sexta-feira, 29 de outubro de 2010

REVISTA A3 QUADRINHOS #1: UM PRODUTO NOTA 10, GENUINAMENTE BRASILEIRO!

                              ACABEI DE RECEBER... 
A EDIÇÃO #1 DA 
REVISTA A3 QUADRINHOS!
UM SUPER LANÇAMENTO! 
E confesso que fiquei impressionado com a qualidade 
gráfica desta revista feita por autores independentes,
 com a qualidade dos desenhos e dos 
roteiros nela apresentados.




Graças ao apoio do Programa Municipal de Incentivo 
à Cultura da Secretaria de Cultura 
da Prefeitura de Uberlândia 
(MG), através do Fundo Municipal de Cultura, chega 
aos apreciadores de HQs nacionais mais uma publicação
 para saciar a sede daqueles que veneram histórias
 de terror, aventura e ficção: 
Já está a venda a Revista A3 Quadrinhos # 1,
 que chegou para  ficar.
Nesta primeira edição há 9 histórias completas, feitas 
por diversos autores competentes. A maior delas,
 Between the Shadows está em destaque na capa ilustrada 
pelo excelente Mateus Santolouco. 
Este thriller de horror foi escrito pelo amigo 
e professor Nando Alves e desenhada por Eduardo Cardenas.
Crash Test, é uma ficção científica detetivesca é 
escrita e desenhada por Ric Milk, com cores de
 Marcelo Cabral. Esta HQ abre a revista fazendo
 homenagem a filmes clássicos como BladeRunner.
Em seguida você vai curtir A Praga, uma HQ de horror 
angustiante, escrita por Bruno Bispo com traços 
undergrounds de Victor Freundt. 
E ainda nesta edição o veterano E. C. Nickel apresenta 
ao leitor um conto espacial intitulado Kavan -1- A longa Vigília.
Roberval Coelho narra “Deus”, uma história fantástica. 
O gaúcho Walter Pax, com auxílio do texto de 
Matheus Moura, traça um conto de horror 
nonsense em O Olho de Chtulhu. Na sequência há
 O.R.L.A: Operação, uma aventura escrita por
Matheus Moura e desenhos de Caio Majado.
E tem muito mais: o publicitário e quadrinhista Rodrigo
 Lara ilustrou Armolithus, ficção científica num 
estilo tipicamente europeu, com texto de 
Matheus Moura. E para terminar esta ótima 
edição, Walter Klattu apresenta Zulu, uma releitura
 do mito da Medusa contada pelo escriba Gian
 Danton com traços e cores de Will. 
Além dos ótimos argumentos e artes dos quadrinhos, 
também há neste primeiro e sensacional número
 três ilustrações exclusivas,  a primeira é a do 
editorial feita por Fábio Purper Machado, 
 a que encerra as páginas internas foi feita pelo
 criativo Dudu Torres e na  4ª capa encontramos 
um cartum de qualidade feito pelo velho 
amigo e colaborador o bengala friend
 Décio  Ramírez.
A revista A3 Quadrinhos nº 1 é editada pelo 
competente jornalista e apreciador de boas HQs]
 Matheus Moura. Ela pode ser adquirida nos pontos
 de venda atendidos pela distribuidora 4º Mundo, 
lojas especializadas, com os autores e na Bodega 
do Leo (a maior loja virtual de HQs do Brasil) 
a um preço super especial.
Ou pelo e-mail: revistaa3@gmail.com 
Você também pode adquirir seu exemplar 
pelo site:
http:// www.revistaa3.wordpress.com

EM SÍNTESE, VOCÊ QUE APRECIA UM BOM GIBI
 NÃO PODE PERDER...
Revista A3 Quadrinhos nº1

Formato: 15,5×22 cm
Miolo: Papel jornal (de ótima qualidade), 48 págs
 de miolo em cores e o restante em preto/branco
Total de Páginas da Edição: 112
Preço: R$ 3,50 – já incluso o frete

VALE A PENA CONFERIR!
REVISTA A3 QUADRINHOS:
 UM PRODUTO NACIONAL DE QUALIDADE!

ENTREVISTA COM O PAI DA TURMA DO GABI!


ESTE HOMEM SIMPLES É UM GRANDE BATALHADOR.
 ELE É A PROVA VIVA DE QUE TODO SONHO 
PODE SE TORNAR REALIDAE! CORRA, BATALHE E 
LUTE POR SEUS IDEAIS. POIS, UM IDEAL NUNCA MORRE, 
UM IDEAL VIVE SEMPRE, 
DISSE ALGUÉM CERTA FEITA!


 Desde a década de 80 este homem batalhador 
vem lutando para implantar seus simpáticos
 e carismáticos personagens infantis,
 através de livros, jornais e inúmeras
 revistas, que vira e mexe vemos nas bancas 
de todo o país. E é com imenso 
prazer que tenho visto 
ele se firmando nesses últimos
anos nesse 
disputado segmento que alegre
 e diverte nossos baixinhos.
Ele é de boa índole, tem forte personalidade 
e é uma pessoa muito bem quista pelos 
amigos que tiveram e têm o trazer
 de conviver come ele.
 Já passou por maus bocados 
nesta difícil carreira
 que escolheu para viver, porém sempre 
soube superar com muita garra e determinação 
esses períodos oscilantes do mercado 
editorial brasileiro e sempre acabou
 conquistando seu espaço.
Sua figura é super representativa no cenário 
das HQs e revistas nacionais
 infantis e seu espírito
 guerreiro o mantém forte
 e inabalável, lutando
 bravamente e conquistando a cada
 dia seu espaço na mídia.
Ele também é eclético, polivalente, cria e desenha
 seus próprios personagens, que há muito 
tempo são bem conhecidos pelo público infantil.
 Este dono de um belo traço e
 personagens cativantes,
 agora, pela primeira vez, também decidiu criar
 um super-herói, que luta em prol da 
conservação da flora e da fauna.
Saiba mais sobre este intrépido guerreiro
 lendo esta entrevista que fiz com...

 MOACIR TORRRES,
 UM DOS GRANDES
MESTRES DOS GIBIS, LIVROS E REVISTAS INFANTIS!

TONY: Acho que eu te conheci na década
 de 80, se não me engano...
 vc tinha um estúdio no grande ABC,
 aqui em São Paulo, correto?
 (Rsss... somos bengalas, mesmooo...).

MOACIR: Isso mesmo, o Estúdio
 EMT era em Santo André 
e eu fazia artes do Suplemento 
Infantil do Diário Popular
 e artes para Abril Jovem e outros trabalhos 
junto com o escritor Cláudio Feldman.

TONY: Pelo visto minha “memória virtual” ainda tá 

funcionando... (Rsss...) Onde você nasceu, meu
 legítimo bengala-friend? Dia, ano, hora, local, etc.

MOACIR: Eu nasci em Agudos, SP. 
Em outubro de 1957.



TONY: Caipira? Eita, sô... cigarro de "paia" 

e tudo mais? (Rsss...). 
Legal... Agudos, conheço... bela cidade do interior. 
É de lá que vem a melhor água pra fabricação das 
mais saborosas “loiras geladas”... hmmm... deu "inté" 
água na boca, "cumpade". Em que ano começou 
a publicar e por qual editora?

MOACIR: Acho que foi em 1990 para 
a picareta da Escala.

TONY: Picareta? Parece tão sólida, poderosa. 

Não sabia disso... é, as vezes as 
aparências enganam... 
já trabalhei para eles, nunca tive problemas.
 Mas, sei que muitos estúdios, que fecharam 
o cerco em torna desta casa editorial, zoavam 
os artistas, ao fazerem a "ponte".
 Sabe como é... mas, não vamos nos aprofundar
 no que passou... sua primeira 
criação foi a Turma do Gabi?

MOACIR: Sim, foi a minha primeira criação
 e aquela que me proporcionou
 tudo que tenho até hoje.

TONY: Que beleza. Você sempre foi um grande 

batalhador, Moacir... há anos eu te conheço
 e venho acompanhando sua batalha, 
nesse campo difícil mas, também, prazeroso.
 Aonde arrumou tanta garra e determinação?

MOACIR: Procuro fazer um trabalho limpo, sem 
pisar nos outros. Não sou como alguns que
 andam por aí. Tenho a certeza que Deus
 me dá tudo para que eu possa desenvolver
 o dom que ele me deu, que foi o 
de desenhar e escrever.



TONY: Exemplos como o seu, como o do

 também bengala-friend Emir Ribeiro, 
como o do Cedraz, na minha opinião, devem
 ser seguidos pela nova geração. 
Vocês parecem que já vieram ao mundo 
predestinados a lutar com muita garra. 
Acho que atualmente a galera
 tá muito acomodada. 
Fica aí por trás do computador, 
isolada do mundo, alienada e não saem por 
aí batendo nas portas das editoras. 
O que você acha disso?

MOACIR: Grandes caras esses dois, o Cedraz já 
tive o prazer de conhecê-lo num evento em
 Araxá, o Emir só conheço o trabalho e pelo
bate papo pela Internet. 
Os novos desenhistas são muito viajantes, 
sonham demais e se esquecem que para fazer
 HQ no Brasil, tem que bater e quebrar a 
cara, tem que comer e passar fome, 
enfim lutar, lutar, lutar. 
Correr atrás e não ficar esperando cair do céu.

 no in
 Moacir com algumas alunas da sua oficina de desenhos


 TONY: É... mas nem todos tem este nosso 
espírito de aventura, infelizmente.
 Nossa geração nunca se preocupou em 
trabalhar para a Marvel ou para a DC. 
A nossa briga sempre foi aqui, no 
Brasil, para abrir espaço. 
Hoje, vejo a galera obcecada por
 editoras gringas, 
sonham alucinadamente 
em publicar lá fora. 
Será que não percebem que 
os gringos buscam, 
sempre, mão de obra barata?
 Será que não conseguem enxergar, que aqui
 dentro há empresas que pagam razoavelmente
 bem e até melhor do que muita 
editora pequena gringa?
Obviamente, quando cito estas empresas não 
me refiro apenas às editoras de HQs. 
O desenho pode ser aplicado praticamente em tudo. 
Tudo, antes de ser concebido, precisa 
ser feito, planejado, no papel. 
Mas, o pessoal acha q dá para manter um 
estúdio só fazendo quadrinhos. 
Você algum dia sonhou em fazer Marvel? 
Seu estúdio também só faz produtos editoriais?

MOACIR: Nunca tive essa ilusão, acho que nós 
devemos buscar  nosso espaço aqui, pois 
como você disse, existem várias formas de trabalhar 
com desenho. HQ no Brasil ainda é para
 poucos, mas acho que um dia nós vamos ver
 estampados em revistas, sites, blogs e
 em outras mídias, HQ Brasileira.

TONY: Recebo, por mês, cerca de 500 e-mails

 com anexos de texto e arte. 
A grande maioria de super-heróis.
 E o pior é que tem nego que o trabalho ainda
 não está evoluído para encarar uma empreitada 
desse naipe. Qual é o conselho que 
você dá pra essa gente?

MOACIR: Eu também recebo centenas de 
trabalhos de jovens artistas, eles acham
que nós estamos por cima da “carne seca”, 
só não sabem que para nos mantermos na
 batalha, temos que dar porrada, levar calote,
 puxada de tapete e muito mais...O conselho
 que dou é pra essa galera começar a
 desenhar tudo, infantil, super herói, 
ilustrações, cartuns, etc, e ir pra luta.

TONY: No meu início de carreira - 1973 -, durante

 5 anos me dediquei exclusivamente aos 
desenhos cômicos (Capitão - Buana - Savana, 
que foi publicado durante 5 anos na revista
 Akim, da Noblet, etc). Conclusão:
 não entendia nada de figuras humanas, 
anatomia, perdi o jeito, apesar de ter 
começado fazendo HQs de terror e ficção-cientifica.
Nessa época, sentia que uma turminha
 metida a besta menospreza aqueles que 
faziam HQs que não fossem de figuras humanas. 
Essa turma se julgava superior e até 
mesmo achavam que aquilo que eu fazia não
 era HQ... (Rsss...). Como tem gente tapada... 
Você também já sofreu este tipo
 de descriminação?

MOACIR: Claro! Babacas é o que mais tem, 
os caras acham que sabem de tudo e não sabem nada.
 O que eles sabem fazer é dar o chapéu nos 
colaboradores, puxar o tapete e outras malvadezas.
 Para mim essas figuras um dia vão ter 
uma punição, seja aqui ou lá embaixo...

TONY:  Boa... e pelo visto “lá embaixo” 

vai lotar, logo logo... (Rsss...). 
Depois de acompanhar, à distância, seus anos
 de luta, é com prazer que vejo seus
 personagens se destacando dos demais 
concorrentes e os inúmeros produtos que
 você anualmente consegue colocar na praça.
 Hoje, você trabalha em equipe,
 ou ainda faz tudo sozinho?

MOACIR: Na realidade os tempos áureos já se
 foram, graças a um editor picareta e uma 
editora formada por ratos e cobras da pior 
espécie. Essa falcatrua que fizeram comigo 
ainda vai ficar caro para eles, é só esperar. 
Eu tenho uma grande equipe por trás de mim, 
são eles: Deus, Jesus, querubins, irmãos
 de luz e minha companheira de
 luta, minha esposa Doraci...

TONY: É pelo visto esses pícaros te deixaram irado...

 mas, bola pra frennte! Lembro-me 
que você colaborou durante muitos anos para 
um grande jornal do ABC... quanto tempo
 a Turma do Gabi saiu nesse jornal?

MOACIR: Na realidade foi pro Diário Popular de 
Sampa, fiz o suplemento por mais 
de dez anos. Bons tempos.

TONY: Com disse antes, “minha memória virtual” 
tá precisando de um up date... (Rsss...). 
Mas, o Diário Popular foi um grande jornal... 
quando e por quê você decidiu morar no interior?

MOACIR: Já faz 17 anos que me mudei do ABC
 para Indaiatuba. Aqui sempre foi mais calmo 
para se trabalhar. 
Deus me mandou pro 
interior porque ele tinha uma missão pra mim,
 era aqui que eu ia conseguir levar adiante o
 meu trabalho com a Turma do Gabi.



TONY: Também acho que o “Chefe”, lá em cima, 

sabe o que faz... sem Ele não somos nada...
 Você é um bom estrategista de marketing.
 Estou gostando de ver que ultimamente você
 se tornou polivalente, tá no rádio, em figurinhas,
 jornais e revistas, etc. Tem alguém 
agilizando esta parte para você?

MOACIR: Se tudo isso que faço é estratégia 
de marketing, é bom saber. Só espero que
 essa minha estratégia traga bons frutos, 
porque “dim dim” que é bom e 
útil, chega pingando.

TONY: É... o vil metal nem sempre corresponde ao

 tremendo esforço que a gente faz... Então, 
sua esposa o ajuda? 
Você é, então, é um felizardo.

MOACIR: Ela me ajuda muito, Me ajuda na 
arte final, escaneia as artes, faz o nosso
 rango, lava e passa nossas roupas e ainda 
torce pra que agente se de bem na vida.
 Ela é a luz em pessoa, chora comigo quando 
as coisas estão ruim e ri quando 
as coisas vão bem...



TONY: Grande, Doraci, gostei de saber disso...
 Gente como você tem muita bagagem
 profissional, tem muita história para contar 
sobre desilusões e vitórias. Fale-me 
sobre decepções. Alguma vez se decepcionou
 tanto, que até pensou em chutar tudo pro ar?
 Depois, narre pra gente sobre vitórias, 
mesmo que estas sejam pequenas, mas
 que foram conquistadas com muita luta.

MOACIR: Tenho tanta história pra contar,
 que fiz isso em meu blog o ano passado. 
Toda semana eu postava um episódio da 
minha luta. Quem quiser ver essa história 
é só acessar: www.editoraemt.com.br e
 ver as postagens de 2008 ou 2009.

TONY: Legal. Vou lá conferir. Quando nasceu 

esta paixão por desenhos e HQs?

MOACIR: Acho que desde os sete anos...



TONY: Um dia te disse que meus netinhos 

(cinco) adoram seus personagens e olha 
que não foi por influência minha, não. 
Cheguei na casa de uma das minhas filhas
 e tava lá a gurizada pintando suas revistinhas
 da ed. Escala. Você, há anos, faz a alegria 
da garotada, guerreiro. Mas, parece que, 
de repente, você também decidiu lançar 
um super-herói: Papo Amarelo. 
Fale-me sobre esta nova empreitada. 
Qual é a ideia? 

MOACIR: Por isso que continuo insistindo 
nessa área, esses piás é que me dão forças
 pra seguir com a Turma do Gabi. Quanto 
ao Papo Amarelo, é um herói normal, não
 tem super poderes. Foi um jeito de 
extravasar a minha raiva diante dessa 
destruição da Amazônia, então resolvi 
criar um herói pra somar na luta contra essa 
devastação. Acho que as pessoas estão 
se identificando com ele e cresce a cada dia.
 Espero vê-lo crescer como a Turma 
do Gabi cresceu. Eu não desenho supe- heróis, 
criei ele pros expert de heróis, 
desenharem comigo.

TONY: Bacana... um herói que defende a nossa 

flora e a fauna... Nosso amigo e grande
 batalhador e incentivador das HQs nacionais, 
José Sales (ed. Júpiter 2), também tem 
lançado várias edições com os seu personagens. 
Como você o conheceu e como surgiu esta parceria?

MOACIR: Eu não o conheço pessoalmente, mas
 parece que já somos velhos amigos. 
Ele é um bom editor de revistas Brasileiras, 
sabe o que é bom. Estamos fazendo 
essas parcerias, acho legal, pois continuamos
 com material da Turma impresso circulando.



TONY: A jogada de lançar um álbum de figurinhas, 

achei genial. Como surgiu a ideia?

MOACIR: Cara, a ideia era antiga, aí um palhaço 
aqui da cidade, muito conhecido resolveu
 bancar o projeto, então nos unimos e lançamos
 o álbum da Turma do Gabi e Koringa. 
Se isso vai dar alguns caraminguás eu não sei, 
só sei que como divulgação foi ótimo.

TONY: Na verdade não trabalhamos apenas visando

 o vil metal, fazemos porque adoramos 
arte, mas uns trocados tem que rolar para sobreviver, 
é óbvio. Aonde fica seu estúdio atualmente?

MOACIR: Fica em Indaiatuba – São Paulo, como 
disse anteriormente...



TONY: Hmmm... de fato, já havia dito que foi

 morar nesta cidade, mestre... acabei sendo
 redundante, pra variar... (Rsss...). Um sonho?

MOACIR: Transformar a minha turminha 
em produtos de licenciamento.

TONY: Uma frustração?

MOACIR: Nenhuma.

TONY: Alguém que sempre o inspirou? 

MOACIR: Mestre e Bengala Boy Ziraldo.

TONY: Gostei... (Rsss...). Ziraldo é um legítimo 

bengala boy, dos bons. Também li muito a 
Turma do Pererê, na infância. 
Um ídolo da música e do cinema?



MOACIR: Raul Seixas.

TONY: Também curto muito o “maluco beleza”... 

O que você gostava de ler na infância ou adolescência?
 
MOACIR: Gibis e Livros.

TONY: Uma dica para quem quer ingressar na carreira?

MOACIR: Profissionalismo, humildade e fé.

TONY: O dom de criar e desenhar, para você, 

é uma dádiva divina ou maldição? (Rsss...) 

MOACIR: Divina sem dúvidas...

TONY:  Moacir Torres por Moacir Torres?

MOACIR: Porque é o meu nome. Mas Já 
assinei como: Moá, Torres e Jóby Lee

TONY: Jóby Lee? Isto me soa gringo... esta 
eu não sabia... Agradeço por sua atenção 
e que Deus sempre ilumine seus caminhos 
para continuar fazendo  feliz as crianças
 deste imenso e abençoado país, 
grande bengala friend, Moacir Torres.

MOACIR: Grande bengala Tony, valeu pela força 
e eu que tenho que agradecer. Um recado 
para quem não gosta de colecionar e colar
 figurinhas: quem quiser concorrer a uma
 mini moto e a um net book, ainda dá tempo.
 Basta comprar o álbum de figurinhas da 
Turma do Gabi e do palhaço Koringa, completo.
Os interessados em adquirí-lo devem 
entrar em contato com:
E Viva as HQs Brasileiras!
TONY: A gente ainda chega lá... 
Ziriguidummm!





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