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sábado, 31 de dezembro de 2011
sexta-feira, 30 de dezembro de 2011
ADOLFO AIZEN, JORNALISTA E IMPORTANTE EDITOR, QUE IMPLANTOU AS HQs NO BRASIL! CONHEÇA SUA VERDADEIRA HISTÓRIA!
ADOLFO AIZEN!
GRAÇAS A ESSE HOMEM
AS HISTÓRIAS EM
GRAÇAS A ESSE HOMEM
AS HISTÓRIAS EM
QUADRINHOS CHEGARAM
AO BRASIL!
CONHEÇA SUA VERDADEIRA
E MIRABOLANTE
TRAJETÓRIA PROFISSIONAL!
como
o do legítimo "pai dos quadrinhos" no Brasil.
Ele foi o principal
responsável pela introdução
das histórias em quadrinhos Made in America,
no país na década de
30. Personagens, como:
Flash Gordon, Tarzan, Dick Tracy, Príncipe Valente
e
outros foram publicados no país graças a
esse lendário homem do setor editorial
brasileiro.
O Judoka - Série lançada pela EBAL com autores nacionais, que alcançou um grande sucesso |
Legião de Super-Herós - A EBAL foi a primeira a implantar as revistas em quadrinhos de super seres no país |
Há quem afirme que, de fato,
Adolfo Aizen nasceu
na Bahia. Porém, segundo afirmação do escritor
e
pesquisador Gonçalo Junior, que afirmou
categoricamente em seu livro A Guerra dos Gibis,
editado em
2004, Afonso Aizen - o pai daquele
que se tornaria um importante editor do
Brasil-,
era um judeu de origem russa nascido
em 1907,
que veio com sua família para o Brasil, mais
especificamente para a
Bahia.
Portanto, Adolfo Aizen, segundo o
pesquisador, não nasceu na cidade de
Juazeiro, na Bahia – região nordeste do país.
A Guerra dos Gibis - Livro de Gonçalo Júnior |
pesquisador, não nasceu na cidade de
Juazeiro, na Bahia – região nordeste do país.
Um clássico de western criado na Itália que fez muito sucesso pela Editora Brasil-América (EBAL) |
Muitos personagens desconhecidos do leitor brasileiro como Elektron foram editados pela EBAL, com relativo sucesso |
Teria Aizen usado de artimanhas
para se fazer
passar por um cidadão brasileiro, fato este
de grande relevância,
pois naquela época as
leis do país não permitiam que um
estrangeiro fosse
proprietário de uma
empresa de comunicação no Brasil.
A Turma Titã fez um tremendo sucesso entre o público-leitor infanto-juvenil |
Nem todas as séries americanas cairam no gosto popular dos nossos leitores. Houve séries de breve duração |
O Gavião Negro e a Mulher Gavião, ainda hoje povoam as páginas de revista de super-heróis |
Hercules - Este título não obteve grande aceitação popular |
Dr. Solar era um dos meus heróis preferidos, mas teve breve duração |
Anos depois, a família do jovem
Aizen mudou-se
para o Rio de Janeiro quando ele tinha 15 anos
e logo
depois tornou-se jornalista de O Malho-
em 1933-, editora que publicava uma
revista
humorística ilustrada que tinha o mesmo
nome, além de outra publicação
infantil
chamada O Tico-Tico, que, com raríssimas
exceções, era a única a
trazer histórias em
Em 1934, o jovem Aizen, lançou o lendário
Suplemento
Juvenil, com histórias de personagens
dos quadrinhos da América,
cujos direitos
autorais pertenciam a King Features Syndicate,
seu próprio nome, era um suplemento,
porque acompanhava o jornal A
Nação,
tal qual faziam os jornais da
cidade
de Nova Iorque.
de Nova Iorque.
A novidade lançada no país
obteve um grande êxito.
obteve um grande êxito.
Devido as ótimas vendas, o suplemento
passou a circular pela editora chamada
"Grande
Consórcio de Suplementos
Nacionais", fundada pelo próprio Aizen.
Naquele tempo, o dono do jornal O
Globo
era Roberto Marinho, que anos mais
tarde seria o dono da atual e poderosa
Rede Globo de Televisão. Marinho
tinha recusado a ideia de Aizen,
Quando este lhe apresentou esta
ideia
inovadora, mas quando viu o sucesso do
jornal concorrente que decidiu
publicar
o suplemento de Aizen, decidiu lançar
também um suplemento infantil,
que
ficou conhecido como O Globo Juvenil.
Aizen não gostou que Marinho
tivesse usado
Página de O Globo Juvenil |
Capa O Globo Juvenil |
a palavra "juvenil" e resolveu lançar uma
revista no formato standart chamada
"O
Lobinho", para evitar que seu concorrente
utilizasse a palavra “globinho”,
segundo
contam alguns historiadores.
Em 1939, a revista O Gibi também
foi lançada
para concorrer com a revista
Mirim,
lançada por Aizen e que foi a primeira
revista usar o hoje tão
popular formato americano.
Em 1945, Aizen fundou a editora
de
revistas infantis chamada EBAL (Editora
Brasil-América), pioneira na
introdução
de temas com heróis brasileiros
nas histórias em quadrinhos.
De seu casamento foram gerados três
filhos, dois dos quais,a nos depois,
passaram a trabalharar com ele, como
diretores, na EBAL. Assim, Paulo
Adolfo
Aizen passou a ser o diretor-gerente
e Naumin
Aizen o diretor-editorial.
Muitos títulos foram lançados pela EBAL, que foi fundada em 18/05 de 1945 até 1995. Tarzan e Superman foram as séries que obtiveram maior sucesso de vendas ao longo dos anos |
Ainda em 1933, a convite do Comitê de Imprensa
do famoso
Touring Club do Brasil, viajou
para os Estados Unidos, tendo assim a
oportunidade de visitar as redações dos
principais jornais norte-americanos.
uma divisão chamada King Features Syndicate,
que era o maior
distribuidor de tiras em
quadrinhos para jornais, do mundo.
Aizen ficou encantado ao conhecer todo
o processo que
envolvia a produção de
quadrinhos naquela empresa americana.
De volta ao Brasil, decidiu trabalhar
com as histórias em quadrinhos também.
Em 1934, Aizen lançou o famoso
Suplemento Juvenil,
que inicialmente
se chamava Suplemento Infantil,
um caderno que fazia parte do
jornal
Aquela não era a primeira tentativa de
publicar
quadrinhos no país, a revista
O Tico-Tico era
publicado desde 1905,
mas contava apenas com histórias de humor
e infantis,
além de passatempos
A primeira edição do Suplemento Infantil tinha
uma
capa feita por J. Carlos (José Carlos
de
Brito e Cunha, 1884-1950), que passou
a ser considerado o maior ilustrador da
América Latina. Na última página desta
edição tinha Os Exploradores da
Atlântida
ou As Aventuras de Roberto Sorocaba,
criada por um brasileiro chamado
A. Monteiro Filho. Esta HQ passou a ser
considerada a primeira realmente
feita
no Brasil, com técnica simular
usada pelos
Americanos.
Rapidamente o Suplemento se tornou
Aizen e Monteiro |
Nhô Quim de Angelo Agostini, o primeiro autor a publicar uma HQ no país. Ele era de origem italiana |
Angelo Agostini - Caipora |
Rapidamente o Suplemento se tornou
uma publicação independente e passou
a ser lançado pela editora criada
pelo
próprio Aizen, chamada: Grande
Consórcio de Suplementos Nacionais,
até
1945, quando Aizen fundou a
lendária EBAL (Editora Brasil-América),
a única editora
existente até hoje
no país que durante toda sua existência
lançava
exclusivamente
Segundo o pesquisador e
escritor Gonçalo Júnior
revelou em seu livro A Guerra dos Gibis,
o Grande
Consórcio de Suplementos
Nacionais de Aizen inovou o mercado
editorial
brasileiro ao trazer para o país
os heróis de aventura, segmento que
começava a
ganhar força nos Estados
Unidos durante a década de 1920.
A EBAL foi um grande sucesso.
Em seu apogeu
ela
competiu com os principais grupos
da época, como O Globo (de Roberto Marinho),
que
ao ver seu ex-funcionário
começando a ganhar dinheiro com aquele
tipo de
publicação resolveu que era hora
de investir ele também nas HQs.
Assim nasceu
em 13 de junho de 1937
o famoso O
Globo Juvenil.
Outros editores
também decidiram entrar na coisa,
O Globo Juvenil, de Roberto Marinho |
Outros editores
também decidiram entrar na coisa,
como: Bloch
Editores (de Adolfo
Bloch), Diários Associados (de Assis
Chateaubriand) e a
Editora Abril
(de Victor Civita).
Assis Chateaubriand (1892/1968 Dono de um império da comunicação chamado Diários Associados. Ele também implantou a TV no Brasil e o famoso MASP (Museu de Arte de São Paulo) |
Victor Civita (1907/2007) Fundou um dos maiores impérios de comunicação da América Latina, o Grupo Abril |
Como resposta à editora de Roberto Marinho,
que
rapidamente tornou o Globo Juvenil
um grande sucesso, Aizen fez uma nova
viagem
aos Estados Unidos a tempo
de conhecer um novo formato de
publicação que surgia
no mercado americano:
O Fantasma e Mandrake de Lee Falk sempre foram os carros-chefes da editora de Roberto Marinho |
Mandrake - Capa do brasileiro Walmir Amaral |
O jornalista Roberto Marinho, fundador do Jornal O Globo, Rio Gráfica e Editora (Atual editora Globo) e da poderosa Rede Globo de Televisão |
Este novo produto editorial tinha a
periodicidade semanal e graças ao
seu
sucesso passou a ser quinzenal.
Saia às quartas-feiras e domingos,
para
alegria da garotada.
Inúmeros títulos de HQs americanas foram
lançados
nas bancas brasileiras pela
editora Brasil-América, como: Batman,
Superman, Capitão
América, Homem
de Ferro, etc, além de muitos títulos de
bang bang, que faziam
muito sucesso
na TV e no cinema, para a alegria
título de
HQs: O Lobinho. Em vez de adotar
o formato comic book de O
Mirim ou o
do velho tablóide igual ao
Suplemento
Juvenil, Aizen experimentou em
O Lobinho um formato nunca
antes
usado em publicações de quadrinhos no país:
o chamado formato standard.
A publicação inicialmente saiu com apenas
oito páginas e também era vendida
a
trezentos réis. Ou seja, Aizen fez
literalmente um jornal em quadrinhos,
no
formato das publicações diárias,
com o dobro do tamanho do Suplemento,
afirmam os historiadores.
Mas, Adolfo Aizen nunca foi santo.
Ele não era perfeito.
Ele não era perfeito.
As leis da
época eram severas, quanto
aos veículos de comunicação de massa
e diziam
claramente que somente um
brasileiro de verdade poderia ser
dono de um importante meio de
comunicação no país.
Para criar o Grande
Para criar o Grande
Consórcio, Aizen forjou uma certidão de
nascimento e conseguiu esconder
seu
segredo até mesmo depois de sua morte.
Sua verdadeira nacionalidade só foi
revelada
por Gonçalo Junior em sua obra
A Guerra dos Gibis.
polêmico e
genial livro sobre Aizen, o
referido
editor soube se aproveitar de
sua
amizade com João Alberto Lins
de Barros, que era chefe da
polícia do
presidente Getúlio Vargas e proprietário
do jornal A Nação,
para vender para o
governo seu Consórcio, que começava
cair suas vendas, devido
a perda de
seus principais personagens de
autores americanos que tinham sidos
adquiridos por Roberto Marinho em 1939.
Em 1945, três anos depois da venda do
Consórcio,
Adolfo Aizen conseguiu
juntar forças e dinheiro para fundar
seu novo
empreendimento: a lendária
Editora Brasil-América, um verdadeiro
marco no setor
editorial do país.
As primeiras publicações da Ebal, como
ficou
conhecida a nova editora,
traziam aventuras de heróis, com os
desconhecidos: A Amazona dos Cabelos de
Fogo, Freddy e Nancy no Circo, John
Danger e Glória
Forbes, entre outros.
Assim como: Superman,
primeira revista
de super-herói do editor que
circulou durante 35 anos sem
parar.
Mesmo disputando o mercado de HQs
palmo a palmo no Brasil, Aizen e Roberto
Marinho se uniram para lutar
contra as
fortes críticas que o meio
vinha sofrendo.
Almanaque Superboy 1972 |
Fora a edição mensal Superman tinha as edições especiais em cores e as chamadas edições BI (Bimestrais), que saiam de dois em dois meses |
Liga da Justiça da América virou os Justiceiros, pela EBAL |
Kamandi e Kobra não agradaram os leitores brasileiros |
Apesar do tremendo sucesso alcançado pela série de TV, Kung Fu, estrelada por David Carradine, o mesmo êxito não aconteceu com suas histórias em quadrinhos lançadas pela EBAL |
Entre essas acusações estava a de que os
gibis afastavam as crianças da leitura
de livros e jornais, além de
prejudicar
a gramática, ao não utilizar
um português
correto, pois em alguns desses
gibis as falas (balões) traziam gírias
e abreviações, figuras
monstruosas
e até histórias de sacanagens.
A coisa começou nos Estados Unidos
e
acabou se alastrando pelo mundo.
Foi assim que alguns editores da
América
decidiram criar o chamado
código de ética.
No Brasil, os maiores editores desse
gênero também se reuniram e
decidiram criar também
esse tipo de controle de
qualidade.
Autores literários como a famosa
escritora brasileira Cecília Meirelles
também
se rebelaram contra essa forma
de leitura. Uma campanha mundial anti-HQs
a responsável pela seção de estudos
do folclore infantil do jornal carioca
chamado
A Manhã.
Cecília discursou para uma platéia
atenta sobre os inúmeros
problemas
que afligiam a literatura para as crianças,
dando ênfase para os
perigos que
representavam as histórias em quadrinhos
que, segundo ela, eram
repletas de
maus exemplos e atentava
contra os bons costumes.
Apesar de ostensiva cruzada
mundial e
nacional contra as HQs Adolfo Aizen
soube contornar a situação brilhantemente
e decidiu lançar pela primeira vez os
quadrinhos com os clássicos da
literatura
mundial e nacional.
Pouco tempo depois, a campanha que
visava afastar as
crianças e jovens
dos quadrinhos sucumbiu e todos os
editores passaram a
respirar aliviados.
DÉCADA DE 60!
UMA ERA DE RENOVAÇÃO!
Os desenhos impactantes e cheios de ação de Jack Kirby faziam a cabeça da garotada |
Dois Super-Heróis Shell: Hulk e Namor, o Príncipe Submarino |
Com a inauguração da TV Bandeirantes
de São Paulo surgiram
os desenhos
animados - que também ficaram
conhecidos como desenhos desanimados
da Marvel, devido a má produção.
Mas que fizeram muito sucesso.
Até meados dos anos 60 a EBAL lançou muitos títulos de HQs sobre o velho Oeste com muito sucesso. Os cowboys predescederam os super-heróis, que aos poucos dominaram as bancas do país e do mundo. |
Aí Mocinho foi um dos grandes títulos da editora de Adolfo Aizen, assim como Roy Rogers, Buck Jones, etc. |
A revista o Herói # 3 apresentava Durango Kid |
A revista Rin Tin Tin apresentava as histórias de Forte Apache, famosa série da TV |
Nas páginas da revista QUEM FOI? Altas tramas policiais - Capa: Monteiro Filho |
Rock Lane era um cowboy da RGE disposto a disparar contra os cowboys da EBAL, nos pontos de venda |
Revistas baseadas em famosas séries da TV surgiam as pencas nas bancas do país |
The Lone Ranger em edição luxuosa, em cores, capa plastificada,formato magazine |
Da telona para as HQs: King Kong - A EBAL não perdia tempo |
Don Chicote foi lançado pela editora de Roberto Marinho para concorrer com os cowboys da EBAL |
O Globo Juvenil fez muito sucesso Capa com a Família Marvel |
O poderoso Thor pertencia a galeria de heróis Marvel que entraram no país como Super-Heróis Shell |
Essa gama de super-heróis que você conhece hoje começou suas aventuras há muitos anos atrás |
Após as boas vendas com o lançamento dos super-heróis Marvel\Shell a EBAL ficou animada e começou a lançar outros títulos, até então desconhecidos dos leitores nacionais |
Aquaman, durante anos, saiu como história secundária nas revistas da EBAl. Por fim, ganhou revista própria, mas não obteve sucesso de vendas |
Histórias de Assombração - A EBAL também investiu em séries de Terror |
Uma edição especial chamada Os Clássicos da Década. Ediçãoq ue reunia Superman, Sargento Rock e Homem Metálicos (uma série desconhecida). |
Gavião Negro, Superman e Elektron, numa edição especial de Os Clássicos da Década |
SHAZAN - Capitão Marvel - Foi publicado pela RGE (atual editora Globo, de Roberto Marinho) e pela EBAL também |
Mas que fizeram muito sucesso.
Foi aí que o
genial Adolfo Aizen também
decidiu lançar os gibis da Marvel
Comics Group no Brasil, numa grande
estratégia
de marketing onde as edições
zero de todos os super-heróis Marvel
foram
lançados nos postos Shell,
empresa que também patrocinava
os desenhos destes personagens
na TV. Foi assim que o leitor nacional
conheceu Capitão América, Homem
de
Ferro, Thor, Hulk e Namor,
o Príncipe Submarino. Conclusão:
Sucesso absoluto.
Na sequência vieram:
Capitão América - Desenhos de Gene Colan e arte final de Joe Sinnot |
The Monkees, uma sátira americana dos Beatles, que fez sucesso como seriado de TV e que acabou virando quadrinhos, que foram publicados pela EBAL |
Fantastic Four (O Quarteto Fantástico, no Brasil) |
Na sequência vieram:
O Quarteto Fantástico, Homem Aranha, etc –
todas impressas
em preto e branco.
As vendas iam de vento em popa.
Pouco tempo depois, a EBAL
decidiu
sofisticar seus produtos e personagens
como o Capitão América ganharam
capas plastificadas,
etc.
Edição luxuosa, em cores, de Capitão América |
Flash, o Homem Relâmpago, apareceu pela primeira vez numa revista da EBAL |
A Terra Na Rota Fatal |
HQs sobre ufologia foram lançadas pela EBAL, mas não cairam no gosto popular |
Os Falcões, apesar de ser uma ótima série também não teve vida longa |
Daredevil (O Demolidor, no Brasil) |
O Fantasma foi um dos títulos mais duradouros da RGE, concorrente da EBAL |
O Agente da U.N.C.L.E,
The Monkees, Jerry Lewis, King Kong,
Star Trek e outros também
Star Trek e outros também
foram lançados pela EBAL.
A DECADÊNCIA
Kung Fu |
Jonah Hex, o cowboy deformado |
Edição # 1 de 5 Por Infinitus, uma publicação que revolucionou a época |
5 Por Infinitus série premiada feita pelo espanhol Esteban Maroto foi lançado no país pela EBAL |
Imprimir produtos editoriais passou
a ser problema. As vendas desabaram
e
muitos pequenos editores vieram
a fechar suas portas.
A Editora Brasil-América
balançou, mas
sobreviveu nos trancos e barrancos
milagrosamente até a década de
90, mas
seus títulos, que antes dominavam
as bancas, começaram a rarear.
Foi
justamente nesta época de crise
que eu, Tony Fernandes, decidi entrar
para o mercado editorial e já
encontrei
um mercado de pernas pro ar.
Muitas editoras tinham seus
parques
gráficos parados, muitos
bons profissionais perderam seus
empregos nesse
período caótico
do setor editorial brasileiro.
O cenário era assolador.
Mesmo
assim, decidi seguir
essa trilha tortuosa, cheia de perigos e
me tornar um
designer gráfico.
Exatamente um mês antes de completar
84 anos, no dia 10 de maio de 1991,
Adolfo Aizen veio a falecer,
vítima de
um infarto fulminante, após receber na
Bienal Internacional de
Quadrinhos de
Lucca, na Itália, em 1975, o prêmio
Yellow Kid, como
reconhecimento
por seu trabalho
como editor no Brasil.
O Agente da U.N.C.L.E |
Fantomas |
Do cinema para os quadrinhos: o comediante Jerry Lewis |
Jonah Hex foi publicado pela primeira vez pela EBAL |
Tarzan - capa de uma edição especial da Devir, porém o personagem criado pelo escritor Edgar Rice Burroughs estreou no país pela EBAL |
Mandrake outro personagem de Lee Falk, autor do Fantasma |
Tarzan por John Buscema |
Tarzan por Joe Kubert |
A crise da EBAL teve seu ápice no final
da década
de 70 devido a problemas
financeiros e o crescimento acirrado
da concorrência,
apesar da crise papel.
Foi nessa década que a até então
poderosa editora que
tinha um grande
parque gráfico e instalações próprias
iniciou sua lenta
retirada do mercado
dos quadrinhos, para o desespero de
milhares de leitores. 1991.
Com a morte de Adolfo Aizen, a editora
foi deixando aos poucos de lançar
seus
bons títulos de HQs e publicações
infantis, até o seu fechamento
definitivo em 1995.
definitivo em 1995.
Durante quarenta anos a Ebal influenciou
diversas
gerações de leitores, artistas
e editores, contribuindo de forma
incontestável
para dar legitimidade
social às histórias em quadrinhos
no Brasil.
Formou
profissionais e gerou
milhares de empregos.
O sonho acabara.
Mulher Maravilha foi um dos muitos títulos da EBAL |
O Mutante, série de breve duração |
Origem dos Heróis - série luxuosa, especial , em cores |
Patrulha da Lei foi mais uma série que não agradou os leitores nacionais |
Na verdade, a maioria dos personagens produzidos na América e lançados no país, obtiveram sucesso de vendas. Mesmo clássicos como Flash Gordon e Príncipe Valente jamais foram campeões de vendas. |
A Princesa da Selva |
Foi graças a Adolfo Aizen, que publicou
pela primeira
vez no país os mais
populares heróis dos comics da América.
Personagens, como:
Flash Gordon,
Tarzan, Príncipe Valente, Mandrake,
Pato Donald e Mickey,
Super-Homem,
Batman, Zorro, Homem-Aranha e
muitos outros – que antes eram
desconhecidos
do leitor brasileiro-, obtiveram grande sucesso.
O Anjo - Série nacional desenhada por Flávio Colin, que se firmou como um dos produtos que mais vendia pela concorrente RGE |
Este verdadeiro
herói de carne e osso
também foi responsável ainda pela
quadrinização dos
maiores clássicos
da literatura brasileira. Aizen foi o primeiro
a editar a
Bíblia, a História do Brasil, e
a vida de grandes vultos da história do
país em
quadrinhos, quando um alarde
originário por um livro editado nos
Estados Unidos
chamado
A Sedução dos Inocentes, condenava as
HQs como sendo a responsável pela
deliquência juvenil.
Esta obra, que causou
Esta obra, que causou
furor pelo mundo afora, acabou
gerando
o famoso Código de Ética, que tinha
como objetivo moralizar o material
de
HQs lançado pelos editores americanos.
O selo do tal código também passou
a
ser estampado nas capas de
todas as publicações
lançadas no país.
Adolfo Aizen também foi o responsável por
descobrir
e publicar jovens e talentosos artistas.
A palavra “quadrinizar”, que consta do
dicionário
Aurélio – o mais famoso da
língua portuguesa-, é atribuída a Adolfo Aizen.
Segundo alguns historiadores,foi durante a
viagem aos Estados Unidos, com o objetivo
de fazer uma reportagem sobre a vida
a bordo de um navio turístico, narrando
o dia a dia dos passageiros, foi que Aizen
reparou, ao término da viagem, que
os chamados “comics" faziam grande
sucesso naquele país.
No Brasil, as HQs existiam apenas
em revistas como O Tico-Tico,
num modelo inspirado nos
semanários infantis franceses.
viagem aos Estados Unidos, com o objetivo
de fazer uma reportagem sobre a vida
a bordo de um navio turístico, narrando
o dia a dia dos passageiros, foi que Aizen
reparou, ao término da viagem, que
os chamados “comics" faziam grande
sucesso naquele país.
No Brasil, as HQs existiam apenas
em revistas como O Tico-Tico,
num modelo inspirado nos
semanários infantis franceses.
A visita de Aizen aos
Estados Unidos
coincidiu com uma revolução nos quadrinhos
onde personagens como Flash Gordon
e Tarzan estavam fazendo grande sucesso.
Antes dessa época, os personagens
mais populares na América seguiam
o estilo cômico, como:
Pafúncio e Marocas
(Bring-Up Father), etc.
Durante um encontro com os executivos
da King Features Syndicate Aizen decidiu
comprar os direitos para a publicação
desses títulos no Brasil dos personagens
representados por esta agência.
coincidiu com uma revolução nos quadrinhos
onde personagens como Flash Gordon
e Tarzan estavam fazendo grande sucesso.
Antes dessa época, os personagens
mais populares na América seguiam
o estilo cômico, como:
Pafúncio e Marocas
(Bring-Up Father), etc.
Durante um encontro com os executivos
da King Features Syndicate Aizen decidiu
comprar os direitos para a publicação
desses títulos no Brasil dos personagens
representados por esta agência.
Retornando ao
Brasil, Aizen saiu em
busca de patrocinadores e em
1934 lançou o seu Suplemento Juvenil,
publicando Jim das Selvas, Flash Gordon,
Mandrake, Terry e os Piratas e Tarzan.
busca de patrocinadores e em
1934 lançou o seu Suplemento Juvenil,
publicando Jim das Selvas, Flash Gordon,
Mandrake, Terry e os Piratas e Tarzan.
O sucesso foi imediato e em menos
de 2 anos Adolfo Aizen já era financeiramente
totalmente independente de seus
patrocinadores.
de 2 anos Adolfo Aizen já era financeiramente
totalmente independente de seus
patrocinadores.
Porém, com a
Segunda Guerra Mundial,
que teve inicio em 1938, houve escassez
de papel e ele teve que vender a empresa.
Com o fim da guerra,em 1945, Aizen fundou
a EBAL (Editora Brasil América Ltda), que
publicava tanto revistas de quadrinhos
estrangeiros quanto adaptações de
clássicos da literatura mundial e nacional.
que teve inicio em 1938, houve escassez
de papel e ele teve que vender a empresa.
Com o fim da guerra,em 1945, Aizen fundou
a EBAL (Editora Brasil América Ltda), que
publicava tanto revistas de quadrinhos
estrangeiros quanto adaptações de
clássicos da literatura mundial e nacional.
Macbeth, O Reinado de Terror Um clássico da literatura universal desenhado pelo catedrático professor Alvaro Moya |
Os Lusíadas por Nico Rosso - Edição totalmente produzida no Brasil |
Revista Epopéia - O Tesouro dos Incas por Antonio Euzébio |
e as produções nacionais dela foram muitas,
quase todas sobre vidas de santos
(Série Sagrada) e quadrinizações de
romances (Edições Maravilhosas), com
exceção do personagem Judoka,
que foi criado por Pedro Anisio (textos)
e Eduardo Baron (arte) para substituir
a série Judo Master, que era publicada
na América pela Charlton Comics, quando
esta encerrou a publicação. O Judoka –
série que apresentava um herói nacional -
foi um sucesso e até acabou
indo parar nos cinemas.
A revista O Judoka - lançada pela EBAL -, inicialmente a´presentava as HQs de Judo Master, um personagem criado e lançado pela Charlton Comics |
A série Edições
Maravilhosas começou
com a republicação dos Classics Illustrated
americanos. Porém, pouco tempo
depois, teve inicio a quadrinização de
romances brasileiros e portugueses,
com boa regularidade. Artistas
como Nico Rosso e Le Blanc, entre
outros, mantiveram assim uma produção
regular de quadrinhos brasileiros por
um bom tempo.
Muitas das capas eram
feitas por Antônio Euzébio e tinham um
visual bastante avançado para
a estética da época.
com a republicação dos Classics Illustrated
americanos. Porém, pouco tempo
depois, teve inicio a quadrinização de
romances brasileiros e portugueses,
com boa regularidade. Artistas
como Nico Rosso e Le Blanc, entre
outros, mantiveram assim uma produção
regular de quadrinhos brasileiros por
um bom tempo.
Muitas das capas eram
feitas por Antônio Euzébio e tinham um
visual bastante avançado para
a estética da época.
Com o personagem
"Judoka", Aizen quis
experimentar o gênero judô – muito popular
numa época em que as academias de
artes marciais se ampliavam pelo país.
Tudo começou quando ele comprou os
direitos para a publicação no rasil do
personagem "Judô Master" da Charlton
para fazer um teste. Com o sucesso
conseguido, a partir do número 7, foi
criado o personagem brasileiro
Judoka. Um rapaz tímido e fraco que
não conseguia se defender, até que
salva um velhinho de um atropelamento.
O velhinho, que era um mestre de
experimentar o gênero judô – muito popular
numa época em que as academias de
artes marciais se ampliavam pelo país.
Tudo começou quando ele comprou os
direitos para a publicação no rasil do
personagem "Judô Master" da Charlton
para fazer um teste. Com o sucesso
conseguido, a partir do número 7, foi
criado o personagem brasileiro
Judoka. Um rapaz tímido e fraco que
não conseguia se defender, até que
salva um velhinho de um atropelamento.
O Judoka - Série criada por brasileiros, que fez um grande sucesso na época |
Arte de Mário Lima |
Arte de FAH |
Fhaf - Floriano Hermeto desenhou apenas cinco histórias para o Judoka, mas seu estilo a la Jim Steranko e Guido Crepax, marcou época |
artes marciais, lhe ensina os segredos
das artes do oriente. Assim, o Judoka torna-se
um super-herói brasileiro e passa
a combater o crime.
das artes do oriente. Assim, o Judoka torna-se
um super-herói brasileiro e passa
a combater o crime.
Mais tarde,
Lúcia, sua namorada, torna-se
a Mulher-Judoka. A revista do Judoka
tinha uma seção com fotos de academias
de verdade, sendo leitura obrigatória
para os praticantes de artes marciais da época.
Os roteiros eram escritos por Pedro
Anísio (roteirista de novelas de rádio)
e havia um rodízio de desenhista
para fazer a série.
a Mulher-Judoka. A revista do Judoka
tinha uma seção com fotos de academias
de verdade, sendo leitura obrigatória
para os praticantes de artes marciais da época.
Os roteiros eram escritos por Pedro
Anísio (roteirista de novelas de rádio)
e havia um rodízio de desenhista
para fazer a série.
Capa da primeira edição do Judoka nacional - arte de Eduardo Baron, texto de Pedro Anísio |
Desta forma a EBAL caracterizou-se não
apenas como a mais importante editora
de quadrinhos da história brasileira,
imprimindo até 40 títulos de gibis
(termo pelo qual ficou conhecida as
HQs no país) por mês, como também
passou a ser a principal incentivadora
da produção nacional revelando novos
talentos. Além de Nico Rosso, Le Blanc
e Pedro Anísio, muitos outros artistas
foram descobertos e lançados pela
Brasil-América, como: Ota (que tempos
depois ficaria famoso com a versão
brasileira da revista MAD), Fafh
e outras feras.
apenas como a mais importante editora
de quadrinhos da história brasileira,
imprimindo até 40 títulos de gibis
(termo pelo qual ficou conhecida as
HQs no país) por mês, como também
passou a ser a principal incentivadora
da produção nacional revelando novos
talentos. Além de Nico Rosso, Le Blanc
e Pedro Anísio, muitos outros artistas
foram descobertos e lançados pela
Brasil-América, como: Ota (que tempos
depois ficaria famoso com a versão
brasileira da revista MAD), Fafh
e outras feras.
Adolfo Aizen, ele foi um jornalista e editor
brasileiro de suma
importância para a
implantação das histórias em quadrinhos
no país e pela
popularização dos gibis.
Pela marca Grupo Consórcio Suplementos
Nacionais ele passou a publicar
várias
outras revistas, como: O mirim e
O lobinho. Fechou o Suplemento em
1947
e fundou a Editora Brasil-América,
a inesquecível Ebal. Esta editora
se
caracterizou por editar histórias
em quadrinhos durante muitos anos,
até a
década de 70. Seu primeiro sucesso
no gênero foi com o lançamento da
revista O
Herói, em 1949. Publicou
também títulos que hoje são muito
conhecidos, como: Superman,
Batman,
Zorro, Bugs Bunny, Tom e Jerry,
Homem Aranha, Thor etc.
A maioria dos heróis que estão até hoje sendo lançados no mercado nacional perteceram a gama de produtos editoriais da Editora Brasil-América |
Logo no início, co-editou histórias de
Disney com Cesar Civita, irmão do editor
Victor
Civita, na revista Seleções Coloridas,
por uma editora que seria a futura
Editora
Abril, que se transformou num poderoso
império editorial na América
Latina.
Na Ebal, além da série Edições Maravilhosas,
com adaptações de romances
da
literatura brasileira, ele prestigiou artistas
nacionais, revelando André Le
Blanc,
Manoel Victor Filho – que mais tarde
fundou no país a Escola
Panamericana
de Arte-, Nico Rosso, Eugenio Colonese
e Ziraldo, entre muitos
outros.
Faleceu na cidade do Rio de Janeiro (1991).
Atualmente, poucos são os leitores ou autores
de HQs que sabem quem foi
este homem
incrível. Por isso decidi escrever
esta matéria especial.
Príncipe Valente de Foster, apesar de ser o clássico favorito do editor jamais foi um campeão de venda |
Depois de sua morte a EBAL durou apenas
mais
uma edição luxuosa de Príncipe
Valente – criação-Mor de Harold Foster,
que era
lançada em pequenas edições
para colecionadores. Este clássico dos
quadrinhos
também era o favorito de
A EBAL encerrou suas atividades e
deixou muita saudade. Essa
editora,
sem dúvida, ficou marcada na memória
daqueles que, como eu, acompanhavam
suas publicações. Adolfo Aizen
foi
de vital importância para o país,
sem ele jamais teríamos quadrinhos
de
aventuras no Brasil.
No livro A Guerra dos Gibis, do jornalista
e
pesquisador Gonçalo Junior, você
pode ler a interessante saga de Adolfo
Aizen,
desde seus primórdios, quando
ainda era funcionário do jornal O Globo,
até sua
morte e a consequente
concordata da Ebal.
Leitura mais que recomendável para
quem quiser conhecer a verdadeira
Flash (à esquerda) - Lanterna e Arqueiro Verde (à direita) |
Axa também foi lançada pela EBAL |
Almanaque Homem Aranha 1972 |
Nota do
autor 1 :
O Suplemento Juvenil, surgiu
durante a chamada Era de Ouro
dos comics
americanos – 1934\1940. E foi assim que
ele apareceu no grande
cartaz da Exposição
do Museu de Arte de São Paulo,
quando da realização do
Congresso Internacional
de Histórias-em-Quadrinhos.
O homem a quem se deve essa grande
Aizen na Primeira Exposição de Quadrinhos no Museu de Arte de São paulo (MASP, que foi fundado por Assis Chateaubriand) |
O homem a quem se deve essa grande
Época de Ouro, das publicações brasileiras
que alcançavam 300 mil
exemplares de venda,
aconteceru devido a ousadia e perspicácia
de Adolfo Aizen,
diretor da Editora
Brasil-América, que acabou sendo fotografado
em frente ao
painel, revendo os nomes dos
seus colaboradores daquele tempo, como:
J.Carlos,
Carlos A. Thiré, Francisco
Aquarone, Israel Ferreira, Luís Sá,
Renato Silva,
Rodolfo Iltscke, Sigismundo
Walpetéris, Solón Botelho, Théo,
Monteiro Filho e
quantos outros
em Quadrinhos que
aconteceu no Museu de
Arte de São Paulo (MASP) aconteceu no
mês de novembro de
1970 . Foi um verdadeiro
marco histórico. Em fevereiro do ano
seguinte, algumas
revistas da EBAL
trouxeram fotos e textos sobre o evento
na seção Notícias
em Quadrinhos das
revistas A Maior, edição # 9 (que
publicava as aventuras de Thor, Capitão
América e Homem de Ferro) e no
O
Demolidor, edição # 23. Os visitantes
da Exposição Internacional de
Histórias
em Quadrinhos, realizada no Museu
de Arte de São Paulo tinha em sua
parte
inicial,painéis com páginas da revista
O Tico-Tico, até 1933.
Milhares de pessoas
visitaram a mostra. Os Exploradores
da Atlântida ou As
Aventuras de Roberto
Sorocaba,
de autoria de Monteiro
Filho foi publicada em 1934 e o sucesso
que causou entre
os jovens também foi
relembrada na época com a
exposição dos desenhos do autor.
Dentre as feras que participaram do evento estavam: Jayme Cortez, Mauricio de Sousa, Aizen, Sergio Molitelo, Nico Rosso e outros bambas do traço. |
em Quadrinhos realizado em São Paulo,
na década de 1970, promoveu jantares,
oferecidos pelos
casais Klabin Segall e
Manoel Victor Filho, ambos principescos.
No último dia
do congresso, porém,
o casal Pietro Maria e Lina Bo Bardi
convidou todos os
participantes para
uma feijoada em sua mansão no Morumbi.
Claude Moliterni,
Robert Gigi, Phillippe
Foto da famosa feijoada realizada num bairro nobre de São Paulo |
Druillet, Jayme Cortez e Álvaro de Moya
participaram
dessa memorável feijoada,
completa e complementada com um
delicioso.
Esse
acontecimento, segundo a
declaração de alguns participantes,
foi inesquecível.
na Academia Brasileira de Letras.
A Medalha Machado de Assis da Academia
Brasileira de Letras foi entregue
a
Adolfo Aizen pelo presidente daquela
instituição, Dr. Austregésilo de Athayde.
5 : Em 1975, o 11º Salão
Internacional de Luca,
Itália, concedeu o Prêmio Yellow Kid
Especial, “Uma Vida
Dedicada aos Quadrinhos”,
a Adolfo Aizen. A oferenda foi recebida
em seu
nome pelo ilustrador Jayme Cortez.
A festa foi realizada na sede
Aizen e o desenhista Monteiro Filho |
da
Editora Brasil-América (EBAL).
Que as novas gerações jamais se
esqueçam o nome desse bravo
guerreiro e
que os deuses da
arte o mantenham em bom lugar!
Que assim seja!
Por: Tony Fernandes
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