Há quem afirme que Stan Lee é o maior dos
escribas
de quadrinhos de todos os tempos mas, segundo
pesquisadores, Lee, que ganhou notoriedade devido
ao seu belo trabalho feito para a Marvel Comics ao longo
dos anos, onde escreveu diversos tipos de argumentos,
de gêneros variados, simultaneamente,
não é o mais produtivo escritor de comics.
Segundo consta, Stan Lee, por
absoluta falta de tempo, na maioria das vezes nem
escrevia o roteiro. Passava para seus desenhistas
e parceiros apenas uma storyline
(a ideia da história em poucas linhas), por telefone, e
a estes, que moravam em diversos
estados da América, cabia desenvolver toda a sequência.
Quando os originais eram remetidos para a sede da Marvel,
em Nova Iorque, aí o grande mago escriba pegava aquela
sequência de desenhos e criava
um texto em cima. Isso não é nenhum demérito,
obviamente, e demonstra a genialidade desse
excelente e laureado escritor
que renovou a linguagem das HQs e ressuscitou
o falido mercado americano, da época.
de quadrinhos de todos os tempos mas, segundo
pesquisadores, Lee, que ganhou notoriedade devido
ao seu belo trabalho feito para a Marvel Comics ao longo
dos anos, onde escreveu diversos tipos de argumentos,
de gêneros variados, simultaneamente,
não é o mais produtivo escritor de comics.
Segundo consta, Stan Lee, por
absoluta falta de tempo, na maioria das vezes nem
escrevia o roteiro. Passava para seus desenhistas
e parceiros apenas uma storyline
(a ideia da história em poucas linhas), por telefone, e
a estes, que moravam em diversos
estados da América, cabia desenvolver toda a sequência.
Quando os originais eram remetidos para a sede da Marvel,
em Nova Iorque, aí o grande mago escriba pegava aquela
sequência de desenhos e criava
um texto em cima. Isso não é nenhum demérito,
obviamente, e demonstra a genialidade desse
excelente e laureado escritor
que renovou a linguagem das HQs e ressuscitou
o falido mercado americano, da época.
Ainda segundo os estudiosos, existiu um
outro
escritor americano, que apesar de não ganhar tanta
visibilidade quanto
Stan Lee, é considerado até hoje
como o recordista mundial em produzir
roteiros
de HQs, livros, textos para animações etc.
Saiba mais sobre esse genial
escritor, a seguir.
Qual era o nome dele? O nome desse homem de
imaginação fértil,
que se mostrou um
incansável escriba era...
Gaylord McIlvaine DuBois
(24/8/1899 – 20/11/1993)
Ele nasceu no dia 24 de agosto em Winthrop,
Massachusetts. Segundo os estudiosos do mundo das histórias em quadrinhos, este
prolífico escriba teria escrito cerca de 3 mil textos e que
em sua grande
maioria eram roteiros de HQs ou para tiras de jornais, além de livros infantis.
Segundo relatos, DuBois tinha afinidade e facilidade para escrever textos onde
as aventuras aconteciam em ambientes naturais. Apesar de adorar criar HQs
ambientadas na selva e no velho Oeste, ele era eclético e escrevia para
diversos gêneros.
Durante sua frutífera carreira ele criou e
desenvolveu muitas histórias e series originais. Por exemplo, para a
WESTERN PUBLISHING
(Futura Gold Key)
Para
esta lendária casa editorial ele criou: Capitain Venture, Beneath The Sea,
Leopard Girl, Two Against The Jungle etc.
Entretanto a maior parte dos seus trabalhos foram feitos para
personagens licenciados, como Tarzan, publicado pela Dell Comics e a Gold Key
(entre 1946 e 1971). Além das aventuras do homem macaco, DuBois escreveu também
para as series Brothers Of The Spear (Irmãos de Lança) e Jungle Twins
(Os
Gêmeos da Selva).
Muitos desses títulos voltaram a ser lançados pela Gold Key |
Também escreveu argumentos para Red Ryder e seu ajudante o
Pequeno Castor (Little Beaver) e The Fighting Yanks (uma serie sobre a Segunda
Grande Guerra Mundial, até hoje inédita no Brasil). Esse monstro sagrado da
escrita fez para uma serie de western chamada Kyotee Kids, 31 aventuras (de
23/12/1946 até 19/03/1949), que foram publicadas na edição # 43 até a # 72.
Há quem afirme que provavelmente ele foi o ghost writer
(escritor fantasma) das tiras de jornais de Red River que eram ilustradas por
Fred Harman. Essas tiras foram montadas (como era de costume naquela época) e
foram publicadas na revista Red Ryder Comics.
DONO DE UMA
IMAGINAÇÃO FÉRTIL
Gaylord McIlvaine DuBois, na certa, foi um
dos mais produtivos escritores de HQs do mundo. Escreveu histórias para a
revista de cowboys, como: Gene Autry em duas fases a saber: de 1944 até 1956 e
de 1959 até 1960. Todo esse material foi publicado na revista Four Color.
Para as HQs de Roy Rogers, o famoso cowboy
cantor, escreveu desde a primeira edição até a # 143. O Rei da Polícia Montada,
que teve a revista em quadrinhos desenhada por Zane Grey e as tiras de jornais
por Jim Gary, provavelmente também tinha roteiros de DuBois, afirmam os
entendidos.
OUTRAS SERIES:
O irriquieto e talentoso escriba também
escreveu para outras series, como: Sargento Preston do Yukon, Tales of The
Wells Fargo, Man From Wells Fargo e inúmeros roteiros para series da TV, que
foram adaptadas para as HQs: Bat Masterson, Wanted, Dead or Alive, The Rebel,
Bonanza e Hotel de Paree Sundance, publicadas pela Four Color, da Dell
Publications. O homem não era fraco não. Fazia sair fumaça da sua máquina de
escrever.
ANIMAIS
HERÓICOS
Se
tinha uma coisa que ele adorava escrever era sobre animais que realizavam
grandes feitos heróicos. Por isso os editores que lançavam esse tipo de produto
editorial sempre o solicitava. Ele foi o escritor oficial da revista de Hqs de
Silver, o cavalo do The Lone Ranger (tanto das histórias publicadas pela Dell
como pela Gold Key). Como se não bastasse, também escreveu as primeiras nove
histórias de Trigger (cavalo do Roy Rogers), as primeiras duas revistas de
Lassie e as aventuras de Lassie que foram publicadas pela March Comics (da
edição # 45 até a 63), e a última edição da revista com as aventuras de
Champion, o famoso cavalo de Gene Autry.
Outras
aventuras com animais inspiraram o grande autor, como: o cão Bullet, Lotor,
o cão de Yukon King, Grey Wolf e o cavalo Blaze.
Também fez a adaptação de Bob, Son Of Battle, que foi publicada na revista Four
Color Comics edição # 729.
INÚMEROS
PERSONAGENS
A mente criativa e incansável de DuBois não permitiu que ele trabalhasse
apenas com títulos famosos licenciados. Por isso ele acabou criando muitos
personagens que marcaram época. Muitos deles representavam índios da América,
como: Young Hawk, serie que era publicada na revista The Lone Ranger,da Dell (edições da 11 até a #145 - entre 1949 e 1962). Esse personagem apareceu pela primeira vez na revista
The Funnies e posteriormente na New Funnies, em1942.
TUROK
Há quem diga que a serie Turok, o Filho da Pedra, desenhada pelo grande mestre italiano Giollitti foi criada
por Du Bois. Segundo consta, essas aventuras escritas por esse brilhante profisisonal
deveriam ser para a serie Young Hawk. Mas, de repente, os editores decidiram
mudar os nomes dos personagens dessa serie que era: Young Hawk e Little Buck
para Turok e Andar.
Assim,
segundo pesquisadores americanos, DuBois escreveu as primeiras 8 revistas da
serie Turok. Outra criação dele foi o índio que era o principal protagonista da
revista Chief, que surgiu pela primeira vez na revista Four Color edição # 290, em agosto de 1950.
No
entanto, essa serie que também fez muito sucesso e que infelizmente jamais foi
publicada no Brasil só ganhou revista própria em abril de 1951 (a partir da
edição # 2), quando teve seu título mudado para Chefe
Índio (Indian Chief). Gaylord DuBois
escreveu todas as histórias das primeiras quatro edições dessa serie. Roteiros
remanescentes foram publicados em três outras revistas (nas edições # 12,13 e
outra indefinida), porém a maior parte
das aventuras desses guerreiros
heróicos foram publicadas pela March Of Comics.
Para a
revista Hi-Yo Silver, cujo
protagonista principal era Silver, o famoso cavalo do The Lone Ranger, DuBois
criou o índio Keenay, que agradou em cheio os leitores da época.
ESCREVENDO
PARA
ANIMAÇÕES
DA TV
DuBois
foi um dos escritores de HQs mais bem sucedido e bem remunerado da América. Toda
vez que um editor decidia criar um novo personagem ou fazer adaptações de
series de Tvs para as revistas em quadrinhos mandavam chamar DuBois,
que na
época se tornou uma verdadeira lenda no mercado editorial americano, por sua
criatividade,
rapidez e pontualidade. Ele
tinha uma mente aberta e
atenta que estava sempre disposta a enfrentar novos
desafios. Por isso, decidiu escrever
também histórias para personagens
de desenhos animados, quando foi solicitado.
Pouca
gente sabe, mas alguns episódios de series animadas famosas da TV foram feitas
por ele, como: Raggedy Ann, Andy Panda, Our Gang, Tom e Jerry e Uncle Wiggily.
OUTRAS
PUBLICAÇÕES
Para
a Dell Junior Treasury, divisão editorial que se dedicava a lançamentos
dirigidos para as crianças, ele escreveu histórias que foram publicadas nas
edições # 2, 3, 4, 5, 6 e 8. Também publicou seus textos geniais nas revistas:
Santa Claus Funnies, Frosty The Snowman, Walt Scott’s Little People.
AVENTURA
E FICÇÃO CIENTÍFICA
Amante
declarado da Natureza, DuBois escreveu para o clássico herói das selvas criado
por Alex Raymond,
Jungle Jim (Jim das Selvas) durante um bom tempo.
Quando foi
convocado, nos anos 60, pela Gold Key, para escrever HQs de sci-fi de uma serie
que estava fazendo
muito sucesso na TV, Lost in Space (Perdidos no Espaço),
não
hesitou e encarou o desafio. Muitas dessas histórias
foram desenhadas por Dan
Spiegle.
FEZ DIVERSAS
ADAPTAÇÕES
DE
FILMES PARA HQs
Ele
também pode ser considerado como o “Rei das Adaptações de Filmes” que foram
publicados na forma de quadrinhos pela revista Four Color. Dentre essas
inúmeras adaptações destacam-se: Robin Hood (desenho animado da Disney, que foi
publicado na revista Four Color edição # 413, em 1952), Quentin Durward (Four
Color # 672, de 1956), The Animal World (Four Color # 713, editada no mesmo
ano, 56), A Volta ao Mundo em 80 Dias (filme de 1956, que foi publicado no
formato HQs pela Four Color # 784, em 1957), The Story of Mankind (Four Color #
851,1958), A Sétima Viagem de Simbad (Four Color # 944, publicada em 1958),
Last Train From Gun Hill (Four Color # 1012, de 1959), The Horse Soldiers (Four
Color # 1048, de 1959). Solomon and Sheba (Four Color # 1070, de 1959),
Spartacus (Four Color # 1.139, de 1960), The Story of Ruth (Four Color # 1.144,
de 1960), North to Alaska (Four Color # 1.155, de 1960, Master Of The World
(Four Color # 1.157, de 1961), Dondi (edição # 1.176, de 1962), The Story of
Ruth ( 3 1,144, de 1960), North to Alaska (# 1.155, de 1960), Pepe ( # 1.194,
de 1961), e Lorde Jim (que foi publicada pela Gold Key em 1965).
Além das adaptações de filmes
cinematográficos, ele também escreveu diversas series de TV que viraram HQs,
como: Marlin Perkins, Bonanza, Lancer e Lowell Thomas (algumas totalmente
desconhecidas no Brasil).
PERSONAGENS HISTÓRICOS
Gaylord McIlvaine DuBois também fez
diversas histórias
curtas com personagens históricos sobre a vida
de Abraham Lincoln e Moisés, além de The
Treasury of Dogs que
venceu
o prêmio Thomas Alva Edison, em 1956.
LITERATURA INFANTIL
DuBois escreveu diversas adaptações de
clássicos da
literatura infantil universal, para crianças, ao longo de sua
brilhante
e produtiva carreira, além de dezenas de livros
infantis para coleções que
ficaram conhecidas na América
como Big Little Books, biografias
onde atuava como escritor
fantasma. Outras adaptações feitas por ele foram de clássicos
da literatura americana, como: Tom Sawyer, Huckleberry
Finn e The Pony Express.
GOLDEN
PRESS
Ele
também realizou duas adaptações para essa casa editoral em 1960: Kidnapped,
baseado na história criada por Robert Louis Stevenson
(criador de Alice no País das Maravilhas). De sua mente brilhante também surgiu uma
edição com 58 páginas, que foi publicada pela Golden Reading Adventure, em sua edição # 378; e Nomads
of the North, baseado no livro de
James Oliver Curwood. Outro trabalho
que ele fez que ganhou notoriedade foi a adaptação do filme da Disney, Nikki
- Wild Dog of the North, em 1960. A adaptação dessa película rendeu 60
páginas de HQs, que também foram publicadas na edição # 379 da Golden Reading
Adventures.
THE
LONE RANGER
The Lone Ranger (O Patrulheiro Solitário). Este
é o nome original de um personagem mascarado que vivia suas aventuras no velho
Oeste e que usava balas de prata. Este personagem que alcançou muito sucesso
nas TVs e revistas em quadrinhos pelo mundo afora, no Brasil, recebeu o nome de
Zorro. Isto ocorreu porque naquela época o termo ranger, que
significa em inglês Policial Rural do Texas, não fazia sentido em nosso idioma.
Em Portugal esse mesmo personagem recebeu o nome de Mascarilha.
The
Lone Ranger foi um cowboy fictício que surgiu no dia 30 de janeiro como novela
radiofônica e que fez muito sucesso. O programa que era apresentado em
capítulos foi ao ar pela WXYZ, uma emissora de Detroit, Michican, Estados
Unidos. O personagem que vivia suas aventuras no velho Oeste acompanhado por um
índio, que era seu sobrinho, foi criado por George Washington Trendle e sua
equipe e passou a ser desenvolvido pelo escritor Fran Striker. The Lone Ranger foi a primeira novela radiofônica
de sucesso que foi adaptada, por DuBois, para as tiras de jornais, páginas
dominicais e revistas em quadrinhos.
Curiosamente,
esse ranger mascarado, fez a cabeça de gerações e seu bordão “Aiô, Silver!” até
hoje é bastante conhecido.
NOVAS
VERSÕES DO
RANGER MASCARADO
Em
1994, a Top Comics lançou uma miniserie em 4 edições escrita por Joe R.
Lansdale e desenhada por Timothy Truman, mas parece não ter agradado os antigos
fãs da serie.
Em 2006, a Dynamite Entertainment decidiu ressuscitar o velho
herói e lançou uma miniserie em 6 edições escrita por Brett Mattheus e
desenhada pelo brasileiro Sergio Cariello. Foi um sucesso. Tanto, que virou uma serie contínua, ganhou revista
própria, com a mesma equipe de produção. No dia 15 de setembro de 2006, a
Dynamite Entertainment anunciou que
The Lone Ranger edição # 1 tinha vendido
além das expectativas. Assim, a reimpressão dessa mesma edição foi anunciada,
fato até então inédito naquela casa editorial. A serie agradou até a crítica
especializada e acabou recebendo uma indicação ao Eisner Awards (uma espécie de
Oscar das HQsamericanas), como a melhor serie criada em 2007. Para a revista True West, da Dynamite, foi concedido o prêmio
de melhor publicação, ao ser contemplada como
"Best Western Comic Book of the
Year". E, em
2009, a mesma serie foi laureada como o Best of The Source Book West!
Em 2010, a Dynamite Entertainment
anunciou um crossover onde o Cavaleiro Solitário e o verdadeiro
Zorro se encontram, chamado:The Lone
Ranger: The Death of Zorro
(O Cavaleiro Solitário: A Morte de Zorro).
The Lone Ranger por Cariello |
Em 2014, uma nova versão cinematográfica do ranger mascarado surgiu nas
telonas, mas acabou não agradando ninguém.
Há quem afirme que a melhor fase
das HQs desse ranger mascarado foi aquela em que DuBois escrevia as histórias.
UM
CRISTÃO FERVOROSO
Por
ser um cristão ferrenho, o escritor foi co-autor da Biblical
Cartoons From Daily Life!, com
Phil Saint, em 1981. Nessa mesma década também foram publicados livros dele que
continham poesias espirituais e farto material biográfico, como: Walk
Among the Poems of Gaylord Du Bois (publicado
em 1982, pela Eyrie Publications), The Shining Path:
Highlights of a Christian Pilgrimage (editado em1983 - poemas cristãos ). Reflections On The Eyrie (em 1984 – também
poemas), A Walk Around Whallons Bay, New York With Gaylord Du Bois (em1984, também pela Eyrie
Publications) e uma edição chamada Cartas de Gaylord Du Bois,
que foram endereçadas ao longo dos anos para o editor e amigo Glenn Morris que
organizou a correspondência por meio de uma narrativa
de memórias do autor.
As series Big Valley e Texas Rangers, também podem ser de DuBois |
APOSENTADORIA?
Por
fim, DuBois anunciou que iria se aposentar, se retirar do setor editorial
americano para sempre, para o desespero de muitos editores que tinam ganhado
muito dinheiro graças a incrível criatividade e versatilidade dele.
“Quando
ele anunciou que iria parar definitivamente de escrever, nós, os editores,
sofremos um grande baque. Sabíamos que não seria fácil encontrarmos alguém tão
criativo e ágil quanto ele. O homem era uma máquina para criar roteiros e boas
histórias. E além de tudo, era um profissional responsável. Sempre cumpria os
prazos, enquanto outros bons escribas viviam nos dando dores de cabeça,
entregando roteiros atrasados. Ao meu
ver, ele foi o mais prolífico profissional da escrita dos comics do século XX.
Tinha uma mente fértil, sabia o que os leitores gostavam e as HQs escritas por
ele eram um misto perfeito de ação e suspense. Tudo na dose certa. Por isso sua
trajetória profissional durou tanto tempo, atravessou décadas. Escrevia
diversas series simultaneamente, de diversos gêneros. Creio que nem mesmo Stan
Lee escreveu tanto na vida quanto ele. Aposto que o Stan se inspirou nele.”,
declarou certa feita um dos editores de DuBois.
Mas, essa retirada estratégica, supostamente
para “dependurar as chuteiras” não durou muito tempo, para a alegria geral de
seus fãs. Pouco tempo depois, o escriba retomava as atividades em sua velha
máquina de escrever criando HQs de cunho religioso. Nela, criou e desenvolveu um
personagem que ficou famoso chamado Bukki, que acabou sendo publicado na edição # 1 da revista Aida-Zee,
em agosto de 1990, por intermédio do Nate Butler Studio.
Gaylord McIlvaine DuBois deixou o mundo de
comics em luto ao falecer no dia 20/11/1993, para o desespêro de seus fãs,
amigos, familiares e editores. Durante décadas marcou presença em diversas
series de HQs que ficaram famosas naquele país e em outras partes do globo
terrestre.
O genial escriba se
foi, partiu entre plumas de mil megatons para o Paraíso, onde, provavelmente,
residem os grandes gênios da arte que passaram por esta orbe. Porém, nos deixou
um legado incrível composto por mais de dois mil bons roteiros para muitos dos
nossos heróis preferidos do passado. Jamais o esqueceremos.
E que os deuses dos
escribas o tenha em bom lugar eternamente, grande mestre, no “grande leito”
onde repousam os virtuosos guerreiros!
E, que assim seja!
Por Tony
Fernandes\Redação – Estúdios Pégasus –
Uma Divisão de Arte
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