O jornalista e escitor Wilde Portella |
Nos áureos tempos da extinta e saudosa
Vecchi um jornalista de um jornal do Recife
foi convocado pelo irmão - Watson Portella,
um dos melhores desenhistas de HQs
do país -, e Lotário Vecchi para criar e
desenvovlver uma HQ de western.
Ele aceitou o desafio e superou os demais
concorrentes, que também tinham a
mesma missão. Conclusão:
Na época Chet foi um grande sucesso de
foi convocado pelo irmão - Watson Portella,
um dos melhores desenhistas de HQs
do país -, e Lotário Vecchi para criar e
desenvovlver uma HQ de western.
Ele aceitou o desafio e superou os demais
concorrentes, que também tinham a
mesma missão. Conclusão:
Na época Chet foi um grande sucesso de
público e de crítica. Isto prova sua
competência e versatilidade.
competência e versatilidade.
No passado, muitos gibis de western fizeram sucesso no Brasil |
Cavaleiro Negro fez tanto sucesso que quando as histórias americanas acabaram desenhistas brasileiros continuaram a desenhar a série Arte: Walmir |
Tex vendia mais de 100 mil exemplares, no tempo da editora Vecchi Arte ofertada ao cowboy de além-mar Zeca Willer |
Cavaleiro Fantasma |
Hoje, Wilde Portella é considerado um dos
melhores escribas de HQs no Brasil e um
especialista em argumentos que se
referem ao velo Oeste.
Recentemente concedeu
uma entrevista para
o Blog português mais
badalado de Tex Willer -
do bengala-friend, de além-mar, José Carlos
(vulgo Zeca Willer)- , e também acabou
de sair outra entrevista deste valoroso
guerreiro na edição 26 do BDJornal,
maravilhosa publicação portuguesa
especializada sobre BDs (HQs), de outro
bengala-friend lusitano, o
guerreiro Jorge Machado-Dias.
Epopéia Tri Foi lançado no Brasil pela EBAL e fez muito sucesso |
Jerônimo - O Herói do Sertão foi criado por Mises Veltman como novela radiofônica e virou quadrinhos no belo traço de Edmundo Rodrigues |
Desta feita, coube a mim, a honra de
entrevistar este valoroso e criativo
bengala-brother, que c
onheci através da WEB,
mas que admiro e respeito muito.
bengala-brother, que c
onheci através da WEB,
mas que admiro e respeito muito.
Leia atentamente e saiba mais sobre...
O ESCRIBA E
JORNALISTA
WILDE PORTELLA
Chet edição especial de aniversário lançado pela Ink Blood Comics em 2010 - Nova versão |
Tony: Como e quando foi que o jornalista
Wilde Portella decidiu fazer HQs?
Wilde: Desde cedo eu fazia meus desenhos
e histórias. Tinha lá meus 12 anos de
e histórias. Tinha lá meus 12 anos de
idade.Fazia tudo em cadernos e
papel de escritório que meu pai
papel de escritório que meu pai
trazia da Prefeitura do Recife.
Tony: Seu irmão, Watson, sempre foi
um dos mais respeitados artistas
nacionais das HQs. Conheci-o no Rio de
Janeiro, no tempo da saudosa Vecchi.
Fui à casa do seu mano levado pelo velho
amigo Shima. O Hamasaki, ele também
estava presente, pois naquela época eu, o
Shima e o Hama, trabalhávamos pra Bloch.
Faz tempo... (rsss...).
Toda vez que perguntei à você sobre o
seu irmão pouco você disse sobre ele.
Parece que você não gosta
muito de falar sobre ele.
Ao menos, fiquei com esta impressão.
Por onde anda o genial autor de
Paralelas, um clássico dos quadrinhos
tupiniquins? Desistiu da profissão?
um dos mais respeitados artistas
nacionais das HQs. Conheci-o no Rio de
Janeiro, no tempo da saudosa Vecchi.
Fui à casa do seu mano levado pelo velho
amigo Shima. O Hamasaki, ele também
estava presente, pois naquela época eu, o
Shima e o Hama, trabalhávamos pra Bloch.
Faz tempo... (rsss...).
Toda vez que perguntei à você sobre o
seu irmão pouco você disse sobre ele.
Parece que você não gosta
muito de falar sobre ele.
Ao menos, fiquei com esta impressão.
Por onde anda o genial autor de
Paralelas, um clássico dos quadrinhos
tupiniquins? Desistiu da profissão?
Você ainda tem contato com ele?
Wilde: Watson tá na dele.
Morando com meus pais.
Continua desenhando, mas não publica.
Tem mágoa e ranço do mercado editorial,
principalmente dos editores que lhe
roubaram durante anos.
Quando vou à casa dos meus pais às vezes
eu o vejo, mas não mantemos mais contato.
Morando com meus pais.
Continua desenhando, mas não publica.
Tem mágoa e ranço do mercado editorial,
principalmente dos editores que lhe
roubaram durante anos.
Quando vou à casa dos meus pais às vezes
eu o vejo, mas não mantemos mais contato.
Tony: Caramba... o mestre, pelo visto, ficou
realmente traumatizado e não quer
nem ouvir falar de quadrinhos...
já que você falou em ranso em relação a
editores, também acho que ele foi muito
explorado, por alguns editores
ou se deixou explorar.
Aceitou o jogo. Nunca disse isto à ninguém.
Mas, quando eu o Shima e o Hamasaki
fomos visitar e conhecer Watson ele
morava numas quebradas na periferia
do Rio, numa casa humilde, de chão
de terra-batida, manja?
Achei aquilo um absurdo.
Ele estava bombando na Vecchi e os
caras trouxeram ele com a família pro
Rio e o instalaram naquela josta.
Estavam explorando o magrão,
que tinha uma penca de filhos, se
não me engano, e tava lá em sua prancheta
desenhando no capricho com seu pincel,
humildemente e nos recebeu de braços abertos.
Nenhum de nós, ali presentes,
aceitaríamos trabalhar naquelas condições.
Ficamos, todos, putos com o
pessoal da Vecchi. É pena que Watson esteja
assim atualmemnte, pois ele
tem um grande talento.
Foi um dos poucos a se dar bem e trabalhar
com a Ed. Abril. Adoro aquele estilo europeu dele.
Faço votos que ele saia dessa...
falando de Chet, que eu até cheguei a
colecionar, foi uma criação sua e do Watson,
correto? Quando isto aconteceu?
realmente traumatizado e não quer
nem ouvir falar de quadrinhos...
já que você falou em ranso em relação a
editores, também acho que ele foi muito
explorado, por alguns editores
ou se deixou explorar.
Aceitou o jogo. Nunca disse isto à ninguém.
Mas, quando eu o Shima e o Hamasaki
fomos visitar e conhecer Watson ele
morava numas quebradas na periferia
do Rio, numa casa humilde, de chão
de terra-batida, manja?
Achei aquilo um absurdo.
Ele estava bombando na Vecchi e os
caras trouxeram ele com a família pro
Rio e o instalaram naquela josta.
Estavam explorando o magrão,
que tinha uma penca de filhos, se
não me engano, e tava lá em sua prancheta
desenhando no capricho com seu pincel,
humildemente e nos recebeu de braços abertos.
Nenhum de nós, ali presentes,
aceitaríamos trabalhar naquelas condições.
Ficamos, todos, putos com o
pessoal da Vecchi. É pena que Watson esteja
assim atualmemnte, pois ele
tem um grande talento.
Foi um dos poucos a se dar bem e trabalhar
com a Ed. Abril. Adoro aquele estilo europeu dele.
Faço votos que ele saia dessa...
falando de Chet, que eu até cheguei a
colecionar, foi uma criação sua e do Watson,
correto? Quando isto aconteceu?
Wilde: Bom, eu escrevi todas as histórias
do Chet e Watson foi quem deu a cara
e roupa a ele e aos seus amigos Blue e Rick.
Além disso, desenhou o Chet em capítulos
na Ken Parker e também o
número um da revista mensal.
do Chet e Watson foi quem deu a cara
e roupa a ele e aos seus amigos Blue e Rick.
Além disso, desenhou o Chet em capítulos
na Ken Parker e também o
número um da revista mensal.
Tony: Você também fez parte de um movimento
que arregimentou bons artistas
nordestinos, que naquela época, fizeram
história aqui no chamado "Sul Maravilha" -
coisa rara, hoje em dia.
Em que ano isto aconteceu e que
eram os feras envolvidos?
que arregimentou bons artistas
nordestinos, que naquela época, fizeram
história aqui no chamado "Sul Maravilha" -
coisa rara, hoje em dia.
Em que ano isto aconteceu e que
eram os feras envolvidos?
Anúncio de uma edição da Grafipar em que mostra um índio brasileiro passando a perna no famoso Capitão gringo |
Quadrinho erótico feito por brasileiros |
Tony: Lembro-me de alguns trabalhos
dessa turma e os caras eram excelentes.
O Zenival fez um terror maluco, genuinamente
nacional, diferente, para a revista Spektro,
da Vecchi, que até hoje guardo.
O que você andou fazendo todos esses
anos em que ficou sem fazer HQs?
dessa turma e os caras eram excelentes.
O Zenival fez um terror maluco, genuinamente
nacional, diferente, para a revista Spektro,
da Vecchi, que até hoje guardo.
O que você andou fazendo todos esses
anos em que ficou sem fazer HQs?
Wilde: Durante esse tempo longe dos
quadrinhos fiquei trabalhando como
jornalista e produzindo discos e shows.
Gostava demais desse lance
de palco e estúdio. Me realizei.
quadrinhos fiquei trabalhando como
jornalista e produzindo discos e shows.
Gostava demais desse lance
de palco e estúdio. Me realizei.
Tony: Também adoro este mundo e toquei
na noite e viajei trabalhado com música
durante uns 15 anos. Se eu pudesse, viveria
disso... mas as gravadoras foram, quase
todas pro saco, depois da MP3 (Rsss...).
Fiquei, particularmente, muito feliz em
saber que você e o Chet estavam de volta.
Como conheceu o Fabio, da Ink Blood Comics,
lá do Sul do País?
na noite e viajei trabalhado com música
durante uns 15 anos. Se eu pudesse, viveria
disso... mas as gravadoras foram, quase
todas pro saco, depois da MP3 (Rsss...).
Fiquei, particularmente, muito feliz em
saber que você e o Chet estavam de volta.
Como conheceu o Fabio, da Ink Blood Comics,
lá do Sul do País?
Wilde: Foi gozado... Eu estava negociando
a publicação de Chet para a editora Marca
da Fantasia, mas aí recebi um convite
para agregar o Fábio no Orkut.
Trocamos idéias e surgiu a idéia de
lançar uma edição especial de Chet.
Foi assim que aconteceu.
Tony: Ouvi dizer que o Fábio sempre
a publicação de Chet para a editora Marca
da Fantasia, mas aí recebi um convite
para agregar o Fábio no Orkut.
Trocamos idéias e surgiu a idéia de
lançar uma edição especial de Chet.
Foi assim que aconteceu.
Chet é um clássico dos quadrinhos brasileiros |
foi fã do Chet, do seu trabalho.
Agora, achei incrível pela forma como a
negociata rolou, via Orkut... é... o que tem que
ser será. Ink and Blood era apenas um
estúdio de arte e criação, que virou
editora independente?
O que eles produziam
ou produzem por lá?
Agora, achei incrível pela forma como a
negociata rolou, via Orkut... é... o que tem que
ser será. Ink and Blood era apenas um
estúdio de arte e criação, que virou
editora independente?
O que eles produziam
ou produzem por lá?
Wilde: A Ink é um estúdio
de arte e criação, sim.
O Fábio publica duas revistas coloridas
para os Estados Unidos da América e
acaba de fechar um contrato para uma
revista de terror para ser publicada lá
também. Nem era editora quando nos
conhecemos, mas aí, pela necessidade
de lançar o Chet, ele embarcou nessa.
Foi dureza pura, pois ele e eu tivemos
que encarar diversas dificuldades
com essa edição especial de Chet.
Mas serviu para saber onde
falhamos e onde acertamos.
de arte e criação, sim.
O Fábio publica duas revistas coloridas
para os Estados Unidos da América e
acaba de fechar um contrato para uma
revista de terror para ser publicada lá
também. Nem era editora quando nos
conhecemos, mas aí, pela necessidade
de lançar o Chet, ele embarcou nessa.
Foi dureza pura, pois ele e eu tivemos
que encarar diversas dificuldades
com essa edição especial de Chet.
Mas serviu para saber onde
falhamos e onde acertamos.
Tony: Vivendo e aprendendo...
é assim mesmo...
Outro dia o Fábio, que é gente boa,
me mandou alguns arquivos de um
novo material colorido que ele estava
fazendo, cujo tema é terror, com
antigo Egito, Faraós, etc. Mano, achei este
material sensacional. Acima da média.
Tem nível internacional.
O Fábio e a equipe dele sabem trabalhar,
de verdade. Esta galera vai longe.
Aliás, já foram... estão publicando
nos States (Rsss...).
Atualmente, há muitos autores e estúdios
brasileiros trabalhando para gringos,
principalmente, do nordeste.
é assim mesmo...
Outro dia o Fábio, que é gente boa,
me mandou alguns arquivos de um
novo material colorido que ele estava
fazendo, cujo tema é terror, com
antigo Egito, Faraós, etc. Mano, achei este
material sensacional. Acima da média.
Tem nível internacional.
O Fábio e a equipe dele sabem trabalhar,
de verdade. Esta galera vai longe.
Aliás, já foram... estão publicando
nos States (Rsss...).
Atualmente, há muitos autores e estúdios
brasileiros trabalhando para gringos,
principalmente, do nordeste.
O que você acha disso?
Wilde: Rapaz, se os caras querem ganhar
uma grana tem mais é que trabalhar
para gringo mesmo. O mercado
aqui no Brasil nunca foi fácil. Portanto,
publicar os trabalhos é preciso e a turma
tem essa chance via canal gringo.
Acho válido e inserido no contexto.
uma grana tem mais é que trabalhar
para gringo mesmo. O mercado
aqui no Brasil nunca foi fácil. Portanto,
publicar os trabalhos é preciso e a turma
tem essa chance via canal gringo.
Acho válido e inserido no contexto.
Tony: Claro, afinal, todo mundo tem contas
para pagar, tem que comer, etc.
Outro dia, um desses autores nacionais
estava se gabando de que ele, depois
de muita briga, conseguiu impor um
preço melhor.... ou seja, de 15 dólares
o agente gringo - ou sei lá o que -,
passou a pagar 30 dólares.
E o cara tava se gabando disso.
Será que essa gente não percebe que estão
sendo explorados? Trinta pratas gringas,
em Nova York, só dá pra
pagar um jantar... (Rsss...).
Os gringos querem mão-de-obra barata
e os doidos entram nessa, principalmente
quando a editora gringa é pequena.
Há muito espaço para quem trabalha com
arte - sem ser HQs -, que pagam 10 vezes
mais do que isto aqui no Brasil.
Mas, os caras preferem trabalhar pra fora
do que para as empresas e editoras nacionais.
Não existem editoras só de HQs.
Há vida inteligente além dos quadrinhos.
Qual é a sua opinião?
Wilde: Minha opinião está na resposta anterior.
para pagar, tem que comer, etc.
Outro dia, um desses autores nacionais
estava se gabando de que ele, depois
de muita briga, conseguiu impor um
preço melhor.... ou seja, de 15 dólares
o agente gringo - ou sei lá o que -,
passou a pagar 30 dólares.
E o cara tava se gabando disso.
Será que essa gente não percebe que estão
sendo explorados? Trinta pratas gringas,
em Nova York, só dá pra
pagar um jantar... (Rsss...).
Os gringos querem mão-de-obra barata
e os doidos entram nessa, principalmente
quando a editora gringa é pequena.
Há muito espaço para quem trabalha com
arte - sem ser HQs -, que pagam 10 vezes
mais do que isto aqui no Brasil.
Mas, os caras preferem trabalhar pra fora
do que para as empresas e editoras nacionais.
Não existem editoras só de HQs.
Há vida inteligente além dos quadrinhos.
Qual é a sua opinião?
Vários desenhistas participaram da série que chegou a conquistar leitores até em Portugal |
Olha, eu sou conhecido no meio e tenho
dificuldades de publicar.
Quanto mais um sujeito que não é conhecido.
Então se pinta gringo querendo o trabalho
deles que se dane o resto.
É melhor 30 dólares no bolso
do que voando em real, né?
dificuldades de publicar.
Quanto mais um sujeito que não é conhecido.
Então se pinta gringo querendo o trabalho
deles que se dane o resto.
É melhor 30 dólares no bolso
do que voando em real, né?
Tony: Nunca vi tanta gente, como atualmente,
fissurada por super-heróis.
Parece que o grande sonho da nova geração
é fazer Marvel e DC. E o pior... tem nego
que não tem um bom trabalho, e mesmo
assim insiste nesse paranóia.
Alguma vez você pensou em escrever
HQs, pra Marvel ou DC?
fissurada por super-heróis.
Parece que o grande sonho da nova geração
é fazer Marvel e DC. E o pior... tem nego
que não tem um bom trabalho, e mesmo
assim insiste nesse paranóia.
Alguma vez você pensou em escrever
HQs, pra Marvel ou DC?
Wilde: Nunca me passou pela cabeça fazer
um trabalho para a Marvel ou DC.
Porém, atualmente estou elaborando
uma heroína da época medieval. Uma guerreira.
Seu nome provisório é Anúbia,
e é um tipo de Joana d’Arc sem aqueles
lances de conversar com anjos e Jesus, entende?
Se pintasse uma editora gringa querendo
eu toparia publicar sim.
Mas sem paranóia. Rsrsrsrs!
um trabalho para a Marvel ou DC.
Porém, atualmente estou elaborando
uma heroína da época medieval. Uma guerreira.
Seu nome provisório é Anúbia,
e é um tipo de Joana d’Arc sem aqueles
lances de conversar com anjos e Jesus, entende?
Se pintasse uma editora gringa querendo
eu toparia publicar sim.
Mas sem paranóia. Rsrsrsrs!
Tony: Parece que Chet também foi
publicado em Portugal, correto?
publicado em Portugal, correto?
Em que ano isto aconteceu e por qual editora?
Wilde: O seguinte: na época da Vecchi, a revista
do Chet era publicada aqui e em Portugal.
Era uma coisa simultânea.
Saia aqui e a editora mandava
para Portugal também.
Para você ter uma idéia, recentemente
fiquei sabendo que tem portugueses
com a coleção de Chet completa.
do Chet era publicada aqui e em Portugal.
Era uma coisa simultânea.
Saia aqui e a editora mandava
para Portugal também.
Para você ter uma idéia, recentemente
fiquei sabendo que tem portugueses
com a coleção de Chet completa.
Tony: Sensacional. Adorei saber isto.
Também lia Chet, na
época em que eu trabalhava como assistente
de arte da Noblet. Tô sabendo que o nosso
amigo Zeca Willer vai colocar, ou já colocou,
no Blog do Tex, em Portugal, uma
merecida entrevista sua.
Achei muito legal. Você é batalhador,
guerreiro, e merece.
Também lia Chet, na
época em que eu trabalhava como assistente
de arte da Noblet. Tô sabendo que o nosso
amigo Zeca Willer vai colocar, ou já colocou,
no Blog do Tex, em Portugal, uma
merecida entrevista sua.
Achei muito legal. Você é batalhador,
guerreiro, e merece.
Wilde: Que legal! Não sei ainda,
pois o Zeca está
cheio de trabalho. Mas acredito que sairá
ou no fim deste mês de outubro
ou em novembro. Foi uma excelente entrevista.
Zeca é um cara plugado nas coisas
dos quadrinhos e particularmente
no Tex e no Chet.
pois o Zeca está
cheio de trabalho. Mas acredito que sairá
ou no fim deste mês de outubro
ou em novembro. Foi uma excelente entrevista.
Zeca é um cara plugado nas coisas
dos quadrinhos e particularmente
no Tex e no Chet.
Tony: Chet, edição 2, já está no “forno”?
Wilde: Não tem número dois no forno, não.
Estou trabalhando numa outra revista
do Chet, mas que sairá sem periodicidade.
Será editada em tamanho comics.
Tony: Se vai continuar, isto é bom.
O que não pode é parar, mano-véio.
Todos nós, das antigas, adoramos o seu
personagem... Quais são seus
planos para o futuro?
O que não pode é parar, mano-véio.
Todos nós, das antigas, adoramos o seu
personagem... Quais são seus
planos para o futuro?
Wilde: Hoje é o resultado de ontem, do passado.
Para o futuro ainda penso em lançar
mais um livro, publicar Chet e essa heroína aí.
Para o futuro ainda penso em lançar
mais um livro, publicar Chet e essa heroína aí.
Tony: Wilde Portella por Wilde Portella?
Wilde: Um cara que, para sua ânsia de
perfeição, está satisfeito consigo próprio.
perfeição, está satisfeito consigo próprio.
Tony: Uma mensagem para os fãs?
Wilde: Para os fãs... Só tenho mais é que
agradecer à todos.
E que continuem fãs! Rsrsrsrs!
Tony: Brigadão por esta entrevista, my dear
agradecer à todos.
E que continuem fãs! Rsrsrsrs!
Tony: Brigadão por esta entrevista, my dear
bengala-friend e muito sucesso!
E que Deus continue iluminando suas idéias
para que você possa criar milhares de
argumentos de HQs para o nosso deleite.
Copyright 2010\2011\Tony Fernandes\
Estúdios Pégaus - SP - Brasil -
Uma Divisão da Pégasus Publicações Ltda
Todos os Direitos Reservados
E que Deus continue iluminando suas idéias
para que você possa criar milhares de
argumentos de HQs para o nosso deleite.
E atenção!!! CHET edição # 1 vem aí, pela Ink Blood Comics Textos: Wilde Portella Arte: Toninho Lima Editor: Fabio Chibilski |
Copyright 2010\2011\Tony Fernandes\
Estúdios Pégaus - SP - Brasil -
Uma Divisão da Pégasus Publicações Ltda
Todos os Direitos Reservados
Eu fiquei muito chateado em saber essas coisas sobre o Watson. Muito parecido com o que aconteceu com o Flávio Colin...
ResponderExcluirEu nunca vou perdoar este país pelo que ele fez ao Colin e ao Watson.
Grande Wilde Portella.
ResponderExcluirUma das grandes amizades que consegui via internet.
Ainda não o conheço pessoalmente, mas certamente isso irá acontecer.
Minha admiração, por causa de Chet, aumentou depois dos nosso bate-papo via rede.
Wilde Portela e Chet, criador e criatura, ambos não podem desaparecer do cenário editorial brasileiro.
Um grande abraço amigão.
Grande Wild Wild Wilde!
ResponderExcluirVocê é um cara batalhador e, como a maioria de nossos militantes em quadrinhos, é talentoso mas tem que vender almoço para poder comprar o jantar.
É uma pena que isso esteja acontecendo com tantos exponentes dos quadrinhos nacionais, que acabam jogados no limbo pelas editoras nacionais.
Mas nós, seus fãns de todas as épocas estamos aqui para manter viva a memória dos que fizeram a HISTÓRIA dos quadrinhos brasileiros.
Em nossas mentes e corações os grandes artistas dos quadrinhos nacionais estarão sempre vivos e serão eternos.
Seu nome está escrito definitivamente na história, ninguém mais poderá tirá-lo de lá, cabe a nós, seus fãs, o mantermos em nossos corações.
Foi uma grande entrevista, como sei que também será a que vai sair no Blogue do Tex, da qual participei com algumas perguntas.
Agora só falta nos conhecermos pessoalmente... Não deu para ser na Test Comix, mas certamente outra boa oportunidade virá.
Um grande abraço deste seu fã, e cada dia que passa ainda mais admirador de CHET e seu "pai".
Alvarez
Tony, amigo!
ResponderExcluirVeja só. Pelos comentários valeu demais ter feito o Chet. Gente como alvarez gostar do meu trabalho, Sir Lancelott, você e outros mais que fazem com a peteca não caia. Quero agradecer de coração por essa oportunidade de mais uma vez expor minhas idéias.
Abração!
Nós é que agradecemos pelo seu jeito sincero e esclarecedor de responder as perguntas na lata. Os bastidores, aos poucos, vai ser revelado e vc ainda não viu nada. Espere pra ler a entervista q estou fazendo com o Fernando Ikoma, é simplesmente bombástico.
ResponderExcluirMno-amplexo!
Tony, por meio do seu blog, você tem prestado um inestimável serviço de preservação da memória da HQB, sempre com essas entrevistas exclusivas e importantes. Desta feita, com o querido Wilde - que assim como você, é um dos meus ídolos nacionais.
ResponderExcluirObrigado, boa sorte, e um forte abraço!
Grande, Guedes... que prazer receber sua visita, cara... a idéia é esta resgatar as feras do passado, colher depoimentos e mostrar o lado real do metiê... e acho q, aos poucos estamos chegando, lá.
ResponderExcluirMy young bengala-friend, que é um grande artísta, criativo, inovador, deve saber q nós, os bengalas-boys somos seus fãs! Aliás, tb vou querer o seu depoimento, Guedes. Vc tb faz parte da história das HQs desse país e deve ter muita história pra contar... aguarde-me!
Mano-amplexo e muito sucesso!
Acabei de postar uma entrevista exclusiva com Jorge Machado-Dias, o criador do BDJornal, publicação especializada em BD de Portugal!
Confira e saiba mais sobre aquele
distante mercado!
Valeu! Thanks!
Olhaí, galera... o Okada disse que o grande mestre Flávio Colin também passou pelo mesmo perrengue em que está vivendo nosso grande artísta Watson Portella, um dos criadores de Chet. Eu não sabia disso...
ResponderExcluirValeu, Jean!
Bem, primeiro quero dizer que Wilde Portella(Wild Wild Wilde) é o cara! Jornalista, teatrólogo, escritor - um intelectual modesto e simples... Também tive o prazer de conhecer este Bengala Guerreiro, tipo "pessoalmente", por e-mails e face, neste troca de palavras, sempre foi reservado e nunca se laureou por sua grande criação, dividindo sempre os créditos. Um homem honrado e modesto! Muito difícil, se reconhecer alguém assim nos dias de hoje... É uma cara que passei a admirar muito e agora depois desta bate-lata, assim na bucha, exteriorizou que é direto e verdadeiro.
ResponderExcluirEm segundo, por esta sua objetividade transparente, também fico triste e sentido com o auto-exílio de Watson, grande mestre do nosso quadrinho, que ainda precisa de um tributo verdadeiro, oxalá, alguém se habilite!
Ao Tony, é um vulcão que nos surpreende com resgates maravilhosos e teores reveladores dos bastidores da história da Arte Sequencial Brasileira, pela boca dos partícipes. Parabéns Druida Velho!
Tony e Wilde, muito obrigado por essa entrevista. Fiquei sabendo por onde andava o "criador" de CHET. Que bom que a produção não para. Precisamos cada vez mais de artistas do "naipe" do Wilde e Watson. Isso acendeu-me a vontade de reler minha coleção do CHET (Desejo de Vingança e a A Lei do Colt são duas que releio sempre), além do novo que acabei de de ler. Como tb a coleção SPEKTRO, revistas da Grafipar e dos exemplares avulsos PARALELAS. Artistas assim, em paises "dito" de primeiro mundo teriam estátuas pelo monumental trabalho deles. Assim, caro Wilde mande Anúbia, aguardarei com prazer mais esse trabalho. E Tony, antes de mais nada, parabéns pela revista APACHE está cada número melhor que o outro.
ResponderExcluirJoão, obrigado por suas palavras... no que se refere a Apache, que ainda está passando por um processo evolutivo, visto q a personagem ainda é muito nova... mas,tamos aqui na briga visando melhorar cada vez mais.
ResponderExcluirQuanto a Watson e Wilde Portella, vc tá coberto de razão... em qualquer país q dê valor aos seus artístas estas duas feras estariam bem de bolso e até com museus e estátuas heregidos ao talento destes. Mas, meu amigo, isto é Brasil aonde temos q desenhar cerca de 100 págs por mês para sobreviver, infelismente...
Mas, adoramos aquilo que fazemos.
Reler e rever todos esses clássicos citados por vc é maravilhoso, pena q já não os tenho mais em minha coleção...
Grato por sua visita e um gde mano-amplexo, my friend!
A batalha continua em prol das HQs tupiniquis!