Mais um talkie show virtual está começando, bengalas friends,
e o nosso entrevistado de hoje tem muito à dizer sobre sua carreira,
profissão, experiências agradáveis e desagradáveis pelas quais passou
e superou nessa turbulenta e maravilhosa carreira de desenhista e
autor de Histórias em Quadrinhos no Brasil. Ele está na batalha
há muito tempo. É um dos mais talentosos e criativos
artistas da nova geração.
Ele também vai falar sobre um assunto polêmico,
artistas da nova geração.
Ele também vai falar sobre um assunto polêmico,
que deixa os mais velhos leitores preocupados, Comic Reader
Mobi ou seja: Webcomics. Estaria as publicações analógicas
fadadas a desaparecerem das bancas, num futuro não muito
distante? Nosso convidado de hoje está na briga, “dando tiro
pra todo lado” e prestes a publicar sua primeira
webcomics. Seu nome é...
CARLOS HENRY,
autor de Lobo Guará e outras séries de HQs
este verdadeiro interrogatório do F.B.I, revelar seu dossiê,
bengala brother? (Rsss...). Vou vasculhar seu
passado regresso, parceiro.
Henry: Kkkk..fique a vontade! Minha vida é um livro aberto,Tony!
Tony2: Você nasceu na cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro,
em que dia mês e ano?
Henry: Dia 10 de novembro de 1972.
Tony 3 : Qual é seu nome completo?
Henry: Carlos Henrique da Silva, pseudônimo Carlos Henry.
Tony 4: Você se autodenomina cartunista e crítico de Histórias
em Quadrinhos, por quê? Já escreveu para algum jornal críticas
sobre a nona arte?
Henry: Sim, já escrevi para jornais de bairro e revistas
alternativas como Historieta, Panacea (muito popular nos
anos 90, sobre Cultura Pop) e inclusive para o Fanzine das
Xornadas (publicação oficial da IX Xornadas de Banda
Desenhada de Ourense, na Espanha, em1997).
Continuando... em 2003 você deixou a cidade do Rio de Janeiro
e decidiu mudar para a Paraíba, por quê?
Henry: Bom, eu estava me separando e como minha então
companheira, Sheyla , estava grávida do Rafael, meu caçula
e com outro de colo, Gabriel, com quase 1 ano, ela retornou para
sua terra, na Paraíba. Comecei a sentir muita falta de meu
filho Gabriel, então, decidi viajar e morar na Paraíba pra
ficar perto deles. Anos depois, me separei definitivamente
e estava decidido a voltar para o Rio de Janeiro,mas,
numa dessas guinadas da vida, conheci minha atual esposa,
Maria José, e decidimos ficar aqui...rs
Tony 6: Hmmm... foi uma atitude legal. Daí encontrou a Maria José?
Cabra sortudo... Você começou fazendo fanzines na UFRJ
(Universidade Federal do Rio de Janeiro), confere?
Em que ano você publicou seu primeiro fanzine e qual
era o nome dele?
impresso na gráfica da UFRJ. O editor era um atendente de
lanchonete que ficava no andar da Escola de Belas Artes,
chamado Paulo Henrique. Ele e outras feras participavam,
alunos de lá ou não.
Tony 7: O que você cursava na UFRJ? Tem formação acadêmica?
Se formou em que?
Henry: Eu não era aluno da UFRJ, só conheci o Paulo Henrique lá.
Não tenho formação acadêmica; apenas o Segundo Grau
completo.
Tony 8: Captei vossos “sinais de fumaça”, bengala brother...
Sempre foi fã de quadrinhos? Quais eram seus personagens
preferidos e que autores você admira ou admirava?
Henry: Desde os 6 anos,quando meu pai voltava do trabalho e
Henry: Desde os 6 anos,quando meu pai voltava do trabalho e
eventualmente, trazia gibis do Batman e Capitão América,
pra mim e meu irmão gêmeo, Beto ler. Depois de alguns anos,
cheguei a ter uma coleção quase completa de Heróis
da TV e Capitão América!Basicamente, ali estavam os
meus personagens preferidos.
Autores preferidos dos EUA são: Andrew Loomis (que não
era do meio de quadrinhos, mas, é mestre de cada 10 em
10 aspirantes à desenhistas), John Romita, Neal Adams,
José Luis Garcia Lopez, John Byrne, Sal & John Buscema,
George Pérez, Alan Davis, Brian Hitch, David Finch,
Claúdio Castellini, Adam Kubert e Carlos Pacheco.
Dos brasileiros, Renato Silva, Edmundo Rodrigues,
Eugênio Colonesse, Seabra, Mozart Couto, Watson Portela,
Arthur Garcia, João Pacheco, Allan Alex, Hector
Gómez Alisio, Joe Bennet, Mike Deodato, Ivan Reis,
Eddy Barrows, Al Rio, Adriana Melo, Ely Barbosa,
Cedraz, Aluir Amâncio, Rogério e Ridaut (os 3 que faziam
a revista do Senninha), Lan, Laerte, Bira Dantas.
Dos quadrinhos adultos,estilo europeu, Moebius,
Enki Bilal, Philippe Caza, Leo (brasileiro radicado
na França, autor de Aldebaran), Solano Lopez,
Francisco Ibáñez - cartunista espanhol, autor de
Mortadelo & Salaminho).
Tony 9: Também sou fã de todas essas feras que você citou e,
em especial, Francisco Ibañez... Profissionalmente você
começou em 1996, produzindo cartuns para a revista
Coquetel (da editora Ediouro), estou certo?
Conta pra gente, como foi que você conseguiu publicar
seus primeiros cartuns nessa importante revista, que é
conhecida em diversos países?
Henry : Quando ainda residia no Rio de Janeiro, no bairro
de Bonsucesso, a editora ficava na outra esquina de onde
meus pais moravam. Eu morava perto tb, então resolvi
levar uns cartuns para avaliação.O responsável pelo
setor, que nem recordo nome, aprovou e encomendou alguns.
Ele dava o tema, mas, nem tudo era aprovado.
Aliás, existe uma irônica e trágica história sobre meu
período lá. Fui apresentado a um senhor de cabelos
brancos, óculos escuros, mascando chiclete e casaco de
couro preto, numa das ocasiões. Fazia cartuns e HQs
bíblicas de 2 ou 3 páginas para revista de passatempos
de mesmo tema. O vi 2 ou 3 vezes. Um tempo depois,
ele havia se jogado da janela do seu apartamento
no Bairro de Fátima, morrendo de forma trágica, em 2003.
Mas, o mais irônico foi o seguinte: sem eu saber,
este senhor era o desenhista Sampayo , que fora desenhista
da revista O Judoka, da EBAL, personagem que admirava.
Fiquei tão perto de um mestre que desenhou um dos
personagens mais marcantes da HQ brasileira e
não sabia! Infelizmente, perdi uma oportunidade de
ouro de conhecer mais sobre ele e os bastidores
do herói tupiniquim.
Carlos Henry fez um cross over entre Capitão 7 e Fantastic Man para a edição # 1 da revista Almanaque Meteoro. Veja a arte abaixo. |
Minha nossa o homem deveria estar numa tremenda
depressão, empepinado ou endividado, sei lá.
Também comprei mito O Judoka, da Ebal, e também era
fã do Sampayo. Que história incrível, bengala Henry...
digo sempre: “É preciso ter equilíbrio na vida”.
Fazer o que, NE? Perdemos um grande artista, infelizmente.
Prosseguindo... Durante quanto tempo fez cartuns
pra Coquetel? Depois dessa sua primeira experiência
fazendo cartuns pra eles, para que outra editora você
também trabalhou e o que você fazia para ela?
Henry: Não durou muito, porque como falei, nem todos
os cartuns eram aprovados, por censura, acredita?
Existia medo de se falar em política, principalmente
dos EUA. Lembro que fiz uma onde aparecia o Reagan
e Gorbachev e eles não deixaram passar.
Também tinha o detalhe que eu sempre tinha que ir num
banco em Ipanema ou Copacabana sacar pagamento,
embora a editora ficasse ali pertinho, maior sacanagem!
Por estes dois motivos parei de fazer cartuns pra Ediouro.
Depois disso, em 1999, ganhei Menção Honrosa no Salão de
Banda Desenhada & Cartoon de Moura, em Portugal.
Já em 2000, fiz cartuns para Editora Universal, do Bispo
Macedo, para revistas, livros, papéis de carta, etc,
como funcionário efetivado.
Tony 11: Abocanhar um prêmio em Portugal, esta foi legal.
Quanto ao bispo, eu não imaginava... legal...Você me disse
que colaborou para a revista Historieta, do saudoso Oscar
Cristiano Kern, do sul do país, OK? Que HQ você
publicou neste revolucionário fanzine, muito
popular nos anos 80?
Henry: Na edição 17, de 1999, com a HQ de terror regional
“Encontro Macabro”, que teve roteiro e desenhos meus,
com arte-final do talentoso Marcio Sennes. Na mesma edição
tinha uma matéria de minha autoria tb, ”Os Heróis Brasileiros
Nos Novos Tempos”. Na edição 18, do ano 2000, colaborei
com a matéria “Super-heróis nos anos 80: eu era feliz
e não sabia...”. Na edição,19,em 2003, colaborei com uma
entrevista que fiz com o quadrinista Laudo.
Tony 12: Laudo Ferreira? O cara é fera... Como e quando você
conheceu o escritor e editor de Historieta?
Henry: Conheci o saudoso Oscar Kern via carta, eu ainda não
tinha Internet em casa. Eu estava interessado em comprar a
coleção de 1 a 8 de Historieta, que estava na promoção.
Tony 13: Escreveu pra ele, pra compra e acabou virando
colaborador... boa jogada. De que outras revistas de HQs
brasileiras você participou?
Henry: Ah, cara, muito fanzine e revistas alternativas…
Mancha Gráfica, Heróis Brazucas, Profecia, Impacto-Fabricado
No Brasil, Le Bouche Du Monde (França), Voyeur, Farpas
do Abismo, Ácido Ofício, Mandala, Tchê, Cabal,
Phobus, Pesadelo, BD Jornal (Portugal), Almanaque
Meteoro, Prismarte, Quadrix...
gosto de gente como você , Henry, que corre atrás...
Você citou, La Bouche Du Monde… vamos falar sobre esta
revista... este é o nome de uma publicação feita por um
brasileiro que reside na França.
Como você conheceu o editor, e o que você publicou por lá e em
que ano foi, monsieur Henry? (Rsss...).
Henry: Conheci o Eduardo Pinto Barbier, também cartunista,
além de editor da lBdM, via carta. Foi em 1999. Publiquei duas
tiras avulsas de humor negro.
Tony 15: La Bouche Du Monde está se tornando bem
conhecida por lá... Jornal, O Cidadão... vamos falar sobre ele.
O que exatamente você fazia para este periódico e onde ele
Henry: O jornal era de uma ONG chamada CEASM, eu fazia
cartuns e caricaturas.
Tony 16: Ok. Em 2001, segundo meus espiões (Rsss...), você montou
uma Oficina de Quadrinhos para o Projeto Criança Petrobrás,
numa ONG chamada CEASM. Confere? Fale-me sobre
esta sua experiência...
Henry: O jornal O Cidadão tinha sua sede no CEASM, então,
logo fiquei conhecido e foi através dele que consegui uma
oportunidade pra ensinar lá dentro, no Projeto Criança
Petrobrás. Foi uma ótima experiência, onde pude ensinar
Quadrinhos para crianças e adolescentes da rede do
ensino público, recebendo razoavelmente bem.
Foi um bom período pra mim, onde pude mostrar
aos meus alunos que existia HQ brasileira e que existia
vida além do mangá...rs
Tony 17: É, a nova geração só pensa em mangás, é incrível...
Dar aula, transmitir conhecimentos é sempre bom.
Também já ministrei muitas aulas...
Seguindo: Editora Escala... vamos falar sobre ela.
Ainda, segundo meus informantes (Rsss...), esta editora publicava
uma revista para dar chance aos novos talentos chamada
Graphic Talents (isto só pode ter sido coisa dos bengalas
friends e grandes guerreiros Franco de Rosa e Carlos Man,
aposto), exato? Foi nela que você publicou pela primeira
vez o seu personagem Lobo-Guará, um super-herói bem
brasileiro, certo? Em que ano isto aconteceu e como você
conseguiu vender o “seu peixe” pra eles?
Henry: Na verdade, foi um selo da editora Escala, dirigido pelo
Dario Chaves, que foi editor da revista Pau Brasil, na Editora
Vidente. A idéia era dar chance a vários personagens e autores
da HQ brasileira, em revistas formatinho e colorida.
Eu apresentei o projeto e ele aprovou.
almanaques Phenix, de não estou enganado. Legal saber que
ele virou editor da Vidente e desta revista da Escala.
Henry, quantas aventuras do Lobo-Guará saiu pela Escala?
Henry: Em título próprio, pelo selo Escala Graphic Talents
n° 16, em outubro de 2003, num arco completo com 3 HQs,
à cores: Sagrado Coração Da Terra, Inferno Verde e
Irmãos De Sangue. Este mesmo material esta sendo publicado
pela Mobicomics agora. Lembrando que foi publicado
pela primeira vez em janeiro/fevereiro de 2000 na
revista Impacto - Fabricado No Brasil n° 2 , da
Taquara Editorial. Nesta versão, estreou em P&B, com a
HQ Sagrado Coração Da Terra, apenas.
Tony 19 – Legal. Eu não sabia disso... Fontes fidedignas me
informaram que você, depois que foi morar na Paraíba, se
especializou em ilustrações para RPG e que começou a
trabalhar para uma editora da Inglaterra.
Qual era o nome dessa editora britânica e como fez
contato com ela? Você tinha um agente para vender seus
trabalhos pro exterior?
entrei em contato com várias editoras deste seguimento.
Se me lembro bem, eram 20 dólares por ilustração e eu tinha
um agente pra ajudar nos pagamentos. Este agente era
famoso por dar calotes nos desenhistas de quadrinhos e
quase entro na dança também, não fosse minha
insistência em cobrar... rs, rs
Tony 20: Esses agentes não são fáceis, mas há os honestos
(Rsss...). Durante quanto tempo você fez ilustrações para
RPGs e para que outras editoras do exterior,
além da Mongoose?
Henry: Fiz entre 2003 e 2004. Além da Mongoose, para este
seguimento,também, fiz ilustrações para Elemental Lands
e Goodman Games. Na arte-final, tive o prazer de ter
Josival Pereira,talentoso quadrinista e ilustrador da
Paraíba, além de grande amigo.
Tony 21: Parece que, de repente, você engrenou fazendo inúmeras
colaborações para editoras de quadrinhos fora do Brasil,
graças a Internet e ao seu talento, é claro. Essas editoras
eram Indies (Independentes)? Diz aí qual eram os nomes
dessas empresas gringas e que personagens você fazia
para eles. Eram criações suas ou deles?
Henry: Eram criações deles. Death Squad e Paladins
(Argo Comics), Archers Team (Chameleon Studio, apenas
uma Pin-Up pra um evento de HQ nos EUA e ainda
levei calote), Satan’s Fawn (Chiamera Comics, uma
mini-série de 4 edições que desenhei apenas 1 edição,
que sumiram sem nem me pagar) e capas para Nuclea,
Wyldfire e D-Frost (Twelve Comics).
Tony 22: Caramba, o que tem de gringo caloteiro não
está no gibi, hein? É bom o pessoalq eu quer trabalhar
pra fora do país ficar ligeiro... (Rsss...).
Você também publicou HQs nas revistas Quadrix e
Prismarte (revista do P.A.D.A). Como você pode ver sou
super bem informado. Meu sistema de espionagem
funciona de verdade, bengala brother (Rsss...),
que tipo de histórias em quadrinhos você publicou em
cada uma dessas revistas? Fale-me sobre eles...
Henry: Na Quadrix, publiquei Uma Nova Vida, de estilo mais
pessoal e reflexiva. Esta HQ é de circa de 91, de estilo "Armorial"
(movimento que visa trabalhar a arte com elementos da
cultura nordestina) tem um clima de sertão pós-apocalíptico
e árido, misturando o misticismo e seres fantásticos do
cordel nordestino. Muita influência de Moebius, Watson
Portela, Phillipe Caza, Enki Bilal, Mozart Couto.
Nela, pude contar com arte-final e letreiramento de
Romo. Fiquei tão animado que decidi dar continuidade
à ela. Desenhei umas páginas, desta vez com artefinal
de André Gomez, do Prismarte, mas, o cara sumiu e
parei. Viso publicar ela na Le Bouche Du Monde,
um dia. Na Primarte 50 e 52,publiquei Panteão (Ninho de Cobras)
e Rasga-Mortalha (Invernos Passados), personagens meus
no estilo super-herói. Em ambos, tentei seguir um
estilo de HQ menos pretensiosa e com temas mais
identificáveis aos brasileiros, como: corrupção política e
violência contra mulher. Essas histórias também foram
publicadas como webcomics, no meu selo Excelsior
Quadrinhos, no site NHQ. Inclusive, estou vendo
com o pessoal do Prismarte fazer um Almanaque Excelsior,
Tony 23: A galera da Prismarte (P.A.D.A) faz um belo trabalho.
Gosto muito... Quem me falou de você, pela primeira vez, foi
o Rod Reis (autor de Blenk ), que tem um pé no setor editorial
e outra na música. Depois, nos conhecemos pela Web. Você me
pediu autorização para fazer uma HQ com Fantasticman
(personagem criado por mim na década de 80).
Durante o lançamento de Apache, na livraria Comix, tive
duas surpresas agradáveis: 1- Reencontrei um velho amigo,
o meteórico Roberto Guedes, que estava lançando,
também, a edição #1 do Almanaque Meteoro.
2- Havia um crossover de Fantasticman e o Capitão 7, nesta
bela edição publicada pelo Guedes, escrita e desenhada por
você e a HQ tinha uma bela mensagem final para
todos aqueles que fazem quadrinhos.
Como conheceu o Guedes e como surgiu a oportunidade
de participar da primeira edição do Almanaque Meteoro?
Aliás, quem não conhece, eu recomendo. Comprem Meteoro.
É muito bom.
Henry: Rod Reis? Não foi o Roberto Guedes que falou de mim?
rs,rs... acho que você está se confundindo... bom, conheci o
trabalho do Guedes, numa entrevista feita por um
fanzine e depois, entrei em contato com ele.
Na época, fiquei cheio de críticas ao trabalho dele,
falando que era imitação da Marvel dos anos 60-70 ,etc.
Mas, só depois fui perceber o quanto ele era
genial mesmo. Era apenas uma forma de fazer
HQs despretensiosas, mas, bem arquitetadas e
eu não enxerguei isso na ocasião. Hoje, sou um dos
maiores fãs dos roteiros e personagens dele.
A HQ Forças Aliadas!, com o encontro de Fantastic Man e
Capitão 7, foi uma forma de homenagear 2 personagens
que curtia e também de colaborar com uma HQ,à pedido
do Guedes. Nela, tive arte-final de Marcio Correia, amigo
que fez umas ilustrações comigo no estúdio, pros EUA.
Foi uma honra pra mim publicar com o Guedes!
E quero repetir a dose com 2 páginas de humor, estilo Mad,
que tenho aqui na gaveta.
Tony 24: Não me enganei, não, bengala friend.
O primeiro a me falar de você foi o Rod Reis, me lembro bem...
Qual é o nome do seu estúdio e qual é o principal produto
que você comercializa? Você tem funcionários? Colaboradores?
Henry R: Se chama Deseart, fazemos design e artes gráficas
2D e 3d, atendendo para o Brasil e exterior. Mas, é algo
pequeno, um estúdio pessoal. Tenho colaboradores terceirizados.
Tony 25: Muita gente trabalha assim como você, não há
nada errado. Terceirizar hoje via WEB é prático e econômico...
As Webcomics estão aí pelo mundo afora. Apesar delas não
satisfazerem os antigos leitores de gibis – como eu-,
que não trocam o material impresso por nada.
Você sabe, que as vendas tem desabado nas bancas de
jornais (em todo o mundo), mas a nova geração taí ligada
na tecnologia de ponta, consumindo este tipo de HQs
virtuais em seus IPODS.Você lançou, em 2010 um selo
Webcomics chamado Excelsior,como me disse... pergunto:
Qual era a finalidade, visto que ele saiu como download grátis?
Não acha que muita gente está avacalhando o já
abalado mercado editorial brasileiro, graças
a esses downloads FREES?
Henry: É, quando eu falava que as bancas não funcionavam
mais como antes e que os webcomics são o futuro,
você não botava fé, nê, Tony? rs,rs... confesso que também
prefiro o material impresso, sentir o cheiro das revista
nas mãos. Mas, eu sou da geração do final dos anos 70,
início de 80, passado. Esta geração nova quer praticidade,
rapidez. Além disso, eles tem os Ipods, Celular, Internet,
Games, tudo ai, pra concorrer com as HQs.
Pensando assim, o melhor é aproveitar as novas tecnologias,
aliando-se a elas. Uma forma de fazer isso é com os
webcomics. Seria uma forma também de não depender
de editores e ter um alcance praticamente infinito
de leitores, mandando o problema de distribuição pro saco.
Com a Internet, poderia se fazer divulgação de graça com
longo alcance, através de Twiter, Blogs, Sites, etc.
Claro, poderia se investir depois em edições impressas,
mas, a plataforma de lançamento, teria que ser webcomics.
É um novo mercado, vamos nos aliar a ele.
A finalidade do selo Excelsior, foi fazer o público conhecer
os personagens do selo e ver sua aceitação. Como falei, estou vendo
edições impressas agora. Sobre os downloads Free, depende da proposta
do editor. Ele pode disponibilizar a HQ Free, mas, pode
se auto-licenciar, fazendo camisetas, canecas, canetas,
etc, ou vender espaços publicitários.Vai da proposta de cada um.
Agora, colocar a HQ online, sem nenhum lucro atrelado...
acho que não é o melhor caminho.
Tony 26: Aleluia, irmão! Até que enfim “caiu a ficha”!
Afinal, você é um profissional e isto é coisa de amador...
O problema dos autores nacionais, Henry, é que eles
ainda não aprenderam a comercializar através da WEB
e acabam disponibilizando esses PDFs (HQs completas) FREES
e isto, sem dúvida, além de nada render à eles, acaba
prejudicando as vendas em bancas.
Mas, parece que agora você encontrou um caminho.
Isto é ótimo. Fico feliz. Mas, isto é assunto pra outra questão
que farei à você na sequência. Por hora, pergunto:
Qual é a sua ligação com o Alzir Alves e com a Nivea,
o simpático “Casal 20” da Rascunho Studio, que estão
fazendo um belo trabalho na região nordeste?
Quando o conheci, eu era um agente e ele era aluno do
curso de quadrinhos do Senac, ministrado por Gilton Lira,
um grande ilustrador publicitário daqui da Paraíba.
Ironicamente, hoje Alzir é o agente responsável pelo
Rascunho Studio. Mais irônico ainda, é que o mesmo Alzir
me convidou há uns 4 anos atrás pra ser o agente no
estúdio dele, fazer contatos, etc. Fiquei por um curto período
com ele, porque também queria desenhar, não ficar só
ficar na parte burocrática da coisa. Então, depois, decidi
sair. Somos amigos até hoje e até organizamos uma
palestra do Rascunho Studio na minha cidade.
O casal 20 das HQs são gente fina e posso dizer de
antemão, são os mais honestos do meio.
Eles realmente divulgam o artista e se esforçam para que
ele consiga seu espaço nos EUA. Ei, Alzir, vou cobrar pelo
marketing, hein? O que a gente não faz pra garantir
o leite das crianças... rs,rs
Tony 27: Agora ficou claro, sei que você tinha um relacionamento
com o pessoal do rascunho Studio só não sabia exatamente
qual era. Valeu, Henry. O “Casal 20” faz um grande trabalho
na região. São gente finíssima... Sei que recentemente
você teve uma experiência com uma agência de publicidade
aí da sua região. Fale-me sobre ela e o que você fazia nela?
Henry: Foi na Multformas Comunicação. Eu era desenhista,
cartunista e ilustrador, até cordel fiz. Apenas desenhava em P&B,
as cores eram feitas por outra pessoa, coisa rara.
Foi uma boa experiência. O dono, Arnaldo, foi uma das
melhores pessoas com quem trabalhei, muito gentil e
profissional, sem ser egocêntrico, como muitos donos
de agência são. E a equipe, era fora de série, gente bacana!
Tony 28: Pequenas editoras americanas... elas proliferaram pela
WEB feito pragas... (Rss...)...você também trabalhou com elas?
Cite algumas e que tipo de HQs realizou pra elas?
Elas pagam corretamente? Qual o preço pago por um original
produzido na América Latina?
Fiz HQs de super-heróis e fantasia medieval, basicamente.
Quanto a pagar, eu também já citei quais eram caloteiras e
parava logo o serviço. Hoje, o preço ta por base, uns 50 dólares
em editora pequena, por página.
Tony 29: Perdão, pela redundância... acabei fazendo a mesma
pergunta duas vezes, pô... deve ser coisa da idade (Rsss...).
Vamos falar, agora, sobre tiras de jornais, de faroeste...
você também criou e desenvolveu este tipo de material
para jornal? Caramba, você é polivalente, bengala friend.
Desenhar HQs de western não é fácil, você sabe...
Henry: Na verdade, não foi pra jornal. Foram tiras feitas sob
encomenda, para um fã veterano de faroeste, um amigo
chamado Daniel Benício, com Flecha da Noite, um xerife índio!
Maior viagem! Como era fã do Chet, coloquei o cowboy
brasileiro e seu parceiro Blue na história, como participação
especial. Era 2005, ainda era meio cru no desenho e não
curtia faroeste. Comprei 2 edições "Tex Gigante", desenhadas
por Colin Wilson e Joe Kubert, pra me inspirar, e adorei
aquilo! Desde então, passei a gostar do gênero, em Hqs e
filmes. Nesta, tive arte final do Samuel Bono e ela continua
inédita! Se alguém quiser publicar, é só entrar em contato.
Tony 30: Flecha Ligeira!? Putz... eu adorava este persoangem
quando eu era criança. Comprei muitos gibis da RGE deste
título. Quanto ao Chet, também sou fã desse clássico nacional.
O Bono, este cara sabe trabalhar de veradde...
Por fim, vamos falar de Webcomics, ou melhor, Mobi Comics.
Esta parece que foi sua nova conquista.Você fechou um
contrato, recentemente, com uma empresa americana
especialidade neste tipo de HQs virtuais, certo?
Qual é o nome desta empresa e como você a descobriu?
Henry: O nome é Mobicomics, uma editora virtual brasileira,
não americana. Descobri ela na Internet, numa matéria
do site Universo HQ.
Tony 31: Pensei que era gringa... ando mal-informado.
Desse jeito vou acabar tendo que despedir meus espiões (Rsss...).
Seu Lobo-Guará será disponibilizado no formato
Comic Reader Mobi para Ipode em português ou em inglês?
Henry: Será pra todo mundo,em Português e Inglês.
Tony 32: Legal... Quando é que vamos poder acessar esta sua
HQ virtual e como é que o pessoal tem que fazer
ou pagar para lê-la?
Lá diz como.
Lobo-Guará, que foi publicado pela editora Escala, virou Webcomics |
Comic Reader Mobi, hoje, na WEB, você sabe... mas, parece
que esta empresa que você acabou de fechar com ela
tem o sistema mais bem desenvolvido, onde os balões das
HQs ampliam para que o leitor possa ler o texto.
Dá para falar a respeito?
Henry: Ainda não, tudo é muito novo pra mim.
O melhor é o leitor entrar em contato, acessando o site.
Tony 34: Cara, como ando mal-informado.
Alguém me disse que esta empresa que você fechou tinha
o melhor sistema. Ou seja, um sistema como a Marvel
usa amplia os balões, dando assim melhor leitura.
Hmmm... cabeças vão rolar por aqui (Rsss...).
Seguindo... Pelo visto, você deve ser o primeiro
brasileiro a fechar um contrato deste tipo, eu acho.
Negativo. Alguém acabou de me informar que o Shimamoto já
está trabalhando com este pessoal que você acabou de fechar
negócio... sem problema... agora vamos a pergunta que deve
estar na cabeça de muita gente que faz HQs no país e que
também gostaria de entrar nessa de Webcomics:
Como a coisa funciona? Ou seja, eles pagam por
acesso, obviamente, mas, quanto pagam por cada acesso?
E qual é a porcentagem que eles levam dessa
transação comercial virtual?
Henry: Não sei se sou o primeiro a fechar este tipo de
contrato. A publicação na MobiComics é bastante simples.
Enviando o material completo, analisam e, se for aprovada,
a assinatura de um contrato para conversão e distribuição
do quadrinho no formato digital. Neste momento, você
define um valor para a revista (os valores possíveis são
U$ 0.99, U$ 1.99, U$ 2.99 e assim por diante.
Depois. o autor recebe um login e senha para acompanhar
as vendas online. A venda ocorre em todo o mundo.
Quanto as participações, o autor fica com 25% do preço
de capa. O restante fica distribuído assim: a Apple
(fabricante do iPhone e iPad e dona da plataforma iTunes)
fica com 30% e MobiComics com 45%.
A exclusividade da publicação se dá apenas para
meios digitais. A futura publicação impressa do livro
não está comprometida.
Tony 35: O Shima, parece, que o bengala friend do Oriente
saiu na frente, Henry. Mas, isto pouco importa...
acho que você esclareceu bem como a coisa funciona,
para os interessados. Mas, US$ 0,99 cents?
Não tá barato demais? Sei lá... O tal contrato tem duração
de quanto tempo? Você está livre para publicar a mesma
HQ disponível do Lobo-Guará no formato Comic Reader
Mobi, na Web, com editoras tradicionais ou não?
Henry: Três anos, podendo ser prorrogado. Durante o período
na Mobicomics, ela tem exclusividade de forma digital.
Na imprensa, estou livre pra publicar, como já disse.
Tony 36: Você pode dar uma dica, para quem quer entrar
nessa de Webcomics? Como devem proceder?
Henry: Produzir e entrar em contato, visando o público, um nicho.
Não o seu próprio umbigo. E deixar de fazer fanzine, isso é
coisa do passado. Salvo, depois da publicação digital, em
pequena tiragem, algo melhor acabado, para seu público
Tony 37: A galera toda agradece, pela dica, pode ter certeza...
Um sonho?
Henry: Viver dos meus quadrinhos.
Tony 38: Todo autor vive sonhando com isso... mas a coisa anda
cada vez mais difícil com a má distribuição, tiragens ridículas
e essas vendas ruins. Mas, tentar é preciso, é óbvio... Uma decepção?
Henry: Ter vendido uma coleção quase completa de Heróis da
TV e Capitão América, formatinhos da Abril... pressão dos pais.
Tony 39: Os velhos foram cruéis? (Rsss...). Nem tanto, dá pra
recuperar a perda numa boa loja de sebo... Quais são seus
planos para o futuro?
Henry: Não faço planos, vivo cada dia.
Mas, no momento, estou procurando editores pra meus
projetos: City of Dreams e meu mangá: Eco Teen.
Seja impresso ou webcomics, pros EUA.
Também estou iniciando estudos para uma revista de
artes marciais e erotismo soft, c om uma personagem
chamada Lady Ninja. Este é curtição mesmo, de forma
indie, mas, que também vou tentar transformar
em webcomics.
Tony 40: Caramba! E você ainda diz que não tem planos
para o futuro? Imagina se tivesse (Rss...).
Legal, você é batalhador e leva a coisa a sério.
Gosto disso. Na sua opinião, o que vai acontecer com
os gibis e revistas impressas? Vão desaparecer de
circulação? As webcomics dominarão o mercado?
Henry: Acho que as duas formas podem existir lado a lado,
porém, não acho que volte à existir uma indústria da
HQ nacional, impressa, como quase foi nos anos 60,
com as revistas de terror. Será em pequena escala,
com os independentes. As vendas ainda não são
uma maravilha, mas, pode se notar que estão
crescendo e os da Marvel e da DC estão caindo
vertiginosamente, por falta de originalidade,
elitismo e preços salgados. Prova que o leitor quer
algo que entretenha, mesmo atrelado a clichês
e com preços mais populares.
E a melhor forma de apoiar a HQ nacional e comprando!
Mas, comprando bom material, não apenas por
ufanismo. Bom senso, gente.
Tony 41: Essa “indústria nacional” que você citou,
nunca existiu, bengala friend... todas doram tentativas
passageiras, infrutíferas... Nosso bate papo está prestes
a terminar, infelizmente, bengala friend. Foi legal,
esclarecedor e assim pudemos, todos, conhecer melhor
o seu trabalho, realizações e planos...
Quer deixar seu e-mail, fone para contato, blog, web
site (pra quem quiser fazer contato), ou o endereço de
onde poderemos acessar sua webcomics?
Henry: Meu email é henrystudio@hotmail.com e
tenho o meu Blog www.carloshenry.blogspot.com,
além do meu Deviantart : www.carloshenry.deviantart.com
Para acessar e ler a HQ do Lobo-Guará, basta acessar:
Tony 42: Ok. Muito sucesso para você, nesta nova empreitada, muita paz, muita saúde e criatividade, Henry. Valeu, seu depoimento, sem dúvida,
foi esclarecedor e na certa vai ajudar muita gente a embarcar
nessa de quadrinhos virtuais. Grande mano amplexo e
até a próxima, bengala guerreiro.
Henry: Valeu,Tony! Pra mim foi uma honra ter este
bate-papo virtual com vc. Lembro bem do ano de 84-85,
quando vi numa banca de jornal, no bairro onde morava,
Bonsucesso, a revista do Fantasticman, pela ETF.
Tava duréx na hora e pedi pro jornaleiro, pra dar uma
olhada. Ele deixou e viajei com os desenhos que lembravam
Neal Adams. Acho que era do Beto e teus também.
Devolvi, a revista já com o jornaleiro olhando torto
pra mim...rs,rs.. depois consegui ela num sebo.
Na minha opinião, seu personagem foi bem aceito
porque tinha um tema universal, o espaço sideral,
como tema, numa boa trama, com bons desenhos.
E um recado aí pros leitores: a melhor forma de
apoiar a HQ nacional é comprando HQ nacional!
Nada de Marvel e DC com mega-sagas repetitivas,
morte-retorna de super-heróis, em roteiros pretensiosos
sem nenhum entretenimento, com cronologias confusas.
Os indies estão ai pra mostrar sua força e
qualidade, leia-os! Aos quadrinistas brasileiros:
Os leitores querem revistas baratas e que tenham
roteiros que os desligue da realidade, que os entretenham
de forma sadia e direta. Não vamos fazer personagens
psicologicamente perturbados, como os gringos
fazem. Já basta a violência no mundo real.
E vamos aproveitar o mercado de webcomics também!
Tony 43: Aos nossos webleitores um grande mano amplexo!
E fiquem plugados, pois vem aí entrevistas com:
Beto Potyguara (um professor que agita no Rio Grande
do Norte); Paulo Hamasaki (ex-braço direito do
Maurício de Sousa); Primaggio (o fera genial e ex-poderoso
chefão da Abril), e de muita gente boa.
Aguardem! See you later, bengalas friends.
LEIA LOBO-GUARA, DE CARLOS HENRY,
NO FORMATO WEBCOMICS,
SE VOCÊ TEMUM IPAD EM...
http://itunes.apple.com/us/app/mobicomics-store/id400722545?mt=8&ls=1
BENGALAS BOYS, EM QUADRINHOS?
Você encontra no link abaixo. Não Perca...
bengalasboysclub.blogspot.com/
2011/09/bengalas-boys-club-em-quadrinhos-um.html
Copyright 2011\Tony Fernandes\Estúdios Pégasus –
LEIA LOBO-GUARA, DE CARLOS HENRY,
NO FORMATO WEBCOMICS,
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BENGALAS BOYS, EM QUADRINHOS?
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2011/09/bengalas-boys-club-em-quadrinhos-um.html
Copyright 2011\Tony Fernandes\Estúdios Pégasus –
Uma Divisão de Arte e Criação da Pégasus Publicações Ltda\
São Paulo\Brasil
Todos os Direitos Reservados
Véio,depois de todo trabalho que tive pra editar,enviar e escolher as imagens pra esta entrevista,perder tudo na maquina não rola.Se não for com as imagens que enviei,não poste,por favor.se quizer até te envio elas de novo,mas,só assim pra ela ficar online.delete esta ,por gentileza,pq não foi com elas que combinei pra vc postar.Obrigado!
ResponderExcluirCarlos Henry
Tony,agradeço a divulgação,mas,definitivamente,as imagens que vc postou,algumas não são minhas e a foto é antiga.Texto ótimo e imagens péssimas,mal-editadas.
ResponderExcluirSó quero deixar claro,que por mim,esta entrevista com estas imagens não sairia.
Sua equipe fez merda,perdeu as imagens e eu que pago o pato.Eles tiveram trabalho?Tb muito mais tive pra escolher,montar e enviar.Achei muita sacanagem depois se escolher imagens que estão soltas ai...
AS VERDADEIRAS IMAGENS QUE MANDEI PRA ESTA ENTREVISTA E QUE NÃO FORAM USADAS,INCLUSIVE COM FOTO ATUAL MINHA,ESTÁ AQUI NO MEU BLOG,LINK ABAIXO.
ResponderExcluirhttp://carloshenry.blogspot.com/2011/09/pessoalcedi-uma-entrevista-para-o-blog.html
Cara, a entrevista Tony, como sempre um "talk show" beleza! Acho positivo divulgar o trabalho de autores que empreendem seus trabalhos de forma autoral com muita garra... Aqui neste seu espaço, oportuniza e registra estes feitos como o do Carlos Henry. Voce registra que existe garra nestes brasileiros espalhados por esta imensidão, que buscam publicar seus trabalhos, inclusive nas mais oportunas mídias, como esta nova por exemplo Mobicomics/Webcomics... Claro que os mais diversos meios de interação virtual permitem a criação de novos canais alternativos para todo forma de literatura e os quadrinhos não poderiam ficar de fora... Legal divulgar o trabalho do Henry. Parabéns para ele! Agora, não vejo porque a entrevista dele tenha ficado prejudicado em virtude deste e ou outra veiculação das imagens... Aliás, este recado está em todas as redes sociais... Mas, independente de estas e ou outras imagens, para o leitor que lê a entrevista, não vejo nada que prejudique ilustrativamente a divulgação do trabalho do Henry. Parabéns Henry!Parabéns Tony!
ResponderExcluirGrato, pela visita e por seu comentário, Sir.
ResponderExcluirNosso objetivo, aqui, é divulgar esses brasileiros raçudos e seus feitos, mas é pena que o cidadão focado nesta entrevista tenha se mostrado arrogante e ofendido por não termos postado as imagens que ele queria no bate papo.O fato, aconteceu devido a problemas técnicos. Mas, o mancebo parece estar preocupado, simplesmente em impor seus desejos e, não, divulgar sua webcomics (Esta foi a nossa finalidade).
Infelizmente, me decepcionei com a atitude de Carlos Henry e quero frisar q quem escolhe as imagens enviadas para as postagens sou eu e a minha equipe.
Conforme o referido cidadão diz m sua segunda postagem acima, no link dele há as verdadeiras fotos q ele nos enviou.
Tá feliz, agora, Henry?
Espero q sim.
É lamentável que tenhamos que conviver com pessoas assim, que emburram por meros detalhes.
Um bom domingo à todos.
Agradeço a divulgação,Tony.
ResponderExcluirPorém,como já falei,não foi arrogãncia e motivo de ofensa,é questão de respeito profissional.
Vc sabe que combinei a entrevista saindo as imagens que eu enviei e vc havia aceitado.Depois vc disse que havia perdido elas em teu computador e que talvez fossem teus netos que tivessem deletado..reenviei e depois vc disse que foi a equipe que fez errado..e no final,vc escolheu as imagens na net,de péssima qualidade e antigas....ou seja,combinou "X" comigo e fez "Y".Não gosto disso.
Falei que vc tirase a entrevista que eu reenviaria as imagens pela 3° vez e vc não aceitou,dizendo sem tempo.Muito mais tempo eu perdi,escolhendo,editando e enviando por 2 vezes!
Não estou feliz por completo,mas,é um jeito de tentar aliviar.Valew.
Um bom domingo pra ti Tony e pro pessoal que vem aqui.
My friend, Henry...
ResponderExcluirHoje é domingo. Vc não acha q eu tb tenho o direito de descansar? Qto as imagens q colhi da WEB: se elas não tem qualidade, a culpa não é nossa. Vc as colocou assim lá. OK?
O que tentei fazer é apenas postá-la conforme lhe prometi, visto q durante a semana não tivemos tempo, fora os problemas técnicos q tivemos.
De qualquer forma, é melhor esquecermos o assunto. OK? Muito sucesso!
Parabéns, Tony, por todo o seu esforço pra divulgar nossos quadrinhos... os bons e aqueles que não apresentam nada de novo.
ResponderExcluirObrigado, JoguL.
ResponderExcluirNos esforçamos pra divulgar os quadrinhos, mas
nem sempre somos compreendidos...
De fato, concordo com vc, bengala friend.
Em muitos casos faltam originalidade
e uma certa humildade. Mas, fazer i quê?
Nobody is perfect... (Rsss...).
Boa semana, parceiro.
o criador do Blenq é Rod Gonzales.
ResponderExcluirRod Reis é outro artista.
Com certeza, Anônimo...
ResponderExcluirO criador de Blenk é p Rod Gonzales...
Putz, desculpe a nossa falha.
Pisamos, literalmente, no tomate.
Vamos corrigir, já.
Thanks!
E eu avisei sobre isso ,lembra?rs,rs...
ResponderExcluirOs desenhos desse henry são fracos. Falta lhe além de humildade compreender que sua arte está abaixo do amadorismo pois ele passa longe dos aspectos basicos de anatomia, etc. pela entrevista da pra ver que ele ja desenha a muito tempo entao ou ele é ruin mesmo ou esta correto quando afirma que o editor nao colocou sua arte atual
ResponderExcluirSeus quadrinhos são uma merda.
ResponderExcluirPorque são feios, mal concebidos e apresentam idéias datadas.
Pois nenhum de vocês se atualizou.
Desconhecem os leitores, o mercado, as mídias.
Por isso que nenhum de vocês sairá do gueto dos incompetentes exatamente por não estarem antenados com o novo público.
Seu público tem mais de 50 anos e ele não compra quadrinhos. Especialmente os seus.
Ora, como enfiar no mercado um modelo de HQ cujos personagens são refugo dos anos 80???
Apenas lhes recondendo deitarem em suas sepulturas e irem de encontro aos seus "criadores", porque as HQs já eram para vocês.
Desistam.
Seu tempo já passou.
Nosso "amigo anônimo" parece ser um expert em anatomia e um crítico severo e implacável, Henry.
ResponderExcluirSó não teve coragem de se identificar ou de mandar suas artes para serem avaliadas. Se as empresas americanas compraram e o material está saindo no formato webcomics, há alguma coisa errada com esse bengala crítico de arte, eu acho.Outra coisa, não sabe ortografia ao escrever "a muito tempo". O correto é "Há muito tempo" (Rsss...). Sem problema bengala anônimo, isto aqui é uma democracia onde todos podem deixar seu parecer.Thanks.
Eu sabia... por fim o bengala friend "anônimo" se identificou. É o nosso velho amigo J.R (Rsss...).
ResponderExcluirO pentelho tava demorando pra começar a meter o pau na turma. O tiozinho continua frustrado e revoltado. Além de não entender porra nenhuma de arte ou HQs, tb não manja de orográfia. É mole? (Rsss...).Boa semana bengalone "anônimo".
Depois de suas observações só resta ao Henry se suicidar (Rsss...).
o velho problema de vcs..só se elogiam e são avessos a estabelecer críticas sobre a arte de alguem da panelinha - provavelemente pra não magoar a patota. Ora, se vc percebe rapidamente que o portugues do cara ta errado, como não perceber tb no desenhista em questão que a arte dele é fraca e por demais amadora? e mais, pq não é correto e diz que a arte é fraca? esse é o melhor meio de ajudar um novato é mostrando seus erros e acertos, nesse caso em questao mais erros do que acertos
ResponderExcluirdesenhos feio dum karái
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