sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

ADOLFO AIZEN, JORNALISTA E IMPORTANTE EDITOR, QUE IMPLANTOU AS HQs NO BRASIL! CONHEÇA SUA VERDADEIRA HISTÓRIA!



ADOLFO AIZEN! 


 GRAÇAS A ESSE HOMEM 


AS HISTÓRIAS EM


QUADRINHOS CHEGARAM

AO BRASIL!


CONHEÇA SUA VERDADEIRA


E MIRABOLANTE


TRAJETÓRIA PROFISSIONAL!



Adolfo Aizen, este nome pode ser considerado 
como o do legítimo "pai dos quadrinhos" no Brasil.
 Ele foi o principal responsável pela introdução 
das histórias em quadrinhos Made in America,
 no país na década de 30. Personagens, como: 
Flash Gordon, Tarzan, Dick Tracy, Príncipe Valente 
e outros foram publicados no país graças a 
esse lendário homem do setor editorial brasileiro.


O Judoka - Série lançada pela EBAL com
autores nacionais, que alcançou um

grande sucesso

Legião de Super-Herós - A EBAL
foi a primeira a implantar as revistas
em quadrinhos de super seres
no país





Há quem afirme que, de fato, Adolfo Aizen nasceu 
na Bahia. Porém, segundo afirmação do escritor
 e pesquisador Gonçalo Junior, que afirmou 
categoricamente em seu livro A Guerra dos Gibis
editado em 2004, Afonso Aizen - o pai daquele
 que se tornaria um importante editor do Brasil-,
 era um  judeu de origem russa nascido em 1907, 
que veio com sua família para o Brasil, mais 
especificamente para a Bahia.


A Guerra dos Gibis - Livro de
Gonçalo Júnior
Portanto, Adolfo Aizen, segundo o
 pesquisador, não nasceu na cidade de 
Juazeiro, na Bahia – região nordeste do país. 


Um clássico de western criado
na Itália que fez muito sucesso
pela Editora Brasil-América (EBAL)

Muitos personagens desconhecidos
do leitor brasileiro como Elektron
foram editados pela EBAL,
com relativo sucesso







Teria Aizen usado de artimanhas para se fazer
 passar por um cidadão brasileiro, fato este
 de grande relevância, pois naquela época as
 leis do país não permitiam que um 
estrangeiro fosse proprietário de uma 
empresa de comunicação no Brasil.


A Turma Titã fez um tremendo
sucesso entre o público-leitor
infanto-juvenil

Nem todas as séries americanas
cairam no gosto popular dos
nossos leitores. Houve séries de
breve duração

O Gavião Negro e a Mulher Gavião,
ainda hoje povoam as páginas de
revista de super-heróis



Hercules - Este título não obteve
grande aceitação popular


Dr. Solar era um dos meus heróis
preferidos, mas teve breve
duração





Anos depois, a família do jovem Aizen mudou-se
 para o Rio de Janeiro quando ele tinha 15 anos 
e logo depois tornou-se jornalista de O Malho-
 em 1933-, editora que publicava uma revista
 humorística ilustrada que tinha o mesmo 
nome, além de outra publicação infantil
 chamada O Tico-Tico, que, com raríssimas
 exceções, era a única a trazer histórias em 
quadrinhos no Brasil, durante quase 30 anos.


Capas de O Malho



 Em 1934, o jovem Aizen, lançou o lendário Suplemento
 Juvenil, com histórias de personagens
 dos quadrinhos da América, cujos direitos 
autorais pertenciam a King Features Syndicate,
 de propriedade de William Hearst.


Hearst
O famoso Suplemento Juvenil, como demonstra
 seu próprio nome, era um suplemento, 
porque acompanhava o jornal A Nação, 
tal qual faziam os  jornais da cidade 
de Nova Iorque.
 A novidade lançada no país
 obteve um grande êxito.

Devido as ótimas vendas, o suplemento 
passou a circular pela editora chamada
 "Grande Consórcio de Suplementos
 Nacionais", fundada pelo próprio Aizen.
Naquele tempo, o dono do jornal O Globo
 era Roberto Marinho, que anos mais 
tarde seria o dono da atual e poderosa
 Rede Globo de Televisão.  Marinho
tinha recusado a ideia de Aizen,
Quando este lhe apresentou esta ideia
 inovadora, mas quando viu o sucesso do
 jornal concorrente que decidiu publicar 
o suplemento de Aizen, decidiu lançar
 também um suplemento infantil, que
 ficou conhecido como O Globo Juvenil.


Página de O Globo Juvenil

Capa O Globo Juvenil
Aizen não gostou que Marinho tivesse usado 
a palavra "juvenil" e resolveu lançar uma
 revista no  formato standart chamada 
"O Lobinho", para evitar que seu concorrente
 utilizasse a palavra “globinho”, segundo 
contam alguns historiadores.





Em 1939, a revista O Gibi também foi lançada 
para concorrer com a revista Mirim,
 lançada por Aizen e que foi a primeira
 revista usar o hoje tão
 popular formato americano.
Em 1945, Aizen fundou a editora de
 revistas infantis chamada EBAL (Editora 
Brasil-América), pioneira na introdução 
de temas com heróis brasileiros
 nas histórias em quadrinhos.
De seu casamento foram gerados três
 filhos, dois dos quais,a nos depois, 
passaram a trabalharar com ele, como 
diretores, na EBAL. Assim, Paulo Adolfo 
Aizen passou a ser o diretor-gerente
 e Naumin Aizen o diretor-editorial.
Muitos títulos foram lançados pela EBAL, que foi fundada
em 18/05 de 1945 até 1995. Tarzan e Superman
foram as séries que obtiveram maior
sucesso de vendas ao longo dos anos




Ainda em 1933, a convite do Comitê de Imprensa

 do famoso Touring Club do Brasil, viajou

para os Estados Unidos, tendo assim a

 oportunidade de visitar as redações dos

 principais jornais norte-americanos.



Um dos títulos campeões de
venda da Editora Brasil-América


No Daily News, do Grupo Hearst, conheceu 

uma divisão chamada  King Features Syndicate,

 que era o maior distribuidor de tiras em

 quadrinhos para jornais, do mundo. 

Aizen  ficou encantado ao conhecer todo

 o processo que envolvia a produção de

 quadrinhos naquela empresa americana.


De volta ao Brasil, decidiu trabalhar 


com as histórias em quadrinhos também.


Em 1934, Aizen lançou o famoso

 Suplemento Juvenil, que inicialmente

 se chamava Suplemento Infantil,

 um caderno que fazia parte do jornal 

conservador chamado A Nação.


Uma edição especial. Um crossover
entre Aquaman e o Capitão Cometa



Aquela não era a primeira tentativa de

 publicar quadrinhos no país, a revista 

O Tico-Tico era publicado desde 1905,

 mas contava apenas com histórias de humor

 e infantis, além de passatempos

 e curiosidades.


Almanaque O Tico Tico


Página de O Tico Tico

A primeira edição do Suplemento Infantil tinha 

uma capa feita por  J. Carlos (José Carlos 

de Brito e Cunha, 1884-1950), que passou

 a ser considerado o maior ilustrador da

 América Latina. Na última página desta

 edição tinha Os Exploradores da Atlântida

 ou As Aventuras de Roberto Sorocaba,
criada por um brasileiro chamado

 A. Monteiro Filho. Esta HQ passou a ser 

considerada a primeira realmente

 feita no Brasil,  com técnica simular

 usada pelos Americanos.


Aizen e Monteiro


Nhô Quim de Angelo Agostini, o primeiro
autor a publicar uma HQ no país.
Ele era de origem italiana



Angelo Agostini - Caipora


Rapidamente o Suplemento se tornou 

uma publicação independente e passou

 a ser lançado pela editora criada pelo

 próprio Aizen, chamada: Grande

Consórcio de Suplementos Nacionais,

 até 1945, quando Aizen fundou a 

lendária EBAL (Editora Brasil-América),

 a única editora existente até hoje 

no país que durante toda sua existência

 lançava exclusivamente

 histórias em quadrinhos.


Logomarca oficial da Editora Brasil-América

Segundo o pesquisador e


 escritor Gonçalo Júnior

 revelou em seu livro A Guerra dos Gibis, 

o Grande Consórcio de Suplementos

 Nacionais de Aizen inovou o mercado

 editorial brasileiro ao trazer para o país 

os heróis de aventura, segmento que

começava a ganhar força nos Estados

 Unidos durante a década de 1920.



A EBAL foi um grande sucesso.


 Em seu apogeu

 ela competiu com os principais grupos 

da época, como O Globo (de Roberto Marinho),
que ao ver seu ex-funcionário 

começando a ganhar dinheiro com aquele

 tipo de publicação resolveu que era hora

 de investir ele também nas HQs. 

Assim nasceu em 13 de junho de 1937

 o famoso O Globo Juvenil. 


O Globo Juvenil, de Roberto Marinho





Outros editores


 também decidiram entrar na coisa,

 como: Bloch Editores (de Adolfo

 Bloch), Diários Associados (de Assis
Chateaubriand) e a Editora Abril

 (de Victor Civita).


Assis Chateaubriand (1892/1968
Dono de um império da comunicação chamado

 Diários Associados.
Ele também implantou a TV no Brasil e o famoso
MASP (Museu de Arte de São Paulo)

Victor Civita (1907/2007)
Fundou um dos maiores impérios de
comunicação da América Latina,
o Grupo Abril


Como resposta à editora de Roberto Marinho,
 que rapidamente tornou o Globo Juvenil 
um grande sucesso, Aizen fez uma nova
 viagem aos Estados Unidos a tempo
 de conhecer um novo formato de
 publicação que surgia no mercado americano:
 os chamados comics books.




O Fantasma e Mandrake de Lee Falk
sempre foram os carros-chefes da
editora de Roberto Marinho



Mandrake - Capa do brasileiro
Walmir Amaral




O jornalista Roberto Marinho, fundador do
Jornal O Globo, Rio Gráfica e Editora
(Atual editora Globo) e da poderosa Rede
Globo de Televisão


A Rio Gráfica-Editora (RGE), de
Roberto Marinho, era uma forte
concorrente da EBAL
A grande novidade era que essas novas
 publicações de aventuras traziam HQs completas.
Empolgado, em maio de
1939 ele decidiu lançar uma revista de]
32 páginas
 chamada Mirim, que ficou a cargo do jornalista 
e futuro embaixador Luiz Almeida Nogueira Porto.
 Este novo produto editorial tinha a
 periodicidade semanal e graças ao seu
 sucesso passou a ser quinzenal. 
Saia às quartas-feiras e domingos,
 para alegria da garotada.

Inúmeros títulos de HQs americanas foram
 lançados nas bancas brasileiras pela 
editora Brasil-América, como: Batman, 
Superman, Capitão América, Homem 
de Ferro, etc, além de muitos títulos de 
bang bang, que faziam muito sucesso 
na TV e no cinema, para a alegria
 do público infanto-juvenil.




Roberto Marinho e Adolfo Aizen



Edições fantásticas da editora de Aizen

Batman e Superman

Pouco tempo depois, surgiu outro grande
 título de HQs: O Lobinho. Em vez de adotar
 o formato comic book de O Mirim ou o
 do velho tablóide igual ao  Suplemento
 Juvenil, Aizen experimentou em
 O Lobinho um formato nunca antes
 usado em publicações de quadrinhos no país:
 o chamado formato standard. 


A publicação inicialmente saiu com apenas
 oito páginas e também era vendida
 a trezentos réis. Ou seja, Aizen fez
 literalmente um jornal em quadrinhos, 
no formato das publicações diárias,
 com o dobro do tamanho do Suplemento, 
afirmam os historiadores.

Mas, Adolfo Aizen nunca foi santo.
Ele não era perfeito. 
As leis da época eram severas, quanto 
aos veículos de comunicação de massa 
e diziam claramente que somente um
 brasileiro de verdade poderia ser
 dono de um  importante  meio de 
comunicação no país. 
Para criar o Grande
 Consórcio, Aizen forjou uma certidão de
 nascimento e conseguiu esconder seu
 segredo até mesmo depois de sua morte.
 Sua verdadeira nacionalidade só foi revelada 
por Gonçalo Junior em sua obra
 A Guerra dos Gibis.




Escalpador - Série que
não teve futuro
Além disso, ainda segundo o autor desse
 polêmico e genial livro sobre  Aizen, o
 referido editor  soube se aproveitar de
 sua amizade com João  Alberto Lins
 de Barros, que era chefe da polícia do
 presidente Getúlio Vargas e proprietário
 do jornal  A Nação, para vender para o
 governo seu Consórcio, que começava
 cair suas vendas, devido a perda de 
seus principais personagens de
 autores americanos que tinham sidos 
adquiridos por Roberto Marinho em 1939.

Em 1945, três anos depois da venda do
 Consórcio, Adolfo Aizen conseguiu 
juntar forças e dinheiro para fundar 
seu novo empreendimento: a lendária
 Editora Brasil-América, um verdadeiro 
marco no setor editorial do país.
As primeiras publicações da Ebal, como
 ficou conhecida a nova editora,
 traziam aventuras de  heróis, com os
 desconhecidos: A Amazona dos Cabelos de
 Fogo, Freddy e Nancy no Circo, John
 Danger e Glória Forbes, entre outros. 
Assim como: Superman, primeira revista 
de super-herói do editor que 
circulou durante 35 anos sem parar.
Mesmo disputando o mercado de HQs 
palmo a palmo no Brasil, Aizen e Roberto
 Marinho se uniram para lutar 
contra as fortes críticas que o meio 
vinha sofrendo.


Almanaque Superboy 1972 



Fora a edição mensal Superman
tinha as edições especiais em
cores e as chamadas edições BI
(Bimestrais), que saiam de dois
em dois meses


Liga da Justiça da América
virou os Justiceiros, pela EBAL


Kamandi e Kobra não agradaram
os leitores brasileiros


Apesar do tremendo sucesso alcançado
pela série de TV, Kung Fu, estrelada
por David Carradine, o mesmo
êxito não aconteceu com suas
histórias em quadrinhos
lançadas pela EBAL
 


Entre essas acusações estava a de que os 
gibis afastavam as crianças da leitura
 de livros e jornais, além de prejudicar 
 a gramática, ao não utilizar um português
 correto, pois em alguns desses
 gibis as falas (balões)  traziam gírias
 e abreviações, figuras monstruosas
 e até histórias de sacanagens. 
A coisa começou nos Estados Unidos 
e acabou se alastrando pelo mundo.
 Foi assim que alguns editores da
 América decidiram criar o chamado 
código de ética. 


No Brasil, os maiores editores desse 
gênero também se reuniram e 
decidiram criar também 
esse tipo de controle de qualidade.
Autores literários como a famosa 
escritora brasileira Cecília Meirelles 
também se rebelaram contra essa forma
 de leitura. Uma campanha mundial anti-HQs
 começou  a ganhar força. 


Cecília Meireles


A citada e renomada escritora era 
a responsável pela seção de estudos 
do folclore infantil do jornal carioca
 chamado  A Manhã.
 Cecília discursou para uma platéia 
atenta sobre os inúmeros problemas
 que afligiam a literatura para as crianças,
 dando ênfase para os perigos que
 representavam as histórias em quadrinhos
 que, segundo ela, eram repletas de
 maus exemplos e atentava
 contra os bons costumes.

Apesar de ostensiva cruzada mundial e 
nacional contra as HQs Adolfo Aizen 
soube contornar a situação brilhantemente
 e decidiu lançar pela primeira vez os 
quadrinhos com os clássicos da
 literatura mundial e nacional. 
Pouco tempo depois, a campanha que
 visava afastar as crianças e jovens 
dos quadrinhos sucumbiu e todos os
 editores passaram a respirar aliviados.



DÉCADA DE 60!

UMA ERA DE RENOVAÇÃO!









Os desenhos impactantes e cheios de ação de
Jack Kirby faziam a cabeça da garotada


Dois Super-Heróis Shell: Hulk e
 Namor, o Príncipe Submarino


Com a inauguração da TV Bandeirantes 
de São Paulo surgiram os desenhos 
animados - que também ficaram
 conhecidos como desenhos desanimados
 da Marvel, devido a má produção.




Até meados dos anos 60 a EBAL lançou muitos
títulos de HQs sobre o velho Oeste
com muito sucesso.
Os cowboys predescederam os
super-heróis, que aos poucos
dominaram as bancas do país e
do mundo.


Aí Mocinho foi um dos grandes
títulos da editora de
Adolfo Aizen, assim como Roy Rogers,
Buck Jones, etc.




A revista o Herói # 3 apresentava
Durango Kid


A revista Rin Tin Tin apresentava as
histórias de Forte Apache, famosa
série da TV

Nas páginas da revista QUEM FOI?
Altas tramas policiais -
Capa: Monteiro Filho
Rock Lane era um cowboy da RGE disposto a
disparar contra os cowboys da EBAL,
nos pontos de venda



Revistas baseadas em famosas séries da TV
surgiam as pencas nas bancas do país


The Lone Ranger em edição luxuosa,
em cores, capa plastificada,
formato magazine
Da telona para as HQs:
King Kong - A EBAL não
perdia tempo


Don Chicote foi lançado pela editora de
Roberto Marinho para concorrer
com os cowboys da EBAL


O Globo Juvenil fez muito sucesso
Capa com a Família Marvel


Edição # zero da revista Capitão Z,
que trazia dois novos super-heróis,
para o público brasileiro: Capitão
América e Homem de Ferro, os
Super-Heróis Shell. Essas
edições só podiam ser compradas
nos postos Shell


O poderoso Thor pertencia a galeria de heróis
Marvel que entraram no país como
Super-Heróis Shell


Essa gama de super-heróis que você conhece hoje começou
suas aventuras há muitos anos atrás
 


Após as boas vendas com o lançamento
dos super-heróis Marvel\Shell a EBAL ficou
animada e começou a lançar outros títulos,
até então desconhecidos dos
leitores nacionais

Aquaman, durante anos, saiu como
história secundária nas revistas da EBAl.
Por fim, ganhou revista própria, mas
não obteve sucesso de vendas

Histórias de Assombração -
A EBAL também investiu em séries
de Terror

Uma edição especial chamada Os Clássicos
da Década. Ediçãoq ue reunia Superman,
Sargento Rock e Homem Metálicos
(uma série desconhecida).

Gavião Negro, Superman e Elektron,
numa edição especial de Os
Clássicos da Década

SHAZAN - Capitão Marvel -
Foi publicado pela RGE (atual editora Globo,
de Roberto Marinho) e pela EBAL também


Mas que fizeram muito sucesso. 
Foi aí que o genial Adolfo Aizen também 
decidiu lançar os gibis da  Marvel 
Comics Group no Brasil, numa grande
 estratégia de marketing onde as edições
 zero de todos os super-heróis Marvel
 foram lançados nos postos Shell,
 empresa que também patrocinava
 os desenhos destes personagens 
na TV. Foi assim que o leitor nacional
 conheceu Capitão América, Homem 
de Ferro, Thor, Hulk e Namor, 
o Príncipe Submarino. Conclusão: 
Sucesso absoluto.










Capitão América - Desenhos de Gene
Colan e arte final
de Joe Sinnot




The Monkees, uma sátira americana dos
Beatles, que fez sucesso como seriado de TV
e que acabou virando quadrinhos,
que foram publicados pela EBAL
 


Fantastic Four (O Quarteto Fantástico, no Brasil)


Na sequência vieram: 
O Quarteto Fantástico, Homem Aranha, etc –
 todas impressas em preto e branco. 
As vendas iam de vento em popa. 
Pouco tempo depois, a EBAL decidiu 
sofisticar seus produtos e personagens 
como o Capitão América ganharam 
capas plastificadas, etc.


Edição luxuosa, em cores, de
Capitão América

Flash, o Homem Relâmpago, apareceu
pela primeira vez numa revista da EBAL
 


A Terra Na Rota Fatal




HQs sobre ufologia foram
lançadas pela EBAL, mas
não cairam no gosto
popular



Os Falcões, apesar de ser uma ótima
série também não teve vida longa



Daredevil (O Demolidor, no Brasil)


O Fantasma foi um dos títulos mais
duradouros da RGE, concorrente da EBAL


 Títulos como: Os Três Patetas, 


O Agente da U.N.C.L.E,

 The Monkees, Jerry Lewis, King Kong, 


Star Trek e outros também

 foram lançados pela EBAL.


A DECADÊNCIA




Kung Fu
Jonah Hex, o cowboy deformado


Edição # 1 de 5 Por Infinitus, uma
publicação que revolucionou a época
5 Por Infinitus série premiada feita pelo
espanhol Esteban Maroto foi lançado
no país pela EBAL





Em 1973 veio a crise de papel.
 Imprimir produtos editoriais passou 
a ser problema. As vendas desabaram 
e muitos pequenos editores vieram 
a fechar suas portas. 
A Editora Brasil-América balançou, mas 
sobreviveu nos trancos e barrancos
 milagrosamente até a década de 90, mas
 seus títulos, que antes dominavam
 as bancas, começaram a rarear.
 Foi justamente nesta época de crise 
que eu, Tony Fernandes,  decidi entrar
 para o mercado editorial e já encontrei
 um mercado de pernas pro ar.
 Muitas editoras tinham seus 
parques gráficos parados, muitos 
bons profissionais perderam seus 
empregos nesse período caótico 
do setor editorial brasileiro. 
O cenário era assolador.
 Mesmo assim, decidi seguir
essa trilha tortuosa, cheia de perigos e
 me tornar um designer gráfico.


Exatamente um mês antes de completar
 84 anos, no dia 10 de maio de 1991,
 Adolfo Aizen veio a falecer, vítima de
 um infarto fulminante, após receber na
 Bienal Internacional de Quadrinhos de
 Lucca, na Itália, em 1975, o prêmio 
Yellow Kid, como reconhecimento 
por seu trabalho 
como editor no Brasil.


O Agente da U.N.C.L.E



Fantomas
Do cinema para os quadrinhos:
o comediante Jerry Lewis



Jonah Hex  foi publicado pela primeira vez
pela EBAL

Tarzan - capa de uma edição especial da Devir,
porém o personagem criado 

pelo escritor Edgar Rice Burroughs
estreou no país pela EBAL





Mandrake outro personagem de Lee Falk,
autor do Fantasma

Tarzan por John Buscema


Tarzan por Joe Kubert


A crise da EBAL teve seu ápice no final 
da década de 70 devido a problemas
 financeiros e o crescimento acirrado 
da concorrência, apesar da crise papel.
 Foi nessa década que a até então
 poderosa editora que tinha um grande
 parque gráfico e instalações próprias
 iniciou sua lenta retirada do mercado
 dos quadrinhos, para o desespero de
 milhares de leitores. 1991.

Com a morte de Adolfo Aizen, a editora 
foi deixando aos poucos de lançar 
seus bons títulos de HQs e publicações 
infantis, até o seu fechamento 
definitivo em 1995.
Durante quarenta anos a Ebal influenciou 
diversas gerações de leitores, artistas
 e editores, contribuindo de forma
 incontestável para dar legitimidade
 social às histórias em quadrinhos
 no Brasil.
 Formou profissionais e gerou 
milhares de empregos.
 O sonho acabara.


Outros títulos lançados pela EBAL


Os Três Mosqueteiros e Robin Wood,
edição especial

Mulher Maravilha foi um dos
muitos títulos da EBAL

O Mutante, série de breve duração

Origem dos Heróis - série
luxuosa, especial , em cores

Patrulha da Lei foi mais uma série
que não agradou os leitores
nacionais

Na verdade, a maioria dos personagens
produzidos na América e lançados no país,
obtiveram sucesso de vendas. Mesmo clássicos
como Flash Gordon e Príncipe Valente jamais
foram campeões de vendas.

A Princesa da Selva


Foi graças a Adolfo Aizen, que publicou 
pela primeira vez no país os mais
 populares heróis dos comics da América.
 Personagens, como: Flash Gordon,
 Tarzan, Príncipe Valente, Mandrake,
 Pato Donald e Mickey, Super-Homem, 
Batman, Zorro, Homem-Aranha e 
muitos outros – que antes eram desconhecidos
 do leitor brasileiro-, obtiveram grande sucesso.


O Anjo - Série nacional desenhada por
Flávio Colin, que se firmou como um dos
produtos que mais vendia pela
concorrente RGE




 Este verdadeiro herói de carne e osso
 também foi responsável ainda pela 
quadrinização dos maiores clássicos 
da literatura brasileira. Aizen foi o primeiro
 a editar a Bíblia, a História do Brasil, e 
a vida de grandes vultos da história do 
país em quadrinhos, quando um alarde
 originário por um livro editado nos 
Estados Unidos chamado 
A Sedução dos Inocentes, condenava as
 HQs como sendo a responsável pela
 deliquência juvenil.
 Esta obra, que causou
 furor pelo mundo afora, acabou gerando 
o famoso Código de Ética, que tinha 
como objetivo moralizar o material de
 HQs lançado pelos editores americanos.



O selo do tal código também passou 
a ser estampado nas capas de
 todas as publicações 
lançadas no país.

Adolfo Aizen também foi o responsável por
 descobrir e  publicar jovens e talentosos artistas.
A palavra “quadrinizar”, que consta do
 dicionário Aurélio – o mais famoso da
 língua portuguesa-, é atribuída a Adolfo Aizen.
Segundo alguns historiadores,foi durante a
viagem aos Estados Unidos, com o objetivo
de fazer uma reportagem sobre a vida 
a bordo de um navio turístico, narrando
o dia a dia dos passageiros, foi que Aizen
 reparou, ao término da viagem, que
os chamados “comics" faziam grande
 sucesso naquele país. 
No Brasil, as HQs existiam apenas
 em revistas como O Tico-Tico, 
num modelo inspirado nos
semanários infantis franceses.



 A visita de Aizen aos Estados Unidos 
coincidiu com uma revolução nos quadrinhos
 onde personagens como Flash Gordon 
e Tarzan estavam fazendo grande sucesso.
 Antes dessa época, os personagens
 mais populares na América seguiam
o estilo cômico, como:
 Pafúncio e Marocas
 (Bring-Up Father), etc.


Nota: Outro dia numa matéria me equivoquei ao
afirmar que jamais existiu uma editora só
de HQs no país. Me equivoquei, obviamente,
pois a EBAL durante anos se dedicou
apenas as HQs. Outro erro que cometi:
Na década de 80 eu e outros profissionais
da área expomos nossas HQs no MASP
(Museu de Arte de São Paulo), porém a
exposição realizada na década de 70
foi a primeira.
 
 Durante um encontro com os executivos
da King Features Syndicate Aizen decidiu 
comprar os direitos para a publicação
desses títulos no Brasil dos personagens
 representados por esta agência. 
Retornando ao Brasil, Aizen saiu em
 busca de patrocinadores e em 
1934 lançou o seu Suplemento Juvenil, 
publicando Jim das Selvas, Flash Gordon, 
Mandrake, Terry e os Piratas e Tarzan. 
O sucesso foi imediato e em menos
de 2 anos Adolfo Aizen já era financeiramente
 totalmente independente de seus
 patrocinadores.
Porém, com a Segunda Guerra Mundial, 
que teve inicio em 1938, houve escassez
de papel e ele teve que vender a empresa. 
Com o fim da guerra,em 1945, Aizen fundou
 a EBAL (Editora Brasil América Ltda), que
 publicava tanto revistas de quadrinhos
 estrangeiros quanto adaptações de 
clássicos da literatura mundial e nacional.
Macbeth, O Reinado de Terror
Um clássico da literatura universal
desenhado pelo catedrático
professor Alvaro Moya
Os Lusíadas por Nico Rosso -
Edição totalmente produzida
no Brasil
Revista Epopéia - O Tesouro dos Incas
por Antonio Euzébio
A EBAL foi inovadora, em todos os sentidos, 
e as produções nacionais dela foram muitas, 
quase todas sobre vidas de santos 
(Série Sagrada) e quadrinizações de
romances (Edições Maravilhosas), com
 exceção do personagem Judoka, 
que foi criado por Pedro Anisio (textos)
 e Eduardo Baron (arte) para substituir 
a série Judo Master, que era publicada 
na América pela Charlton Comics, quando 
esta encerrou a publicação. O Judoka – 
série que apresentava um herói nacional -
 foi um sucesso e até acabou 
indo parar nos cinemas.


A revista O Judoka - lançada pela EBAL -,
inicialmente a´presentava as HQs de
Judo Master, um personagem criado e
lançado pela Charlton Comics
 A série Edições Maravilhosas começou 
com a republicação dos Classics Illustrated 
americanos. Porém, pouco tempo 
depois, teve inicio a quadrinização de 
romances brasileiros e portugueses,
 com boa regularidade. Artistas
como Nico Rosso e Le Blanc, entre 
outros, mantiveram assim uma produção
regular de quadrinhos brasileiros por
um bom tempo.
 Muitas das capas eram
feitas por Antônio Euzébio e tinham um
visual bastante avançado para 
a estética da época. 

Com o personagem "Judoka", Aizen quis
experimentar o gênero judô – muito popular 
numa época em que as academias de
artes marciais se ampliavam pelo país.
Tudo começou quando ele comprou os 
direitos para a publicação no rasil do
personagem "Judô Master" da Charlton
 para fazer um teste. Com o sucesso 
conseguido, a partir do número 7, foi
 criado o personagem brasileiro 
Judoka. Um rapaz tímido e fraco que
não conseguia se defender, até que
salva um velhinho de um atropelamento.


O Judoka - Série criada por
brasileiros, que fez um
grande sucesso na época
 




Arte de Mário Lima

Arte de FAH


Fhaf - Floriano Hermeto desenhou apenas
cinco histórias para o Judoka, mas seu
estilo a la Jim Steranko e Guido Crepax, marcou época 
O velhinho, que era um mestre de
 artes marciais, lhe ensina os segredos
das artes do oriente. Assim, o Judoka torna-se
 um super-herói brasileiro e passa 
a combater o crime.
 Mais tarde, Lúcia, sua namorada, torna-se
a Mulher-Judoka. A revista do Judoka 
tinha uma seção com fotos de academias
 de verdade, sendo leitura obrigatória
para os praticantes de artes marciais da época.
 Os roteiros eram escritos por Pedro 
Anísio (roteirista de novelas de rádio)
 e havia um rodízio de desenhista
 para fazer a série.


Capa da primeira edição do
Judoka nacional - arte de
Eduardo Baron, texto de
Pedro Anísio



 Desta forma a EBAL caracterizou-se não 
apenas como a mais importante editora
de quadrinhos da história brasileira,
 imprimindo até 40 títulos de gibis
(termo pelo qual ficou conhecida as
HQs no país) por mês, como também 
passou a ser a principal incentivadora
da produção nacional revelando novos
talentos. Além de Nico Rosso, Le Blanc
 e Pedro Anísio, muitos outros artistas
 foram descobertos e lançados pela
Brasil-América, como: Ota (que tempos
 depois ficaria famoso com a versão
brasileira da revista MAD), Fafh 
e outras feras.
Adolfo Aizen, ele foi um jornalista e editor
 brasileiro de suma importância para a
 implantação das histórias em quadrinhos
 no país e pela popularização dos gibis.

Pela marca Grupo Consórcio Suplementos
Nacionais ele passou a publicar várias
 outras revistas, como: O mirim e
 O lobinho. Fechou o Suplemento em 
1947 e fundou a Editora Brasil-América,
 a inesquecível Ebal. Esta editora
 se caracterizou por editar histórias
 em quadrinhos durante muitos anos, 
até a década de 70. Seu primeiro sucesso
 no gênero foi com o lançamento da
 revista O Herói, em 1949. Publicou
 também títulos que hoje são muito 
conhecidos, como: Superman, Batman, 
Zorro, Bugs Bunny, Tom  e Jerry, 
Homem Aranha, Thor etc.

A maioria dos heróis que estão até hoje sendo
lançados no mercado nacional perteceram a gama de
produtos editoriais da Editora Brasil-América





Logo no início, co-editou histórias de 
Disney com Cesar Civita, irmão do editor 
Victor Civita, na revista Seleções Coloridas, 
por uma editora que seria a futura Editora 
Abril, que se transformou num poderoso 
império editorial na América Latina.
 Na Ebal, além da série Edições Maravilhosas,
 com adaptações de romances da
literatura brasileira, ele prestigiou artistas
 nacionais, revelando André Le Blanc,
 Manoel Victor Filho – que mais tarde 
fundou no país a Escola Panamericana 
de Arte-, Nico Rosso, Eugenio Colonese 
e Ziraldo, entre muitos outros.
Faleceu na cidade do Rio de Janeiro (1991).

Atualmente, poucos são os leitores ou autores
 de HQs que sabem quem foi este homem
 incrível. Por isso decidi escrever
 esta matéria especial.


Príncipe Valente de Foster, apesar de ser
o clássico favorito do editor jamais
foi um campeão de venda


Depois de sua morte a EBAL durou apenas 
mais uma edição luxuosa de Príncipe
Valente – criação-Mor de Harold Foster,
 que era lançada em pequenas edições
 para colecionadores. Este clássico dos 
quadrinhos também era o  favorito de 
Aizen, o intrépido editor.






A EBAL encerrou suas atividades e
 deixou muita saudade. Essa editora,
 sem dúvida, ficou marcada na memória 
daqueles que, como eu,  acompanhavam
 suas publicações. Adolfo Aizen foi 
de vital importância para o país,  
sem ele jamais teríamos quadrinhos 
de aventuras no Brasil.


No livro A Guerra dos Gibis, do jornalista 
e pesquisador Gonçalo Junior, você 
pode ler a interessante saga de Adolfo
 Aizen, desde seus primórdios, quando 
ainda era funcionário do jornal O Globo,
 até sua morte e a consequente 
concordata da Ebal. 
Leitura mais que recomendável para 
quem quiser conhecer a verdadeira
 história das HQs no Brasil.




O Soldado Desconhecido



Flash (à esquerda) - Lanterna e Arqueiro Verde (à direita)

Axa também foi lançada pela EBAL

Almanaque Homem Aranha 1972

Nota do autor 1 :

 O Suplemento Juvenil, surgiu 
durante a chamada Era de Ouro dos comics
 americanos – 1934\1940. E foi assim que
ele apareceu no grande cartaz da Exposição
 do Museu de Arte de São Paulo,
 quando da realização do Congresso Internacional
 de Histórias-em-Quadrinhos. 


Aizen na Primeira Exposição de Quadrinhos no
Museu de Arte de São paulo (MASP, que
foi fundado por Assis Chateaubriand)


O homem a quem se deve essa grande
 Época de Ouro, das publicações brasileiras 
que alcançavam 300 mil exemplares de venda,
 aconteceru devido a ousadia e perspicácia
 de Adolfo Aizen, diretor da Editora 
Brasil-América, que acabou sendo fotografado 
em frente ao painel, revendo os nomes dos
 seus colaboradores daquele tempo, como:
 J.Carlos, Carlos A. Thiré, Francisco 
Aquarone, Israel Ferreira, Luís Sá, 
Renato Silva, Rodolfo Iltscke, Sigismundo
 Walpetéris, Solón Botelho, Théo,
 Monteiro Filho e quantos outros


Aizen e Jayme Cortez
2 : O Primeiro Congresso Internacional de Histórias 
em Quadrinhos que aconteceu no Museu de
 Arte de São Paulo (MASP) aconteceu no
mês de novembro de 1970 . Foi um verdadeiro
 marco histórico. Em fevereiro do ano 
seguinte, algumas revistas da EBAL
 trouxeram fotos e textos sobre o evento
 na seção Notícias em Quadrinhos das
 revistas A Maior, edição # 9 (que
 publicava as aventuras de Thor, Capitão 
América e Homem de Ferro) e no 
O Demolidor, edição # 23. Os visitantes 
da Exposição Internacional de Histórias
 em Quadrinhos, realizada no Museu 
de Arte de São Paulo tinha em sua parte 
inicial,painéis com páginas da revista
 O Tico-Tico, até 1933. Milhares de pessoas
 visitaram a mostra. Os Exploradores 
da Atlântida ou As Aventuras de Roberto 
Sorocaba, de autoria de Monteiro 
Filho foi publicada em 1934 e o sucesso
 que causou entre os jovens também foi 
relembrada na época com a
exposição dos desenhos do autor.



Dentre as feras que participaram do evento estavam:
Jayme Cortez, Mauricio de Sousa, Aizen, Sergio Molitelo,
Nico Rosso e outros bambas do traço.
3 : O Congresso Internacional de Histórias 
em Quadrinhos realizado em São Paulo,
 na década  de 1970, promoveu jantares,
oferecidos pelos casais Klabin Segall e 
Manoel Victor Filho, ambos principescos.
 No último dia do congresso, porém,
 o casal Pietro Maria e Lina Bo Bardi 
convidou todos os participantes para 
uma feijoada em sua mansão no Morumbi.


Foto da famosa feijoada realizada num
bairro nobre de São Paulo
Claude Moliterni, Robert Gigi, Phillippe 
Druillet, Jayme Cortez e Álvaro de Moya 
participaram dessa memorável feijoada,
 completa e complementada com um
 delicioso.
 Esse acontecimento, segundo a
 declaração de alguns participantes, 
foi inesquecível.


Aizen na Academia Brasileira de Letras


4 : Adolfo Aizen também foi premiado 
na Academia Brasileira de Letras. 

A Medalha Machado de Assis da Academia

 Brasileira de Letras foi entregue 

a Adolfo Aizen pelo presidente daquela

 instituição, Dr. Austregésilo de Athayde. 




5 : Em 1975, o 11º Salão Internacional de Luca, 
Itália, concedeu o Prêmio Yellow Kid
 Especial, “Uma Vida Dedicada aos Quadrinhos”,
 a Adolfo Aizen. A oferenda foi recebida 
em seu nome pelo ilustrador  Jayme Cortez.


Aizen e o desenhista Monteiro Filho
A festa foi realizada na sede 
da Editora Brasil-América (EBAL).
Que as novas gerações jamais se
 esqueçam o nome desse bravo
 guerreiro e que os deuses da 
arte o mantenham em bom lugar!
Que assim seja!
Por: Tony Fernandes

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