sexta-feira, 24 de agosto de 2012

CHET: UM CLÁSSICO DE WESTERN DOS QUADRINHOS BRASILEIROS!





Matéria especial sobre 
o maior cowboy
criado no Brasil!



 CHET: UM CLÁSSICO DE 
WESTERN PRODUZIDO
NO BRASIL, CRIADO PELO 
GENIAL WILD PORTELLA!



Dentre os inúmeros personagens criados e desenvolvidos
 por autores brasileiros Chet, cowboy criado pelo querido bengala friend 
Wild Portella, se destaca, por sua qualidade e longevidade nas bancas.
Essa série durou mais de 20 edições, coisa rara em se tratando
de personagens ou produtos Made in Brazil.
Entre os anos 70 e 80, eu era um colecionador fanático de Tex. 
Fiquei surpreso quando a mesma editora de Tex – 
a saudosa Vecchi -, lançou outro título totalmente produzido no país: 
Chet. Comprei por mera curiosidade, apostando que aquele 
novo título nada mais era do que uma cópia deslavada 
do ranger criado pela Bonelli Comics.


 Curiosamente, após ler alguns roteiros constatei a originalidade 
dos roteiros criados pelo jornalista e escriba Wild Portella,
 que até então eu não conhecia.
Nessa época remota, eu era funcionário da extinta editora 
Noblet, onde quase todos do departamento de arte – que era 
imenso -, era colecionador ferrenho de Tex. 
Aos poucos a galera passou a colecionar também Chet e 
alguns chegaram até a comentar que a consistência dos
 roteiros de Chet, muitas vezes chegava a superar
 os roteiros italianos de Tex.



Um time de bons profissionais conduziram essa importante série
 criada no país e que também fez sucesso em Portugal.
Segundo o escriba, Wild, Chet surgiu por sugestão do editor 
Lotário Vecchi, que empolgado com o estrondoso sucesso
 do ranger criado na Itália encomendou ao escriba 
algo similar ao ranger italiano. 
Porém, quem leu as HQs publicadas pela Vecchi 
de Chet, logo deve ter percebido a 
diferença entre Tex e Chet.




Segundo pesquisadores, Tex era o carro-chefe dos
 quadrinhos da Vecchi, com mais de 150 mil exemplares 
vendidos e em segundo lugar vinha Chet, de Wild 
Portella e uma boa equipe de desenhistas.

Devo confessar que jamais consegui completar
 minha coleção de Chet, pois acabei perdendo duas 
edições, que acabei não encontrando nos sebos e
 lamentei profundamente quando esta excelente série
 foi cancelada bruscamente, assim como os 
demais amigos que colecionavam essa série.

O genial escriba recifense Wild Portella

 Apesar de eu ter conhecido o genial desenhista 
Watson Portella, no Rio de Janeiro,
Jamais havia tido o prazer de conhecer ou contatar 
seu mano Wild Portella, escriba que passei a admirar.

Muitos anos depois, trombei com o fera dos roteiros
 de western no Facebook e fiquei surpreso em saber 
que  velho cowboy Made in Brazil iria ganhar uma
 edição comemorativa pela Ink Blood Comics, selo 
criado pelo intrépido desenhista, roteirista e 
empresário do sul do país, Fábio Chibilski.



Chibilski, o polâco negro é o
novo editor de Chet


 

Capa de Antonio (Toninho Lima)

Assim, para a alegria dos fãs dessa série que marcou época, 
Chet voltou a cavalgar pelo mundo dos quadrinhos, 
desta feita, graças a um editor independente.

Atualmente, a Ink Blood Comics também lançou a
 edição # 1 de Chet, desenhada pelo traço maravilhoso
 de Toninho Lima, um veterano das HQs.
Se você é fã de séries de westerns, ou se ainda não a conhece Chet,
 não perca a chance de adquirir esta boa opção de leitura.
 Escreva para:


http://www.inkbloodcomics.com/
chetfaroeste@gmail.com
inkbloodcomics@gmail.com
http://www.inkbloodcomics.com/
chetfaroeste@gmail.com
inkbloodcomics@gmail.com
E divirta-se. Afinal, Chet é um clássico das HQs nacionais!
Confira!

Wilde, por Bira Dantas


CHET NA WIKIPEDIA
http://pt.wikipedia.org/wiki/Chet

Curiosamente, séries de heróis do velho oeste sempre fizeram
sucesso, antigamente, no país. Porém, nos últimos anos
as tiragens e o consumo desse tipo de produto editorial
tem se restringido a um pequeno nicho de leitores
saudosistas.
Capa comemorativa, de Chet, feita pelo mestre
Paulo José, para a Ibk and Blood Comics





Jerônimo, o herói do sertão, foi criado por
Moyses Weltman, como novela radiofônica e
virou HQ pelo traço do mestre 
Edmundo Rodrtigues.





Chet, por: Paulo José

"Chet foi uma publicação em quadrinhos brasileira do gênero 
faroeste/western spaghetti da Editora Vecchi. 
Escrita por Wilde Portela 
e desenhada por Watson Portela e outras feras do traço. 
A primeira aparição do personagem foi em 
Histórias do Faroeste nº 1 
da Editora Vecchi. 
Chet chegou a ser publicado na revista Ken Parker
 e depois ganhou sua própria revista que teve 22
 edições e uma Edição Especial.



 Chet não foi o único personagem de faroeste de Watson Portela.
 Ele também lançou Rex (claramente inspirado em Jonah Hex 
da DC Comics) para a Editora Bico de Pena 
(um selo da Editora Grafipar).
O Chet é apontado como um anagrama de Tex (Xet modificando
 o X para Ch), possivelmente a maior inspiração e 
modelo para a criação do personagem.
o nome original do personagem seria Lássiter.

Entretanto, Wilde Portela diz que essa afirmação é errônea, a 
inspiração veio de um personagem secundário de uma série 
de TV e do jazzísta Chet Baker. As histórias de Chet se
 passam no Oeste dos Estados Unidos da América. 
Os companheiros de Chet são Rick e Blue.
 Chegou a ser desenhado também por Eduardo Ofeliano, 
Antonino Homobono Balieiro, Sakaibu, entre outros.
Em 2010, o Ink Blood Comics Studio de Ponta Grossa, 
Paraná resolve relançar Chet de forma independente.
Em Maio de 2011, Chet teve um história publicada no prozine 
(fanzine de qualidade profissional) Almanaque Meteoro #3 
de Roberto Guedes, escrita por Wilde Portela 
e desenhos de Antonio Lima."


E divirta-se. Afinal, Chet é um clássico das HQs nacionais!
Confira!

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