domingo, 1 de fevereiro de 2015

O MAIOR ARGUMENTISTA DE HQs DE TODOS OS TEMPOS!



Há quem afirme que Stan Lee é o maior dos escribas 
de quadrinhos de todos os tempos mas, segundo 
pesquisadores,  Lee, que ganhou notoriedade devido
ao seu belo trabalho feito para a Marvel Comics ao longo
dos anos, onde escreveu diversos tipos de argumentos, 
de gêneros variados, simultaneamente,
 não é o mais produtivo escritor de comics. 
Segundo consta, Stan Lee, por 
absoluta falta de tempo, na maioria das vezes nem
escrevia o roteiro. Passava para seus desenhistas 
e parceiros apenas uma storyline
 (a ideia da história em poucas linhas), por telefone, e 
a estes, que moravam em diversos 
estados da América, cabia desenvolver toda a sequência.
Quando os originais eram remetidos para a sede da Marvel,
em Nova Iorque, aí o grande mago escriba pegava aquela
sequência de desenhos e criava
um texto em cima. Isso não é nenhum demérito, 
obviamente, e demonstra a genialidade desse
excelente e laureado escritor 
que renovou a linguagem das HQs e ressuscitou
o falido mercado americano, da época. 
Ainda segundo os estudiosos, existiu um outro 
escritor americano, que apesar de não ganhar tanta 
visibilidade quanto Stan Lee, é considerado até hoje 
como o recordista mundial em produzir
roteiros de HQs, livros, textos para animações etc. 
Saiba mais sobre esse genial escritor, a seguir. 
Qual era o nome dele? O nome desse homem de 
imaginação fértil, que se mostrou um 
incansável escriba era...  

Gaylord McIlvaine DuBois

(24/8/1899 – 20/11/1993)


Ele nasceu no dia 24 de agosto em Winthrop, Massachusetts. Segundo os estudiosos do mundo das histórias em quadrinhos, este prolífico escriba teria escrito cerca de 3 mil textos e que
em sua grande maioria eram roteiros de HQs ou para tiras de jornais, além de livros infantis. Segundo relatos, DuBois tinha afinidade e facilidade para escrever textos onde as aventuras aconteciam em ambientes naturais. Apesar de adorar criar HQs ambientadas na selva e no velho Oeste, ele era eclético e escrevia para diversos gêneros.

Durante sua frutífera carreira ele criou e desenvolveu muitas histórias e series originais. Por exemplo, para a



WESTERN PUBLISHING
(Futura Gold Key)



Para esta lendária casa editorial ele criou: Capitain Venture, Beneath The Sea, Leopard Girl, Two Against The Jungle etc.

Entretanto a maior parte dos seus trabalhos foram feitos para personagens licenciados, como Tarzan, publicado pela Dell Comics e a Gold Key (entre 1946 e 1971). Além das aventuras do homem macaco, DuBois escreveu também para as series Brothers Of The Spear (Irmãos de Lança) e Jungle Twins
(Os Gêmeos da Selva).

Muitos desses títulos voltaram a ser lançados pela Gold Key




Também escreveu argumentos para Red Ryder e seu ajudante o Pequeno Castor (Little Beaver) e The Fighting Yanks (uma serie sobre a Segunda Grande Guerra Mundial, até hoje inédita no Brasil). Esse monstro sagrado da escrita fez para uma serie de western chamada Kyotee Kids, 31 aventuras (de 23/12/1946 até 19/03/1949), que foram publicadas na edição # 43 até a # 72. 


Há quem afirme que provavelmente ele foi o ghost writer (escritor fantasma) das tiras de jornais de Red River que eram ilustradas por Fred Harman. Essas tiras foram montadas (como era de costume naquela época) e foram publicadas na revista Red Ryder Comics.


DONO DE UMA

IMAGINAÇÃO FÉRTIL

Gaylord McIlvaine DuBois, na certa, foi um dos mais produtivos escritores de HQs do mundo. Escreveu histórias para a revista de cowboys, como: Gene Autry em duas fases a saber: de 1944 até 1956 e de 1959 até 1960. Todo esse material foi publicado na revista Four Color.

Para as HQs de Roy Rogers, o famoso cowboy cantor, escreveu desde a primeira edição até a # 143. O Rei da Polícia Montada, que teve a revista em quadrinhos desenhada por Zane Grey e as tiras de jornais por Jim Gary, provavelmente também tinha roteiros de DuBois, afirmam os entendidos. 




OUTRAS SERIES:

O irriquieto e talentoso escriba também escreveu para outras series, como: Sargento Preston do Yukon, Tales of The Wells Fargo, Man From Wells Fargo e inúmeros roteiros para series da TV, que foram adaptadas para as HQs: Bat Masterson, Wanted, Dead or Alive, The Rebel, Bonanza e Hotel de Paree Sundance, publicadas pela Four Color, da Dell Publications. O homem não era fraco não. Fazia sair fumaça da sua máquina de escrever.






ANIMAIS HERÓICOS

Se tinha uma coisa que ele adorava escrever era sobre animais que realizavam grandes feitos heróicos. Por isso os editores que lançavam esse tipo de produto editorial sempre o solicitava. Ele foi o escritor oficial da revista de Hqs de Silver, o cavalo do The Lone Ranger (tanto das histórias publicadas pela Dell como pela Gold Key). Como se não bastasse, também escreveu as primeiras nove histórias de Trigger (cavalo do Roy Rogers), as primeiras duas revistas de Lassie e as aventuras de Lassie que foram publicadas pela March Comics (da edição # 45 até a 63), e a última edição da revista com as aventuras de Champion, o famoso cavalo de Gene Autry.

Outras aventuras com animais inspiraram o grande autor, como: o cão Bullet, Lotor, o cão de Yukon King, Grey Wolf e o cavalo Blaze. Também fez a adaptação de Bob, Son Of Battle, que foi publicada na revista Four Color Comics edição # 729.










INÚMEROS PERSONAGENS
A mente criativa e incansável de DuBois não permitiu que ele trabalhasse apenas com títulos famosos licenciados. Por isso ele acabou criando muitos personagens que marcaram época. Muitos deles representavam índios da América, como: Young Hawk, serie que era publicada  na revista The Lone Ranger,
da Dell (edições da 11 até a #145 - entre 1949 e 1962). Esse personagem apareceu pela primeira vez na revista
The Funnies e posteriormente na New Funnies, em1942.


 
TUROK 
Há quem diga que a serie Turok, o Filho da Pedra, desenhada pelo grande mestre italiano Giollitti  foi criada por Du Bois. Segundo consta, essas  aventuras escritas por esse brilhante profisisonal deveriam ser para a serie Young Hawk. Mas, de repente, os editores decidiram mudar os nomes dos personagens dessa serie que era: Young Hawk e Little Buck para Turok e Andar.
Assim, segundo pesquisadores americanos, DuBois escreveu as primeiras 8 revistas da serie Turok. Outra criação dele foi o índio que era o principal protagonista da revista Chief, que surgiu pela primeira vez  na revista Four Color edição # 290, em agosto de 1950. 


No entanto, essa serie que também fez muito sucesso e que infelizmente jamais foi publicada no Brasil só ganhou revista própria em abril de 1951 (a partir da edição # 2), quando teve seu título mudado para Chefe Índio (Indian Chief). Gaylord DuBois escreveu todas as histórias das primeiras quatro edições dessa serie. Roteiros remanescentes foram publicados em três outras revistas (nas edições # 12,13 e outra indefinida), porém  a maior parte das aventuras desses guerreiros 
heróicos foram publicadas pela March Of Comics.
Para a revista Hi-Yo Silver, cujo protagonista principal era Silver, o famoso cavalo do The Lone Ranger, DuBois criou o índio Keenay, que agradou em cheio os leitores da época.




ESCREVENDO PARA
ANIMAÇÕES DA TV
DuBois foi um dos escritores de HQs mais bem sucedido e bem remunerado da América. Toda vez que um editor decidia criar um novo personagem ou fazer adaptações de series de Tvs para as revistas em quadrinhos mandavam chamar DuBois, 
que na época se tornou uma verdadeira lenda no mercado editorial americano, por sua criatividade, 
rapidez e pontualidade. Ele tinha uma mente aberta e
atenta que estava sempre disposta a enfrentar novos desafios. Por isso, decidiu escrever  também histórias  para personagens de desenhos animados, quando foi solicitado.
Pouca gente sabe, mas alguns episódios de series animadas famosas da TV foram feitas por ele, como: Raggedy Ann, Andy Panda, Our Gang, Tom e Jerry e Uncle Wiggily.

OUTRAS PUBLICAÇÕES
Para a Dell Junior Treasury, divisão editorial que se dedicava a lançamentos dirigidos para as crianças, ele escreveu histórias que foram publicadas nas edições # 2, 3, 4, 5, 6 e 8. Também publicou seus textos geniais nas revistas: Santa Claus Funnies, Frosty The Snowman, Walt Scott’s Little People.


AVENTURA E FICÇÃO CIENTÍFICA
Amante declarado da Natureza, DuBois escreveu para o clássico herói das selvas criado por Alex Raymond, 
Jungle Jim (Jim das Selvas) durante um bom tempo. 
Quando foi convocado, nos anos 60, pela Gold Key, para escrever HQs de sci-fi de uma serie que estava fazendo
 muito sucesso na TV, Lost in Space (Perdidos no Espaço), 
não hesitou e encarou o desafio. Muitas dessas histórias 
foram desenhadas por Dan Spiegle.



FEZ DIVERSAS ADAPTAÇÕES
DE FILMES PARA HQs
Ele também pode ser considerado como o “Rei das Adaptações de Filmes” que foram publicados na forma de quadrinhos pela revista Four Color. Dentre essas inúmeras adaptações destacam-se: Robin Hood (desenho animado da Disney, que foi publicado na revista Four Color edição # 413, em 1952), Quentin Durward (Four Color # 672, de 1956), The Animal World (Four Color # 713, editada no mesmo ano, 56), A Volta ao Mundo em 80 Dias (filme de 1956, que foi publicado no formato HQs pela Four Color # 784, em 1957), The Story of Mankind (Four Color # 851,1958), A Sétima Viagem de Simbad (Four Color # 944, publicada em 1958), Last Train From Gun Hill (Four Color # 1012, de 1959), The Horse Soldiers (Four Color # 1048, de 1959). Solomon and Sheba (Four Color # 1070, de 1959), Spartacus (Four Color # 1.139, de 1960), The Story of Ruth (Four Color # 1.144, de 1960), North to Alaska (Four Color # 1.155, de 1960, Master Of The World (Four Color # 1.157, de 1961), Dondi (edição # 1.176, de 1962), The Story of Ruth ( 3 1,144, de 1960), North to Alaska (# 1.155, de 1960), Pepe ( # 1.194, de 1961), e Lorde Jim (que foi publicada pela Gold Key em 1965).
Além das adaptações de filmes cinematográficos, ele também escreveu diversas series de TV que viraram HQs, como: Marlin Perkins, Bonanza, Lancer e Lowell Thomas (algumas totalmente desconhecidas no Brasil).     


PERSONAGENS HISTÓRICOS
Gaylord McIlvaine DuBois também fez diversas histórias 
curtas com personagens históricos sobre a vida de  Abraham Lincoln e Moisés, além de The Treasury of Dogs que venceu 
o prêmio Thomas Alva Edisonem 1956.

LITERATURA INFANTIL
 DuBois escreveu diversas adaptações de clássicos da
 literatura infantil universal, para crianças, ao longo de sua 
brilhante e produtiva carreira, além de dezenas de livros 
infantis para coleções que ficaram conhecidas na América 
como Big Little Books, biografias onde atuava como escritor 
fantasma. Outras adaptações feitas por ele foram de clássicos
 da literatura americana, como: Tom Sawyer, Huckleberry
 Finn e The Pony Express.

GOLDEN PRESS
Ele também realizou duas adaptações para essa casa editoral em 1960: Kidnapped, baseado na história criada por  Robert Louis Stevenson (criador de Alice no País das Maravilhas). De sua mente brilhante também surgiu uma edição com 58 páginas, que foi publicada pela Golden Reading Adventure, em sua edição # 378; e Nomads of the North, baseado no livro de
James Oliver Curwood. Outro trabalho que ele fez que ganhou notoriedade foi a adaptação do filme da Disney, Nikki - Wild Dog of the North, em 1960. A adaptação dessa película rendeu 60 páginas de HQs, que também foram publicadas na edição # 379 da Golden Reading Adventures.


THE LONE RANGER


  
The Lone Ranger (O Patrulheiro Solitário). Este é o nome original de um personagem mascarado que vivia suas aventuras no velho Oeste e que usava balas de prata. Este personagem que alcançou muito sucesso nas TVs e revistas em quadrinhos pelo mundo afora, no Brasil, recebeu o nome de Zorro. Isto ocorreu porque naquela época o termo ranger, que significa em inglês Policial Rural do Texas, não fazia sentido em nosso idioma. Em Portugal esse mesmo personagem recebeu o nome de Mascarilha.
The Lone Ranger foi um cowboy fictício que surgiu no dia 30 de janeiro como novela radiofônica e que fez muito sucesso. O programa que era apresentado em capítulos foi ao ar pela WXYZ, uma emissora de Detroit, Michican, Estados Unidos. O personagem que vivia suas aventuras no velho Oeste acompanhado por um índio, que era seu sobrinho, foi criado por George Washington Trendle e sua equipe e passou a ser desenvolvido pelo escritor Fran Striker.  The Lone Ranger foi a primeira novela radiofônica de sucesso que foi adaptada, por DuBois, para as tiras de jornais, páginas dominicais e revistas em quadrinhos.
Curiosamente, esse ranger mascarado, fez a cabeça de gerações e seu bordão “Aiô, Silver!” até hoje é bastante conhecido.










NOVAS VERSÕES DO
 RANGER MASCARADO
Em 1994, a Top Comics lançou uma miniserie em 4 edições escrita por Joe R. Lansdale e desenhada por Timothy Truman, mas parece não ter agradado os antigos fãs da serie.
Em 2006, a Dynamite Entertainment decidiu ressuscitar o velho herói e lançou uma miniserie em 6 edições escrita por Brett Mattheus e desenhada pelo brasileiro Sergio Cariello. Foi um sucesso. Tanto, que virou uma serie contínua, ganhou revista própria, com a mesma equipe de produção. No dia 15 de setembro de 2006, a Dynamite Entertainment anunciou que 
The Lone Ranger edição # 1 tinha vendido além das expectativas. Assim, a reimpressão dessa mesma edição foi anunciada, fato até então inédito naquela casa editorial. A serie agradou até a crítica especializada e acabou recebendo uma indicação ao Eisner Awards (uma espécie de Oscar das HQsamericanas), como a melhor serie criada em 2007. Para a revista True West, da Dynamite, foi concedido o prêmio
de melhor publicação, ao ser contemplada como 
"Best Western Comic Book of the Year".  E, em 2009, a mesma serie foi laureada como o Best of The Source Book West!
 Em 2010, a Dynamite Entertainment anunciou um crossover onde o Cavaleiro Solitário e o verdadeiro Zorro se encontram, chamado:The Lone Ranger: The Death of Zorro
(O Cavaleiro Solitário: A Morte de Zorro).

The Lone Ranger por Cariello
Em 2014, uma nova versão cinematográfica do ranger mascarado surgiu nas telonas, mas acabou não agradando ninguém.
Há quem afirme que a melhor fase das HQs desse ranger mascarado foi aquela em que DuBois escrevia as histórias.


UM CRISTÃO FERVOROSO
Por ser um cristão ferrenho, o escritor foi co-autor da Biblical Cartoons From Daily Life!, com Phil Saint, em 1981. Nessa mesma década também foram publicados livros dele que continham poesias espirituais e farto material biográfico, como: Walk Among the Poems of Gaylord Du Bois (publicado em 1982, pela Eyrie Publications), The Shining Path: Highlights of a Christian Pilgrimage (editado em1983 - poemas cristãos ). Reflections On The Eyrie (em 1984 – também poemas), A Walk Around Whallons Bay, New York With Gaylord Du Bois (em1984, também pela Eyrie Publications) e uma edição chamada Cartas de Gaylord Du Bois, que foram endereçadas ao longo dos anos para o editor e amigo Glenn Morris que organizou a correspondência por meio de uma narrativa 
de memórias do autor.

As series Big Valley e Texas Rangers, também podem ser de DuBois



APOSENTADORIA?
Por fim, DuBois anunciou que iria se aposentar, se retirar do setor editorial americano para sempre, para o desespero de muitos editores que tinam ganhado muito dinheiro graças a incrível criatividade e versatilidade dele.
“Quando ele anunciou que iria parar definitivamente de escrever, nós, os editores, sofremos um grande baque. Sabíamos que não seria fácil encontrarmos alguém tão criativo e ágil quanto ele. O homem era uma máquina para criar roteiros e boas histórias. E além de tudo, era um profissional responsável. Sempre cumpria os prazos, enquanto outros bons escribas viviam nos dando dores de cabeça, entregando roteiros atrasados.  Ao meu ver, ele foi o mais prolífico profissional da escrita dos comics do século XX. Tinha uma mente fértil, sabia o que os leitores gostavam e as HQs escritas por ele eram um misto perfeito de ação e suspense. Tudo na dose certa. Por isso sua trajetória profissional durou tanto tempo, atravessou décadas. Escrevia diversas series simultaneamente, de diversos gêneros. Creio que nem mesmo Stan Lee escreveu tanto na vida quanto ele. Aposto que o Stan se inspirou nele.”, declarou certa feita um dos editores de DuBois.  
 Mas, essa retirada estratégica, supostamente para “dependurar as chuteiras” não durou muito tempo, para a alegria geral de seus fãs. Pouco tempo depois, o escriba retomava as atividades em sua velha máquina de escrever criando HQs de cunho religioso. Nela, criou e desenvolveu um personagem que ficou famoso chamado Bukki, que acabou sendo publicado na edição # 1 da revista Aida-Zee, em agosto de 1990, por intermédio do Nate Butler Studio.

Gaylord McIlvaine DuBois deixou o mundo de comics em luto ao falecer no dia 20/11/1993, para o desespêro de seus fãs, amigos, familiares e editores. Durante décadas marcou presença em diversas series de HQs que ficaram famosas naquele país e em outras partes do globo terrestre.
O genial escriba se foi, partiu entre plumas de mil megatons para o Paraíso, onde, provavelmente, residem os grandes gênios da arte que passaram por esta orbe. Porém, nos deixou um legado incrível composto por mais de dois mil bons roteiros para muitos dos nossos heróis preferidos do passado. Jamais o esqueceremos.
E que os deuses dos escribas o tenha em bom lugar eternamente, grande mestre, no “grande leito” onde repousam os virtuosos guerreiros!
 E, que assim seja!

Por Tony Fernandes\Redação – Estúdios Pégasus –
Uma Divisão de Arte e Criação da Pégasus Publicações Ltda – São Paulo – SP – Brasil
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