quarta-feira, 1 de setembro de 2010

O MAIOR E MELHOR COMPÊNDIO DE SUPER-HERÓIS BRASILEIROS, CRIADO PELO GENIAL LANCELOTT!


O FANTÁSTICO: CATÁLOGO DE 
SUPER-HERÓIS BRASILEIROS,
DE LANCELOTT BARTOLOMEU
MARTINS! CONFIRA!
Ao longo dos anos, nesse mercado oscilante, mas maravilhoso, muita gente tentou escrever sobre o turbulento mercado editorial tupiniquim, tentando registrar as frágeis tentativas de se criar 
super-heróis no Brasil. Porém, poucos tiveram o cuidado e a competência de desenvolver 
um trabalho tão minúscioso como Sir Lancelott Bartolomeu Martins. Confesso que desconhecia o trabalho desse incrível pesquisador. 
Eu também não sabia que havia tantos superseres criados no Brasil. 


Ao baixar, o até então desconhecido trabalho desse cidadão "Catálogo dos Super-Heróis Brasileiros", confesso, que fiquei boquiaberto ante tão apurado 
levantamento feito por esse novo amigo e grande pesquisador e incansável
 divulgador das HQs brasileiras.
Descobri, por fim, que a gama de personagens criados no país é imensa.
 E as vezes, me pergunto: Por que será que tantas obras do gênero, 
nunca pegaram?




 Digo, pegaram, em termos de venda (infelizmente nenhum vingou 
de verdade). Afinal, o que consagra um artista são as vendas.
O mercado é cruel e taxativo: só é bom aquilo que vende. 
Na cabeça dos editores rola o seguinte: "De que adianta publicar 
o Leonardo Da Vinci, se isso não der retorno? " 
Editores e autores vivem num dilema. 
Os primeiros, tão se lixando pra arte em si e só visam 
obter lucros cada vez maiores dos seus investimentos.







Nada contra. Tb já editei e sei o quanto é duro manter um bom
 time de profissionais. Custa caro e nem sempre se obtém 
retorno. Por outro lado, os autores, eternos apaixonados pela 
arte sequencial, esquecem q este é um trabalho como outro 
qualquer e, portanto, tem que haver retorno.
Creio que os artístas deviam ver a coisa mais pelo lado comercial - 
apesar de muita gente contestar o meu ponto de vista-, pois,
 nenhum editor vai empatar capital num produto que não vende.
Na América, um país com mentalidade tipicamente judaíca, 
após a Segunda Guerra Mundial, a coisa é muito pior.
Lá o  mercado é super concorrido. Tem gente do mundo inteiro 
oferecendo novas idéias aos editores americanos. 
E, lá, tanto quanto aqui, milhares de personagens foram lançados 
nos últimos anos e poucos, também deram certo, vingaram.
Muitos foram descartados e sairam para sempre de
circulação, pro desespêro dos seus fãs.








Autores surgem por lá aos milhares e somem da noite para o dia quando
seu "produto" deixa de vender. HQs são como programas de TV, 
se não der "audiência" saem do ar, é simples. Por isso, nós,
 autores, vivemos na corda bamba. É preciso ser eclético para 
sobreviver e ter sempre um novo produto pronto para
 substituir aquele que fechou, se quiser 
se manter na mídia.


Meu bom e saudoso amigo, prof. Gedeone Malagola, 
sempre me disse isso. O velho mestre sabia muito 
bem do que estava falando.
É preciso criar vários personagens, para 
segmentos diferentes e lembrar, sempre, 
que existe vida inteligente além dos
 super-heróis, e que também há público para tudo.
Sendo o Brasil, o segundo país do mundo que mais vende 
esse gênero de Hqs (super-heróis), me pergunto: 
Será que os Super-Heróis tupiniquins nunca vão decolar? 
Por quê? O que falta em nossos trabalhos, para agradar 
os leitores? Uma linguagem universal? Histórias mais
 movimentadas? Diálogos e tramas mais interessantes?






O que esses personagens, de fato, conseguem é conquistar uma 
pequena fatia do púbico leitor, pois a grande maioria dos leitores
 simplesmente torcem o nariz quando vêem um produto nacional
 nas bancas, por puro preconceito. Vivo dizendo:
 "Só existe um jeito de haver nacionalização. 
É preciso ter produção, é preciso se organizar". 
Afinal, somos, todos, meros "gatos pingados" trabalhando
 individualmente, no "fundo do quintal", tentando brigar
 com poderosos grupos empresariais americanos, cheios 
da grana, super organizados, e com um poderoso 
departamento de marketing.






Além disso, apenas os pequenos editores, de fato, acreditam e 
investem numa HQ Made in Brazil. Os grandes, simplesmente, 
 desprezam o produto nacional, em sua grande maioria,
lamentavelmente. Consequentemente, os gibis brasileiros que
chegam às bancas, em geral, apresentam uma má qualidade
 gráfica e até de arte e texto. Editores de pequeno porte não têm 
custo para fazer um gibi com a qualidade gráfica e qualidade
de uma poderosa Panini - multinacional italiana - que está
 presente nas principais capitais do mundo e que tem como
 carro-chefe seus álbuns de figurinhas. 
Mesmo que um editor ousasse fazer um gibi luxuoso, não teria 
um bom preço para o consumidor final ou uma boa distribuição
racional pelo imenso Brasil. Disso, resulta, apenas, vendas
minguadas ao longo dos anos.






O que desejam os editores? , me perguntei 
milhares de vezes e a resposta é simples: bons 
produtos (vendáveis) e garantia de continuidade. 
No passado, muitos artistas deram mancadas com os editores,
 no que se refere ao prazo de entrega de material - justamente
 por trabalharem desorganizadamente-, daí, nós, todos, ficamos 
marcados como "canistas". Ou seja, gente que não cumpre os
prazos de entrega do trabalho. Editores temem que nós, autores
 nacionais, não possamos cumprir os prazos estipulados, como: 
data de entrega, data de lançamento, etc.
 Afinal, na produção de uma revista há muita gente envolvida no
 processo e corre muita grana por trás. Os prazos devem ser 
respeitados. Daí, os editores preferem trabalhar com os gringos, 
q além de oferecerem um produto que já foi sucesso lá fora, 
revendem o material barato e com um "caminhão de estoque".


No meu estúdio, só vendemos um projeto quando temos, pelo
 menos, três edições adiantadas. Há editores grandes que só 
fecham negócio se você apresentar 8 edições adiantas.
 Eles querem garantia de continuidade.
Também querem nota fiscal, conta da empresa, etc.
Esse é o mundo real das HQs. Elas são um 
grande empreendimento empresarial e 
como em todo e qualquer grande negócio é 
preciso ter seriedade.
Enquanto não mudar a mentalidade, tanto dos editores 
como dos autores o mercado nacional 
continuará problemático.
Esse promissor e quase inexplorado mercado de 
trabalho das HQs nacionais nunca irá existir, de fato. 
É preciso haver compreensão entre autores e editores.
Afinal, um não vive sem o outro. O mercado nacional é a
 soma desses dois. Não devemos nos degladiar - editores 
e autores - e, sim, trabalharmos em prol desse sofrido- 
e carente mercado onde falta de novidades. 
O que se vê por aí são: autores revoltados com 
editores e vice-versa. Já ouvi muitos autores dizendo
 que os editores "puxaram seu tapete". 
É bom frisar que... picaretas, existem em qualquer ramo
e em qualquer país, é claro. Mas, acredito que há
 muita gente boa e séria, bem intencionada e até 
com espírito nacionalista. 
Empresários de merda exitem em todos os 
setores e segmentos empresariais.
É preciso pensar o seguinte: ninguém vai ficar investindo -
 uma grana preta -
num produto que dá prejuízo. HQs são produtos como
 outros, e como tal, devem gerar lucro. Jamais 
enxerguei HQs como obra de arte e, sim, como um 
produto comercial feito para a grande massa. 
Toda vez que um "gênio" tenta elitizar as HQs as 
vendas despencam, já vi este filme antes. 
No meu tempo, um gibi custava o preço de
 um jornal. Hoje, há gibis que custam mais de 20 reais. 
Conheço custo gráfico e posso afirmar de cátedra que 
isso é um roubo. Tem gente querendo ganhar demais
 e com isso o mercado despencou.
Por outro lado, também há autores relapsos, sem 
visão de mercado e que estão destruindo seu 
próprio campo de trabalho.
Observem que: Já detonaram as gravadoras - muitas
 delas já quebraram-, com a invenção da MP3 - por 
um pivete irresponsável -, agora tem uma galera
 botando HQs grátis - completas - na WEB, 
pro pessoal baixar. 
Esses cidadãos (maus brasileiros e péssimos profissionais),
 querem, obviamente, mostrar seu trabalho. 
Porém,  não percebem que estão dando "um tiro 
no próprio pé"? Parece q também querem detonar o
 já abalado mercado editorial brasileiro. Colocar HQs 
completas na WEB,GRÁTIS, ao meu ver, é burrice, 
ou um ato impensado.
Ao invés disso, esses doidos deveriam bater de porta
 em porta, nos editores, e oferecer seus produtos. 
Alguém acha que um editor, em sã consciência, 
vai publicar uma HQ que está disponível na WEB,
 gratuitamente? Nunca. Isso é ilusão.
Precisamos deixar um pouco esse maravilhoso 
mundo virtual - que é uma grande ferramenta
 para divulgação - e batalharmos no mundo real. 
Caso contrário, nunca vai existir um mercado 
sólido para os futuros profissionais de HQs.
Publicações independentes são dígnas de louvor,
 mas não levam a nada. Me pergunto: 
por quê esse pessoal jovem e empreendedor, 
não abre uma editora - empresa - e não procura 
um grande distribuidor?
 Não encontro uma resposta plausível e não 
consigo entender a mentalidade dessa nova 
geração. No passado, éramos muito mais 
ousados. Aos 22 anos fechei meu primeiro
 contrato de distribuição nacional com a DINAP -
 do grupo Abril. Não tinha dinheiro, obtive 
crédito para rodar, no Jornal do Brasil, no 
Rio de Janeiro, e fomos paro pau, literalmente: 
ou tudo o nada. E o mais incrível: A ETF - 
Comunicação conseguiu pagar os custos de 
Fantasticman e Fantasma Negro, numa boa. 
Só fechamos - dois anos depois -, por absoluta 
falta de experiência na área empresarial.
Daí, na certa, alguém vai dizer: "Eram outros 
tempos, tiozinho".
De fato, o mundo mudou radicalmente, pós-era 
da informática, a alta tecnologia de ponta tomou 
conta do mundo e o velho e bom público leitor 
migrou para os games, Ipode, Ipad, computadores,
tablets, etc.
Aos poucos os gibis e revistas tendem a diminuir, isto
é, se não se tornarem peça de museu. 
Naquele tempo não existia essa parafernália 
tecnológica num estado tão avançado, nem SEBRAE, 
para ministrar ensinamentos aos futuros empresários. 
Aprendíamos na raça, errando e pagado
 caro pelos nossos erros, é claro.
Hoje, o que vemos por aí é um ou outro autor ralando, 
em busca de espaço. Alguns conseguem e a grande 
maioria, nem se quer chega a visitar as editoras. 
No Brasil, editores querem ver a cara
 dos autores, ainda. Não adianta ficar mandando 
e-mails "mis". 
Muitas empresas proíbem seus funcionários de 
aceitarem anexos em e-mails, com medo de virus.
Portanto, quem quiser mandar trabalhos devem usar o
 velho e bom correio. Digo isso, por experiência própria.
 Ficamos 6 meses mandando e-mails e nada 
acontecia, nem se quer obtínhamos uma resposta.
Quando mudei a estratégia, a coisa melhorou, 
quando passei a visitar clientes três vezes por semana. 
Começamos a vender nossos produtos.


Sir Lancelott, prova à todos através de seu trabalho 
sui generis e de alta competência, que existe uma 
imensa quantidade de criações
nacionais de super-heróis no país. Quando será
 que vamos poder  vê-los nas bancas de todo o Brasil?
Hoje, aquele que não tem sua criação registrada 
nesse maravilhoso compêndio sobre HQs feito por
 Lancelott, consequentemente,  estará se abstendo da 
chance de entrar para os anais da verdadeira
 história das HQs brasileiras.
Entre em contato com o autor e envie a arte e os
 dados do seu personagem. Faça parte deste 
incrível compêndio.


UMA CRÍTICA CONSTRUTIVA:
Ao meu ver, esse grande desenhista e pesquisador 
piauiense também comete o mesmo erro dos demais
 autores... ou seja, disponibiliza 
um trabalho fantástico GRÁTIS pela WEB.


Na certa, milhares de horas, foram despendidas
 por ele para elaborar esse virtuoso e sensacional 
trabalho. Já é tempo, bengala friend, de você também 
procurar um editor e negociar a publicação 
de sua obra genial. Um compêndio como o seu 
tem e deve estar exposto numa livraria, sem 
sombra de dúvida, e depois em nossas estantes.
De qualquer forma...
Parabéns por este seu belo projeto, Sir Lancelott,
 e pense bem sobre o assunto e chega de download free!


Go ahead, Sir! Que Deus sempre ilumine sua mente para 
criar trabalhos tão incríveis como este q vc fez. 
E lembre-se: nem só de super-heróis vive a humanidade. 
Já pensou em elaborar uma obra sobre outros 
gêneros e seguimentos editoriais?
A batalha continua...


CONHEÇA O MAIOR CATÁLOGO DE HERÓIS 
BRASILEIROS SEGUINDO O LINK ABAIXO...


http: hqquadrinhos.blogspot.com/2009/08/
herois-brasileiros-super-herois-html


See you later, bengalas friends.


Tony Fernandes\Estúdios Pégasus\Divulgação