Site de relacionamento, música,cinema,notícias, matérias, entrevistas, com os grandes mestres das HQs,lançamentos e novidades sobre o setor editorial brasileiro e internacional.
sábado, 31 de maio de 2014
terça-feira, 27 de maio de 2014
quarta-feira, 21 de maio de 2014
terça-feira, 20 de maio de 2014
domingo, 18 de maio de 2014
sexta-feira, 16 de maio de 2014
WALT DISNEY E SEUS PERSONAGENS
OS
INCRÍVEIS PERSONAGENS
Será
que existe alguém no mundo que não conheça os personagens criados
por Walter Elias Disney?
Tudo
começou com um camundongo e aos poucos o universo criado por este
gênio da animação e das histórias em quadrinhos foi se ampliando
de tal forma que suas criações e produções hoje chegam a ser
incontáveis e que, de alguma forma marcaram época e fizeram a
cabeça de adultos e crianças ao longo das décadas.
Na
América, Walt Disney começou explorando o cinema de animação com
uma perfeição tamanha que muitas de suas produções, como Branca
de Neve e outras, são consideradas verdadeiros clássicos do mundo
do desenho animado, devido a perfeição de movimentos.
Pelos
estúdios Disney, passaram muita gente talentosa, como William Hanna
e Joseph Barbera – entre outros-, que também produziram a série
premiada Tom e Jerry, para a Warner, e fundaram posteriormente a
lendária Hanna-Barbera Productions, que apesar de produzir animações
não tão elaboradas, durante anos, dominou as programações das
emissoras de TV com uma gama de personagens e séries clássicas,
como Os Flintstones e os Jetsons. Até mesmo gente de peso como o
diretor e produtor Steve Spielberg já confessou ter se inspirado nos
trabalhos de Disney.
Aos
poucos, os simpáticos e cativantes personagens criados por Disney e
sua equipe viraram tiras de jornais e, por fim, histórias em
quadrinhos, que se espalharam pelo mundo afora.
Assim, diversos títulos seriados, como Mickey Mouse, Donald Duck, Goofy (Pateta) e Uncle Scrooge (Tio Patinhas, no Brasil), passaram a ser lançados em diversos idiomas.
Assim, diversos títulos seriados, como Mickey Mouse, Donald Duck, Goofy (Pateta) e Uncle Scrooge (Tio Patinhas, no Brasil), passaram a ser lançados em diversos idiomas.
Zilhares
de revistas foram impressas e vendidas em diversos idiomas, sempre
com grande receptividade por parte do público-leitor, tornando-se
campeãs de vendas.
Para
dar conta da demanda países como a França, o Brasil, a Dinamarca e
a Itália passaram a produzir, com artistas locais, HQs dos
personagens criados por Walt Disney, fazendo gerar trabalho para
muitos desenhistas e roteiristas locais.
NA FRANÇA
No
País do Sol Nascente as edições dos personagens Disney também
acabaram conquistando um público fiel, apesar da imensa produção
de quadrinhos locais denominados mangás, verdadeiras bíblias com
cerca de 400 páginas semanais.
Segundo
Ozama Tesuka, o deus do mangá, até ele sofreu influência dos
personagens Disney, pois assim que a Segunda Grande Guerra Mundial
acabou, o Japão, um país arrasado, que outrora produzira seus
próprios quadrinhos locais acabou sendo inundado pelas publicações
Made in America.
NA
ITÁLIA
![]() |
CURSO DE QUADRINHOS |
Zio
Paperone (Uncle Scrooge\Tio Patinhas) e Topolino (Mickey), há muito
tempo caíram no gosto popular dos leitores daquele país. Diversos
títulos criados por Walt Disney são lançados no território
italiano pela tradicional editora Mandatori, com absoluto sucesso, em
diversos formatos. Tanto, que roteiristas e desenhistas italianos
foram convocados para produzir Disney, visando atender a demanda. Se
os artistas brasileiros criaram o atrapalhado Morcêgo Vermelho, os
italianos criaram o SUPERPATO, uma sátira de super-heróis
protagonizada pelo irriquieto Pato Donald.
Em
nosso país, até hoje inúmeros títulos de Disney são lançados
semanalmente, quinzenalmente, mensalmente e em edições especiais,
devido a aceitação popular. Desenhistas nacionais como Jorge Kato,
Primaggio, Izomar, Farias, Herrero, Gustavo Machado, Ivan Saidenberg,
e outras feras do traço e da escrita, contribuíram muito para a
consolidação das revistas Disney no Brasil criando e desenvolvendo
HQs de qualidade. Muitas HQs de alguns personagens como Morcêgo
Vermelho e Zé Carioca foram criadas e desenvolvidas apenas por
brasileiros.
No
tempo das “vacas gordas” do setor editorial nacional (anos 60, 70
e 80), a então poderosa editora Abril, que na época dominava as
publicações em bancas com uma gama de títulos criou a lendária
divisão infanto-juvenil e a divisão Disney, onde agregava muitos
funcionários e uma legião de colaboradores, de ambos os sexos, para
criar e desenvolver HQs com os famosos personagens do poderoso grupo
de comunicações da América denominado Disney Group, que há tempos
produz séries de TVs, filmes, quadrinhos, além de manter teatros e
cinemas, além dos seus famosos parques temáticos.
A
FEBRE DISNEY NO BRASIL
Nós
anos 70, as HQs Disney tinham se consolidado como os mais queridos e
vendidos do Brasil. Donald, Zé Carioca e Mickey eram os
carros-chefes da editora Abril. Porém, os leitores também desejavam
ler HQs do Urtigão, Peninha, Margarida, Pateta, etc. Este último,
apesar de ser hilário e agradar em cheio leitores de diversas faixas
etárias pela exibição de seus desenhos animados que surgiram no
programa Disneylândia, produzido para a TV, e de já existirem na
época as HQs do Superpateta (uma versão heróica que satirizava os
super-heróis tradicionais), ele sempre aparecia como personagem
secundário, principalmente, nas histórias do camundongo Mickey.
Em
1978, os fiéis leitores Disney tiveram uma surpresa com uma nova HQ.
De repente, Pateta passou a ser o principal protagonista e Mickey um
mero coadjuvante.
Esta
HQ que trouxe Pateta a baila chamava-se Pateta Faz História como
Leonardo Da Vinci. Ela foi publicada na edição # 83 do Almanaque
Disney que se esgotou. A biografia nonsense do lendário mestre
renascentista era tão criativa quanto o biografado. Foi depois desta
histórica edição recordista de venda que Pateta ganhou notoriedade
no imenso universo Disney.
Devido
ao estrondoso sucesso surgiram outras 37 paródias biográficas que
foram publicadas ao longo de mais de duas décadas de forma
esporádica. Nessas HQs, Pateta representava diversos vultos da
história universal e ficcional. Muitas dessas histórias foram
publicadas no Brasil, em diversos formatos e títulos, mas não
todas. Na verdade, a série denominada Pateta Faz História jamais
foi publicada regularmente em nenhum país e a maioria dos leitores
até pouco tempo atrás, não podiam afirmar quantos capítulos da
série tinham sido publicadas ao todo.
PATETA
FAZ HISTÓRIA
Assim,
a editora Abril decidiu orgulhosamente apresentar a versão na
íntegra de uma das melhores séries já produzidas, com seus
episódios completos, inclusive os inéditos, que foram recuperados e
tratados digitalmente. Foi assim que surgiu a hilariante edição
luxuosa de Pateta Faz História composta por 20 volumes em cores com
capas cartonadas e plastificadas, dignas de estar no acervo de um
exigente colecionador.
PATETA
FAZ HISTÓRIA,
A
COLEÇÃO
Os
títulos lançados em série no Brasil, com temas que abordam os
personagens históricos em cada edição semanal, são: Volume 1 –
Leonardo Da Vinci e Isaac Newton; Volume 2 – Cristóvão Colombo e
Johann Strauss; Volume 3 – Galileu Galilei e Vasco da Gama; Volume
4 – Beethoven e Daniel Boone; Volume 5 – Benjamin Franklin e
Gustave Eiffel; Volume 6 – Dr. Frankenstein e Cleópatra; Volume 7
– Louis Pasteur e Dom Quixote de La Mancha; Volume 8 – Gutemberg
e Casanova; Volume 9 – Marco Polo e Goethe; Volume 10 – Ulisses e
Aníbal; Volume 11 – 20.000 Léguas Submarinas e P.T. Barnum;
Volume 12 – O Homem Invisível e Ascensão e Queda do império
Romano; Volume 13 – Arquimedes e Hércules; Volume 14 – Rei
Arthur e Ali Babá; Volume 15 – Tutancâmon e Rip Van Winkle;
Volume 16 – Genghis Khan e Antonio Stradivari; Volume 17 –
Guilherme Tell e Robinson Crusoé; Volume 18 – Rei Midas e O Médico
e o Monstro; Volume 19 – A Volta ao Mundo em 80 Dias e Aladim;
Volume 20 – Teatro Disney.
Trata-se,
sem dúvida, de uma coleção imperdível e inesquecível. A coleção
Pateta Faz História, é uma jóia rara que alegra toda a família.
Ela foi lançada pela editora Abril ao preço de R$ 9,95 e vale cada
centavo.
UMA
PRODUÇÃO LATINA
Nos
anos 70, o estúdio do animador e quadrinista de origem argentina
Jaime Diaz, criou e desenvolveu uma série de sátiras históricas
estreladas por Pateta, que até então era um coadjuvante dos demais
personagens Disney, como já citei. Essas HQs foram elaboradas
atendendo uma encomenda dos estúdios Disney e tinha como objetivo
atingir o mercado internacional, já que as publicações Disney eram
editadas em diversos países. As HQs produzidas pela Western
Publishing, editora então licenciada na América para desenvolver,
imprimir e exportar as aventuras de Mickey, Donald e os demais
personagens, não conseguiam atender a demanda. Foi assim que nasceu
a coleção Pateta Faz História, que muitos anos depois seria
editada na íntegra em português no Brasil.

Nesta
série hilariante e cultural há diversos dados factuais. Por
exemplo: Na paródia biográfica de Da Vinci, assim como nas demais
narrativas correlatas, as denominadas licenças poéticas são
sobrepostas a fatos históricos, resultando num misto cômico de
fantasia e realidade. Por exemplo, Leonardo Da Vinci, de fato,
escrevia de trás para a frente, supostamente por ser disléxico.
Portanto, este caso factual de fato faz parte da história real do
célebre mestre renascentista.
UM
EXEMPLO DE
LICENÇA
POÉTICA:
Nesta
mesma HQ aparece num dos quadros a estátua do roqueiro com uma
guitarra elétrica numa praça da Florença renascentista torna a HQ
ainda mais hilária. Segundo estudiosos, os roteiros desta série são
geniais, inovadores, porque neles, pela primeira vez, Pateta saiu de
seu papel secundário e passou a ser protagonista de uma HQ
disneyana, e Mickey surge em segundo e até em terceiro plano.
OUTRA
CARACTERÍSTICA MARCANTE DA COLEÇÃO...
É
a ousadia gráfica, que apresenta uma diagramação dos quadros e
molduras de forma não convencional, ou até abre mão delas. As
cenas são super detalhadas. Nelas, um bom observador pode se
apreciar os fundos detalhados e descobrir as ironias contidas neles.
O
ESTÚDIO JAIME DIAZ
Este
criativo estúdio, dirigido por um latino, contava com um excelente
staff de profissionais. Como resultado esta série de HQs esparsas se
tornaram clássicas e um sucesso nos países em que foi publicada ao
longo dos anos. Indispensável a qualquer colecionador.
Na primeira edição histórica e imperdível lançada no país, onde o personagem representa Leonardo Da Vinci e Isaac Newton, foi traduzida pelo veterano e soberbo José Fioroni Rodrigues (1926-2010). Ela foi feita em 1978 para a edição # 83 da revista em quadrinhos Almanaque Disney. O roteiro é de Cal Howard, desenhos de Hector Adolfo de Urtiága e Larry Mayer. As artes finais ficaram a cargo de Al White, Larry Mayer e Steve Steere, e foi produzida na Argentina em 1976.
![]() |
1984 - Equipe do Estúdio Jaime Diaz |
![]() |
Jaime Diaz (1937-2009) |
Na primeira edição histórica e imperdível lançada no país, onde o personagem representa Leonardo Da Vinci e Isaac Newton, foi traduzida pelo veterano e soberbo José Fioroni Rodrigues (1926-2010). Ela foi feita em 1978 para a edição # 83 da revista em quadrinhos Almanaque Disney. O roteiro é de Cal Howard, desenhos de Hector Adolfo de Urtiága e Larry Mayer. As artes finais ficaram a cargo de Al White, Larry Mayer e Steve Steere, e foi produzida na Argentina em 1976.

Nos
demais títulos desta valiosa coleção outros profissionais da arte
seqüencial também participam, como: Carl Fallberg (1915-1996) –
roteirista americano que construiu uma sólida carreira escrevendo
excelentes tramas policiais para Mickey e Pateta, que eram desenhadas
por Paul Murry e que foram publicadas originalmente na revista Walt
Disney’s Comics and Stories, entre 1950 e 1960, Aníbal Uzál,
Rubén Torreiro e outras feras das HQs.
Esta
fantástica coleção da Disney Enterprises foi lançada no país em
2001. Ela foi organizada por Paulo Maffia, com textos de Marcelo
Alencar, letras de Lilian Mitsunaga, e foi produzida pelo estúdio
Lua Azul. O projeto gráfico das capas foi elaborado por Fábio
Figueiredo. Diretor de redação: Sérgio Figueiredo.
Atualmente
esta coleção, que até então era inédita em outros países, é
bem valorizada e disputada a tapas por colecionadores.
SAIBA QUEM FOI JAIME DIAZ
Jaime Reyes Diaz nasceu no dia 6 de janeiro
de 1937, na cidade de Saenz Peña, na região do Chaco, na Argentina.
Trabalhou como desenhista de HQs e animador. Casou-se em 1961 e dois anos depois, em 1963 - com 26 anos - foi para os Estados Unidos. Lá fez contato com várias editoras de quadrinhos e com diversos estúdios de animação.
D evolta à Argentina fundou o seu próprio estúdio em 1975 - aos 38 anos. Assim surgiu o "Jaime Diaz Studio". Com uma equipe competente esse estúdio, criado por Jaime, fez muito sucesso, e ele se tornou um artista completo. Escrevia e ilustrava tanto quadrinhos como desenhos animados. Sua equipe trabalhou para a Hanna-Barbera, para a Warner Bros. e para a Disney produzindo séries animadas para o cinema e para a TV, como "Looney Tunes", "Animaniacs" e "Duck Tales".
Entre 1975 e 1989 o Estúdio Jaime Diaz foi um dos principais fornecedores de quadrinhos para o mercado internacional.
Diaz, assim como Disney, não creditava os trabalhos produzidos pelos funcionários de seu estúdio. As histórias eram publicadas apenas com a marca "Jaime Diaz Studio".
Porém,colaboraram com ele: Anibal Uzál, Carlos Paura, Carlos Valenti, Hector Adolfo de Urtiága, Horacio Saavedra, Jorge Sanchez, José Massaroli, Oscar F. Saavedra, Piccoli, Raul Barbéro, Raul Torreiro, Robert Bat e Rubén Nestor Torreiro. Merecem ainda destaque especial os nomes de Cosme Quartieri e Walter Carzon.
A produção mais famosa do "Jaime Diaz Studio", para os quadrinhos Disney, foi a série "Pateta Faz História", produzida durante as décadas de 1970 e 1980, aclamada em muitos países, sendo considerada uma das melhores já criadas.
À partir de 1990, com a queda na produção e venda de quadrinhos, Diaz retornou aos Estados Unidos para retomar seus contatos visando trabalhar com animação. Foi assim que entre 1990 e 1992 ele participou da produção dos filmes: Roger Rabbit e A Pequena Sereia.
Jaime Diaz atuou na indústria de quadrinhos e de animação por mais de 40 anos. Veio a falecer em Buenos Aires, no deia 20 de junho de 2009, aos 72 anos.
Trabalhou como desenhista de HQs e animador. Casou-se em 1961 e dois anos depois, em 1963 - com 26 anos - foi para os Estados Unidos. Lá fez contato com várias editoras de quadrinhos e com diversos estúdios de animação.
D evolta à Argentina fundou o seu próprio estúdio em 1975 - aos 38 anos. Assim surgiu o "Jaime Diaz Studio". Com uma equipe competente esse estúdio, criado por Jaime, fez muito sucesso, e ele se tornou um artista completo. Escrevia e ilustrava tanto quadrinhos como desenhos animados. Sua equipe trabalhou para a Hanna-Barbera, para a Warner Bros. e para a Disney produzindo séries animadas para o cinema e para a TV, como "Looney Tunes", "Animaniacs" e "Duck Tales".
Entre 1975 e 1989 o Estúdio Jaime Diaz foi um dos principais fornecedores de quadrinhos para o mercado internacional.
Diaz, assim como Disney, não creditava os trabalhos produzidos pelos funcionários de seu estúdio. As histórias eram publicadas apenas com a marca "Jaime Diaz Studio".
Porém,colaboraram com ele: Anibal Uzál, Carlos Paura, Carlos Valenti, Hector Adolfo de Urtiága, Horacio Saavedra, Jorge Sanchez, José Massaroli, Oscar F. Saavedra, Piccoli, Raul Barbéro, Raul Torreiro, Robert Bat e Rubén Nestor Torreiro. Merecem ainda destaque especial os nomes de Cosme Quartieri e Walter Carzon.
A produção mais famosa do "Jaime Diaz Studio", para os quadrinhos Disney, foi a série "Pateta Faz História", produzida durante as décadas de 1970 e 1980, aclamada em muitos países, sendo considerada uma das melhores já criadas.
À partir de 1990, com a queda na produção e venda de quadrinhos, Diaz retornou aos Estados Unidos para retomar seus contatos visando trabalhar com animação. Foi assim que entre 1990 e 1992 ele participou da produção dos filmes: Roger Rabbit e A Pequena Sereia.
Jaime Diaz atuou na indústria de quadrinhos e de animação por mais de 40 anos. Veio a falecer em Buenos Aires, no deia 20 de junho de 2009, aos 72 anos.
PATETA
FAZ HISTÓRIA, EM INGLÊS
Em
1989 a editora Abril lançou uma coleção especial composta por
quatro volumes que traziam algumas aventuras desta série, em inglês.
A idéia era incentivar o aprendizado deste que é o mais importante
idioma do mundo. Cada edição trazia as HQs em cores, em formato
grande, um pequeno encarte, impresso em duas cores, com a versão das
mesmas HQs em português.

HQs
REIMPRESAS NA NOVA COLEÇÃO
Esses
episódios foram republicados nesta nova coleção, Pateta Faz
História – composta por 20 volumes -, onde Pateta encarna
personagens célebres foram: Benjamin Franklin (produzida em 1982) e
Gustave Eiffel (produzida em 1980).
Os
artistas que participaram destes dois episódios foram: Cal Howard
(roteiro), Anibal Uzál, Hector Adolfo de Uriága (desenhos), Carlos
Valenti (arte final), Horacio Saavedra (desenhos), Ruben Torreiro
(arte final).
Ambas
as histórias também fazem parte desta coleção clássica Pateta
Faz História.
O
ÚLTIMO VOLUME DESTA COLEÇÃO

Teatro
Disney – Este é o nome do volume # 20 da coleção Pateta Faz
História. Esta série de HQs composta por 15 histórias foi criada
em meados da década de 60, e ela foi planejada para ser a primeira a
apresentar os heróis e vilões Disney como atores, encarnando
personagens famosos da literatura universal, sem recorrer a sonhos ou
viagens pelo tempo. Há quem afirme que foi baseada na série Teatro
Disney é que surgiu posteriormente a Pateta Faz História. Sendo
assim, nada mais justo do que encerrar a coleção Pateta Faz
História com esta coletânea desses clássicos da galeria Disney.
Assim,
nestas HQs Pateta e Mickey encarnam Robin Wood, publicada nos Estados
Unidos em 1965. Foi a partir deste ano, em agosto, que outras HQs
desta série começaram a ser publicadas mensalmente na revista Walt
Disney’s Comics and Stories, considerada como uma das melhores
revistas em quadrinhos produzidas pela Disney Productions.
Partindo
de temas conhecidos, os roteiros hilariantes e geniais promovem
encontros inusitados entre os personagens Disney de universos
diferentes.
Assim
nessas HQs podemos ver Sherloque Mickey e seu assistente Dr. Pateta,
ajudando Sir Gastão a enfrentar o temível cão de Basketville, e
numa outra trama, Gastão aparece como um dos cavaleiros da Távola
Redonda. Ainda há outras belas surpresas, como Pateta trabalhando
para Ali Patinhas – sátirade Ali Babá -, e uma turma de
metrapalhas piratas numa raríssima aparição onde eles aparecem sem
máscaras, ameaçando o reino de Lilipute. Há também participações
especiais de Branca de Neve, dos sete anões, Gepeto, Capitão Gancho
e Barrica, entre outros. Minnie e Clarabela também surgem nos
principais papéis femininos, valorizando ainda mais astros como
Mickey e Pateta.
Essas
HQs incríveis foram reunidas pela primeira vez neste único volume,
onde são apresentadas em ordem cronológica. Estas histórias foram
feitas por artistas que até hoje são respeitados como verdadeiros
mestres dos quadrinhos disneyanos, como: Vic Lockman, Tony Strobl e
Paul Murry.
Compõem
este último volume da coleção Pateta Faz História, as seguintes
HQs:
1
– Nos Tempos de Robin Hood; 2 – Os Dois Mosqueteiros; 3 – O Cão
de Basketville; 4 – 20.000 Algas Submarinas; 5 – Ali Patinhas e
os 40 Metralhas; 6 – A Outra Ilha do Tesouro; 7 – Nos Tempos do
Rei Arthur; 8 – Dudu Patetus; 9 – A Família do Robinson Mickey;
10 – O Mágico do Bahs; 11 – A Lâmpada de Aladim Mickey; 12 –
Robin Hood e Seu Alegres Sete Anões; 13 – Gulliver Mickey e Mickey
e o Pé de Feijão.
Teatro
Disney é uma edição da série lançada pela Abril Pateta Faz
História, uma coleção clássica para ler e guardar a sete chaves.
TEMPOS
DE CRISE
A
partir dos anos 90, com a popularização da Internet e outras opções
de lazer, como games, etc, as imensas tiragens de revistas em geral
sofreram baixas. De repente, os diversos títulos dos personagens
Disney foram literalmente espremidos entre centenas de títulos de
super-heróis e de mangás. Nesta fase do mercado, alguns títulos da
Disney foram cortados e suas tiragens foram reduzidas
consideravelmente, tanto que a imensa divisão Disney quase foi
extinta. Atualmente, os campeões de vendas no país são os mangás
e os incríveis personagens de Mauricio de Sousa.
Apesar
disso, nos últimos anos novos títulos Disney foram lançados e as
tradicionais revistas desses personagens têm reagido positivamente
nos pontos de venda, provando que Mickey, Pateta, Donald e companhia
têm conquistado novos e fiéis leitores, segundo Paulo Maffia, que
corajosamente aceitou o desafio de fazer as vendas crescerem e que
está obtendo bons resultados. “Aos poucos estamos começando a
voltar a produzir Disney no Brasil”, afirmou Maffia, ao conceder
uma entrevista para este blog, há alguns meses atrás.
Vida
longa a todas as publicações Disney.
Por
Tony Fernandes\Estúdios Pégasus\Divulgação.
Copyright
2013\Tony Fernandes\Estúdios Pégasus –
Uma
Divisão de Arte e Criação da Pégasus Publicações Ltda –
São
Paulo – SP – Brasil
Todos
os Direitos Reservados.
OBS:
As imagens contidas nesta entrevista são meramente ilustrativas e
elas pertencem a seus autores ou representantes legais.
sábado, 3 de maio de 2014
Assinar:
Postagens (Atom)