A entrevistado de hoje é um legítimo
representante dos quadrinistas da
região nordeste do país.
representante dos quadrinistas da
região nordeste do país.
Mais especificamente
do estado do Rio Grande do Norte.
Tem formação acadêmica e já há algum
tempo vem brigando e
batalhando muito para que as
histórias em quadrinhos
tempo vem brigando e
batalhando muito para que as
histórias em quadrinhos
aconteçam na sua região.
Contrariando as vendas em bancas, que
andam cada vez mais baixas, prenunciando
uma possível tendência de se ter ,num futuro
não muito distante, histórias em
quadrinhos apenas em Ipodes e a quase extinção
dos antigos e queridos gibis que alegraram
Contrariando as vendas em bancas, que
andam cada vez mais baixas, prenunciando
uma possível tendência de se ter ,num futuro
não muito distante, histórias em
quadrinhos apenas em Ipodes e a quase extinção
dos antigos e queridos gibis que alegraram
inúmeras gerações de leitores,
muitos movimentos em prol das HQs
vem sendo realizado nos quatro cantos
do Brasil, inclusive, com o
apoio dos governos locais.
Será que as boas e antigas publicações impressas
muitos movimentos em prol das HQs
vem sendo realizado nos quatro cantos
do Brasil, inclusive, com o
apoio dos governos locais.
Será que as boas e antigas publicações impressas
do gênero resistirão ao tempo e a alta
tecnologia de ponta?
tecnologia de ponta?
Ou será que aos poucos o material
impresso será escasso em nossos
pontos de venda?
Se depender do nosso entrevistado
de hoje e de outros inúmeros editores
impresso será escasso em nossos
pontos de venda?
Se depender do nosso entrevistado
de hoje e de outros inúmeros editores
independentes as HQs impressas jamais
sucumbirão. Mas, até quando esses
verdadeiros heróis da resistência
sucumbirão. Mas, até quando esses
verdadeiros heróis da resistência
conseguirão suportar as novas
e revolucionárias
tendências mercadológicas tecnológicas?
Quando esta geração, que adora
o material impresso,
sucumbir, a nova geração manterá acesa
e revolucionárias
tendências mercadológicas tecnológicas?
Quando esta geração, que adora
o material impresso,
sucumbir, a nova geração manterá acesa
a chama das mídias impressas?
Só o tempo poderá responder
a estas e outras questões.
a estas e outras questões.
Porém, me pergunto:
O que teria levado ou motivado
este cidadão, que tem formação
acadêmica, a enveredar
pelo mundo das HQs?
O que teria levado ou motivado
este cidadão, que tem formação
acadêmica, a enveredar
pelo mundo das HQs?
Web leitores, hoje todos nós vamos
conhecer um pouco mais sobre o fantástico
trabalho que vem sendo desenvolvido por
este incansável guerreiro, chamado...
conhecer um pouco mais sobre o fantástico
trabalho que vem sendo desenvolvido por
este incansável guerreiro, chamado...
E PROFESSOR DO
RIO GRANDE DO NORTE,
QUE LUTA EM PROL DAS
HISTÓRIAS EM QUADRINHOS!
RIO GRANDE DO NORTE,
QUE LUTA EM PROL DAS
HISTÓRIAS EM QUADRINHOS!
Tony 1: Grande, Beto Potyguara, é uma satisfação
colher seu depoimento e poder mostrar
ao mundo o que você tem
realizado ao longo dos anos na
colher seu depoimento e poder mostrar
ao mundo o que você tem
realizado ao longo dos anos na
sua região, em prol das Histórias em Quadrinhos.
Podemos começar?
Podemos começar?
Potyguara R: É o jeito...
Tony 2: Você tem formação acadêmica, certo?
Se formou pela UFRN (Universidade Federal do
Rio Grande do Norte),
em que área especificamente?
Se formou pela UFRN (Universidade Federal do
Rio Grande do Norte),
em que área especificamente?
Potyguara R: Sou Bacharel e Licenciado em História,
e é exatamente esse lado que me impulsionou
a produzir tiras com temáticas de
e é exatamente esse lado que me impulsionou
a produzir tiras com temáticas de
cunho crítico sobre a História do Brasil, sobre a Educação...
Tony 3: Ok, mestre! Entendido, câmbio (Rsss...).
Beto Potyguara...
Beto Potyguara...
Hmmm... Achei este seu sobrenome muito estranho, afinal,
potiguar é como chamamos aqueles que nascem
no Rio Grande do Norte...
potiguar é como chamamos aqueles que nascem
no Rio Grande do Norte...
Potyguara: Por um acaso você é da Receita
Federal ou Recenceador? Bem, meu
nome de batismo é Roberto
(BETO) Flávio Gomes de Lima.
Federal ou Recenceador? Bem, meu
nome de batismo é Roberto
(BETO) Flávio Gomes de Lima.
Comecei no ramo, fazendo ilustrações e
assinando como BETO LIMA. Até descobrir
que haviam mais quatro, só na
assinando como BETO LIMA. Até descobrir
que haviam mais quatro, só na
Grande Natal, entre políticos,
publicitários, clones e o pior,
publicitários, clones e o pior,
já existia um cartunista paulista
adotando esse mesmo
adotando esse mesmo
nome artístico. Me lembrei do
lance que houve com
lance que houve com
o Jorge “BEN JOR” e resolvi
adotar o POTYGUARA.
adotar o POTYGUARA.
Meu ídolo de infância era o
Daniel Azulay, ainda
Daniel Azulay, ainda
cogitei incluir algo do gênero,
um AMARELAY ou um
um AMARELAY ou um
VERMELHAY. Mas o que
queira mesmo era que
queira mesmo era que
representasse minhas origens,
Luiz XIV já havia utilizado
Luiz XIV já havia utilizado
o SOL, me sobrou o Cajú ou o
Jerimum (abóbara
Jerimum (abóbara
pra vocês aó do "Sul Maravilha"),
mas eu não tinha nenhum
mas eu não tinha nenhum
“Castanha” pra fazer
dueto comigo e também nunca tive
vocação para carroça de Cinderela.
A escolha foi uma homenagem a nação
vocação para carroça de Cinderela.
A escolha foi uma homenagem a nação
indígena que originalmente
povoou o nosso estado.
povoou o nosso estado.
Tudo o que ouvir, além disso, é lenda!
Embora exista a velada menção ao
“POTI”, cartunista e ao meu Zine, POTYLÂNDIA.
Embora por aqui também me
“POTI”, cartunista e ao meu Zine, POTYLÂNDIA.
Embora por aqui também me
chamem de Beto Potiguar às vezes, entre outros
adjetivos menos nobres. Também temos o saudoso
gravurista e muralista
CURITIBANO, Napoleon Potyguara
CURITIBANO, Napoleon Potyguara
Lazzarotto, o “Poty” (com “Y”), Tony.
Não sou o único da espécie, nem
serei “o último dos potyguaras”.
serei “o último dos potyguaras”.
Tony 4: Receita Federal? Nem pensar (Rsss)...
Sou um agente secreto da Interpol,
bengala friend (Rsss...).
Mandei levantar seu dossiê, dividas
Sou um agente secreto da Interpol,
bengala friend (Rsss...).
Mandei levantar seu dossiê, dividas
com a Casas Bahia, etc (Rss...). Brincadeira...
Você disse:
Você disse:
“Entre outros adjetivos menos nobres?” (Rsss...).
Interessante e curioso...
Interessante e curioso...
mas, deixa pra lá... Em que dia, mês, ano, você nasceu?
Potyguara: Por que, vai me dar um presente no dia?
Se for tá perto, viu? 25 de Outubro de 1971.
Se for tá perto, viu? 25 de Outubro de 1971.
Tony 5: Outubro, de 1971? Você ainda é um
bengala Young... Presente? Quem sabe... (Rsss...).
De repente, posso te enviar 50
bengala Young... Presente? Quem sabe... (Rsss...).
De repente, posso te enviar 50
caminhões de encalhes de Apache (Rsss...).
Atualmente, você é professor das redes
públicas de Ensino do Rio Grande do Norte
Atualmente, você é professor das redes
públicas de Ensino do Rio Grande do Norte
e da prefeitura de Natal, OK?
O que é que você me diz sobre os salários
O que é que você me diz sobre os salários
dos professores e sobre o caótico sistema
de ensino no país, mestre Poty?
de ensino no país, mestre Poty?
Beto Potyguara e o grande Mestre Poti |
Potyguara: Primeiramente, Mestre Poti, é
“o outro”, o José Potiguar (e esse tá vivo).
E segundo se disser o que penso
“o outro”, o José Potiguar (e esse tá vivo).
E segundo se disser o que penso
vão lhe tirar do ar por tempo
indeterminado, heheehheh!
indeterminado, heheehheh!
Mas tentarei ser light: desenvolvi síndrome
do pânico, LER, rouco forever e depressão
pós-giz. Tive a vida ameaçada
do pânico, LER, rouco forever e depressão
pós-giz. Tive a vida ameaçada
por alunos em quatro oportunidades,
mas o que me
mas o que me
levou ao nocaute foi à falta de
sensibilidade, profissionalismo
sensibilidade, profissionalismo
e companheirismo da classe docente local.
Ser diferente (desenvolver
projetos, contribuir de fato
projetos, contribuir de fato
na formação de um cidadão crítico),
incomoda muita gente.
incomoda muita gente.
Inclusive, há uma parcela de
colegas de trabalho que
colegas de trabalho que
me rotulavam como “amigo da
escola” (com um ranço
escola” (com um ranço
pejorativo), pois fiz muito
trabalho voluntário e
trabalho voluntário e
desenvolvi projetos que geraram
receitas para as escolas.
receitas para as escolas.
Depois que o din-din vinha, a galera se
levantava e queria
levantava e queria
dar idéias para onde seria destinado
o montante.
o montante.
Se a grana já veio com o fim estabelecido. É osso!
Relevo tudo que veio dá parte
dos meus alunos, pois eles são vítimas, não do
Sistema, chavão clássico que a escola
dos meus alunos, pois eles são vítimas, não do
Sistema, chavão clássico que a escola
se vale para fugir de sua parcela de responsabilidade
e compromisso. Teve uma greve por
aqui recentemente que durou 79 dias, sabe
quantas pessoas de minha
aqui recentemente que durou 79 dias, sabe
quantas pessoas de minha
Instituição participaram? Bem, tinha EU
e se contarmos comigo, diria que
éramos UM! Existe uma casta que
e se contarmos comigo, diria que
éramos UM! Existe uma casta que
não faz jus ao salário que recebem.
Fui vítima de perseguição
política em todas
política em todas
as duas Redes. No município, o
qual dei uma “banana”,
qual dei uma “banana”,
recentemente, foi o mais legal:
pedi remoção da escola,
pedi remoção da escola,
me “barraram no baile” e mesmo estando
com LER (tendinite), me”readaptaram”
na secretaria para ser digitador. Gente, boa!
Visto carimbado só de ida
com LER (tendinite), me”readaptaram”
na secretaria para ser digitador. Gente, boa!
Visto carimbado só de ida
pro Inferno. É, um elefantinho incomoda
muita gente!
muita gente!
Principalmente quando ele tem
coragem de dizer o que
coragem de dizer o que
os outros só tem na hora do
intervalo, quando os
intervalo, quando os
coordenadores ou os ex-professores
(gestores eleitos
(gestores eleitos
por nós) não estão por perto.
Vai sair?
Vai sair?
Bem, se você acha que tem
como sobreviver fora
como sobreviver fora
do Município. Frase da diretora
fútil que irá passar,
fútil que irá passar,
como todos os vírus e
pragas passam um dia.
pragas passam um dia.
Minha resposta: Sempre tive,
só me faltou oportunidade
só me faltou oportunidade
e iniciativa. “Tô vivin da
Silva” desde janeiro!
Silva” desde janeiro!
Tony 6: Os professores deste país
além de serem muito
maus remunerados, também são
desunidos, my friend?
Que merda. Parecem uma classe
além de serem muito
maus remunerados, também são
desunidos, my friend?
Que merda. Parecem uma classe
que conhecemos, você sabe: autores de HQs.
Mas, tudo bem, prosseguindo...
Meus informantes me
disseram que você participou
Mas, tudo bem, prosseguindo...
Meus informantes me
disseram que você participou
de muitos fanzines. Sua paixão pelas histórias
em quadrinhos começou quando?
em quadrinhos começou quando?
Potyguara: Tu mandas-te me espionar, foi?
Coisa feia! Colaborei em alguns fanzines
por esse Brasil afora e sites
Coisa feia! Colaborei em alguns fanzines
por esse Brasil afora e sites
de tiras também. Minha paixão pelos
quadrinhos começou
quadrinhos começou
na infância, bem antes de saber ler
os textos eu lia as gravuras.
os textos eu lia as gravuras.
Os anos 70 e 80 eram mágicos,
muita oferta e revistas
muita oferta e revistas
baratinhas. Minha mesada de filho
de proletariado (mecânico de posto de gasolina),
me permitia colecionar
de proletariado (mecânico de posto de gasolina),
me permitia colecionar
simultâneamente: Turma da Mônica,
Aventuras do Didi,Os Trapalhões, Peninha,
Zé Carioca, Hulk, Superaventuras
Aventuras do Didi,Os Trapalhões, Peninha,
Zé Carioca, Hulk, Superaventuras
Marvel, Herois em Ação, Cap.
América, Homem-Aranha
América, Homem-Aranha
e Herois da TV, fora as edições
especiais que pintassem.
especiais que pintassem.
Depois veio o Sarney, Collor e
fiquei só no Hulk e
fiquei só no Hulk e
Superaventuras Marvel.
Hoje nem isso, eheheh.
Hoje nem isso, eheheh.
Eu era feliz e não sabia... devolvam
a minha infânciaaaaaaaa!
Tony 7: Nossos ex-governantes
“maravilhosos”, eles
roubaram a sua infância? Sacanagem...
(Rsss....).
Você, bengala friend, é cartunista,
“maravilhosos”, eles
roubaram a sua infância? Sacanagem...
(Rsss....).
Você, bengala friend, é cartunista,
roteirista, ilustrador e colaborou em diversos
sites da Internet?
sites da Internet?
Fale-me sobre este seu lado polivalente...
Potyguara: É o lado esquerdo. O direito é o
lado estético. Bem, não gosto de
ser chamado de quadrinista, por que
lado estético. Bem, não gosto de
ser chamado de quadrinista, por que
não faço “quadros”, nem domino
todas as manhas da área;
todas as manhas da área;
“desenhista”, também não, pois não tenho
formação acadêmica.
formação acadêmica.
Descobri-me como cartunista e
contador de história,
contador de história,
mui tardiamente, dentro do
meio universitário.
meio universitário.
Era apaixonado pelos quadrinhos
da Turma do Maurício de
da Turma do Maurício de
Sousa e pelos personagens da
Disney (Estúdio da Abril):
Disney (Estúdio da Abril):
Biquinho, Morcego Verde,
Pena Kid, Pena das Selvas,
Pena Kid, Pena das Selvas,
Penado (Fantasma) Pen-Hur,
são coisas que só o brasileiro e sua
criatividade é capaz de realizar.
são coisas que só o brasileiro e sua
criatividade é capaz de realizar.
E fora os quadrinhos dos
Trapalhões, pela Bloch.
Trapalhões, pela Bloch.
Em função dessa mega exposição
acabei desenvolvendo
acabei desenvolvendo
essa minha veia humorística.
Mesmo tendo contato com
Mesmo tendo contato com
os Supers, meus primeiros
personagens sempre se
personagens sempre se
bandearam para o lado das paródias.
Somente na Universidade
Somente na Universidade
e com o contato com a Wizard (Globo)
é que descobri que
é que descobri que
isso poderia ser uma profissão, hehhhe...
Tony 8: Tudo ficou bem claro, Betão...
Vamos em frente...
Pelo que eu sei, você é um dos
fundadores da famosa
República dos Quadrinhos.
Vamos em frente...
Pelo que eu sei, você é um dos
fundadores da famosa
República dos Quadrinhos.
Como e quando surgiu a idéia de criar a tal
República e qual era o objetivo?
República e qual era o objetivo?
Logo do blog |
Potyguara: Idealizador cairia melhor e “famosa”
é bondade sua. Mais esse dia
chegará, não pela ostentação,
mas pela persistência, pelo
trabalho obstinado e
competente que está
sendo desenvolvido.
Tentarei resumir uma década em
poucas linhas: bem em 1998,
poucas linhas: bem em 1998,
após ter contato com os fanzineiros
de outros pontos do país e
de outros pontos do país e
fortemente influenciado pela
criação da Fábrica dos
criação da Fábrica dos
Quadrinhos (Brasil) e pelo movimento
“revolucionário”
“revolucionário”
que a Image representou
(pelo menos era o que se lia),
(pelo menos era o que se lia),
reuni 3 colegas e criamos o
RN-Zine, camisas foram confeccionas,
contatos foram feitos e necas...
no ano seguinte fui convidado
RN-Zine, camisas foram confeccionas,
contatos foram feitos e necas...
no ano seguinte fui convidado
a integrar um projeto de criação
de uma revista cultural
de uma revista cultural
pra cidade do Natal, dentre
os vários nomes, o último
os vários nomes, o último
que vingou foi o “Matéria –Prima”.
Revezando-me no papel
Revezando-me no papel
de produtor cultural e único
ilustrador, propus para o grupo
ilustrador, propus para o grupo
ter uma coluna própria em que
eu pudesse divulgar os
eu pudesse divulgar os
quadrinhos não só de minha
autoria, mas dos colegas que
autoria, mas dos colegas que
tinha feito via carta social:
Rafaela Bater (RJ), Sidney
Rafaela Bater (RJ), Sidney
Marcelo -MICKEY Náusea (PB),
Silvano MELO (SP) e
Silvano MELO (SP) e
até o LORD Lobo (ainda lobinho).
Continue...
Potyguara: Pela lista, percebe-se que
meu olho clínico e VISONÁRIO funciona.
Batizei a sessão de República dos
meu olho clínico e VISONÁRIO funciona.
Batizei a sessão de República dos
Quadrinhos, afinal seria uma verdadeira
reunião de jovens e promissores talentos,
sonhadores em viver da produção de
reunião de jovens e promissores talentos,
sonhadores em viver da produção de
sua própria arte (alguns conseguiram).
Só o Lord Lobo já estava num nível
mais profissional que os demais
Só o Lord Lobo já estava num nível
mais profissional que os demais
(a geração do zine de papel).
A revista não vingou, mas a idéia sim.
Anos se passaram até que surgiu a possibilidade
A revista não vingou, mas a idéia sim.
Anos se passaram até que surgiu a possibilidade
de tornar realidade esse projeto.
Como citei anteriormente, minha inspiração era a
IMAGE, a RQ seria um selo que
Como citei anteriormente, minha inspiração era a
IMAGE, a RQ seria um selo que
serviria pra reunir artistas que teriam o controle
sobre suas criações. Antes, porém, surgiu o Quarto
Mundo e realizou o que já pregava a galera que era
possível de acontecer.
O intercâmbio e a troca de publicações
O intercâmbio e a troca de publicações
ainda é melhor maneria do produtor
independente conseguir
independente conseguir
levar os seus trabalhos a outros pontos do país.
Nos fanzines, isso já acontecia,
não é nenhuma novidade.
não é nenhuma novidade.
Só que a aplicação quando tem $$$
envolvido, torna-se
envolvido, torna-se
Tony 10: Falou em $$$$, a coisa sempre complica...
Você também presidiu a ABAS
(Associação Brasileira de Arte Sequencial),
durante um bom
Você também presidiu a ABAS
(Associação Brasileira de Arte Sequencial),
durante um bom
tempo, certo? Qual era a proposta inicial da ABAS
e porque você acabou rompendo com ela?
É verdade? Dá pra explicar, por quê?
e porque você acabou rompendo com ela?
É verdade? Dá pra explicar, por quê?
Potyguara: Na verdade ainda presido até
o final deste ano.
o final deste ano.
A ABAS foi uma extensão da
República dos Quadrinhos, após está se tornar
nacional em 2009. Foi um passo muito
audacioso e ingênuo de minha parte,
pois passei a depender da honestidade
e comprometimento de
outros e ficando refém destes,
já que juridicamente
e para a Receita Federal e o
Ministério do Trabalho,
só quem responde é o Presidente.
Vontade dá e passa!
E foi isso o que aconteceu
República dos Quadrinhos, após está se tornar
nacional em 2009. Foi um passo muito
audacioso e ingênuo de minha parte,
pois passei a depender da honestidade
e comprometimento de
outros e ficando refém destes,
já que juridicamente
e para a Receita Federal e o
Ministério do Trabalho,
só quem responde é o Presidente.
Vontade dá e passa!
E foi isso o que aconteceu
com os fundadores de papel.
O pessoal quer participar de
O pessoal quer participar de
eventos, de exposições, mas não quer ter a
responsabilidade de correr atrás de
patrocínio, de montá-las.
responsabilidade de correr atrás de
patrocínio, de montá-las.
Os objetivos eram os mais nobres e
altruístas possíveis:
altruístas possíveis:
Incentivar a produção acadêmica,
artística e cultural
artística e cultural
de seus associados e colaboradores (realizado);
promover o resgate da memória gráfica dos
núcleos federativos (realizado parcialmente no
Rio Grande do Norte);
promover o resgate da memória gráfica dos
núcleos federativos (realizado parcialmente no
Rio Grande do Norte);
Contribuir no estímulo à leitura
de crianças, jovens e adultos por meio
da utilização e divulgação da arte
de crianças, jovens e adultos por meio
da utilização e divulgação da arte
sequencial (realizado);
Estimular e conscientizar os
Estimular e conscientizar os
educadores a utilizarem as
artes gráficas em geral
como recurso didático em sala de aula
(realizado); Defender o livre
exercício da profissão,
artes gráficas em geral
como recurso didático em sala de aula
(realizado); Defender o livre
exercício da profissão,
assegurando ampla independência
e liberdade de
criação e expressão (tentamos).
e liberdade de
criação e expressão (tentamos).
O Estatuto foi feito para homologar
a fundação, mas desde
a fundação, mas desde
o início avisei que a criação
de um Regimento Interno e
de um Regimento Interno e
alterações deveriam ser feitas
em seu teor, para que
em seu teor, para que
os interessados de outros estados
(membros colaboradores)
(membros colaboradores)
tivessem uma participação mais
ativa e pudessem
contribuir de uma maneira mais efetiva,
inclusive com uma taxa de anuidade.
Somente o ilustrador Mazza, se predispôs a vir a
Natal para ser empossado (a outra
ativa e pudessem
contribuir de uma maneira mais efetiva,
inclusive com uma taxa de anuidade.
Somente o ilustrador Mazza, se predispôs a vir a
Natal para ser empossado (a outra
maneira era por meio de
uma procuração pública).
uma procuração pública).
Quanto a minha decisão, foi
embasada no fato que uma
embasada no fato que uma
Associação tem que ter isso: AÇÃO!
Conjunta e solidária.
Conjunta e solidária.
Dediquei mais de dois anos a
defender e promover o
defender e promover o
trabalho de outros e negligencie
a minha produção em
a minha produção em
detrimento disso. Aí começaram
as sabotagens internas:
além da greve branca, dos
departamentos de comunicação
e marketing, financeiro e de
criação de projetos, o nosso
vice-presidente utilizou-se
do nome da entidade em
proveito próprio em pelo
menos 3 oportunidades e
quando teve espaço na mídia
falou no singular e não
no plural, além de mencionar
o projeto de quadrinhos
na escola, uma bandeira
antiga que eu defendo por
aqui. E essa não foi a
primeira vez em que
uma idéia de minha autoria,
uma vez tornada
pública, foi incorporada por algum
oportunista de plantão.
Por isso o “PROJETO PSSIU” (silence)
foi instituído.
as sabotagens internas:
além da greve branca, dos
departamentos de comunicação
e marketing, financeiro e de
criação de projetos, o nosso
vice-presidente utilizou-se
do nome da entidade em
proveito próprio em pelo
menos 3 oportunidades e
quando teve espaço na mídia
falou no singular e não
no plural, além de mencionar
o projeto de quadrinhos
na escola, uma bandeira
antiga que eu defendo por
aqui. E essa não foi a
primeira vez em que
uma idéia de minha autoria,
uma vez tornada
pública, foi incorporada por algum
oportunista de plantão.
Por isso o “PROJETO PSSIU” (silence)
foi instituído.
Os artistas potiguares não se reconhecem
enquanto categoria e nos viam como um grupo,
não uma Associação.
Em menos de dois anos foram realizadas
4 exposições coletivas em Natal
(com artistas de nível internacional);
pela primeira vez foi criada uma premiação
para homenagear a nona arte local;
da mesma maneira, um Fórum de discussão
político cultural, o FAN – Fórum
de Arte Sequencial de Natal.
E o retorno: homenageados que não compareciam
e encaminhamentos decididos no Fórum que não
andaram. Uma das grandes reclamações aqui era
que o RN nunca participou de um evento
enquanto categoria e nos viam como um grupo,
não uma Associação.
Em menos de dois anos foram realizadas
4 exposições coletivas em Natal
(com artistas de nível internacional);
pela primeira vez foi criada uma premiação
para homenagear a nona arte local;
da mesma maneira, um Fórum de discussão
político cultural, o FAN – Fórum
de Arte Sequencial de Natal.
E o retorno: homenageados que não compareciam
e encaminhamentos decididos no Fórum que não
andaram. Uma das grandes reclamações aqui era
que o RN nunca participou de um evento
nacional, inscrevi-me no FIQ, cadê a “vaquinha para
o estande” a mobilização para captar recursos junto
aos setores públicos e privados? Sempre só pude
contar com os mesmos nomes
(o Quarteto Fantástico) e
que nem sempre estavam
disponíveis ao mesmo tempo .
Some isso às falcatruas e às atribuições
(o Quarteto Fantástico) e
que nem sempre estavam
disponíveis ao mesmo tempo .
Some isso às falcatruas e às atribuições
como Presidente e Editor e você já sabe por
que “pedi o penico”.
A SOQ # 6 será destinada
exclusivamente para contar a
exclusivamente para contar a
história da RQ-ABAS.
Será lançada em dezembro.
Será lançada em dezembro.
Tony 11: É sempre um drama quando
se tenta reunir essa classe
tão desunida, infelizmente.
Se estamos todos no mesmo barco
devemos, todos, remar contra a maré, eu acho.
Mas, existem alguns "abobrinhas" que são foda.
Sei como é isso, já tentamos fundar
cooperativas de editores de
desenhistas aqui em São Paulo.
A farra é “duka”, é sempre boa
(em geral, em restaurantes
suntuosos aconteceram essas reuniões),
mas nunca dão em
porra nenhuma.
Há muito narcisista ente nós, assim
como os "espertinhos"
se tenta reunir essa classe
tão desunida, infelizmente.
Se estamos todos no mesmo barco
devemos, todos, remar contra a maré, eu acho.
Mas, existem alguns "abobrinhas" que são foda.
Sei como é isso, já tentamos fundar
cooperativas de editores de
desenhistas aqui em São Paulo.
A farra é “duka”, é sempre boa
(em geral, em restaurantes
suntuosos aconteceram essas reuniões),
mas nunca dão em
porra nenhuma.
Há muito narcisista ente nós, assim
como os "espertinhos"
que acabam fazendo a coisa desandar...
Bengala friend, fiquei sabendo
que você adora futebol, como
todo bom brasileiro, e que fez
muitas charges para
jornais esportivos.
Bengala friend, fiquei sabendo
que você adora futebol, como
todo bom brasileiro, e que fez
muitas charges para
jornais esportivos.
Cite alguns e depois diga qual
é o seu time de coração?
é o seu time de coração?
Potyguara: O “Jornal O Gol” (impresso e online),
O “Jornal do Torcedor” , o extinto síte
“Olé Net” e para a coluna
O “Jornal do Torcedor” , o extinto síte
“Olé Net” e para a coluna
“Apito Final” da “Tribuna do Norte”.
Também tive uma arte publicada na revista
Nação Tricolor do Grêmio de Porto
Alegre: O imortal! “Mas o certo é
que nós estaremos...
Com o Grêmio onde o Grêmio estiver!”
É preciso dizer mais...
Também tive uma arte publicada na revista
Nação Tricolor do Grêmio de Porto
Alegre: O imortal! “Mas o certo é
que nós estaremos...
Com o Grêmio onde o Grêmio estiver!”
É preciso dizer mais...
Tony12 : Um potigua, legítimo.
Um nordestino “da gema”,
torcendo pra um time do sul do país?
Nunca vi isso, nem em circo...
O pessoal aí da sua terra vai te chamar
de traidor, vai querer te linchar (Rsss...)...
Como cartunista, em que
revistas ou jornais você atuou?
e chargista esportivo:
Tribuna do Norte, Jornal do Torcedor,
Illuminati e O Gol.
Todos periódicos locais.
Minhas tiras saíram mesmo foi no
Universo Online: TIRAS NACIONAIS,
RONIN 47e TIRANDO
UMA. Como roteirista em duas edições
da Revista MATURI # 3
e 4 e “Os Notáveis e Outras Histórias”
todas feitas em
parceria com os irmão Wolclenes
e Wanderline Freitas.
E uma edição solo,“Carcará, cabra
pió num há!”, indicada
ano passado ao Ângelo Agostini
na categoria de melhor
lançamento independente
(como webcomics e lançada
nesse ano impressa).
Tony 13: Mais um intrépido e incansável,
bengala brother (Rsss...).
Illuminati e O Gol.
Todos periódicos locais.
Minhas tiras saíram mesmo foi no
Universo Online: TIRAS NACIONAIS,
RONIN 47e TIRANDO
UMA. Como roteirista em duas edições
da Revista MATURI # 3
e 4 e “Os Notáveis e Outras Histórias”
todas feitas em
parceria com os irmão Wolclenes
e Wanderline Freitas.
E uma edição solo,“Carcará, cabra
pió num há!”, indicada
ano passado ao Ângelo Agostini
na categoria de melhor
lançamento independente
(como webcomics e lançada
nesse ano impressa).
Tony 13: Mais um intrépido e incansável,
bengala brother (Rsss...).
Como editor, quais revistas,
jornais, ou zines, você lançou?
jornais, ou zines, você lançou?
Potyguara: Rapaz comecei em 1984, fazendo
revistinhas
em papel paltado e vendendo.
Até albúm de figurinahs eu fiz.
Fazia fanzines muito antes de saber que eles
tinham esse nome.
revistinhas
em papel paltado e vendendo.
Até albúm de figurinahs eu fiz.
Fazia fanzines muito antes de saber que eles
tinham esse nome.
Editor de fato, na acepção da palavra,
foram dois zines:
Potylândia e o Anarkia Toral (indicado ao
Angelo Agostini – 2006) e toda a linha editorial de
webcomics da República dos Quadrinhos.
foram dois zines:
Potylândia e o Anarkia Toral (indicado ao
Angelo Agostini – 2006) e toda a linha editorial de
webcomics da República dos Quadrinhos.
São hoje: 6 edições do selo
AMOSTRA GRÁTIS – destinado a
divulgar material autoral dos
membros da RQ : ORIGAMI
(Marcos Ronin), CARCARÁ
(Euzin), LÓG (Vilson),
OS CABEÇAS(Wanderline),
CERAL KILLER (Joseniz),
O INFERNO SÃO OS OUTROS
(Hector Salas) e em breve
TATUÍ de Flávio Calazans.
AMOSTRA GRÁTIS – destinado a
divulgar material autoral dos
membros da RQ : ORIGAMI
(Marcos Ronin), CARCARÁ
(Euzin), LÓG (Vilson),
OS CABEÇAS(Wanderline),
CERAL KILLER (Joseniz),
O INFERNO SÃO OS OUTROS
(Hector Salas) e em breve
TATUÍ de Flávio Calazans.
Tony 14: Cara, incrível... quanta gente boa você
conseguiu lançar, hein? Parabéns...
Potyguara: Seis SOQ-SÓ QUADRINHOS –
WEBMAGAZINE inspirada na extinta wizard.
É um mix que traz quadrinhos,
entrevistas, cobertura de eventos, perfis
de artistas, previews...
tudo relacionado a ABAS /República
dos Quadrinhos.
WEBMAGAZINE inspirada na extinta wizard.
É um mix que traz quadrinhos,
entrevistas, cobertura de eventos, perfis
de artistas, previews...
tudo relacionado a ABAS /República
dos Quadrinhos.
Um e-book com viés acadêmico:
Humor Gráfico: algo para ser
levado a sério de Antoni Wroblewski .
Além, é claro, da legião
que foi o Agosto Pra Tudo.
Além de idealizador do projeto,
convidando os artistas, fiz a montagem
e seleção da grande maioria das
34 webcomiscs que foram ao ar.
É melhor citar somente as que
“eu não mexi”: Studio MADE IN PB,
Autobrumografia, Rusiate, Autor em
Crise e Não é a Dupla
Dinâmica. É bem verdade q
ue as duas do Vanderfel só tive
o trabalho de montar a contracapa e
colocar os logos na capa, ehhehe.
Enfim, é só fazer as contas que
eu tô com preguiça.
Humor Gráfico: algo para ser
levado a sério de Antoni Wroblewski .
Além, é claro, da legião
que foi o Agosto Pra Tudo.
Além de idealizador do projeto,
convidando os artistas, fiz a montagem
e seleção da grande maioria das
34 webcomiscs que foram ao ar.
É melhor citar somente as que
“eu não mexi”: Studio MADE IN PB,
Autobrumografia, Rusiate, Autor em
Crise e Não é a Dupla
Dinâmica. É bem verdade q
ue as duas do Vanderfel só tive
o trabalho de montar a contracapa e
colocar os logos na capa, ehhehe.
Enfim, é só fazer as contas que
eu tô com preguiça.
Impressa, fui autor e editor do já citado,
“Carcará, Cabra Pió Num Há!””
“Carcará, Cabra Pió Num Há!””
Tony 15: Muitos feitos fantásticos em prol
da nona arte. Até o Vanderfel (Wanderley Felipe),
meu ex-sócio está
na parada? Maravilha... Dá pra explicar pra galera
como faz pra ter tempo pra fazer tudo isto e ainda
lecionar? (Rsss...). Incrível...
Potyguara: Esqueceu de mencionar meu trabalho
como designer gráfico. Bem não há segredo
é a Otimização do tempo e a
Organização, mesmo (profissional, por que em casa...).
Duas horas diárias no mínimo, são
destinadas pra pesquisa
e atualização do blog, menos nos FDS.
Crio minha tabelinha
de prioridades: sei que até dezembro tem o HQ PB e
O FLIQ (Feria de Livros e Quadrinhos em Natal) e
o FIQ em BH; palestras em outubro; duas últimas
AMOSTRAS GRÁTIS (depois,” fio”, só no Médico), o
catálogo sobre o AGOSTO PRA TUDO
e a última edição da SOQ!
Mas não sou de K-PAX. Como, defeco, durmo,
assisto TV, brinco com meu filho,
faço sexo (sim! eu tenho
um “bilau”!), leio quadrinhos...
assisto TV, brinco com meu filho,
faço sexo (sim! eu tenho
um “bilau”!), leio quadrinhos...
Tony 16: Ainda consegue arrumar
tempo pra “bimbar”?
Caceta... (Rsss...). Esse bengala Young é mesmo
cabra valente.
Você também escreve roteiros...
criou alguns personagens seus?
Trabalhou em parceria com que artistas?
Potyguara: Heheeeh.. Só PERGUNTA EXTENSA.
Não cataloguei mais são próximos
de 40 títulos, todos a espera de
parceiros desenhistas ou de tempo
livre do papai pra dar
atenção as crias. Como roteirista,
sou mais rápido e posso
escrever várias séries sem me
perder. Já desenhando, o
desgaste físico das outras
atividades já me proporcionam
momentos de fadiga e não
tenho a mesma perícia.
Agora quando “dá na veneta”,
produzo muita coisa em
pouco tempo (entenda-se “Veneta”
como “din-din”).
de 40 títulos, todos a espera de
parceiros desenhistas ou de tempo
livre do papai pra dar
atenção as crias. Como roteirista,
sou mais rápido e posso
escrever várias séries sem me
perder. Já desenhando, o
desgaste físico das outras
atividades já me proporcionam
momentos de fadiga e não
tenho a mesma perícia.
Agora quando “dá na veneta”,
produzo muita coisa em
pouco tempo (entenda-se “Veneta”
como “din-din”).
Vamos citar só os personagens
que já ganharam vida de
fato (entre zines, sites
e revistas impressas): Tiras:
Carcará, Dr. Placebo, Klã Destino,
Forte Poty, Tininha a
fessorinha, Gaijin o pequeno
guerreiro , Pelotinha ( texto e
traço) e Poderoi (com os irmãos Freitas).
que já ganharam vida de
fato (entre zines, sites
e revistas impressas): Tiras:
Carcará, Dr. Placebo, Klã Destino,
Forte Poty, Tininha a
fessorinha, Gaijin o pequeno
guerreiro , Pelotinha ( texto e
traço) e Poderoi (com os irmãos Freitas).
HQS: Os Menininhos, Fora de
órbita e a série os Notáveis
(esse último em parceria com os
irmão wanderline e
Wolclenes). Estou convidando
outros artistas pra darem
vida aos meus outros projetos:
Golias City,
Bicho- Bom e Os Descartáveis.
órbita e a série os Notáveis
(esse último em parceria com os
irmão wanderline e
Wolclenes). Estou convidando
outros artistas pra darem
vida aos meus outros projetos:
Golias City,
Bicho- Bom e Os Descartáveis.
Tony 17: Exposições... vamos falar sobre elas...
De quais exposições você já participou?
De quais exposições você já participou?
Potyguara: Participei da “Caricaturas e Quadrinhos” e
“50 anos dos quadrinhos potiguares” em 2009 –
Ambas em Natal.
E da Encontro de Cartunistas
do Rio de Janeiro (2010).
Promovi e participei das
exposições nacionais de tiras
“O Que Não Esta no Gibi, Está por
Aqui” (2009) e a itinerante
“Mitos e HeroiS: releituras contemporâneas
(2009 – 2010) – apesar dos convites para
o interior do estado e para João
Pessoa. Pra mim, chega! Ofereci ao
Gibi Con e ao FIQ, mas
não se interessaram.
“50 anos dos quadrinhos potiguares” em 2009 –
Ambas em Natal.
E da Encontro de Cartunistas
do Rio de Janeiro (2010).
Promovi e participei das
exposições nacionais de tiras
“O Que Não Esta no Gibi, Está por
Aqui” (2009) e a itinerante
“Mitos e HeroiS: releituras contemporâneas
(2009 – 2010) – apesar dos convites para
o interior do estado e para João
Pessoa. Pra mim, chega! Ofereci ao
Gibi Con e ao FIQ, mas
não se interessaram.
Tony 18: Haja fôlego, para fazer tantas coisas...
é impressionante, seus feitos. O ” Projeto Agosto
Para Tudo” foi idealizado por você?
Qual é o principal objetivo?
é impressionante, seus feitos. O ” Projeto Agosto
Para Tudo” foi idealizado por você?
Qual é o principal objetivo?
Potyguara: Primeiro é o de comemorar
a fundação da RQ, segundo é o de integrar
o calendário nacional de eventos
do país, criando o intecâmbio entre os artistas,
estreitando distâncias, gerando
parcerias, expondo os talentos
envolvidos para o mercado
editorial brasileiro.
Tony 19: Que artistas participam desse projeto e a
quanto tempo ele existe?
Potyguara: Outra resposta difícil de lhe
dar com precisão,
pois teria que sair contando no dedo.
Só o FARRAZINE tem vários
colaboradores, mais foram
34 títulos e mais de 20 autores,
fora os colaboradores diretos e
indiretos de cada título.
E esse foi o ano zero. O marco da
nova fase da República
dos Quadrinhos.
dar com precisão,
pois teria que sair contando no dedo.
Só o FARRAZINE tem vários
colaboradores, mais foram
34 títulos e mais de 20 autores,
fora os colaboradores diretos e
indiretos de cada título.
E esse foi o ano zero. O marco da
nova fase da República
dos Quadrinhos.
Farrazine\Revista Virtual já está disponível! Download free! |
o grande Gilvan Lira (Gilímeros), mestre em desenhar
mulheres super sensuais.
Você tem notícias dele ou algum contato com ele?
Potyguara: Não. Dos membros do Grupheq
sou mais próximo apenas de Luiz Élson
que trabalha comigo. Mas conheço e
converso online ou em encontros
eventuias com o Marcio
Coelho e o Ivan Cabral. Admiro
muito o talento do Gilvan,
mas só esbarrei com ele
duas vezes rapidamente.
Tony 19: Mestre Poty, o professor José Potiguar, dá pra
falar sobre ele? Quem foi ele? O que ele fez em prol
das HQs, na região, etc... viu como
estou bem informado?
Meus espiões não são fracos, não... (Rsss...).
falar sobre ele? Quem foi ele? O que ele fez em prol
das HQs, na região, etc... viu como
estou bem informado?
Meus espiões não são fracos, não... (Rsss...).
Potyguara: É. Mas você me chamou de
Mestre Poty , o título é dele.
Só que ele não tem o “Y” é de Potiguar,
mesmo. José Potiguar foi o primeiro
cartunista regular de um periódico no estado,
não foi o primeiro ilustrador,
como muitos erroneamente reproduzem .
João da Escócia (xilogravuras no século XIX) e o
Erasmo de Xavier (década de 20 do século passado)
são nossos precursores de fato na mídia impressa.
Agora, Poti é um marco pela longevidade
(começou em 1950), foram quase quatro décadas
fazendo charges, tiras
(esse sim é mérito exclusivo seu)
e passatempos para os principais
jornais da capital, sem
no entanto receber um
centavo sequer por sua obra.
Tá certo que isso lhe rendeu alguns
serviços na área de
publicidade, mas mesmo assim, não teve o
reconhecimento devido, pelo
menos até a gente
aparecer na área.
Agora, Poti, não foi um formador
de novos talentos,
nem liderança artística local.
Os quadrinhos de
fato e de direito passam a existir
e a formar novas
gerações de quadrinistas
apenas na década de 70
com a criação do Grupheq.
Tony 20: Você já realizou projetos de HQs
educativas em parceria com o governo local?
Potyguara: Tentei e como. 2010 e 2011 foram
anos de seguidas e infrutíferas visitas
as lideranças política locais.
Mesmo sem o crivo e o patrocínio
do poder estatal, venho desenvolvendo
o projeto “Quadrinhos na escola”
que tem duas diretrizes básicas: a lúdico-artística,
voltada ao público discente e o
de capacitação de professores
para a utilização das artes gráficas
como recurso didático.
anos de seguidas e infrutíferas visitas
as lideranças política locais.
Mesmo sem o crivo e o patrocínio
do poder estatal, venho desenvolvendo
o projeto “Quadrinhos na escola”
que tem duas diretrizes básicas: a lúdico-artística,
voltada ao público discente e o
de capacitação de professores
para a utilização das artes gráficas
como recurso didático.
Tony 21: O Troféu Mestre Poty, era um dos grandes
projeto da ABAS (para 2009), para homenagear os
artista locais, OK?
Vocês conseguiram viabilizá-lo na época?
Ele ainda existe?
projeto da ABAS (para 2009), para homenagear os
artista locais, OK?
Vocês conseguiram viabilizá-lo na época?
Ele ainda existe?
Potyguara: Foi lançado em 2009 a votação,
mas a premiação ocorreu no ano seguinte.
Ocorreram duas premiações,
portanto e “acabou-se o que era doce”.
Produzir uma premiação para
quem não merece ou valoriza, pra que?
Nos dois anos houve homenageados que
não compareceram. Agora sei por que
a galera só deixa pra homenagear o povo
depois de morto...pra evitar o estresse!
Tony 22: Como vocês elegiam os artistas para
receber o Prêmio mestre Poty?
Potyguara: Em duas etapas. A primeira online.
Por e-mail ou por uma enquete com o nome de tudo
que aconteceu ou foi lançado
no estado e que era disponibilizado para
o pessoal votar.
Antes divulgávamos o “Voto Consciente”, uma
resenha sobre os indicados ou links para se ter
acesso as obras ou a maiores informações dos
participantes.Os 3 mais lembrados
eram encaminhados para a decisão de um
Júri de convidados da área.
Em sua última edição a
comissão julgadora foi
composta pelo cartunista carioca,
radiado em Natal,
BRUM; o mineiro MATHEUS MOURA
(Bigorna, A-3) e
MOACIR TORRES
(EMT, Turma do Gabi)... presença!
Tony 23: No tempo da extinta Grafipar
(de Curitiba), houve uma grande
representatividade de autores da região nordeste
nos produtos editoriais do país. Esse movimento,
se não me engano, foi conduzido pelo
bengala friend e grande escriba Watson Portella.
Acho que nunca mais o país viu acontecer algo similar.
Na sua opinião, porque não vimos
mais essa gente de talento publicando suas HQs
nas editoras da região sudeste?
Potyguara: Por falta de iniciativa própria.
A pouco bati um papo com o Flavio Luiz
“O CABRA – AÚ” da Silva, onde ele me
confidenciou que a sua carreira só
deslanchou depois que resolveu mudar os ares de
Salvador (Bahia) por S. Paulo.
Com as facilidades da net,
não precisamos ser tão audacioso,
mas participar do circuito nacional
de eventos pra expor
seu trabalho, pra conhcer gente.
Afinal tem muito brasileiro
contribuindo paro o exterior
sem sair de sua cidade de origem.
Agora ficar em casa chocando e
reclamando da vida, fio...
Acomodação!
Não tenho outra explicação.
A pouco bati um papo com o Flavio Luiz
“O CABRA – AÚ” da Silva, onde ele me
confidenciou que a sua carreira só
deslanchou depois que resolveu mudar os ares de
Salvador (Bahia) por S. Paulo.
Com as facilidades da net,
não precisamos ser tão audacioso,
mas participar do circuito nacional
de eventos pra expor
seu trabalho, pra conhcer gente.
Afinal tem muito brasileiro
contribuindo paro o exterior
sem sair de sua cidade de origem.
Agora ficar em casa chocando e
reclamando da vida, fio...
Acomodação!
Não tenho outra explicação.
Tony 24: O que você anda fazendo ultimamente,
agitado bengala friend?
Essa informação minha rede de espionagem não
me forneceu dados (Rsss...)...
Potyguara: Agora depois do “Agosto pra tudo”, relaxar
e recarregar as baterias e me preparar para os eventos
de quadrinhos que vem por aí, citados anteriormente.
Já existem 3 roteiros prontos para o próximo título de
Carcará (2012) e vou tentar me superar pra levar algo
para vender no FIQ!
Tony 25: Essas publicações independentes,
que você costuma lançar, são destinadas
a qual tipo de público?
Adulto, infantil, jovens?
Como elas são comercializadas?
que você costuma lançar, são destinadas
a qual tipo de público?
Adulto, infantil, jovens?
Como elas são comercializadas?
Tiras\Gaijin |
Potyguara: Todos os gostos, idades e credos.
O material virtual não são
comercializadas, só os impresso.
O virtual tem um alcance maior,
dá uma maior visibilidade
ao seu trabalho e é um bom
termômetro do que pode
vir a funcionar em bancas
ou livrarias. Carcará com já
mencionei, foi lançado
inicialmente online antes de ser impresso.
E isso em nada
comprometeu as vendas.
O material virtual não são
comercializadas, só os impresso.
O virtual tem um alcance maior,
dá uma maior visibilidade
ao seu trabalho e é um bom
termômetro do que pode
vir a funcionar em bancas
ou livrarias. Carcará com já
mencionei, foi lançado
inicialmente online antes de ser impresso.
E isso em nada
comprometeu as vendas.
Tony 26: Nessa nova leva de produtos há autores de diversas partes do país, ou apenas autores potiguas? |
Potyguara: PA, RN, PB,PI, CE, BA, RJ,
SP, MG,PR, RJ, DF e do exterior EVARISTO
OMIDO (brasileiro residente
no Japão). Se municipalizar, aí o
número expande ainda mais.
Tony 27: Ô loco!!! Tem gente de todos esses
estados do país?
Tem nego de tudo quanto é estado brasileiro e
até do Japão? Sensacional! Graças a Deus,
atualmente, há muitos movimentos i
ndependentes em prol das
Histórias em Quadrinhos por todo o Brasil.
Qual é a sua opinião sobre eles?
Potyguara: Admiro muito. Sou fã da organização e
da união dos vizinhos mais próximos:
cearenses, paraibanos e pernambucanos.
E por isso me entristeço em perceber
como o pessoal daqui tem uma visão
amadorística e nenhum
espírito de irmandade ou pelo menos
de uma competitividade sadia e cordial.
O ideal da ABAS era
exatamente de criar uma
confederação desses núcleos já existentes, para
podermos lutar por politicas públicas que
favorecessem a produção da HQB.
Tony 28: Você consegue ganhar
dinheiro fazendo HQs
ou editando produtos?
Potyguara: Os quadrinhos não são
a minha principal
fonte de renda. Sou educador
e designer, dai sai a minha receita.
Mas as publicações impressas vendem
sim ou você acha que eu tiraria dos
meu “vasto salário”
de educador recursos para sair
doando minhas edições
aos pobres?! eheheh!
Carcará teve uma aceitação muito boa
(fora de Natal) o que me animou
a investir mais nessa carreira.
Agora eu não misturo as coisas,
o que vem dos
quadrinhos volta para os quadrinhos.
Já tive o retorno integral do investimento
inicial em minha primeira publicação.
Como já foi paga, agora o que esta
entrando será convertido na próxima.
Tony 29: As vendas em bancas caíram
bruscamente em todo o mundo e se fala
muito em Webcomics. Na sua opinião,
esta será a nova forma de comercializar quadrinhos?
As revistas impressas tendem a desaparecer?
Ao lado do governador Iberê |
Potyguara: São mídias difentes e atualmente
para públicos distintos. Quando essas ferramentas se
tornarem mais acessíveis ao
grande público, acho que se há
algo natural que ocorra.
Mais vai demorar bastante e ambos devem coexistir
numa boa por um longo tempo.
Agora o futuro aponta nessa direção
quem não se atualizar se trumbicará.
Mas sempre haverá os bengalas boys
para consumirem as versões impressas
e bolorentas dos sebos. Humm...
que estrannha sensação
de DEJAVU? Acho que também fiz essa
mesma pergunta
ao Flavio Luiz, heheehhehe...
Tony 30: - Um sonho?
Potyguara: Vários! Mas só se for os de recheio de baunilha.
Os de leite condensado e goiaba, não curto não...
Tony 31: Uma frustração?
Potyguara: Descobri recentemente que não
sou imortal... que merda! E
os meus planos para 3015?!
sou imortal... que merda! E
os meus planos para 3015?!
Tony 32: Planos para o futuro, na área profissional?
Potyguara: Publicar, publicar e publicar. E ganhar $$$!
Reconhecimento é bom, mas não paga as contas no final
do mês, ehheehhh!
Reconhecimento é bom, mas não paga as contas no final
do mês, ehheehhh!
Tony 33: Caro, bengala boy friend, foi um
prazer trocar idéias contigo e assim
poder divulgar o trabalho que você
realiza aí na sua região.
Parabéns. Deixa aí, antes de
encerrarmos, seu e-mail,
site, blog, etc. E, também, dá uma
dica para aqueles que desejam
participar dos seus inúmeros projetos.
Pergunto: Aqueles que colaboram em suas
edições, são remunerados?
prazer trocar idéias contigo e assim
poder divulgar o trabalho que você
realiza aí na sua região.
Parabéns. Deixa aí, antes de
encerrarmos, seu e-mail,
site, blog, etc. E, também, dá uma
dica para aqueles que desejam
participar dos seus inúmeros projetos.
Pergunto: Aqueles que colaboram em suas
edições, são remunerados?
Potyguara: betopotyguara@gmail.com
(pessoal); para colaborar ou para divulgarmos
algum evento em nosso portal: rquadrinhos@gmail.com
Portal: rquadrinhos.blogspot.com
Quem quiser publicar algo envie
para esses e-mails aí, que
teremos o maior prazer e atraso
em lhe responder, hehehehe!
para esses e-mails aí, que
teremos o maior prazer e atraso
em lhe responder, hehehehe!
Tony 34: Muito sucesso, Betão, e que todos os
seus sonhos virem realidade!
Tá valendo, um hiper mano amplexo, pra
você e pra todos
os seus colaboradores...
.
seus sonhos virem realidade!
Tá valendo, um hiper mano amplexo, pra
você e pra todos
os seus colaboradores...
.
Potyguara: Cara, 33 é a idade de CRISTO?
Passamos dela e chegamos na sua
pergunta de número 34. Isso foi uma
entrevista ou um interrogatório do DOI-CODE?
Tony 35: Defina-a como quiser... (Rsss..).
Mas, o DOI-CODE era um órgão repressivo do
tempo em que o militarismo
imperava no Brasil.
Muita gente morreu nessa época terrível ou foi
pro pau-de-arara, pra ser torturado.
Não chego a tanto, eu acho... (Rsss...).
Potyguara: Hehheehh! Brincadeiras à parte,
curti demais. E só parei na última e tem
gente que não consegue dar uma
inteira. Olha aí, respondi 33 perguntas
sua sem sair de cima
da cadeira e de frente do monitor.
Em Natal, são 02h 15m ,
heheheh. Abração, Tony.
E tudo de bom para você e ao
seu público maravilhoso!
Fiquem com a paz de Deus!
Fiquei muito lisonjeado com
o convite e espero ter
correspondido as expectativas!
Agora pra terminar me
elucide uma questão: por que
ficou me chamando
de “bengala boy”? Algum dos
seus espiões andou
me “brechando” na hora do
banho, foi? Ehheehheheeh!
Tony 36: "Brechando?" Eita! Arre égua!
Oxiii! (Rsss...). Se isto, "bichin", quer dizer
espiando, como dizemos por
aqui no sudeste, pode ter certeza que sim...
Explicando melhor, Betão: “Bengalas Boys” é
Passamos dela e chegamos na sua
pergunta de número 34. Isso foi uma
entrevista ou um interrogatório do DOI-CODE?
Tony 35: Defina-a como quiser... (Rsss..).
Mas, o DOI-CODE era um órgão repressivo do
tempo em que o militarismo
imperava no Brasil.
Muita gente morreu nessa época terrível ou foi
pro pau-de-arara, pra ser torturado.
Não chego a tanto, eu acho... (Rsss...).
Potyguara: Hehheehh! Brincadeiras à parte,
curti demais. E só parei na última e tem
gente que não consegue dar uma
inteira. Olha aí, respondi 33 perguntas
sua sem sair de cima
da cadeira e de frente do monitor.
Em Natal, são 02h 15m ,
heheheh. Abração, Tony.
E tudo de bom para você e ao
seu público maravilhoso!
Fiquem com a paz de Deus!
Fiquei muito lisonjeado com
o convite e espero ter
correspondido as expectativas!
Agora pra terminar me
elucide uma questão: por que
ficou me chamando
de “bengala boy”? Algum dos
seus espiões andou
me “brechando” na hora do
banho, foi? Ehheehheheeh!
Tony 36: "Brechando?" Eita! Arre égua!
Oxiii! (Rsss...). Se isto, "bichin", quer dizer
espiando, como dizemos por
aqui no sudeste, pode ter certeza que sim...
Explicando melhor, Betão: “Bengalas Boys” é
um termo carinhoso que encontrei
para se referir a nós, aqueles que já passaram
dos 40 anos de idade e que ainda
são aficcionados por HQs ou saudosistas do bom e
velho rock and roll; dos maravilhosos
e criativos anos 60 e 70.
Na verdade, o termo surgiu
há alguns anos atrás quando
eu tinha um grupo musical
formado por músicos mais velhos,
que curtiam a boa
música (coisa rara hoje em dia).
Tocávamos à noite e ao fecharmos com um dos
clubes ou casas noturnas o dono me disse:
“Cara, precisamos fazer um cartaz
anunciando o show da banda.
Qual é nome da banda?”
Não tínhamos um nome definido do grupo musical.
Tocávamos por pura paixão e farra,s em grandes
pretensões musicais.
Então, pensei e disse: “Coloca aí... Bengalas Boys,
só tem gente de idade no grupo, mesmo.”
E não é que a coisa pegou?
Durante muito tempo tocamos usando esse
“nome estranho”, como diziam os nossos fãs e
seguidores da época.
"Mil anos" depois, comecei a navegar pelo Orkut,
que é constituído em grande parte por adolescentes.
Ao descobrir o Facebook encontrei nele pessoas de
mais idade, como: Dom Alavares
(De La Mancha), Sir Lancelott, Marcelino,
Duke/Jãoeine e outros caras da minha faixa etária.
Daí sai com este papo de confraria
dos Bengalas Boys Club (gente experiente, mais
vivida e tarada por HQs).
E não é que a coisa pegou, mesmo?
Em geral, o pessoal não entende
muito quando ouve
a gente usando o termo “Bengalas Boys”,
ou seja, os Bengalas = coroas,
gente mais velha;
boys = rapazes, meninos. Ou seja:
os velhos que ainda
são meninos ou rapazes.
Em síntese: os “coroas” que
ainda têm o espírito
jovem, bengala friend.
para se referir a nós, aqueles que já passaram
dos 40 anos de idade e que ainda
são aficcionados por HQs ou saudosistas do bom e
velho rock and roll; dos maravilhosos
e criativos anos 60 e 70.
Na verdade, o termo surgiu
há alguns anos atrás quando
eu tinha um grupo musical
formado por músicos mais velhos,
que curtiam a boa
música (coisa rara hoje em dia).
Tocávamos à noite e ao fecharmos com um dos
clubes ou casas noturnas o dono me disse:
“Cara, precisamos fazer um cartaz
anunciando o show da banda.
Qual é nome da banda?”
Não tínhamos um nome definido do grupo musical.
Tocávamos por pura paixão e farra,s em grandes
pretensões musicais.
Então, pensei e disse: “Coloca aí... Bengalas Boys,
só tem gente de idade no grupo, mesmo.”
E não é que a coisa pegou?
Durante muito tempo tocamos usando esse
“nome estranho”, como diziam os nossos fãs e
seguidores da época.
"Mil anos" depois, comecei a navegar pelo Orkut,
que é constituído em grande parte por adolescentes.
Ao descobrir o Facebook encontrei nele pessoas de
mais idade, como: Dom Alavares
(De La Mancha), Sir Lancelott, Marcelino,
Duke/Jãoeine e outros caras da minha faixa etária.
Daí sai com este papo de confraria
dos Bengalas Boys Club (gente experiente, mais
vivida e tarada por HQs).
E não é que a coisa pegou, mesmo?
Em geral, o pessoal não entende
muito quando ouve
a gente usando o termo “Bengalas Boys”,
ou seja, os Bengalas = coroas,
gente mais velha;
boys = rapazes, meninos. Ou seja:
os velhos que ainda
são meninos ou rapazes.
Em síntese: os “coroas” que
ainda têm o espírito
jovem, bengala friend.
Enfim, Betão, o termo não é nem
uma alusão a sua – talvez - ,
bengala murcha... (Rsss...).
uma alusão a sua – talvez - ,
bengala murcha... (Rsss...).
Grande mano amplexo a todos
os bengalas boys friends.
os bengalas boys friends.
C'est fini, como diriam os franceses.
Matéria especial de Daniel Sacks, sobre HQs
você encontra acessando o link abaixo...
http://bengalasboysclub.blogspot.com
Não perca!
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Todos os Direitos Reservados
Tony,não li a entrevista ainda,mas..o que 2 páginas minhas estão fazendo na entrevista do Beto Ptoguara?rs,rs..são essa http://4.bp.blogspot.com/-OmJV8M8JePY/TmkuGC1wO4I/AAAAAAAABbU/OwxR1-n7gAM/s1600/DS_page2_inks.JPG e essa http://1.bp.blogspot.com/-21Ct1joa2jc/TmkuIP8giTI/AAAAAAAABbY/douNr2_dK8Q/s1600/HQE_inks.JPG
ResponderExcluirMe explica ai?
Desculpe-me, Henry (Rsss...).A falha foi minha. Eu mesmo decidi editar esta postagem em casa, pois durante o dia a pessoa escalada não pode fazer. Daí peguei um monte de imagem no pendrive e levei pra casa. Na certa acabei pegando suas 2 págs. Já foi consertado (Rsss...).temos milhares de arquivos, daí a confusão.Betão e Henry, mil perdões, cowboys. Mas, errar é humano.
ResponderExcluirGrato, pelo alerta (Rsss...).
Olá, Tony! Como vai você, Grande Guerreiro? Descobri seu blog por acaso. Foi uma grata surpresa.
ResponderExcluirUm grande abraço.
Gilvan Lira
Grata durpresa está sendo a minha, grande artista e bengala brother das antigas. Quanto tempo, sumido.
ResponderExcluirQue bom poder receber a visita de um ilustre antigo, velho amigo e colaborador!
Grato, pela visita, grande Gilvan!
Apareça!
Olha eu aqui novamente. sou craque em sumir! Estou morando em Manaus e cursando Artes Visuais. É maior pauleira e quase não me sobra tempo livre.
ResponderExcluirE você, o que tem feito? Trabalhando com HQ ainda?
Um grande abraço.
Gilvan Lira
Grande, Gil! Pelo visto, em Manaus, vc tá bem nutrido, a milhão, com o nosso saudável pó de guaraná, parabéns pelos novos estudos.´Precisamos todos evoluir.
ResponderExcluirContinuo fazendo um pouco de tudo: HQs, publicidade, audioviuais, trilhas, locuções, etc...
Prazer, poder trocar algumas linhas contigo.
Meu e-mail: tonypegasus@gmail.com
Grato, por sua visita!
Olá, Tony. O prazer é todo meu, amigo. Que bom que você está na ativa. É isso aí. Você é multimídia, hein? Geminiano é assim mesmo, inquieto.
ExcluirAssim que der, entro em contato com você, por e-mail.
Um grande abraço.