unidos, que ainda hão de chegar ao Brasil, o martelo sagrado de Thor (Mjolnir) fonte de poderes sobrenaturais e um perfeito símbolo fálico sacaneou Thor. 




Numa aventura programada para outubro sugestivamente chamada Pecado Original, segundo fontes da Marvel, o martelo encantado será encontrado, empunhado e brandida por uma representante do suposto sexo frágil, cuja identidade ainda está em sigilo, mesmo que o cabo da arma (ferramenta) tenha a inscrição chauvinista: “Quem quer que cinja este martelo, se ELE for digno disso, possuirá  os poderes de Thor”.




Um executivo da Marvel afirmou que já estava na hora de acabar com a tal inscrição e de ter preconceito com as mulheres. Afinal, por que uma fêmea não pode ser a Deusa do Trovão? Ainda segundo ele, todos sabem que os meninos leem mais revistas de quadrinhos de super-heróis do que as meninas, graças ao machismo exacerbado. O que ele visa com esta mudança inesperada é atrair leitoras femininas e conquistar mais de 70% do mercado, que vive alienado. Sendo assim, webleitor, sai de cena um deus e entra uma deusa esplendorosa. No panteão nórdico Thor é a divindade dos trovões e da tempestade. Desde a época pagã, um dia da semana foi dedicado a este nobre deus de Asgard (lendária cidade do Arco-Iris, morada dos deuses e área de domínio do poderoso Odin), Thursday, quinta-feira, o dia de Thor), que até hoje vigora no calendário inglês.

BETTY FRIEDMAN E O FEMINISMO

Nos anos 70, a guerra do Vietnã causava muitas vidas, tanto do lado americano quanto vietnamita, um movimento denominado hippie (jovens cabeludos que usavam roupas psicodélicas e ervas cabulosas) pleiteava paz e amor, enquanto isso na América a feminista Betty Friedman ditava as novas normas do missal feminino contemporâneo chamada A Mística Feminina. Betty era branca e estudada, era dependente financeiramente do marido e vivia numa mansão de 15 cômodos no rio Hudson, em Nova Iorque.




 Ela pleiteava direitos iguais para as mulheres e para chamar a atenção da imprensa internacional queimava soutiens em praças públicas americanas. Há quem afirme que naquela época de grandes agitações sociais, ela era uma das pessoas mais privilegiadas do planeta, devida a sua situação estável economicamente. Dedicou boa parte da sua vida combatendo o machismo e a falta de igualdade e liberdade das feministas. Se hoje as mulheres não são mais submissas, elas devem agradecer a Betty Friedman.  



DISNEY ADQUIRIU A MARVEL!
HOUVE REVOLTA!


Nesta transação comercial que ocorreu em 2009, quando a Disney adquiriu a Marvel por 4 bilhões de dólares algumas feministas protestaram afirmando que a Disney que vendia princesas para as meninas estava comprando a Marvel para dar heróis aos meninos.
Na mesma semana em que uma donzela se prepara para assumir o cajado de um super titã do plantel de heróis Marvel, uma pesquisa acadêmica respondeu as feministas que aquela inesperada aquisição não representava só aquilo. Uma outra pesquisa realizada pela Universidade de Wisconsin revelou a tendência de casais da América: esses enlaces matrimonias eram mais longevos quando o casal tinha o mesmo nível cultural. E que, entre 1950 e 2014, revelou que atualmente os casamentos em que as mulheres tinham nível superior ao do marido indicavam um risco maior de separação. Apesar da conquista da Women’s Lib (Frente de Libertação Feminina) o modelo perdurou pelo menos até o final dos anos 80. Somente nos anos 90 é que se revelou uma geração de homens que casou com mulheres tão ou mais inteligentes que eles e que deram certo. Isto também indicou que os homens já não gostam mais das mulheres bobas, alienadas.

Estudiosos do comportamento humano e do setor editorial americano afirmam que não é o sexo ou raça de um personagem que determina ou não o seu sucesso. Todo personagem, macho ou fêmea, depende muito de sua identidade carismática. Obviamente, muitos leitores poderão estranhar o poderoso Thor se tornar uma figura feminina, mas aos poucos a nova personagem pode conquistar novos leitores e até agradar os antigos. Ainda segundo eles, a identificação com o protagonista não depende do cromossoma X ou Y, e sim de sua densidade carismática. Com essas mudanças os editores, com certeza, podem conquistar um novo público-leitor, até então esquecido (as meninas).
“Não há nada de anormal ao vermos uma mulher batendo no solo o martelo de Thor, ou ver futuramente Hillary Clinton sucedendo Barack Obama, ou uma americana nascida em New Jersey, de origem paquistanesa, como Kamala Khan, a Miss Marvel, que foi primeira heroína muçulmana da DC Comics.

HOMEM DE FERRO






E para quem não suporta alterações radicais, mais uma notícia bombástica: Fontes fidedignas (da Marvel) informaram que a armadura usada por Tony Stark, o Homem de Ferro, também vai mudar. Quem viver verá.
Será que os editores americanos surtaram de vez?
Deu a louca na América?  
Stan Lee, na certa deve estar pensando:
“Meu Deus... o que fizeram com os heróis que criei, porra!?


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