Os
quadrinhos criados nos Estados Unidos
inicialmente tinham
inicialmente tinham
uma
linguagem mais agressiva, abordavam
temas mais adultos. Porém, graças ao famoso
Código de Ética, criada pelos próprios editores
temas mais adultos. Porém, graças ao famoso
Código de Ética, criada pelos próprios editores
para censurar revistas
destinadas
aos jovens e que supostamente pudessem
exercer
“má influência” na formação dos jovens leitores
da
América, após a publicação do livro A Sedução dos
Inocentes,
obra que taxava as histórias em quadrinhos
como
nocivas, os roteiros das HQs americanas
foram
infantilizados.
Coube
aos europeus, mais precisamente, aos
franceses,
o privilégio de revolucionar o setor
editorial
universal. Graças a dois jovens super
talentosos
e seus amigos surgiu a revista...
MÉTAL
HURLANT (HEAVY METAL)!
QUADRINHOS
DE ALTO NÍVEL
PARA
ADULTOS
pelo
mundo afora, foi batizada originalmente
de
Métal Hurlant. Essa publicação revolucionária surgiu
na
França no ano de 1974 e foi criada por um
grupo
de jovens artistas geniais: Jean Giraud
(Moebius), Bernard Farkas, Jean-Pierre Dionet e
Philippe Druillet. A
ideia de lançar um produto
editorial
diferente surgiu na mesa de um dos bares
de
Paris. Pouco tempo depois, eles, com uma
grande
ideia na cabeça e pouco dinheiro
no
bolso, constituíram uma empresa, alugaram
uma
pequena sala no centro da capital francesa
e
foram a luta. Bateram de gráfica em gráfica
em
busca de crédito até conseguir tornar aquele
Essa
revista, que causou muita polêmica e marcou
época
trazia em suas páginas histórias de ficção
científica
e fantasia produzidas por Giraud e Druillet
e
por um grupo de colaboradores que se tornou em
pouco
tempo a nata dos quadrinhos
produzidos
na Europa. Nomes de autores como:
Milo
Manara, Guido Crepax, Alejandro Jodorowsky,
Richard Corben, Enki Bilal, Caza, Berni Wrightson
e muitos outros
grandes artistas que passaram
a
colaborar com essa publicação ao longo dos
anos
se tornaram sinônimo de qualidade
de
uma boa HQ fantasiosa destinada ao público adulto.
Giraud e Druillet
foram os mentores intelectuais
que também
viam a necessidade de criar um
novo conceito de
HQs para um mercado repleto
de mesmices e
dominado pelas HQs Made in USA.
Assim surgiu
a empresa editorial que ganharia
fama
internacionalmente, Les Humanòides Associateds.
Numa
época em que os computadores e
softwares de arte
não faziam parte da ferramenta
essencial de um
artista gráfico os desenhos e
as pinturas das HQs
da Métal Hurllant eram
simplesmente
deslumbrantes,
com personalidades
distintas.
O público e a
crítica receberam a nova publicação
de braços
abertos e a cada nova edição a
pequena
editora criada por aqueles idealistas
ia aumentando
gradativamente a tiragem.
Este fato não
passou despercebido por editores
que viviam do
outro lado do oceano, que estavam
ávidos para
publicar um novo produto editorial
de alta
qualidade para leitores que estavam
entediados de ler
uma enxurrada
de aventuras de
super-heróis.
MÉTAL HURLANT NA
AMÉRICA
No
meio da década de 70,
o editor americano
Leonard Mogel estava em
Paris para o lançamento
da edição
francesa da revista National Lampoon –
um fenômeno editorial -,
quando ele descobriu
a nova revista de
ciência-fantasia chamada
Métal Hurlant que tinha
sido lançada em dezembro
de 1974, por um grupo
jovem de artistas
franceses. A tradução do
título literalmente
ficou
encantado com o que viu e decidiu lançar
uma
versão americana. Alterou o nome para
Heavy
Metal. Essa nova e revolucionária publicação
foi
lançada nos Estados Unidos em Abril de1977,
impressa em papel
especial (glossy) e totalmente
em cores com boa tiragem
mensal. Inicialmente,
ela mostrava traduções
das histórias
originalmente publicadas na
Métal Hurlan, includindo
os trabalhos de Enki
Bilal , Jean Giraud
(mais conhecido como
Moebius), Phillippe Druillet e
Phillippe Caza.
Algum
tempo depois, a revista apresentou trabalhos
de
Stefano Tamburini e o
ultraviolento RanXerox,
personagem criado por
Tanino Liberatore.
Os
fundadores da edição americana foram
O diretor de arte foi John Workman, experiente
profissional
da
área editorial que tinha adquirido boa bagagem
editorial
na DC Comics e em
outras editoras menores.
O
sucesso foi imediato.
Os
leitores americanos aprovaram o novo produto
editorial
e a crítica especializada teceu elogios
àquele
novo lançamento.
A
revista, inicialmente, como a versão original francesa,
era
publicada a cada dois meses. Os leitores
americanos,
fascinados por esse novo conceito
em
quadrinhos, exigiam que o produto editorial
circulasse
mensalmente, enviando cartas
para
a redação. Mas, o material era escasso.
Dois
anos depois, Mogel sentiu que faltava
material
de boa qualidade para manter o
padrão
de qualidade e a periodicidade
exigida
pelos leitores constantemente.
As
vendas começaram a oscilar.
TEMPO
DE RENOVAÇÃO
Em
1979 , Workman foi
substituído por Kelly e
Marchant, autores de Ted
White. Estes, de
imediato,
decidiram revitalizar a
revista, ampliando os temas
da ficção cientifica
baseando-se nas histórias das
revistas Amazing
Stories e Fantastic, titulos que
fizeram muito
sucesso entre 1968 e 1978.
White e Workman imediatamente
alteraram a
aparência e o conteúdo
da Heavy Metal.
Passaram a incorporar
mais histórias e textos de
artistas
americanos.
A
principal solução de White para manter o nível daquela
publicação
e renová-la era adicionar, além de novas
HQs,
textos expressivos em colunas redigidas por
Assim, Lou Stathis foi
escalado para escrever sobre
rock and roll, Jay
Kinney falava sobre quadrinhos
undergrounds, enquanto Steve
Brown comentava
os livros de ficção
cientifica e Bhob Stewart
comentava a mídia visual dos
filmes de
fantasia,
animações e até escrevia sobre
shows com raios laser, que era
novidade na época.
Por um tempo, essa
fórmula deu certo, mas
as poucos as vendas
começaram a
despencar vertiginosamente.
Em
1980, Julie
Simmons-Lynch assumiu a redação.
Percebeu que aquele tipo de
quadrinhos já
não atraiam tanto quanto antes
os leitores.
Assim, decidiu investir
pesado num bom material
de texto fazendo assim a
revista virar uma vitrine
para os mais conhecidos autores de
ficção
contemporânea, como: Robert
Silverberge
Harlan Ellison. Mais tarde,
uma coluna intitulada
"Dossier",
estreou. Nela foram apresentados pequenos
trechos de obras de uma grande
variedades
de autores.
Entrevistas com importantes figuras
da mídia como: Roger
Corman, Frederico Fellini,
John Sayles e John Waters
(famoso montador de
filmes)passaram a ser
publicadas mensalmente.
TEMPO
DE CRISE
Em
1986, os antigos
leitores da revista que mudou o
conceito das HQs pelo mundo
afora pareciam estar
cada vez mais
desinteressados na Heavy Metal.
A
tiragem caiu drasticamente, a revista tornou-se
quadrimestral.
Era preciso reconquistar os antigos
leitores
e atrair novos, caso contrário, o fim seria inevitável.
SOB
NOVA DIREÇÃO
A
revista voltou a ser bi-mensal em 1989.
Simmons-Lynch permaneceu
como redatora até 1991,
quando Kevin
Eastman decidiu comprar a revista.
Assim,
ambos se tornaram redator e editor.
Em
1981, um filme de
animação foi adaptado das
séries de HQs apresentadas
na revista.
Mas, o tiro saiu pela
culatra, pois a referida película
acabou criando um rombo
financeiro monstruoso
entre as diversas empresas de
animação, que
decidiram investir no ousado
projeto onde c
ada uma delas fazia
uma
parte da animação.
Assim
como a revista, o filme apresentou um grande
número de cenas de nudismo e muita violência.
Por isso acabou sendo taxado pela crítica como
pornográfico causando muita polêmica.
número de cenas de nudismo e muita violência.
Por isso acabou sendo taxado pela crítica como
pornográfico causando muita polêmica.
UMA
NOVA TENTATIVA
Um
filme com artistas pouco conhecidos também foi lançado
na sequência visando sanar o rombo provocado pela animação
anterior, visto que a empresa estava embuchada com os bancos
e credores. Segundo os críticos, o filme também exagerou
nas doses de sexo e violência, para variar.
na sequência visando sanar o rombo provocado pela animação
anterior, visto que a empresa estava embuchada com os bancos
e credores. Segundo os críticos, o filme também exagerou
nas doses de sexo e violência, para variar.
Apesar
de tudo, o filme revelou novos talentos como:
John Candy, Eugene Levy, Harold Ramis e Ivan Reitman.
Ele teve um razoável retorno no lançamento nos cinemas
locais e tempos depois adquiriu o status de cult.
Por causa de um problema com os direitos autorais
de uma música, que gerou processo judicial, esse filme
demorou muitos anos para se tornar
disponível nas vídeolocadoras.
John Candy, Eugene Levy, Harold Ramis e Ivan Reitman.
Ele teve um razoável retorno no lançamento nos cinemas
locais e tempos depois adquiriu o status de cult.
Por causa de um problema com os direitos autorais
de uma música, que gerou processo judicial, esse filme
demorou muitos anos para se tornar
disponível nas vídeolocadoras.
ANIMAÇÕES
ARROJADAS
Criar
filmes de animação inovadores tinha virado
uma
obcessão. Assim surgiuHeavy Metal 2.000 e
Heavy Metal: F.A.K.K.². Essa animação
inovadora,
no
estilo sci-fi, teve um orçamento estimado em
15
milhões de dólares – uma fortuna para uma
época
em que as animações, em geral, eram
produzidas
com baixos orçamentos.
Ao
ser lançado fez um sucesso relativo.
Mesmo
assim, esse novo lançamento quase
levou
a empresa pro buraco. Como solução para pagar
as
dívidas ele foi liberado no ano 2.000 diretamente
para as
vídeolocadoras.
Este filme não era baseado nas
histórias em
quadrinhos da revista. Foi
baseado em
The Melting Pot, uma
graphic novel escrita
por Kevin Eastman e desenhada
por Simon Bisley,
que se baseou a
aparência da protagonista na modelo
pornográfica e atriz de
filmes B, Julie Strain,
Strain mais tarde usou seus
talentos vocais no
filme, dublando o
personagem que lhe era
similar. Persistente, Kevin
decidiu lançar também
um video game, Heavy Metal:
F.A.K.K. 2.
Camisetas, posters,
calendários e uma série de
outros subprodutos baseados na
marca Heavy Metal
também foram criados e
lançados no mercado.
ANALISANDO
O CONJUNTO DA OBRA
Apesar
dos fiascos financeiros, os desenhos
animados
da Heavy Metal possuem uma notável
qualidade,
afirmam os críticos.
Trabalhos
de grandes artistas como H.R.Giger,
que fez diversas capas,
Terrance Lindall, que ilustrou
a versão do poema épico
de Milton Paradise, Lost,
editado pela revista em
1980 e que foi considerado
como a melhor adaptação
daquele poema
feita no século XX, são
pontos altos inegáveis
desse título notável.
No
que diz respeito aos quadrinhos, produzidos
por
artistas americanos, muitas boas histórias
foram
apresentadas em série,
como as histórias
de Richard Corben e Matt
Howarth.
produtos
com a marca Heavy Metal, alguns criticos
afirmam
que os roteiros das HQs da Heavy Metal
têm
excesso de violência e muita pornografia gratuita.
Estes
argumentavam por banir a publicação, proibir
a
venda dela, para proteger os leitores
menores de idade.
Tais objeções fazem sentido,
pois a venda de
Heavy Metal,
estranhamente, nunca foi restrita
aos adultos nos Estados
Unidos.
SALVA
PELO GONGO
Desde
a década de 90, a Heavy Metal é propriedade
de
Kevin Eastman, um dos
criadores de
Teenage Mutant Ninja
Turtles (As Tartarugas
Ninjas, no Brasil),
personagens que fizeram um
tremendo sucesso nos
quadrinhos e nas telonas
na década de 90. Três
longas dessa série foram
campeões de bilheterias,
inclusive, no Brasil.
Esta sértie ganhou até
uma série animada para
TV. Este sucesso
retumbante das Tartarugas
Ninjas permitiu a Eastman, o
sonho de salvar a
revista
Heavy Metal da falência.
Infelizmente,
as fantásticas edições da revista
francesa
terminaram em 1987.
Porém, ressurgiram na
América em Julho de
2002 com o nome francês
de Métal´Hurlant, editada
por Les Humanoídes Associés.
No
artigo o "Novo Movimento Surrealista International"
lançado
em março de 2006 na seção "Art and Antiques"
da
revista, todos os artistas que participaram
da
Heavy Metal são mencionados como
“A
maior expressão do movimento
do
quadrinho fantástico”.
Na
terra do Tio Sam, a revista que passou a ser
publicada
em 1974, com o título Heavy Metal
The
Illustrated Fantasy Magazine teve em sua
primeira
capa a arte de Jean-Michel Nicoletti.
Essa
nova publicação foi imediatamente reverenciada
pelos
apreciadores da boa HQ, que clamavam
por
novidade. Alguns autores americanos
foram
convocados para colaborar com a
versão
americanizada da Métal Hurlant. Isso provocou,
inicialmente,
o descontentamento de alguns leitores
tradicionais
que estavam acostumados a
ver
apenas as deslumbrantes HQs feitas
pelos
europeus. Apesar de alguns veementes
protestos,
alguns desses autores americanos
acabaram
ganhando notoriedade, gradativamente,
como
Richard Vance Corben, um
dos
mais reverenciados.
PRINCIPAIS
PERSONAGENS
DA
HEAVY METAL
Em
geral, as HQs publicadas por essa inovadora
publicação
desde a sua criação na França
eram
avulsas, criadas por diversos colaboradores,
que
buscavam criar textos originais e não se
limitavam
a produzir HQs em série
com
personagens fixos.
Mesmo
assim, com o tempo, alguns personagens
fixos
foram surgindo, agradando os leitores e
ganhando
séries.
Personagens
que ganharam notoriedade
nessa
publicação, foram:
A
VERSÃO BRASILEIRA
No
Brasil, Heavy Metal – marca registrada da Metal
Mammoth
INC, de Nova Iorque, empresa que acabou
registrando
esse título-, foi lançada pela editora do
mesmo
nome sediada em São Paulo, pelos editores
associados:
Eliezer Weintraub, Johnny Thomas e
Leão
Azulay. O consultor editorial ficou a cargo do
professor
de comunicação e ex-desenhista de
HQs
Álvaro de Moya. Teve uma vida breve, nos
anos
90 e uma qualidade gráfica a desejar,
Essa
versão nacional foi muito criticada por
que
conheciam as versões americana e européia.
Um
dos maiores pecados desses nossos editores
foram
as traduções, que eram muito mal-feitas.
Porém,
os editores tupiniquins também
tiveram alguns méritos:
tiveram alguns méritos:
Pela
primeira vez, os leitores brasileiros puderam
apreciar
séries como a da sensual Lorna: Leviatan,
HQ
feita pelo genial Azpiri, Storm, Ranxerox, etc.
Autores
até então desconhecidos no Brasil, como:
Simon Bisley, Caza, Don Lawrence, Martin
Lodewijk, Bernet (Torpedo), Bochet, Morvan, Pahek,
O’Groj, Fernando
Rubio, Luis Royo, Pahek,
Jose
Ortiz, Segura, Sorel, E Mosdi, Martin,
,
Manara, Tayyar Ozkan (Caveman), Gaetano
Libratore
(Ranx 3), Tamburini, Chabat, Molina,
Gonzales, Bilal, Olivia, Oger, Migeat, Corben
e outras feras se
tornaram conhecidos.
Heavy
Metal fez um relativo sucesso no Brasil,
se
tornou uma publicação Cult. Tanto que
ganhou
uma concorrente, a revista Metal Pesado,
que
muitas vezes causava confusão na cabeça
dos
leitores. O editor Dario Chaves, da Heavy
Metal,
também foi um dos responsáveis
por
uma edição especial de Gullivera, um
clássico
de Milo Manara, o rei do erotismo
em
quadrinhos.
Essa espetacular HQ
Essa espetacular HQ
saiu
na edição # 11 da Heavy Metal nacional
e
ela não pode faltar no acervo de um bom
colecionador.
Esse valentes e muitas vezes
mal-compreendidos
editores da editora
Heavy
Metal também abriram espaço para
os
autores nacionais, para a felicidade de alguns
e
o desespero de outros, que criticaram tal
atitude
que consideraram insana.
Houve
até uma edição especialmente
realizada
por autores brasileiros.
Por
mais de dois anos a Heavy Metal foi
publicada
no país. A produção externa
por
conta do estúdio Opera Graphica,
do
Carlos Mann.
DESENHOS
ANIMADOS
Em
1981 e no ano 2.000 foram feitos animações
baseadas
nas histórias da Heavy Metal, mas
estilo
live-action este material ainda continua intocável,
afirmam
estudiosos.
O
desenhista e produtor Robert Rodriguez
anunciou
há algum tempo atrás que ia produzindo
um
filme baseado nas histórias da revista.
O
longa, segundo ele, teria três episódios e
um
deles seria feito a partir de uma ideia proposta
enviada
por um fã, que se tivesse sua ideia
aprovada
faria parte da equipe de criação.
Segundo
especialistas, Robert Rodriguez
sempre
teve potencial e capacidade para fazer
um
bom trabalho com as histórias da Heavy Metal,
apesar
de ser americano demais pra tocar
nesse
material que originalmente foi criado
e
desenvolvido por europeus.
A WE Productions, a Les Humanoïdes Associés
e a Panini U.K.
Media (do Reino Unido\Inglaterra)
também
produziram um seriado de TV baseado
na
Metal Hurlant composto de 24 episódios de
30
minutos de duração. No elenco estão:
Rutger Hauer, Scott Adkins, Michael Jai
White,
Joe
Flanigan e James Marsters.
O
lançamento aconteceu nas TVs da Europa.
A
ideia de se adaptar as histórias
curtas
da revista para a série da TV foi considerada
boa
pelos antigos e fiéis leitores da revista.
Na
edição nacional da Heavy Metal # 23 era
a
estreia brevemente de F.A.A.K.2, nas telonas.
Um
desenho animado de vanguarda.
Um
longametragem de animação de aventura
e
ficção baseado numa HQ publicada pela Heavy Metal.
ALGUNS S AUTORES
NOTÁVEIS
DA HEAVY
METAL
Richard
Vance Corben, era o nome de um típico
cidadão
americano totalmente desconhecido.
Ele
nasceu no Missouri em 1940, se profissionalizou
no
Kansas. Trabalhou como animador dos estúdios
Disney
entre 1963 e 1972. Suas primeiras HQs
surgiram
em fanzines em sua terra natal.
Estreou
numa publicação underground nos anos 70.
Em
1970 passou a colaborar com a saudosa e
extinta
Warren, na revista Creepy. Dono de um
estilo
inconfundível a arte de Corben sempre
se
destacou de seus contemporâneos e o sucesso
veio
ao criar e lançar o supermusculosos Den,
na
série chamada Newhere. Den era uma
espécie
de Arnold Schwarzenegger, um patoludo
saradão
dos quadrinhos. A série Newwhere
virou
um ousado projeto de animação.
Corben
passou a desenvolver o filme animado
em
suas horas vagas de seu emprego como
animador
da Calvin Productions,
um
pequeno estúdio do Kansas.
Após
mostrar a ideia do projeto aos
seus
superiores teve total apoio para realizar
um
curta metragem de 30 segundos.
O
projeto levou cerca de um ano para ser concretizado.
A
verba era curta, por isso Corben usou papel
para
executar as artes para economizar celulóide.
Entre
1973 e 1978 realizou uma versão dessa
animação
em quadrinhos que fez muito sucesso.
O
estilo de Corben sempre foi estiloso, cheio de
personalidade.
Suas figuras sempre foram vistosas.
Suas
pinturas eram tridimensionais e sua arte, em
geral,
apresentava figuras masculinas poderosas
e
figuras femininas deliciosas que contracenavam
com
paisagens desérticas. Enfim, o trabalho minúscioso
de
Corben nada ficava devendo aos excelentes
ilustradores
europeus.
Este
grande ilustrador americano foi um dos
privilegiados
que foram convidados a participar
da
versão americana da Metal Hurlant.
Seu
primeiro trabalho a ser publicado pela
Heavy
Metal saiu em capítulos e fez um
sucesso
retumbante. Tanto que essa primeira
HQ
depois foi publicada em forma de álbum de luxo.
Essa
obra, atualmente é disputada a tapas
pelos
colecionadores de quadrinhos
todo
o mundo.
Esse
artista cujo estilo pessoal é inconfundível
também
participou do primeiro filme de animação
da
Heavy Metal, que anos depois foi relançado
nos
cinemas e em VHS (sistema criado em fitas
magnéticas
para filmes de vídeocassetes,
aparelhos
que antecederam os DVDs, num
passado
não muito distante – anos 90).
Segundo
declarou certa feita, Richard Corben, o
desenhista
americano que mais se destacou na
revista
Heavy Metal: “Quando eu era garoto,
na
maioria do meu tempo eu passava desenhando.
Todas
as crianças adoram desenhar, mas algumas
desenham
mais do que as outras.
Eu
desenhava diariamente, por horas a fio,
loucamente,
até ficar sem papel ou lápis.”
Maurilio (Milo)
Manara nasceu em Lusone
(Bolzano, Itália)
em 1945. Após tentar enveredar
pelo mundo da
pintura e da escultura, fez sua
estreia no
mundo dos quadrinhos em 1969 em
Genius, uma
coleção de histórias eróticas-policiais
Dono de um traço
simples e marcante em pouco
tempo esse artista,
que se tornou o rei das
HQs eróticas,
ganhou notoridade internacionalmente
e suas
mulheres super sensuais passaram a
Foi autor de
inúmeros clássicos, como: Il Scimiotto,
Il Clic,
Viaggio a Tulum, Il Viaggio di Geovanni
Mastorna,
Gullivera, O Perfume Invisível, etc.
No decorrer de sua
frutífera carreira, Milo Manara
recebeu
inúmeros prêmios tanto na Itália quanto
no resto do mundo.
O clássico Clic teve
adaptações para o
cinema e o teatro.
Seus álbuns
destinados ao público adulto caíram
Tanto que, o
consagrado artista italiano foi contratado
para desenvolver
HQs com os personagens
da Marvel Comics.
Recentemente, ele veio ao
Brasil participar
da Comicon da cidade
que também ficou
conhecido como Al Voss.
Seu local de
nascimento é incerto. Pesquisadores
brasileiros afirmam
que ele nasceu na França, mas
os franceses
afirmam que ele nasceu no Brasil.
O fato é que ele é
filho de pais franceses, passou
seus
primeiros anos na França e veio para
o Brasil
ainda pequeno.
Alain Voss começou
a trabalhar com quadrinhos
e ilustrações
na década de 1960. Ilustrou, entre
outras coisas, as
capas dos LPs da lendária banda
chamada Os Mutantes, da qual participava a rainha
do rock nacional, a cantora e compositora Rita Lee.
Seus principais trabalhos na época
foram
O Careca e O Loco.
Em 1972, Alain Voss
voltou para a França,
fugindo da
ditadura militar brasileira. Lá,
trabalhou
para a revista Métal Hurlant, a mais
importante
publicação de quadrinhos francesa da época,
ao lado de nomes como Moebius, Enki
Bilal, entre outros.
Na Métal Hurlant,
criou a série Heilman em 1978, que
chegou a ser
proibida na Alemanha por fazer
referências ao
nazismo. Também fez uma série de
paródias de
personagens famosos, como
Asterix, Smurfs e Superman.
Em 1981, Alain Voss
retornou ao Brasil.
Retornou
para a Europa apenas no final da década.
Teve trabalhos
publicados em revistas brasileiras
como Inter
Quadrinhos e Monga - A Mulher-Gorila.
Em 1989,
ganhou o prêmio de melhor desenhista
nacional da
primeira edição do Troféu HQMix.
No ano seguinte, uma exposição sobre seu
trabalho
foi apresentada no Museu da Imagem e do Som,
em São Paulo, ganhou
o Troféu HQ Mix
de melhor
exposição.
Voltou ao Brasil em
2009. No ano seguinte decidiu
ir para Portugal,
onde fixou residência.
Naquele país
fez ilustrações para publicidade.
Alain Voss faleceu
em Lisboa vítima de um AVC.
ALEXANDRO JODOROWSKY
Alexandro Jodorowsky, este genial artista
multimídia
nasceu no Chile, em 7 de fevereiro de 1929. Seu avô
era um judeu russo que havia fugido da
Ucrânia
por causa de perseguições políticas.
Mas em vez de emigrar para os Estados Unidos,
como a maioria dos seus irmãos, ele escolheu
se
mudar para a ponta mais meridional da América do
Sul:
o Chile. Corajosamente, atravessou os
Andes
no dorso de uma mula, carregando consigo a
primeira
Torá (Bíblia judaica) a entrar naquele país. Lá,
ele
montou uma pequena fábrica de sapatos
e mandou buscar o resto da sua família
na Rússia. Assim, o pai de Jodorowsky
chegou ao Chile.
NASCE UM GÊNIO
Durante uma espécie de “corrida do ouro” no
norte
do Chile, o pai de Jodorowsky se mudou para o
norte e se estabeleceu em Iquique, pequena
cidade portuária não muito distante do Peru e da
Bolívia. Lá, ele encontrou uma jovem cantora
de
ópera, filha de um bailarino russo. Com
aquela
mulher ele decidiu se casar. Algum tempo
depois,
Alexandro Jodorowsky veio ao mundo.
O pequeno Alexandro foi uma criança precoce:
aos quatro anos, já sabia ler. Logo foi
seduzido
pelo mundo da literatura francesa de capa
e
espada e começou a devorar romances de
Alexandre Dumas (Os Três Mosqueteiros) e
Em 1942, sua família
se mudou para a cidade de Santiago, onde o
jovem Alexandro passou a frequentar uma
escola.
Mais tarde, ele passou dois anos na
Universidade
de Santiago, especializando-se em Filosofia e
Psicologia, mas acabou abandonando os estudos
para seguir carreira no difícil mundo do
teatro.
Enquanto estava na Universidade, ele havia
trabalhado como palhaço de circo e usou sua
experiência para, primeiro, tornar-se um
ator
de teatro e depois criar seu próprio teatro
de
bonecos. Profundamente inspirado com o trabalho
de mímica do ator francês Jean-Louis Barrault
no
filme Boulevard do Crime, de Marcel
Carné,
ele também lançou sua própria
companhia de mímica.
Em 1955, Jodorowsky mudou-se para Paris, onde
estudou mímica com o professor de Barrault,
Etienne
Ducroux. Em seguida, estudou durante seis anos com
o mestre da mímica Marcel Marceau. Para
Marceau,
Jodorowsky criou e escreveu peças de mímica
como The Mask Maker, The
Cage, The Eater of
Hearts e The Sword of the
Samurai. Ao longo
deste período, Jodorowsky também dirigiu o
lendário Maurice Chevalier em um espetáculo
solo no Teatro Alhambra. Ele apresentou
Michel
Legrand para as platéias parisienses e
trabalhou
atuando como diretor
para o Teatro Trois-Baudets.
Enquanto estava trabalhando com Marceau, Jodorowsky
conheceu um grupo de artistas parisienses
que
partilhavam um mesmo interesse por questões
espirituais, surrealismo, filosofias da nova era e
arte.
Entre esses amigos recém-encontrados estava
o
cineasta de vanguarda espanhol Fernando
Arrabal e o artista cartunista Roland Topor, cuja
visão inspirou o longa de animação Planeta
Fantástico (La Planète Sauvage, produção
tcheco-francesa, 1973), de René Laloux.
PANIC
Em 1962, os três criaram um movimento cultural
que
batizaram de Panic, em homenagem ao deus grego
Pan.
A proposta do movimento era incluir tudo o que
os
surrealistas abraçavam, além de muitas coisas que
eles rejeitavam, como arte pop,
ficção-científica,
quadrinhos, rock, etc. Jodorowsky também
escreveu
uma série de livros e peças, como: El
Juego
Que Todos Jugamos, Zarathustra, Teatro
Pânico e Método de Filosofia Pânica.
Em 1960, ao acompanhar Marceau numa turnê
mundial, Jodorowsky descobriu o México. Ele,
finalmente,
voltou para lá em 1965 para uma longa estada,
depois
de ajudar a levar ao palco, junto com Arrabal
e Topor,
um agora famoso “espetáculo” de quatro horas
no
Centro Cultural Americano de Paris, durante o
qual
Arrabal dançava ao som de O Lago dos Cisnes,
enquanto jogava no chão carne sobre cacos de
vidro.
NO MÉXICO
Jodorowsky viveu vários anos frutíferos no
México,
dirigindo peças teatrais de Ionesco,
Strindberg,
Arrabal, Shakespeare,
Beckett e Nietzsche.
Ele também escreveu e desenhou uma tira de
quadrinhos semanal chamada Fábulas Pânicas,
para um dos principais jornais mexicano.
Em 1967, criou sua própria produtora de
filmes,
Producciones Panicas, e fez seu primeiro
filme,
Fandos Y Lis, uma história de amor surreal
baseada
numa obra de Arrabal. O filme foi selecionado
para
o Festival de Cinema de Acapulco em1968,
mas causou um grande escândalo. Seus ataques
contra os valores tradicionais mexicanos quase provocaram
o linchamento e a expulsão de Jodorowsky daquele país.
contra os valores tradicionais mexicanos quase provocaram
o linchamento e a expulsão de Jodorowsky daquele país.
Em 1970, Jodorowsky escreveu, dirigiu e estrelou
seu segundo filme, El Topo. Esta estranha
combinação
de um faroeste tradicional com adornos de misticismo
estreou, um ano depois, no Cine Elgin em Nova York e se
tornou um dos principais cult-movies dos anos 70.
El Topo foi elogiado por Mick Jagger, Andy Warhol,
Dennis Hopper e Sam Fuller.
de um faroeste tradicional com adornos de misticismo
estreou, um ano depois, no Cine Elgin em Nova York e se
tornou um dos principais cult-movies dos anos 70.
El Topo foi elogiado por Mick Jagger, Andy Warhol,
Dennis Hopper e Sam Fuller.
A MONTANHA SAGRADA
Na esteira do sucesso de El Topo, Jodorowsky
se
mudou para Nova York e apareceu no
Dick Cavett Show e no
Johnny Carson's Tonight Show.
Estes fatos o motivaram a seguir em frente com
seus projetos.
Assim, decidiu fazer e estrelar novamente seu
próximo filme A Montanha Sagrada (1973), que
mostrava a história de uma busca alquímica
pela
verdade e imortalidade. Este filme teve boa
receptividade na Europa, particularmente na
França, onde foi recebido entusiasticamente
pela crítica especializada.
JODOROWSKY E MOEBIUS
para começar a trabalhar no que pretendia
ser sua obra-prima: uma adaptação colossal do
premiado romance de ficção-científica
Duna,
escrito por Frank Herbert. Para a produção
desse
filme, Jodorowsky reuniu uma equipe inédita
de
talentosos artistas gráficos: Jean “Moebius”
Giraud
(que havia recém-criado a revista Métal
Hurlant),
o ilustrador britânico Christopher Foss e o
mestre
do horror suíço H.R. Giger. Para cuidar dos efeitos
especiais, Jodorowsky tinha contratado o
jovem
cineasta americano Dan O'Bannon, cujo
trabalho em Dark Star o impressionara bastante.
Infelizmente, após dois anos de trabalho
árduo,
após obter o apoio financeiro exigido para a
realização
de um projeto de tal magnitude, veio a
decepção.
O projeto nunca se tornou palpável
inteiramente.
O filme foi arquivado. Dan O’Bannon foi
cuidar de outro projeto cinematográfico, para
o qual havia escrito o roteiro, um suspense de
ficção-científica chamado Alien, o
Oitavo
Passageiro, e conseguiu convencer o seu diretor,
Ridley Scott, a contratar Giger e Moebius
para
a criação dos designs do filme. Em 1979,
Jodorowsky voltou ao cinema para dirigir Tusk.
OLHOS DE GATO
Durante esse período, Jodorowsky manteve sua
ligação com Moebius e, em 1978, os dois
trabalharam
juntos numa história curta de horror chamada
Os Olhos do Gato. Dois anos depois, começaram
a trabalhar na série O Incal, apresentando aos
leitores as aventuras de John Difool.
Desde então, Jodorowsky deu andamento à sua
carreira como escritor, trabalhando em
vários
romances e coletâneas de histórias curtas,
incluindo Spiders Without
Memories e The Parrots´
Paradise, que recebeu um importante
prêmio de humor na França em 1985.
QUADRINHOS
Na área dos quadrinhos, além de O Incal, Jodorowsky
escreveu as aventuras de Alef-Thau, com
o
artista francês Arno; a série The White Lama,
com o artista americano ex-patriado George
Bess
(que desenhou as tiras estrangeiras do
Fantasma,
personagem clássico criado por Lee Falk);
e The Jealous God, com
o artista italiano Silvio Cadelo.
Outros projetos realizados por Jodorowsky
incluem
duas aventuras solos do jovem John Difool,
desenhadas pelo artista iugoslavo Zoran
Janjetov;
Os Meta-Barões, estrelando o personagem Meta-Barão,
de O Incal, e os filmes Santa Sangre (1989),
The Rainbow Thief (1990) e
Los Hijos del Topo (2004).
Moebius
Jean Henri Gaston Giraud (Moebius), ele
nasceu
em Paris no dia 8 de maio de 1938. Seus pais
se divorciaram três anos depois e ele, que
mais tarde também ficou conhecido como Gir,
foi morar com os avós maternos, onde
teve
contato com os grandes ilustradores da virada
do século, como Gustave Dore e, também, com
as
histórias em quadrinhos publicadas nos
jornais.
Durante sua infância já demonstrava uma
paixão
pelos quadrinhos, copiando personagens das
Hqs
e criando seus próprios personagens.
Aos 16 anos, iniciou seu único curso técnico
na
Escola de Artes Aplicadas de Paris. Ainda
neste
mesmo ano produziu sua primeira tira de
quadrinhos: um faroeste chamado Les Aventures
de
Franck et Jéremie para a revista Far West, uma das
muitas revistas editadas pela Marijac e
conheceu
Jean-Claude Mézières, outro fanático por
histórias
em quadrinhos, que lhe abriu as portas para a
publicação católica chamada Coeurs Vaillants,
onde ele ilustrou várias histórias didáticas
e r
ealistas. Dois anos depois foi convocado pelo
exército, mas continuou a desenhar para
a
revista militar chamada 5/5.
GIRAUD E JIJÉ
Dispensado do serviço militar em 1960, Giraud
tornou-se assistente de Joseph Gillain (o
famoso
Jijé) na série de faroeste Jerry Spring.
Como ele mesmo admitiu, trabalhar com aquele
Como ele mesmo admitiu, trabalhar com aquele
grande mestre foi a melhor escola de arte
que
ele poderia ter frequentado na vida.
Em 1961, ele parou de trabalhar com Jijé e
começou a ilustrar a História das Civilizações,
uma publicação do estúdio Hachette, onde f
icou até 1963, quando criou (com o roteirista
Jean-Michel Charlier) uma série de faroeste
chamada Fort Navajo, que passou a ser
publicada na revista Pilote. Porém, os
editores
decidiram, na sequência, mudar o título da série
para Lieutenant Blueberry ( Tenente
Blueberry,
também lançado no Brasil). Em 1963, esse artista
estiloso e eclético também colaborava na
revista
de sátiras chamada Hara-Kiri. Na Hara-Kiri
ele
publicou suas primeiras histórias com o
pseudônimo de Moebius. Nesta mesma
época, usando seu outro pseudônimo
("Gir"),
ele criou outras histórias em quadrinhos
num estilo experimental.
Em janeiro de 1973, os alter-egos de Giraud
se cruzaram quando a revista Pilote publicou
"La Deviation", uma história surreal em
preto
e branco assinada por Gir, retratando as
LES HUMANÒIDES ASSOCIÉS
Em 1975, juntamente com Jean-Pierre Dionet,
Philippe Druilet e Bernard Farkas, fundou a
Humanòides Associés e criou a revista Métal
Hurlant,
onde publicou suas inovadoras histórias de
fantasia
e ficção-científica, entre elas Arzach e A Garagem
Hermética. Neste mesmo ano, Giraud foi
contratado por Alexandro Jodorowsky para faze
r o desenho de produção da adaptação
cinematográfica do romance de Frank
Herbert:
Duna. Porém, o projeto foi engavetado.
Então o artista foi trabalhar na produção do
filme Alien,
O Oitavo Passageiro (um clássico do cinema
sci-fi).
Em 1980, desenhou o story-board de
Tron,
filme produzido pelos estúdios Disney.
NA AMÉRICA
Em 1981, junto com Alexandro Jodorowsky, iniciou
a
saga de O Incal. Ainda nos anos 80, se mudou
para
Los Angeles e neste período publicou seus
trabalhos
antigos numa série
de álbuns editados pela Epic Comics.
Em 1985, decidiu rumar para Tóquio e fez o roteiro,
os cenários e os figurinos do longa-metragem
de
animação Little Nemo, adaptação da obra
clássica
de Winsor McCay. Em 1989, ilustrou uma história
do
Surfista Prateado escrita por Stan Lee para a
poderosa
Marvel e também produziu uma popular série
de
pôsteres de super-heróis para esta tradicional
casa
editorial americana. Em 1990, colaborou na
edição
especial da Dark Horse
Concrete Celebrates Earth Day.
Em 1997, junto com Jean-Claude Mézières, foi
responsável pela concepção visual do
filme
"O Quinto Elemento", de Luc Besson, cujo
roteiro
é visivelmente inspirado na série O Incal.
GIRAUD E PAULO COELHO
Jean Giraud também já realizou vários trabalhos
de ilustrações para romances e histórias
de
ficção-científica e foi o responsável pela edição
ilustrada do livro O Alquimista, do escritor
Paulo
Coelho, ex-letrista do cantor Raul Seixas e
famoso autor brasileiro de diversos best
sellers mundiais.
Esse francês genial foi reconhecido como um
dos
melhores e mais criativos artistas de
histórias em
quadrinhos da Europa e do mundo.
Recebeu inúmeros
prêmios durante sua longa
e produtiva
carreira. Jean Henri
Gaston Giraud
(Moebius)
faleceu em
2012. Sua obra é relevante
para o mundo da
comunicação de massas
e as história
em quadrinhos.
Foi um dos
mentores da Métal Hurlant uma
publicação que
imortalizou sua obra e de
seus companheiros,
dignificando ainda mais
esse que foi
um dos maiores veículos
de comunicação do
século XX.
Por:
Tony Fernandes\Estúdios Pégasus –
Uma
Divisão da Pégasus Publicações Ltda –
São
Paulo – Brasil
Todos
os Direitos Reservados.
OBS: Os
direitos autorais das imagens contidas nessa matéria,
cujo
objetivo é meramente ilustrativo, pertencem aos
familiares
dos artistas ou aos seus
representantes
legais.
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