UM OUTRO MUNDO, UM NOVO MERCADO,
UM NOVO BRASIL?
UMA ANÁLISE PROFUNDA DO BRASIL
DE ONTEM E DE HOJE
E DO FLUTUANTE MERCADO
EDITORIAL NACIONAL!
Partindo da premissa
de que as publicações do país e a propaganda
e marketing estão interligadas
intrinsecamente – quer queiram ou não -,
é que decidi escrever esta matéria. Sem a divulgação, nas diversas
mídias e a persistência dificilmente um personagem de HQ poderá
obter uma boa venda ou se destacar no ponto de venda.
É preciso estar na vitrine para atrair atenção. Como o consumidor
de quadrinhos vai adquirir uma nova publicação se ele nem sabe
que ela existe? Está faltando mídia, estratégia de marketing,
divulgação em massa, melhores tiragens e preços mais acessíveis.
é que decidi escrever esta matéria. Sem a divulgação, nas diversas
mídias e a persistência dificilmente um personagem de HQ poderá
obter uma boa venda ou se destacar no ponto de venda.
É preciso estar na vitrine para atrair atenção. Como o consumidor
de quadrinhos vai adquirir uma nova publicação se ele nem sabe
que ela existe? Está faltando mídia, estratégia de marketing,
divulgação em massa, melhores tiragens e preços mais acessíveis.
No passado, nós, os
editores, fazíamos cartazes para expor nos
pontos de vendas (bancas). Hoje, eles são proibidos e o distribuidor
pede que os editores façam banners, que devido ao seu alto
custo, torna a divulgação - antes feita timidamente
por alguns pequenos editores -, totalmente inviável.
pontos de vendas (bancas). Hoje, eles são proibidos e o distribuidor
pede que os editores façam banners, que devido ao seu alto
custo, torna a divulgação - antes feita timidamente
por alguns pequenos editores -, totalmente inviável.
Em geral, editores e
autores brasileiros lançam seus
produtos sem investir um centavo no principal: a divulgação.
Basta notar o estardalhaço que Hollywood faz quando
está prestes a lançar uma nova e cara produção.
Há toda uma estratégia de marketing e merchandising
por trás desses super lançamentos.
A coisa é planejada com calma e uma boa verba é
destinada a divulgação. Afinal, um filme desse custa
caro e precisa gerar receita. Por que não seguir o
mesmo exemplo do cinema, no setor editorial?
produtos sem investir um centavo no principal: a divulgação.
Basta notar o estardalhaço que Hollywood faz quando
está prestes a lançar uma nova e cara produção.
Há toda uma estratégia de marketing e merchandising
por trás desses super lançamentos.
A coisa é planejada com calma e uma boa verba é
destinada a divulgação. Afinal, um filme desse custa
caro e precisa gerar receita. Por que não seguir o
mesmo exemplo do cinema, no setor editorial?
Voltando a falar de quadrinhos...
Por isso é comum
vermos publicações tupiniquins não
irem além da edição # 3, apesar dos esforços de alguns
intrépidos e ousados autores e editores, de pequeno
porte que sempre acabam sempre no vermelho.
Esses esforços só resultam, em geral, em desgaste
psíquico, físico e monetário. Um editor pequeno que
investiu num produto desconhecido, cuja apresentação
gráfica é inferior aos lançamentos de produtos similares
Made in U.S.A, sem divulgá-lo massivamente, com certeza,
estará em breve operando no vermelho. “Vai ter que segurar
a bucha!”, como costumamos dizer.
irem além da edição # 3, apesar dos esforços de alguns
intrépidos e ousados autores e editores, de pequeno
porte que sempre acabam sempre no vermelho.
Esses esforços só resultam, em geral, em desgaste
psíquico, físico e monetário. Um editor pequeno que
investiu num produto desconhecido, cuja apresentação
gráfica é inferior aos lançamentos de produtos similares
Made in U.S.A, sem divulgá-lo massivamente, com certeza,
estará em breve operando no vermelho. “Vai ter que segurar
a bucha!”, como costumamos dizer.
Um produto novo,
totalmente desconhecido, que não
aparece nas chamadas “Grandes mídias”, como: rádio
e TV, mesmo que o editor insista em dar continuidade
por algumas edições, dificilmente se destaca no ponto
de venda, a não ser que a casa editorial tenha diversos
títulos do mesmo segmento, pois assim ganhará
um certo destaque nas bancas.
aparece nas chamadas “Grandes mídias”, como: rádio
e TV, mesmo que o editor insista em dar continuidade
por algumas edições, dificilmente se destaca no ponto
de venda, a não ser que a casa editorial tenha diversos
títulos do mesmo segmento, pois assim ganhará
um certo destaque nas bancas.
Caso contrário, um
único título de perderá em
meio aos demais concorrentes.
meio aos demais concorrentes.
Obviamente, aos
poucos – ao longo dos meses-, os leitores
acabarão descobrindo esse novo título e alguns
podem até decidir a colecioná-lo.
acabarão descobrindo esse novo título e alguns
podem até decidir a colecioná-lo.
Porém,nessa altura do campeonato, o editor, que investiu ao
longo dos meses e que mal conseguiu pagar os custos
gráficos e operacionais decide parar por livre e
espontânea vontade ou por imposição do distribuidor
que pede para ajustar a tiragem ( diminuir as cópias).
Ou pior, o distribuidor que tem total poder sobre os editores,
pode simplesmente mandar fechar a publicação, que não
está pagando seus custos operacionais. É óbvio que
não interessa a nenhum distribuidor lançar um produto
que não “gira bem no mercado”, afinal, ele também –
assim como o editor e o autor – tem custos operacionais
que precisam e devem ser cobertos. Afinal, isto não é comércio?
Bussiness are business, my dear cane friend.
longo dos meses e que mal conseguiu pagar os custos
gráficos e operacionais decide parar por livre e
espontânea vontade ou por imposição do distribuidor
que pede para ajustar a tiragem ( diminuir as cópias).
Ou pior, o distribuidor que tem total poder sobre os editores,
pode simplesmente mandar fechar a publicação, que não
está pagando seus custos operacionais. É óbvio que
não interessa a nenhum distribuidor lançar um produto
que não “gira bem no mercado”, afinal, ele também –
assim como o editor e o autor – tem custos operacionais
que precisam e devem ser cobertos. Afinal, isto não é comércio?
Bussiness are business, my dear cane friend.
ATÉ A PODEROSA ABRIL FALHOU
Sede da editora Abril, no bairro de Pinheiros |
Mesmo no passado, quando a editora Abril se esforçou
para colocar títulos nacionais nas bancas,
como Crás,
etc, não houve investimentos em propaganda e marketing
da referida casa editorial para divulgar tais produtos.
Agiram como editores de pequeno porte, como amadores,
e o resultado, como não poderia deixar de ser,
foi negativo, infelizmente.
etc, não houve investimentos em propaganda e marketing
da referida casa editorial para divulgar tais produtos.
Agiram como editores de pequeno porte, como amadores,
e o resultado, como não poderia deixar de ser,
foi negativo, infelizmente.
A Turma da Mônica e
Cebolinha só emplacaram porque há
anos estavam nas tiras de jornais e é bom lembrar que
as tiras, em geral, na época eram um sucesso porque
não existia papel higiênico e todo mundo acabava lendo
a seção de tiras e passatempos dos periódicos, por
mais incrível que isso possa parecer hoje em dia.
Depois, os personagens do Mauricio surgiram na
TV nas propagandas da Cica. Pouco tempo depois, a
revista da Mônica – que tinha uma tiragem astronômica
e um preço pra lá de bom -, caiu nas graças
do grande púbico, obviamente.
anos estavam nas tiras de jornais e é bom lembrar que
as tiras, em geral, na época eram um sucesso porque
não existia papel higiênico e todo mundo acabava lendo
a seção de tiras e passatempos dos periódicos, por
mais incrível que isso possa parecer hoje em dia.
Depois, os personagens do Mauricio surgiram na
TV nas propagandas da Cica. Pouco tempo depois, a
revista da Mônica – que tinha uma tiragem astronômica
e um preço pra lá de bom -, caiu nas graças
do grande púbico, obviamente.
Não quero aqui tirar
o mérito do grande trabalho realizado
pelo bengala brother e grande mestre Mauricio de
Sousa e sua brilhante equipe, que sempre desenvolveu
ótimas HQs e um excelente trabalho, superior aos
importados da época – Luluzinha, Bolinha, etc-, dirigidas
ao seguimento infanto-juvenil. Mas, sem sombra de dúvida,
o trabalho de marketing feito por ele – Mauricio – foi espetacular.
pelo bengala brother e grande mestre Mauricio de
Sousa e sua brilhante equipe, que sempre desenvolveu
ótimas HQs e um excelente trabalho, superior aos
importados da época – Luluzinha, Bolinha, etc-, dirigidas
ao seguimento infanto-juvenil. Mas, sem sombra de dúvida,
o trabalho de marketing feito por ele – Mauricio – foi espetacular.
Seus personagens já
estavam em copos e camisetas –
no merchandising -muito antes de chegar às bancas.
A verdade é que a própria Abril não se preocupou em criar
uma super estratégia de marketing para o lançamento da
primeira revista da Mônica. Porém, ao longo dos anos, o
Mauricio, sabiamente fez a coisa certa:
divulgou a coisa a miúde.
no merchandising -muito antes de chegar às bancas.
A verdade é que a própria Abril não se preocupou em criar
uma super estratégia de marketing para o lançamento da
primeira revista da Mônica. Porém, ao longo dos anos, o
Mauricio, sabiamente fez a coisa certa:
divulgou a coisa a miúde.
Assim ele mostrou ser
um fantástico estrategista de
propaganda e marketing e, portanto, está de parabéns.
Sempre curti e fui fã dos personagens desse fantástico
criador nacional, que conseguiu superar as vendas das
revistas Disney no país –campeões de
“audiência” pelo mundo afora.
propaganda e marketing e, portanto, está de parabéns.
Sempre curti e fui fã dos personagens desse fantástico
criador nacional, que conseguiu superar as vendas das
revistas Disney no país –campeões de
“audiência” pelo mundo afora.
Os primeiros desenhos
da Turma da Mônica eram
horríveis - assim como também eram inicialmente Luluzinha,
Mickey, Pato Donald, etc. Mas os roteiros das HQs do
Mauricio sempre foram geniais e foram eles que nos
cativaram, com certeza. Com o passar dos anos, a turma
da vila do Limoeiro evoluíram muito, tornaram-se mais
simpáticos, charmosos e hiper comerciais.
Atualmente, a Turma da Mônica é publicada em mais
de 70 países. Isto é um feito histórico,
incomparável no Brasil.
horríveis - assim como também eram inicialmente Luluzinha,
Mickey, Pato Donald, etc. Mas os roteiros das HQs do
Mauricio sempre foram geniais e foram eles que nos
cativaram, com certeza. Com o passar dos anos, a turma
da vila do Limoeiro evoluíram muito, tornaram-se mais
simpáticos, charmosos e hiper comerciais.
Atualmente, a Turma da Mônica é publicada em mais
de 70 países. Isto é um feito histórico,
incomparável no Brasil.
Outra coisa...
Quando trabalhei com
o estúdio Ely Barbosa, o Ely tinha
um cara linha de frente, um português chamado Trigo, que
ia a luta e conseguia fechar grandes contratos
na área de merchandising, etc.
um cara linha de frente, um português chamado Trigo, que
ia a luta e conseguia fechar grandes contratos
na área de merchandising, etc.
Sem os valiosos
contatos de Trigo a coisa não funcionava.
Lembro-me bem disso e das constantes discussões que ele
tinha com o Ely, que quase sempre não conseguia cumprir
os prazos de entrega das artes para merchandising, apesar
deste contar com uma grande equipe e com sua simpática
esposa, Teresa, que agendava os inúmeros
compromissos assumidos pelo marido.
Lembro-me bem disso e das constantes discussões que ele
tinha com o Ely, que quase sempre não conseguia cumprir
os prazos de entrega das artes para merchandising, apesar
deste contar com uma grande equipe e com sua simpática
esposa, Teresa, que agendava os inúmeros
compromissos assumidos pelo marido.
Todos nós queremos o
sucesso, é óbvio.
Mas, muitas vezes,
não estamos preparados para encarar ele.
É preciso
infraestrutura de produção, agilidade, etc.
Não adiante fazer uma
obra de arte, na acepção da
palavra, se você leva um mês para fazer 10
páginas, não tem produção.
palavra, se você leva um mês para fazer 10
páginas, não tem produção.
Manter vários títulos
mensais não é fácil.
E comandar uma grande
equipe, para que ela não dê
mancada nos prazos, é coisa de maluco, e custa caro.
Já passei por isso. Não é fácil.
mancada nos prazos, é coisa de maluco, e custa caro.
Já passei por isso. Não é fácil.
Para falar a verdade,
o Ely e seu braço direito, o polivalente
e eficiente Mingo, faziam milagres naquele estúdio que
começou num sobradinho próximo do aeroporto e que
acabou indo parar naquele casão da sofisticada avenida
Indianópolis, zona sul da capital paulista.
e eficiente Mingo, faziam milagres naquele estúdio que
começou num sobradinho próximo do aeroporto e que
acabou indo parar naquele casão da sofisticada avenida
Indianópolis, zona sul da capital paulista.
O estúdio vivia cheio
de gente para ser atendida –
colaboradores, como eu, que faziam os personagens
Hanna-Barbera-, roteiristas e desenhistas, gente que
fazia desenhos animados e aqueles que faziam os diversos
títulos que circulavam com a Turma do Gordo, do Amendoim, etc –
todos personagens criados pelo genial Ely Barbosa, criador,
também, do Zé Apostador, garoto propaganda –
durante anos, na TV-, do Baú da Felicidade, uma das
empresas do Grupo Silvio Santos,( Silvio Santos é o
famoso camelô que se tornou dono do poderoso SBT
Sistema Brasileiro de Televisão).
colaboradores, como eu, que faziam os personagens
Hanna-Barbera-, roteiristas e desenhistas, gente que
fazia desenhos animados e aqueles que faziam os diversos
títulos que circulavam com a Turma do Gordo, do Amendoim, etc –
todos personagens criados pelo genial Ely Barbosa, criador,
também, do Zé Apostador, garoto propaganda –
durante anos, na TV-, do Baú da Felicidade, uma das
empresas do Grupo Silvio Santos,( Silvio Santos é o
famoso camelô que se tornou dono do poderoso SBT
Sistema Brasileiro de Televisão).
EXPERIÊNCIAS NA EDITORA ABRIL
Na distante década de 70 trabalhei na Abril e devo
confessar
que aprendi muito com eles. A Abril foi uma verdadeira escola.
Faziam pesquisas constantemente para avaliar o mercado
e as revistas Disney sempre tinham algum tipo de promoção –
por imposição de contrato da Redibra, representante
Disney no Brasil, na época.
que aprendi muito com eles. A Abril foi uma verdadeira escola.
Faziam pesquisas constantemente para avaliar o mercado
e as revistas Disney sempre tinham algum tipo de promoção –
por imposição de contrato da Redibra, representante
Disney no Brasil, na época.
VOCÊ SABIA QUE...
Até hoje quando a Abril lança um novo produto – após
criterioso
levantamento de marketing -, ela faz reuniões e promoções com
seus parceiros, os distribuidores regionais? Pois é...
Algumas dessas reuniões são imensas – familiares -,
em hotéis luxuosos e elas têm o intuito de divulgar o novo
lançamento e estimular o trabalho de seus colaboradores
oferecendo até carros zeros como premiação para os
revendedores que mais venderem determinado
produto em cada região.
levantamento de marketing -, ela faz reuniões e promoções com
seus parceiros, os distribuidores regionais? Pois é...
Algumas dessas reuniões são imensas – familiares -,
em hotéis luxuosos e elas têm o intuito de divulgar o novo
lançamento e estimular o trabalho de seus colaboradores
oferecendo até carros zeros como premiação para os
revendedores que mais venderem determinado
produto em cada região.
Convenhamos, isto também não deixa de ser uma
grande estratégia de marketing.
grande estratégia de marketing.
Afinal, qual distribuidor regional que não vai querer
ganhar um carro zero ou uma viagem
ao exterior com a família?
ganhar um carro zero ou uma viagem
ao exterior com a família?
Assim, estimulados pelos prêmios, quando o produto é
lançado estes se esforçam em divulgar massivamente
em suas regiões o produto “X” com banners e até veiculações
em rádio e TVs locais. Mídia eletrônica em cidades
pequenas custam barato, é bom frisar.
lançado estes se esforçam em divulgar massivamente
em suas regiões o produto “X” com banners e até veiculações
em rádio e TVs locais. Mídia eletrônica em cidades
pequenas custam barato, é bom frisar.
Pergunto: Qual editor pequeno pode fazer uma coisa
dessa?
Fazer luxuosas reuniões, oferecer brindes
para estimular vendas, etc?
Fazer luxuosas reuniões, oferecer brindes
para estimular vendas, etc?
eles
(Abril) têm parque gráfico, papel subsidiado pelo
governo – importado da Finlândia-, e sua própria distribuidora,
dificilmente criaríamos coragem para “brigar” com
eles no ponto de venda. A coisa é mais ou menos
como a história bíblica do pequeno Davi enfrentando
Golias, o gigante. Uma luta desigual, mas não impossível
de ser vencida pelo pequenino e corajoso
Davi, que criou sua estratégia.
governo – importado da Finlândia-, e sua própria distribuidora,
dificilmente criaríamos coragem para “brigar” com
eles no ponto de venda. A coisa é mais ou menos
como a história bíblica do pequeno Davi enfrentando
Golias, o gigante. Uma luta desigual, mas não impossível
de ser vencida pelo pequenino e corajoso
Davi, que criou sua estratégia.
O Grupo Abril é um império poderoso, conhece bem o
mercado
e sabe o que faz, há anos. Mas, eles também já foram
uma salinha na rua João Adolfo, no centro de São Paulo,
quando começaram. Passaram por maus bocados,
também comeram o pão que o diabo amassou.
Mas, se eles cresceram, isto é sinal de que qualquer
um também pode crescer desde que tenha uma
estratégia de marketing. Afinal, sem uma boa propaganda
e um bom departamento de venda, não há
empresa que vá para frente.
e sabe o que faz, há anos. Mas, eles também já foram
uma salinha na rua João Adolfo, no centro de São Paulo,
quando começaram. Passaram por maus bocados,
também comeram o pão que o diabo amassou.
Mas, se eles cresceram, isto é sinal de que qualquer
um também pode crescer desde que tenha uma
estratégia de marketing. Afinal, sem uma boa propaganda
e um bom departamento de venda, não há
empresa que vá para frente.
Meu finado avô dizia: “Não adianta fabricar ouro, se
você
não tiver uma boa equipe de venda. Você vai morrer
com o seu ouro. Afinal, é o departamento de venda de
qualquer tipo de empresa que alavanca o negócio.
Sem ele, a “vaca” vai pro brejo.”
não tiver uma boa equipe de venda. Você vai morrer
com o seu ouro. Afinal, é o departamento de venda de
qualquer tipo de empresa que alavanca o negócio.
Sem ele, a “vaca” vai pro brejo.”
O homem sábio e velho estava coberto de razão.
Sem um bom pessoal da linha de frente, nada funciona.
Funcionários burocráticos não geram receitas.
Um dia ouvi uma história que me marcou – infelizmente
não
me lembro quem disse algo mais ou menos assim:
“Qualquer idiota é capaz de pintar um quadro, mas
só um gênio consegue vendê-lo.”
me lembro quem disse algo mais ou menos assim:
“Qualquer idiota é capaz de pintar um quadro, mas
só um gênio consegue vendê-lo.”
Hoje vejo quanta sabedoria existiam nessas palavras
proferidas por um certo alguém numa mesa de bar.
Produzir quadrinhos, revistas em geral, livros – ou seja lá
o que for -, qualquer um pode fazer – tendo algum
dinheiro ou na base do crédito -, mas vender a coisa
é outro departamento. É preciso ser um estrategista
ou ter um bom marketeiro por perto.
proferidas por um certo alguém numa mesa de bar.
Produzir quadrinhos, revistas em geral, livros – ou seja lá
o que for -, qualquer um pode fazer – tendo algum
dinheiro ou na base do crédito -, mas vender a coisa
é outro departamento. É preciso ser um estrategista
ou ter um bom marketeiro por perto.
A VOZ DA EXPERIÊNCIA
O que é um homem experiente, senão aquele que já
fez várias burradas? Afinal, quem não erra não
aprende nunca (Rsss...). “É errando que se aprende”,
diz um antigo e sábio adágio popular.
fez várias burradas? Afinal, quem não erra não
aprende nunca (Rsss...). “É errando que se aprende”,
diz um antigo e sábio adágio popular.
Em meus anos de
experiência - mais de quarenta no
ramo -, como autor e editor, só obtive um sucesso
retumbante com O Pequeno Ninja, quando colocamos
uma propaganda num programa campeão de audiência
vespertina da extinta Rede Manchete de TV -nos
anos 90 -, chamado: Ninja Jiraya.
ramo -, como autor e editor, só obtive um sucesso
retumbante com O Pequeno Ninja, quando colocamos
uma propaganda num programa campeão de audiência
vespertina da extinta Rede Manchete de TV -nos
anos 90 -, chamado: Ninja Jiraya.
OBS: Fantastic Man,
este meu personagem nunca foi um
recordista de venda. Mas, se tornou cult. Caiu nas graças
dos leitores, por sorte, e por pura insistência de minha
parte em relançar suas histórias por diversas casas editoriais
(Noblet, ETF, Ninja, Phenix e ERT ), incansavelmente.
recordista de venda. Mas, se tornou cult. Caiu nas graças
dos leitores, por sorte, e por pura insistência de minha
parte em relançar suas histórias por diversas casas editoriais
(Noblet, ETF, Ninja, Phenix e ERT ), incansavelmente.
Voltando a falar do
Pequeno Ninja...
Lançamento: 250 mil exemplares. Venda: 125
mil exemplares.
Um recorde extraordinário se considerarmos que ele era
um personagem novo, totalmente desconhecido. Mas a revistinha –
ela tinha o formato padrão dos gibis da Abril, que dominavam
o mercado -, era em cores e devido a alta tiragem tinha
um preço acessível. Coisa rara atualmente.
Um recorde extraordinário se considerarmos que ele era
um personagem novo, totalmente desconhecido. Mas a revistinha –
ela tinha o formato padrão dos gibis da Abril, que dominavam
o mercado -, era em cores e devido a alta tiragem tinha
um preço acessível. Coisa rara atualmente.
OBS: Nos pontos de
venda a revista em quadrinhos do
ninjinha ficava entre as revistas da Abril, devido
ao seu formato e padrão similares.
ninjinha ficava entre as revistas da Abril, devido
ao seu formato e padrão similares.
Voltando a falar do êxito editorial
do pequeno Ninja..
do pequeno Ninja..
Portanto, isto prova
que colocando o produto editorial
no veículo certo – após minúscioso levantamento dos picos
de audiência das emissoras de rádio e TV, público-alvo, etc,
podemos alcançar bons objetivos. Não há dúvidas quanto a isso.
no veículo certo – após minúscioso levantamento dos picos
de audiência das emissoras de rádio e TV, público-alvo, etc,
podemos alcançar bons objetivos. Não há dúvidas quanto a isso.
Daí, colhi
depoimentos, pesquisei livros, etc, para saber
que problemas enfrentaram no passado - num país recessivo,
com uma inflação galopante -, nossos homens da
propaganda e marketing. Eles também precisavam
vender um produto – como nós -, e para tal feito tiveram
que ralar e criar estratégias que trouxessem
resultados. E conseguiram.
que problemas enfrentaram no passado - num país recessivo,
com uma inflação galopante -, nossos homens da
propaganda e marketing. Eles também precisavam
vender um produto – como nós -, e para tal feito tiveram
que ralar e criar estratégias que trouxessem
resultados. E conseguiram.
Isto prova que também
podemos usar dessas
artimanhas para alcançar nossos objetivos profissionais
e comerciais neste mercado sempre excitante e oscilante
em que vivemos. Vale frisar que o mercado editorial
sempre foi cíclico, com seus altos e baixos, como a maioria
dos seguimentos comerciais. Neste também é preciso
ter muito jogo de cintura, imaginação e criatividade,
para sobreviver. Espero que o amigo webleitor
aprecie este criterioso e providencial levantamento
que fiz e tire suas próprias conclusões.
artimanhas para alcançar nossos objetivos profissionais
e comerciais neste mercado sempre excitante e oscilante
em que vivemos. Vale frisar que o mercado editorial
sempre foi cíclico, com seus altos e baixos, como a maioria
dos seguimentos comerciais. Neste também é preciso
ter muito jogo de cintura, imaginação e criatividade,
para sobreviver. Espero que o amigo webleitor
aprecie este criterioso e providencial levantamento
que fiz e tire suas próprias conclusões.
Bom entreterimento.
Tony Fernandes
UM NOVO BRASIL!
UMA ANÁLISE PROFUNDA
DA ECONÔMIA GLOBAL,
DA ECONÔMIA GLOBAL,
DO BRASIL DE ONTEM E DE HOJE!
CRISE MUNDIAL!
O mundo está, mais uma vez em crise. A coisa é cíclica.
Há quem diga que o
sistema capitalista está falido há tempos.
A coisa começou na América, mas são os países da Europa,
principalmente, que estão passando por sérias dificuldades
econômicas, gerando desemprego e descontentamento
de sua população. Severas medidas econômicas foram e
estão sendo adotadas por governantes locais provocando
revolta na população – vide a Grécia, Espanha e Portugal -,
que por não estar acostumada a passar dificuldades
protesta veemente. A economia brasileira, apesar de
tudo, tem se mantido inabalável – apesar de pequenos
ajustes econômicos aqui e ali. Mesmo assim, as vendas
das publicações em geral no país andam caindo
gradativamente, como em todo o mundo.
A coisa começou na América, mas são os países da Europa,
principalmente, que estão passando por sérias dificuldades
econômicas, gerando desemprego e descontentamento
de sua população. Severas medidas econômicas foram e
estão sendo adotadas por governantes locais provocando
revolta na população – vide a Grécia, Espanha e Portugal -,
que por não estar acostumada a passar dificuldades
protesta veemente. A economia brasileira, apesar de
tudo, tem se mantido inabalável – apesar de pequenos
ajustes econômicos aqui e ali. Mesmo assim, as vendas
das publicações em geral no país andam caindo
gradativamente, como em todo o mundo.
Isto prova que apesar do escarcéu feito pelo governo
apontando os pontos positivos da nossa economia, que
alguns setores econômicos do país não andam bem das
pernas. É certo que não vivemos mais aquela época de
loucura total do passado, mas nem tudo são flores.
apontando os pontos positivos da nossa economia, que
alguns setores econômicos do país não andam bem das
pernas. É certo que não vivemos mais aquela época de
loucura total do passado, mas nem tudo são flores.
O Brasil já enfrentou esse tipo de problema de ordem
econômica, que já há algum tempo faz balançar a economia
de toda a comunidade européia, que está interligada
com a mesma moeda: o Euro.
econômica, que já há algum tempo faz balançar a economia
de toda a comunidade européia, que está interligada
com a mesma moeda: o Euro.
O Brasil conseguiu
superar anos de crise, período em
que a inflação atingia patamares terríveis em torno de 50% ao mês.
Na esperança de superar esta época turbulenta da
economia nacional foi criada a indexação –
invenção brasileira que remarcava os preços mensalmente.
Inúmeros planos econômicos sucessivos foram postos
em prática, visando estabilizar nossa frágil moeda e
a ridícula renda per capita, fazendo sofrer ainda mais o já s
ofrido povo brasileiro, que ao contrário de seus parceiros
da América e da Europa, sempre esteve na corda bamba,
vivendo uma qualidade de vida abaixo
da média dos demais países.
que a inflação atingia patamares terríveis em torno de 50% ao mês.
Na esperança de superar esta época turbulenta da
economia nacional foi criada a indexação –
invenção brasileira que remarcava os preços mensalmente.
Inúmeros planos econômicos sucessivos foram postos
em prática, visando estabilizar nossa frágil moeda e
a ridícula renda per capita, fazendo sofrer ainda mais o já s
ofrido povo brasileiro, que ao contrário de seus parceiros
da América e da Europa, sempre esteve na corda bamba,
vivendo uma qualidade de vida abaixo
da média dos demais países.
Era certo que naquela época remota cada brasileirinho já
nascia devendo uma porrada de dólares.
O país devia uma nota preta ao F.M.I (Fundo Monetário
Internacional) e o governo tinha um dívida interna imensa.
Que os digam as vítimas de precatórios, títulos podres
emitidos pelo governo, sem nenhum valor de mercado,
que são adquiridos pelos poderosos para pagar dívidas
de empresas endividadas com o governo, que assim é
obrigado a engolir esses papéis sem valor
comercial como forma de pagamento.
nascia devendo uma porrada de dólares.
O país devia uma nota preta ao F.M.I (Fundo Monetário
Internacional) e o governo tinha um dívida interna imensa.
Que os digam as vítimas de precatórios, títulos podres
emitidos pelo governo, sem nenhum valor de mercado,
que são adquiridos pelos poderosos para pagar dívidas
de empresas endividadas com o governo, que assim é
obrigado a engolir esses papéis sem valor
comercial como forma de pagamento.
Quanto ao F.M.I, nós (o Brasil) pagamos os caras e
até emprestamos algum para eles – que ficaram na pindaíba-,
que antes ditavam as normas e nos ensinavam
como tocar nossa frágil economia. É mole?
até emprestamos algum para eles – que ficaram na pindaíba-,
que antes ditavam as normas e nos ensinavam
como tocar nossa frágil economia. É mole?
Depois de diversos erros e acertos nos ajustes econômicos
o país, por fim, se ajustou nos trilhos da economia e entrou
no século XXI de pé direito, enquanto eclodia a crise
americana e sucessivamente a européia. Países como a
Grécia, Espanha, Portugal e Itália estão passando maus bocados.
Mas, se o Brasil conseguiu superar a crise, na certa,
os demais países também conseguirão passar por este
duro período de turbulências, às duras penas, obviamente.
o país, por fim, se ajustou nos trilhos da economia e entrou
no século XXI de pé direito, enquanto eclodia a crise
americana e sucessivamente a européia. Países como a
Grécia, Espanha, Portugal e Itália estão passando maus bocados.
Mas, se o Brasil conseguiu superar a crise, na certa,
os demais países também conseguirão passar por este
duro período de turbulências, às duras penas, obviamente.
UM NOVO MUNDO! NOVOS
DESAFIOS PARA OS
PUBLICITÁRIOS E EDITORES!
Nos últimos anos o mundo mudou. As parafernálias eletrônicas
invadiram os nossos lares e uma gama de novas opções
de lazer acabou roubando, literalmente, a “audiência”,
o público leitor, principalmente, os jovens.
invadiram os nossos lares e uma gama de novas opções
de lazer acabou roubando, literalmente, a “audiência”,
o público leitor, principalmente, os jovens.
Outro objetivo dessa matéria especial é fazer você,
profissional da área editorial, refletir sobre o que vem
acontecendo nos últimos anos no segmento editorial e
ajudá-lo a ver uma luz no fim do túnel.
No passado outro segmento da área da comunicação –
agências de publicidade - também tiveram que
enfrentar as agruras, os desafios de mercado e superá-los.
Como meu estúdio vive com um pé no mundo da
publicidade e outro no mundo editorial, creio que os homens
de propaganda e marketing passaram no passado
pode nos ajudar a vislumbrar melhor o presente e o futuro.
profissional da área editorial, refletir sobre o que vem
acontecendo nos últimos anos no segmento editorial e
ajudá-lo a ver uma luz no fim do túnel.
No passado outro segmento da área da comunicação –
agências de publicidade - também tiveram que
enfrentar as agruras, os desafios de mercado e superá-los.
Como meu estúdio vive com um pé no mundo da
publicidade e outro no mundo editorial, creio que os homens
de propaganda e marketing passaram no passado
pode nos ajudar a vislumbrar melhor o presente e o futuro.
Confira esse importante e interessante levantamento...
SINAIS DOS TEMPOS
OU OS PROBLEMAS AINDA
SÃO QUASE OS MESMOS DO PASSADO?
SÃO QUASE OS MESMOS DO PASSADO?
(Depoimentos)
Veja, agora, como os homens da área de comunicação,
do passado, viram e armaram planos para enfrentar
um mercado conturbado, em transição e totalmente
despreparado para adquirir bens de consumo
e culturais, no século XX .
do passado, viram e armaram planos para enfrentar
um mercado conturbado, em transição e totalmente
despreparado para adquirir bens de consumo
e culturais, no século XX .
“Desde 1950 – quando
fundei a empresa com um pequeno
capital e uma inabalável confiança no futuro desse país –
guiamo-nos pela certeza de que a educação, a cultura, a
informação e o entreterimento constituíam parte
essencial do progresso brasileiro.”
capital e uma inabalável confiança no futuro desse país –
guiamo-nos pela certeza de que a educação, a cultura, a
informação e o entreterimento constituíam parte
essencial do progresso brasileiro.”
Victor Civita –
Proprietário e fundador da editora Abril
Investiu em produtos culturais e
construiu um dos grandes
impérios da comunicação na América do Sul: o Grupo Abril.
Seus herdeiros, Robert e Richard, continuam aí firmes
dando continuidade aos negócios do saudoso pai e editor.
impérios da comunicação na América do Sul: o Grupo Abril.
Seus herdeiros, Robert e Richard, continuam aí firmes
dando continuidade aos negócios do saudoso pai e editor.
“É de fato grande a
responsabilidade de compatibilizar
as exigências de um mercado pouco preparado pra
receber certos bem de cultura e as necessidades de um
país em face de transição que se encontra o Brasil.”
as exigências de um mercado pouco preparado pra
receber certos bem de cultura e as necessidades de um
país em face de transição que se encontra o Brasil.”
Roberto Marinho –
Proprietário da Globo
Nota: Roberto
Marinho foi o fundador das organizações
Roberto Marinho, o criador do império Globo |
Globo (Rede Globo de Televisão), outro
grande império
da comunicação no país. Atento as dificuldades de sua
época buscou alternativas e conseguiu superar todos os
desafios de um país despreparado para receber bens
culturais e mergulhado numa inflação desenfreada.
Afinal, problemas existem para ser superados.
da comunicação no país. Atento as dificuldades de sua
época buscou alternativas e conseguiu superar todos os
desafios de um país despreparado para receber bens
culturais e mergulhado numa inflação desenfreada.
Afinal, problemas existem para ser superados.
22 de fevereiro de
1978.
“Embora a população
brasileira esteja hoje em torno de 1
14 milhões de habitantes, estima-se em 35 milhões o
número de classificados como “população economicamente ativa”.
14 milhões de habitantes, estima-se em 35 milhões o
número de classificados como “população economicamente ativa”.
Análise da Economia
para Homens de Negócio. 15 de março de 1978.
Nota: Dado mais ou menos confirmado pela constatação
de que apenas 30% dos brasileiros – naquela época -,
eram consumidores habituais de pasta de dente.
“Com o mercado
betumado, os
homens de marketing
viram-se diante da constrangedora situação de não
ter platéia para a qual apresentar suas habilidades,
pois o preço do ingresso é proibitivo.
O marketing passou a ser algo assim como uma ação entre amigos.”
homens de marketing
viram-se diante da constrangedora situação de não
ter platéia para a qual apresentar suas habilidades,
pois o preço do ingresso é proibitivo.
O marketing passou a ser algo assim como uma ação entre amigos.”
Tom Camargo – Jornal
gazeta Mercantil
Abril de 1978
Nota: Não seria
hoje esse mesmo problema que tem
enfrentado as publicações no país e, especialmente, as
histórias em quadrinhos, que se tornou uma “ação entre
amigos” e que sofre com “falta de platéia”?
enfrentado as publicações no país e, especialmente, as
histórias em quadrinhos, que se tornou uma “ação entre
amigos” e que sofre com “falta de platéia”?
“Continua alta a
proporção de famílias que é obrigada
a restringir seus gastos em função da inflação. É maior o
número de donas de casa que sofrem as conseqüências
do aumento do custo de vida com grande intensidade.
“Esticar o dinheiro” introduz mudanças no estilo de vida.
As consumidoras se vêem forçadas a viajar menos,
sacrificar idas a restaurantes, cinemas, evitar passeios
de carro. O lazer habitual – assistir TV – é uma
distração valorizada. Os programas são considerados
informativos, educativos e variados, embora,
qualitativamente, deixem a desejar.”
a restringir seus gastos em função da inflação. É maior o
número de donas de casa que sofrem as conseqüências
do aumento do custo de vida com grande intensidade.
“Esticar o dinheiro” introduz mudanças no estilo de vida.
As consumidoras se vêem forçadas a viajar menos,
sacrificar idas a restaurantes, cinemas, evitar passeios
de carro. O lazer habitual – assistir TV – é uma
distração valorizada. Os programas são considerados
informativos, educativos e variados, embora,
qualitativamente, deixem a desejar.”
Pesquisa feita pela
“Listening Post” para a
agência Standard, Ogilvy e Mather
agência Standard, Ogilvy e Mather
Dia 3 de abril de
1978
Nota: No passado,
devido a alta inflação, as famílias
tiveram que se ajustar e até a reduzir drasticamente
seus gastos, provocando assim um baixo consumo em geral.
Este problema não temos mais em 2012, mas mesmo
assim as vendas de produtos editoriais não
se mantém num bom patamar.
tiveram que se ajustar e até a reduzir drasticamente
seus gastos, provocando assim um baixo consumo em geral.
Este problema não temos mais em 2012, mas mesmo
assim as vendas de produtos editoriais não
se mantém num bom patamar.
“Uma peça de
propaganda é boa se contribuir para
conquistar ou manter um consumidor. A ambicionada
liberdade de criar, em propaganda, habita uma cela
dos valores do consumidor e do custo que o anunciante
esteja preparado para pagar. Uma análise da interação
entre a propaganda e a cultura será meramente l
írica se essa realidade for esquecida.”
conquistar ou manter um consumidor. A ambicionada
liberdade de criar, em propaganda, habita uma cela
dos valores do consumidor e do custo que o anunciante
esteja preparado para pagar. Uma análise da interação
entre a propaganda e a cultura será meramente l
írica se essa realidade for esquecida.”
Ivan S. Pinto – Artigo
baseado em palestra feita
no 3º Congresso Brasileiro de Propaganda –
no 3º Congresso Brasileiro de Propaganda –
Publicado no Jornal
da Tarde, em 29 de abril de 1978.
Nota: Observe
como uma boa peça de propaganda, de
quadrinhos, ou qualquer outro produto editorial, só terá um
real valor quando atingir seu objetivo:
Conquistar e manter seu consumidor.
quadrinhos, ou qualquer outro produto editorial, só terá um
real valor quando atingir seu objetivo:
Conquistar e manter seu consumidor.
“O consumo per capita
de sabonete no Brasil é de 700
gramas por ano, mas, excluídas as pessoas sem condição
de compra, ele sobe 1,1 quilo\ano, ou cerca de 200
gramas/ano a menos que nos Estados Unidos.”
gramas por ano, mas, excluídas as pessoas sem condição
de compra, ele sobe 1,1 quilo\ano, ou cerca de 200
gramas/ano a menos que nos Estados Unidos.”
Gazeta Mercatil
Dia 5 de abril de
1978
Nota: Para fazer
com que um público despreparado viesse
a consumir mais sabonete nossos homens de propaganda
e marketing tiveram que pensar e trabalhar muito.
Pois a nossa realidade cultural era diferente da de países
mais evoluídos, como os Estados Unidos.
Não é por esse mesmo tipo de problema que passa
hoje nossas histórias em quadrinhos, que sofre uma
espécie de rejeição por parte do público-leitor?
a consumir mais sabonete nossos homens de propaganda
e marketing tiveram que pensar e trabalhar muito.
Pois a nossa realidade cultural era diferente da de países
mais evoluídos, como os Estados Unidos.
Não é por esse mesmo tipo de problema que passa
hoje nossas histórias em quadrinhos, que sofre uma
espécie de rejeição por parte do público-leitor?
“Até o final do ano
passado, o consumo brasileiro per
capita de margarina atingiu pouco mais de 1 quilo por ano.
Nos Estados Unidos a média é de 4 quilos/ano e na Holanda,
maior consumidor, de 15 quilos por ano.
capita de margarina atingiu pouco mais de 1 quilo por ano.
Nos Estados Unidos a média é de 4 quilos/ano e na Holanda,
maior consumidor, de 15 quilos por ano.
Gazeta Mercantil
“Se o produto per capita é baixo não há como evitar que
o consumo per capita seja baixo também. Temos aí a
primeira limitação física às dimensões do mercado interno.”
o consumo per capita seja baixo também. Temos aí a
primeira limitação física às dimensões do mercado interno.”
Ministro Mario
Henrique Simonsen em conferência proferida
na Escola Superior de Guerra, em 20 de maio de 1978.
Publicado no jornal O Estado de São Paulo.
na Escola Superior de Guerra, em 20 de maio de 1978.
Publicado no jornal O Estado de São Paulo.
Nota: Atualmente não temos esse tipo de problema.
Somos mais de 180 milhões de brasileiros, que apesar de
ainda ter uma renda per capita inferior aos países mais
desenvolvidos, ela está em alta. Portanto, há mais gente.
Cadê os consumidores de HQs e revistas?
“O publicitário que vive nas grandes cidades não conhece
a realidade brasileira e, quando muito, apenas vislumbra
o cotidiano do proletariado mais sofisticado desses centros.
O resultado é que ele não sabe falar para o resto do país.”
Rodolfo Lima
Martensen – Revista Exame
Dia 24 de maio de
1978.
Nota: Será que
esse mesmo problema não aflige nossos
redatores e escritores? Será que falamos a linguagem dos
mais distantes rincões do país?
redatores e escritores? Será que falamos a linguagem dos
mais distantes rincões do país?
“É preciso que o Brasil abandone o mimetismo
mercadológico da absolescência, copiando dos países
capitalistas desenvolvidos e parta para uma identificação
realista das necessidades fundamentais de sua população.”
Ivo de Miranda Reis –
Gerente de Marketing da
São Paulo Alpargataz – Revista Exame.
São Paulo Alpargataz – Revista Exame.
Nota: Ao meu ver,
os produtos editoriais nacionais,
especialmente as HQs, precisam adquiri identidade
própria, como: formato, nosso, padrão, estilo, etc.
Há séculos meramente realizamos criações baseadas
nos modelos americanos. Talvez assim possamos conquistar
nosso fiel público-leitor. Outra coisa: Quais são as
necessidades fundamentais da nossa população.
O que o leitor atual deseja ou sente necessidade de ler?
especialmente as HQs, precisam adquiri identidade
própria, como: formato, nosso, padrão, estilo, etc.
Há séculos meramente realizamos criações baseadas
nos modelos americanos. Talvez assim possamos conquistar
nosso fiel público-leitor. Outra coisa: Quais são as
necessidades fundamentais da nossa população.
O que o leitor atual deseja ou sente necessidade de ler?
“A propósito, a produção nacional de ovos foi de 521
milhões de dúzias, em 1977, e o consumo per capita,
de 60 ovos por ano.”
Gazeta Mercantil
19 junho de 1978.
Nota: Esses
trechos de matérias e depoimentos que colhi
são de extrema importância. Nelas podemos observar como os
marketeiros e publicitários do passado tinham uma série de
problemas para suplantar. Daí você pode estar se perguntando:
O que revistas e HQs têm a ver com quantidades de ovos vendidos?
Simples...Se ovos, margarina, etc, produtos alimentício básicos
de qualquer cozinha não eram consumidos como nos países
desenvolvidos da época, isso prova que tudo é uma
questão cultural. Hoje a produção desses produtos é imensa.
Porém, o consumo desses produtos só foi intensificado
mediante ostensivas campanhas publicitárias de
conscientização sobre eles e seus benefícios.
Está na hora de se criar campanhas que estimulem a leitura de revistas.
são de extrema importância. Nelas podemos observar como os
marketeiros e publicitários do passado tinham uma série de
problemas para suplantar. Daí você pode estar se perguntando:
O que revistas e HQs têm a ver com quantidades de ovos vendidos?
Simples...Se ovos, margarina, etc, produtos alimentício básicos
de qualquer cozinha não eram consumidos como nos países
desenvolvidos da época, isso prova que tudo é uma
questão cultural. Hoje a produção desses produtos é imensa.
Porém, o consumo desses produtos só foi intensificado
mediante ostensivas campanhas publicitárias de
conscientização sobre eles e seus benefícios.
Está na hora de se criar campanhas que estimulem a leitura de revistas.
“...considero um erro
a imitação dos padrões de produção
norte-americanos, porque a composição de renda no Brasil
é muito diferente da dos Estados Unidos.”
norte-americanos, porque a composição de renda no Brasil
é muito diferente da dos Estados Unidos.”
Hélio Beltrão – O
Estado de S. Paulo
25 de junho de 1978.
Nota: O mesmo
problema do passado ainda perdura nos dias de hoje.
Apesar da avassaladora crise monetária internacional, lá fora
a renda per capita ainda é maior do que a da nossa população.
Impor produtos editoriais ou qualquer que seja a preços extorsivos
só irá afastar cada vez mais o público-leitor, que atualmente
tem “gratuitamente” acesso de lazer e entreterimento na Internet.
Portanto, produtos sofisticados, elististas, com tiragens
limitadas, só tem piorado o cenário nacional.
Apesar da avassaladora crise monetária internacional, lá fora
a renda per capita ainda é maior do que a da nossa população.
Impor produtos editoriais ou qualquer que seja a preços extorsivos
só irá afastar cada vez mais o público-leitor, que atualmente
tem “gratuitamente” acesso de lazer e entreterimento na Internet.
Portanto, produtos sofisticados, elististas, com tiragens
limitadas, só tem piorado o cenário nacional.
“Atualmente, 45% do
faturamento da Alpargatas corresponde
à participação de produtos destinados a consumidores que
ganham até quatro salários mínimos... apoiada numa divulgação
maciça do produto... sem utilizar como parâmetros estratégias
em voga nos países dominados pelo estilo americano de publicidade...”
à participação de produtos destinados a consumidores que
ganham até quatro salários mínimos... apoiada numa divulgação
maciça do produto... sem utilizar como parâmetros estratégias
em voga nos países dominados pelo estilo americano de publicidade...”
George Fletcher – Depto de Marketing
São Paulo Alpargataz
– Publicado no jornal
Diário Comércio e
Indústria
6 de Julho de 1978
Nota: Nos países
dominados pelo sistema americano de
publicidade, diversos veículos de comunicação sempre foram
utilizados para se chegar aos consumidores, como: publicidade em
jornais, revistas, TVs, outdoors, etc, visando uma maior exposição
dos produtos, que consequentemente acabam obtendo
um maior consumo. Como diz um velho adágio popular:
“Para que um produto venda é preciso estar na vitrine”.
Quanto mais se divulga, mas ele é conhecido. Isto aumenta a
produção, reduz os custos e este fica mais acessível à todas
as classes sociais. Portanto, falta marketing para as
publicações nacionais, melhores tiragens, melhor distribuição
e preços mais populares.
“A partir de hoje...
o novo Centro Nestlé de Informação ao Consumidor.
publicidade, diversos veículos de comunicação sempre foram
utilizados para se chegar aos consumidores, como: publicidade em
jornais, revistas, TVs, outdoors, etc, visando uma maior exposição
dos produtos, que consequentemente acabam obtendo
um maior consumo. Como diz um velho adágio popular:
“Para que um produto venda é preciso estar na vitrine”.
Quanto mais se divulga, mas ele é conhecido. Isto aumenta a
produção, reduz os custos e este fica mais acessível à todas
as classes sociais. Portanto, falta marketing para as
publicações nacionais, melhores tiragens, melhor distribuição
e preços mais populares.
A galera da DPZ, uma das maiores agências do país. Grandes estrategistas. |
A empresa percebeu “as
mudanças sócio-econômicas que transformaram
a mulher brasileira em uma consumidora mais atenta e exigente”
e se antecipou à necessidade de criar novas formas
de comunicação para atendê-la.”
a mulher brasileira em uma consumidora mais atenta e exigente”
e se antecipou à necessidade de criar novas formas
de comunicação para atendê-la.”
Publicado no Jornal
da Tarde
19 de julho de 1978
Nota: Com certeza, a maioria dos editores e autores de hoje
não estão atentos as mudanças sócio-econômicas do mercado,
que sempre ocorreram e sempre irão acontecer.
Será que não devemos criar novas formas de comunicação
para atrair e atender os novos leitores?
Assunto: “O POBRE MERCADO INTERNO”
“... com esses dados,
que os próprios industriais e planejadores de
marketing certamente têm em mãos, a posição ante esse
estrangulamento mercadológico é apenas tímida.”
marketing certamente têm em mãos, a posição ante esse
estrangulamento mercadológico é apenas tímida.”
Rone Lage – Diário
Comércio e Indústria
19 de julho de 1978
Nota: Como pudemos observar na década de 70 muitos produtos,
que hoje são consumidos popularmente se restringiam a pequenos
nichos de mercado, devido a alta inflação, assim como a questões
culturais de nosso país. Com a mudança radical ocorrida ao longo
dos anos podemos concluir que a coisa mudou, é óbvio, devido
a uma estabilidade da economia, maior renda per capita e
massivas campanhas para a divulgação desses produtos que
até então eram pouco consumíveis. Aplicar os princípios básicos
de propaganda e marketing em nossas publicações é o
melhor modo de melhorar as vendas.
“A escalada do custo
de vida deverá trazer um inevitável
desgaste nos orçamentos das famílias de baixa renda e
média, refreando os gastos em artigos de menor necessidade.”
desgaste nos orçamentos das famílias de baixa renda e
média, refreando os gastos em artigos de menor necessidade.”
Análise da Economia
para Homens de Negócio
24 de julho de 1978
Nota 1: Nessa
época o Brasil vivia sob o regime militar e
uma inflação galopante, como já citei. Por sorte, já superamos
esta terrível fase. O trabalhador, da época, era mal remunerado,
e assim refreava os gastos com artigos considerados supérfluos.
Entreterimento, seja ele qual for – mesmo que tenha um cunho
cultural-, não é uma necessidade básica. Portanto, trata-se
de produto supérfluo, para boa parte da população, que só
pode gastar com este item mediante grandes campanhas
publicitárias. O trabalhador brasileiro, em geral, ainda sofre
do mesmo mal: baixa remuneração.
Como vai poder adquiri livros, jornais e revistas, a preços abusivos?
É bom lembrar que, o papel usado para imprimir obras
de cunho cultural é subsidiado pelo governo. Ou seja, é isento
de imposto. Entretanto, devido as baixas tiragens, os livros
no país são vendidos a preços que estão além do poder
aquisitivo de grande parte da população, que fica sem ter
acesso a cultura. O povão sofre de dois grandes males:
a exclusão tecnológica e a exclusão cultural – apesar dos
esforços do governo. Grande parte da população não tem
acesso a informática ou aos livros.
No país, só consegue se formar num curso superior os filhos
daqueles que tem uma maior renda e isto corresponde
a uma parte ínfima da população, infelizmente.
uma inflação galopante, como já citei. Por sorte, já superamos
esta terrível fase. O trabalhador, da época, era mal remunerado,
e assim refreava os gastos com artigos considerados supérfluos.
Entreterimento, seja ele qual for – mesmo que tenha um cunho
cultural-, não é uma necessidade básica. Portanto, trata-se
de produto supérfluo, para boa parte da população, que só
pode gastar com este item mediante grandes campanhas
publicitárias. O trabalhador brasileiro, em geral, ainda sofre
do mesmo mal: baixa remuneração.
Como vai poder adquiri livros, jornais e revistas, a preços abusivos?
É bom lembrar que, o papel usado para imprimir obras
de cunho cultural é subsidiado pelo governo. Ou seja, é isento
de imposto. Entretanto, devido as baixas tiragens, os livros
no país são vendidos a preços que estão além do poder
aquisitivo de grande parte da população, que fica sem ter
acesso a cultura. O povão sofre de dois grandes males:
a exclusão tecnológica e a exclusão cultural – apesar dos
esforços do governo. Grande parte da população não tem
acesso a informática ou aos livros.
No país, só consegue se formar num curso superior os filhos
daqueles que tem uma maior renda e isto corresponde
a uma parte ínfima da população, infelizmente.
Nota 2: A exclusão digital expande-se pelo planeta na
mesma velocidade em que a rede mundial de computadores
ganha importância e invade o cotidiano de seus
usuários, pois apesar dos preços dos computadores
terem abaixo essa tecnologia ainda está longe de poder
ser adquirida pela maior parte da população de
baixa renda que habita este mundo.
LINUX: SINÔNIMO DE
INCLUSÃO DIGITAL
mesma velocidade em que a rede mundial de computadores
ganha importância e invade o cotidiano de seus
usuários, pois apesar dos preços dos computadores
terem abaixo essa tecnologia ainda está longe de poder
ser adquirida pela maior parte da população de
baixa renda que habita este mundo.
LINUX: SINÔNIMO DE
INCLUSÃO DIGITAL
No Brasil, nas periferias das grandes cidades surgiram os
Telecentros Linux, um programa gratuito contra a
exclusão digital. O programa começou na periferia de
São Paulo, mais especificamente na zona leste, na
Cidade Tiradentes, e desde então tem se expandido a
passos largos pelos bairros mais carentes da cidade,
funcionam gratuitamente e há funcionários especializados
para orientar os usuários. Inicialmente, este programa
governamental paulistano começou usando as duas
plataformas, Windows e Linux. Mas atualmente toda a rede
da plataforma chamada “Acessa São Paulo” utiliza o Linux,
que foi criada em 1991 pelo finlandês Linus Torvalds e que
tem como principal característica o fato de todos os
seus códigos-fonte serem abertos aos programadores.
Vender ou disponibilizar uma versão pessoal do Linux
não é pirataria. Além de seu preço no mercado ser
ridiculamente mais barato que o Windows, da Microsoft.
Além disso, o Linux pode ser baixado gratuitamente na Internet.
Os Telecentros paulistanos criados pela prefeitura do
estado é um belo exemplo de inclusão digital. Neles, os
habitantes dessas regiões carentes têm gratuitamente aulas
de informática. Porém, não adianta os menos afortunados
ter acesso as maravilhas da Internet se, ao chegar em
casa, não tiver um prato de comida na mesa.
Combater a miséria é meta fundamental para termos
uma melhor renda per capita e novos consumidores.
Telecentros Linux, um programa gratuito contra a
exclusão digital. O programa começou na periferia de
São Paulo, mais especificamente na zona leste, na
Cidade Tiradentes, e desde então tem se expandido a
passos largos pelos bairros mais carentes da cidade,
funcionam gratuitamente e há funcionários especializados
para orientar os usuários. Inicialmente, este programa
governamental paulistano começou usando as duas
plataformas, Windows e Linux. Mas atualmente toda a rede
da plataforma chamada “Acessa São Paulo” utiliza o Linux,
que foi criada em 1991 pelo finlandês Linus Torvalds e que
tem como principal característica o fato de todos os
seus códigos-fonte serem abertos aos programadores.
Vender ou disponibilizar uma versão pessoal do Linux
não é pirataria. Além de seu preço no mercado ser
ridiculamente mais barato que o Windows, da Microsoft.
Além disso, o Linux pode ser baixado gratuitamente na Internet.
Os Telecentros paulistanos criados pela prefeitura do
estado é um belo exemplo de inclusão digital. Neles, os
habitantes dessas regiões carentes têm gratuitamente aulas
de informática. Porém, não adianta os menos afortunados
ter acesso as maravilhas da Internet se, ao chegar em
casa, não tiver um prato de comida na mesa.
Combater a miséria é meta fundamental para termos
uma melhor renda per capita e novos consumidores.
SOBRE OS COMERCIAIS
DE TV
“Os
telespectadores... tampouco se lembram das mensagens
veiculadas... comparativamente a quatro anos atrás o nível
de recordação caiu de 35,5% para 11,9%.”
veiculadas... comparativamente a quatro anos atrás o nível
de recordação caiu de 35,5% para 11,9%.”
Diário Comércio e
Indústria
8 de agosto de 1978.
Nota: Se naquela
época o nível de recordação da população
teve uma brusca queda, isto significa que as mensagens
veiculadas na TV eram pouco criativas e não estavam
cumprindo sua função. Ou seja, havia alguma deficiência de comunicação.
Quando elaboramos um novo produto editorial, qualquer que seja,
será que estamos, de fato, sendo criativos?
Ou estamos caindo na mesmice?
teve uma brusca queda, isto significa que as mensagens
veiculadas na TV eram pouco criativas e não estavam
cumprindo sua função. Ou seja, havia alguma deficiência de comunicação.
Quando elaboramos um novo produto editorial, qualquer que seja,
será que estamos, de fato, sendo criativos?
Ou estamos caindo na mesmice?
“A substituição de
matérias primas importadas, a fuga da
sofisticação, o conhecimento das linhas de crédito ou à
procura da redução de impostos são os caminhos,
para bens mais acessíveis.”
sofisticação, o conhecimento das linhas de crédito ou à
procura da redução de impostos são os caminhos,
para bens mais acessíveis.”
Diário Comércio e
Indústria
13 de agosto de 1978.
Nota: Parece que
os itens básicos do comércio mundial,
citados no trecho da matéria acima, há muito tempo
foram esquecidos por nossos editores.
Hoje, se visa produzir menos, produtos editoriais
sofisticados, para pequenos nichos e essa fórmula maluca
não tem dado certo. Mas, convém frisar que esses editores
seguem as regras ditadas pelo único distribuidor do país.
citados no trecho da matéria acima, há muito tempo
foram esquecidos por nossos editores.
Hoje, se visa produzir menos, produtos editoriais
sofisticados, para pequenos nichos e essa fórmula maluca
não tem dado certo. Mas, convém frisar que esses editores
seguem as regras ditadas pelo único distribuidor do país.
“Silvio Bresser,
diretor dos supermercados Pão de Açúcar,
queixou-se de que, por defeito da estrutura social do país,
as nove mil lojas de supermercados instaladas atendem
somente a 20% da população, faixa que absorve 80%
da renda nacional. Revelou que sua empresa decidiu
enfrentar o problema – a falta de mercado consumidor –
instalando lojas simples e com produtos baratos
nas imediações das favelas.”
queixou-se de que, por defeito da estrutura social do país,
as nove mil lojas de supermercados instaladas atendem
somente a 20% da população, faixa que absorve 80%
da renda nacional. Revelou que sua empresa decidiu
enfrentar o problema – a falta de mercado consumidor –
instalando lojas simples e com produtos baratos
nas imediações das favelas.”
Gazeta Mercantil
19 de agosto de 1978
Nota: Taí um
grande exemplo do passado que deve e pode ser
seguido nos dias de hoje, que apesar de termos uma
maior renda per capita, ainda excluímos boa parte
da população de ter acesso a produtos editoriais
e culturais caros e sofisticados.
seguido nos dias de hoje, que apesar de termos uma
maior renda per capita, ainda excluímos boa parte
da população de ter acesso a produtos editoriais
e culturais caros e sofisticados.
“Apesar disso, a presença de televisores por domicílio
cresceu cerca de 63% de 1972 a 1976. Em 1972,
aproximadamente 5,8 milhões de lares possuíam
pelo menos um aparelho de TV, enquanto que, em 1976,
este número passou para 9,5 milhões de domicílios no Brasil.”
Gazeta Mercantil
23 de outubro de 1978.
Nota: Com o
aumento da demanda por aparelhos de TV –
devido ao crédito facilitado -, aumentou sensivelmente
a produção dos aparelhos, na época. Fatalmente os
consumidores saíram – graças as campanhas publicitárias –
em busca de entreterimento e “cultura” barata.
Esse fator ainda persiste em nossos dias onde o rádio,
a TV e a Internet , são os grandes veículos de comunicação
não só no país, mas por todo o mundo.
devido ao crédito facilitado -, aumentou sensivelmente
a produção dos aparelhos, na época. Fatalmente os
consumidores saíram – graças as campanhas publicitárias –
em busca de entreterimento e “cultura” barata.
Esse fator ainda persiste em nossos dias onde o rádio,
a TV e a Internet , são os grandes veículos de comunicação
não só no país, mas por todo o mundo.
“Apenas 1,49% dos
brasileiros que trabalham – menos de
500 mil pessoas – é remunerada com mais de 20 salários
mínimos mensais (31.200 cruzeiros), o que significa
um aumento de 0,32% sobre 72.”
500 mil pessoas – é remunerada com mais de 20 salários
mínimos mensais (31.200 cruzeiros), o que significa
um aumento de 0,32% sobre 72.”
Revista Veja
23 de agosto de 1978
Na época, a mais famosa revista de atualidade do país –
editada pela Abril até hoje-, registrou os índices entre 1978
e 1972. Esse quadro não mudou muito em comparação aos
dias atuais, ainda onde uma pequena parcela da população
consegue auferir rendimentos equivalentes a mais de
20 salários mínimos. Esse público classe “A” sempre
existiu. Mas, em que tipo de produto editorial estariam
eles interessados? Em histórias em quadrinhos?
editada pela Abril até hoje-, registrou os índices entre 1978
e 1972. Esse quadro não mudou muito em comparação aos
dias atuais, ainda onde uma pequena parcela da população
consegue auferir rendimentos equivalentes a mais de
20 salários mínimos. Esse público classe “A” sempre
existiu. Mas, em que tipo de produto editorial estariam
eles interessados? Em histórias em quadrinhos?
“O saber ler e
escrever é seguramente a condição primeira
e essencial para a incorporação do homem e uma
economia moderna e a um consumo moderno.”
e essencial para a incorporação do homem e uma
economia moderna e a um consumo moderno.”
Análise da Economia
para Homens de Negócio
31 de agosto de 1978.
Nota: Pouco se
tem investido em educação. Ainda há muitos
analfabetos no Brasil. Um país se faz com homens e livros.
Como esses cidadãos vão consumir livros, se não sabem ler?
analfabetos no Brasil. Um país se faz com homens e livros.
Como esses cidadãos vão consumir livros, se não sabem ler?
“Eu não agüento mais
a pretensão de intelectuais que acham
que possuem o monopólio do saber. Com que direito?
Eu fico com os 10 milhões de espectadores contra essa
minoria absurda que faz desse monopólio um instrumento
de sua luta pessoal pelo poder.”
que possuem o monopólio do saber. Com que direito?
Eu fico com os 10 milhões de espectadores contra essa
minoria absurda que faz desse monopólio um instrumento
de sua luta pessoal pelo poder.”
Cacá Diegues
O Estado de São Paulo
3 de Setembro de 1978.
Nota: O grande
cineasta bravejou severamente
contra os pseudos-críticos que se julgam – até hoje -,
os senhores do saber. Preferiu ficar com o povão, afinal:
“A voz do povo é a voz de Deus”, diz um antigo preceito popular.
Fazemos arte comercial para a grande massa e não para
meia dúzia de pseudos-críticos que nem se quer compram
nossos produtos. O povo quer apenas se divertir e ele
pouco importa se o trabalho foi feito por brasileiro e chinês.
Se gostou, compra. Se não gostou, não compra.
É simples. Autores, em especial, de quadrinhos são
excessivamente preocupados com a opinião de críticos
e de outros desenhistas e acabam se esquecendo do principal:
agradar seu editor e o grande público, lamentavelmente.
contra os pseudos-críticos que se julgam – até hoje -,
os senhores do saber. Preferiu ficar com o povão, afinal:
“A voz do povo é a voz de Deus”, diz um antigo preceito popular.
Fazemos arte comercial para a grande massa e não para
meia dúzia de pseudos-críticos que nem se quer compram
nossos produtos. O povo quer apenas se divertir e ele
pouco importa se o trabalho foi feito por brasileiro e chinês.
Se gostou, compra. Se não gostou, não compra.
É simples. Autores, em especial, de quadrinhos são
excessivamente preocupados com a opinião de críticos
e de outros desenhistas e acabam se esquecendo do principal:
agradar seu editor e o grande público, lamentavelmente.
“Os publicitários
estão muito distantes do público, em
virtude da concentração de renda cada vez mais patente.
Disto se deduz que o homem de propaganda, à medida que
adquire um padrão de vida melhor, que desenvolve um
bom gosto marcante, se distancia ainda mais do chamado “povão.”
virtude da concentração de renda cada vez mais patente.
Disto se deduz que o homem de propaganda, à medida que
adquire um padrão de vida melhor, que desenvolve um
bom gosto marcante, se distancia ainda mais do chamado “povão.”
Júlio César Ribeiro –
Asteriscos
Diário Popular
3 de Novembro de 1978.
Nota: Não seria
também este o nosso mal?
Não estaria todo autor de HQ se distanciando do seu real público-alvo?
Não estaria todo autor de HQ se distanciando do seu real público-alvo?
“...não resta dúvida
que, não obstante ter sido a “recepção
de idéias” a linha dominante de nossa história mental,
veio paulatinamente se revelando e se consolidando a
nossa “individualidade nacional”, mesmo porque se as
elites se debruçam sobre o Atlântico, ávidas das últimas
novidades de Paris ou Londres, a massa do povo
continuou fiel a seus valores construtivos iniciais.”
de idéias” a linha dominante de nossa história mental,
veio paulatinamente se revelando e se consolidando a
nossa “individualidade nacional”, mesmo porque se as
elites se debruçam sobre o Atlântico, ávidas das últimas
novidades de Paris ou Londres, a massa do povo
continuou fiel a seus valores construtivos iniciais.”
O Estado de São Paulo
– Artigo do professor Miguel Reale
20 de janeiro de 1980
Nota: Se hoje,
nós, os mais afortunados, podemos nos
debruçar sobre a Internet em busca de novidades de além
mar, o povão continua aí, firme, se lixando para culturas
alienígenas e fiéis as suas raízes. Não estamos, todos,
perdendo o poder de comunicação com essa grande massa?
debruçar sobre a Internet em busca de novidades de além
mar, o povão continua aí, firme, se lixando para culturas
alienígenas e fiéis as suas raízes. Não estamos, todos,
perdendo o poder de comunicação com essa grande massa?
“...na veiculação publicitária que agora tenta encontrar
uma classe economicamente rural, através do processo
de interiorização que começa a ocorrer.
Está nascendo uma nova massa consumidora.
O apoio que o governo tem dado... vai provocar o
enriquecimento das zonas rurais... as empresas
terão de fazer uma análise de valor para se adaptar
às novas condições. Esta análise caminha
do supérfluo ao essencial.”
uma classe economicamente rural, através do processo
de interiorização que começa a ocorrer.
Está nascendo uma nova massa consumidora.
O apoio que o governo tem dado... vai provocar o
enriquecimento das zonas rurais... as empresas
terão de fazer uma análise de valor para se adaptar
às novas condições. Esta análise caminha
do supérfluo ao essencial.”
Meio e Mensagem - revista dirigida aos publicitários –
1ª quinzena - Janeiro de 1980.
1ª quinzena - Janeiro de 1980.
Nota: Como
podemos observar no trecho da matéria acima,
o mercado sempre está em constante mutação e cabe
aos homens da área de comunicação estar atento a
essas bruscas mudanças, para adequar estratégias de
marketing e produtos de acordo com as mudanças sociais.
Mauricio de Sousa é um homem de visão.
Quando percebeu que seu público-leitor estava migrando
para os mangás – que virou moda nacional-, criou a
Turma da Mônica Jovem – no
estilo mangá-, que virou um sucesso absoluto.
o mercado sempre está em constante mutação e cabe
aos homens da área de comunicação estar atento a
essas bruscas mudanças, para adequar estratégias de
marketing e produtos de acordo com as mudanças sociais.
Mauricio de Sousa é um homem de visão.
Quando percebeu que seu público-leitor estava migrando
para os mangás – que virou moda nacional-, criou a
Turma da Mônica Jovem – no
estilo mangá-, que virou um sucesso absoluto.
“Nós não podemos
progredir sem a segurança de uma
qualidade impecável; o consumidor deve obter resultados
com os quais ele contava antes de adquirir qualquer dos produtos.
Depois de definir o consumidor brasileiro como um
“elemento desinformado” capaz de assumir produtos
artificiais como os verdadeiros naturais e de comprar
a prestação sabendo que está sendo prejudicado,
Ballarin defendeu a idéia de que este mesmo
consumidor tenha acesso às verdades, às características
dos produtos que consome... defendendo sempre a
“proteção ao consumidor” é assunto amplo e que envolve
processos que vão desde a eficiência do produto
à inteligência do consumidor.”
qualidade impecável; o consumidor deve obter resultados
com os quais ele contava antes de adquirir qualquer dos produtos.
Depois de definir o consumidor brasileiro como um
“elemento desinformado” capaz de assumir produtos
artificiais como os verdadeiros naturais e de comprar
a prestação sabendo que está sendo prejudicado,
Ballarin defendeu a idéia de que este mesmo
consumidor tenha acesso às verdades, às características
dos produtos que consome... defendendo sempre a
“proteção ao consumidor” é assunto amplo e que envolve
processos que vão desde a eficiência do produto
à inteligência do consumidor.”
Diário Comércio e
Indústria
Entrevista com
Oswaldo Ballarin,
Presidente do
Conselho Consultivo da Nestlé
20 de outubro de
1980.
Nota: Este
público consumidor desinformado ainda existe
em pequena escala. Com os sofisticados meios de
comunicação que passaram a vigorar no final do século XX,
onde parte da população tem acesso, criamos um novo
tipo de consumidor mais exigente e que está
sempre atento aquilo que consome.
em pequena escala. Com os sofisticados meios de
comunicação que passaram a vigorar no final do século XX,
onde parte da população tem acesso, criamos um novo
tipo de consumidor mais exigente e que está
sempre atento aquilo que consome.
DESAFIOS DA PROPAGANDA
BRASILEIRA
“O maior desafio da
propaganda brasileira não está nos
seus aspectos técnicos ou estruturais, mas no caráter
preconceituoso e alienante de que ainda se revestem
certos aspectos da atividade publicitária.
O estilo, a linguagem e a tipologia apresentados
pelos anúncios e comerciais de TV, por exemplo, pouco
têm a ver com a nossa realidade social.”
seus aspectos técnicos ou estruturais, mas no caráter
preconceituoso e alienante de que ainda se revestem
certos aspectos da atividade publicitária.
O estilo, a linguagem e a tipologia apresentados
pelos anúncios e comerciais de TV, por exemplo, pouco
têm a ver com a nossa realidade social.”
Jornal Shopping News
Entervista com Hélcio
Emerich – ALMAP
Nota: Não seria o
desafio enfrentado pela propaganda,
no passado, o mesmo problema que nós, editores, autores
e produtores gráficos, enfrentamos atualmente?
Nossas criações, na verdade, tem pouco a ver com
a realidade social do nosso país, devido ao preconceito
por parte de alguns leitores nacionais, que simplesmente
torcem o nariz quando descobrem um produto nacional.
No passado muitos editores – inclusive a Abril -, investiu
em produtos feitos por autores brasileiros. Porém, o público
os rejeitou, em sua grande maioria. Poucos títulos nacionais
foram bem recebidos ou perduraram por bom tempo nos
pontos de venda. Até quando essa rejeição vai durar?
Taí um grave problema para ser superado.
no passado, o mesmo problema que nós, editores, autores
e produtores gráficos, enfrentamos atualmente?
Nossas criações, na verdade, tem pouco a ver com
a realidade social do nosso país, devido ao preconceito
por parte de alguns leitores nacionais, que simplesmente
torcem o nariz quando descobrem um produto nacional.
No passado muitos editores – inclusive a Abril -, investiu
em produtos feitos por autores brasileiros. Porém, o público
os rejeitou, em sua grande maioria. Poucos títulos nacionais
foram bem recebidos ou perduraram por bom tempo nos
pontos de venda. Até quando essa rejeição vai durar?
Taí um grave problema para ser superado.
“A década de 80 verá a tomada de consciência do
homem de negócios brasileiro a necessidade, cada
vez maior, de falar com seus consumidores em São
Paulo, no Rio de janeiro, em Porto Alegre, nas outras
capitais, mas também em Araraquara, em Campo Grande,
em Caxias, em Roraima, em Manaus – onde quer que
haja uma pessoa que possa realizar o
gesto de comprar, ou, pelo menos, trabalhar com o
objetivo de comprar algo. Multiplique essa pessoa por milhões
e você terá o panorama do país nesses próximos anos.
O grande desafio para a propaganda é a compreensão
de sua própria responsabilidade num país que,
queiram ou não, vai crescer, porque as expectativas,
por pior que seja a situação econômica, não deixarão de crescer.”
homem de negócios brasileiro a necessidade, cada
vez maior, de falar com seus consumidores em São
Paulo, no Rio de janeiro, em Porto Alegre, nas outras
capitais, mas também em Araraquara, em Campo Grande,
em Caxias, em Roraima, em Manaus – onde quer que
haja uma pessoa que possa realizar o
gesto de comprar, ou, pelo menos, trabalhar com o
objetivo de comprar algo. Multiplique essa pessoa por milhões
e você terá o panorama do país nesses próximos anos.
O grande desafio para a propaganda é a compreensão
de sua própria responsabilidade num país que,
queiram ou não, vai crescer, porque as expectativas,
por pior que seja a situação econômica, não deixarão de crescer.”
Jornal Shopping News
Entrevista com
Roberto Dualibi – DPZ
Nota: Em pleno
século XXI a realidade brasileira é animadora
ainda mais, como vislumbrava o publicitário Roberto Dualibi,
na década de 80. Hoje, graças a Internet, podemos
comunicar e comercializar com o mundo.
O e-commerce cresce a rapidamente em nosso país.
Cabe a cada um de nós que trabalha com veículos
de comunicação de massa saber usar a linguagem
adequada para cada tipo de público consumidor.
Se expressar em outros idiomas, como: Inglês, espanhol
e mandarim é fundamental para aqueles que
desejam usufluir do e-commerce on line.
ainda mais, como vislumbrava o publicitário Roberto Dualibi,
na década de 80. Hoje, graças a Internet, podemos
comunicar e comercializar com o mundo.
O e-commerce cresce a rapidamente em nosso país.
Cabe a cada um de nós que trabalha com veículos
de comunicação de massa saber usar a linguagem
adequada para cada tipo de público consumidor.
Se expressar em outros idiomas, como: Inglês, espanhol
e mandarim é fundamental para aqueles que
desejam usufluir do e-commerce on line.
DEPOIMENTO DE ALGUMAS
DONAS DE CASA DO PASSADO
DONAS DE CASA DO PASSADO
(Colhidos em 19 de
outubro de 1980 pelo jornal Shopping News).
“Sou dona de casa há
40 anos. Nunca trabalhei fora e nunca
me senti constrangida por isso. Porque considero esta
atividade como um compromisso com o casamento.
O de zelar pelo marido e filhos, saber dividir o tempo,
o orçamento, fazer economia de tal maneira que não
prejudique o andamento e a saúde da família.”
me senti constrangida por isso. Porque considero esta
atividade como um compromisso com o casamento.
O de zelar pelo marido e filhos, saber dividir o tempo,
o orçamento, fazer economia de tal maneira que não
prejudique o andamento e a saúde da família.”
Rennée Sabagg
“Acho que ser dona de casa é dedicar a vida ao l
ar, em período integral. E sem muito retorno. É uma
atividade desgastante. Só fico em casa por causa das meninas.”
ar, em período integral. E sem muito retorno. É uma
atividade desgastante. Só fico em casa por causa das meninas.”
Ivone Bonilha Martins de Siqueira
Jotalhão, personagem de Mauricio de Sousa foi o garoto propaganda do extrato de tomate Elefante. Uma grande jogada de merchandising. |
“Eu recebi toda a
orientação para economia doméstica
de meus pais, sem precisar. Mas acho que ser
dona
de casa não é tudo. A mulher precisa se preparar também
para a vida fora do lar. Há as surpresas da vida.
Eu, por exemplo, fiquei viúva e se não soubesse
costurar, fazer tricô, estaria numa péssima situação.”
de casa não é tudo. A mulher precisa se preparar também
para a vida fora do lar. Há as surpresas da vida.
Eu, por exemplo, fiquei viúva e se não soubesse
costurar, fazer tricô, estaria numa péssima situação.”
Tereza Dias Givaldi
“Tenho crianças
pequenas e elas não comem o que não gostam.
Assim, não tenho o hábito de substituir produtos.
Prefiro economizar em outras coisas: pesquiso muito
os preços antes de comprar. Não faço prestações para não p
agar juros; deixo de comprar coisas que não sejam fundamentais.
Mas alimentação não.”
Assim, não tenho o hábito de substituir produtos.
Prefiro economizar em outras coisas: pesquiso muito
os preços antes de comprar. Não faço prestações para não p
agar juros; deixo de comprar coisas que não sejam fundamentais.
Mas alimentação não.”
Maria Lucia
Meregalli.
“Estou sem empregada há tempos e acho ótimo.
Economizo bem mais. Ante tinha diarista duas vezes
por semana, passei para uma e me dei muito bem.
Vou ao clube (Palmeiras), faço ginástica, jogo
vôlei, cuido da casa, tenho tempo para tudo.
Na verdade, preferi trocar a empregada por um carro.”
Economizo bem mais. Ante tinha diarista duas vezes
por semana, passei para uma e me dei muito bem.
Vou ao clube (Palmeiras), faço ginástica, jogo
vôlei, cuido da casa, tenho tempo para tudo.
Na verdade, preferi trocar a empregada por um carro.”
Odila Antonia de Moraes Potenza
Nota: A americana
Betty Freedman deu início ao movimento
libertador feminino queimando sutiãs em praça pública,
pleiteando igualdade de condições para o chamado
“sexo frágil”, na década de 60. Após a invenção da
pílula anticoncepcional o movimento denominado Women’s
Lib ganhou força em todo o mundo. Assim, timidamente,
algumas das antigas donas de casa partiram para disputar
o mercado de trabalho. Há muito tempo a mulher deixou de
ser uma mera dona de casa. A mulher moderna, trabalha,
estuda, pratica esportes, academia, são empreendedoras,
e muitas se tornaram totalmente independentes
financeiramente dos homens. Adquiriu o poder
de compra, por livre escolha. Elas, atualmente, possuem
um poder de comprar que não deve ser desprezado.
É preciso criar produtos especificamente para essa
parcela super exigente da população,
que cresce a cada dia.
libertador feminino queimando sutiãs em praça pública,
pleiteando igualdade de condições para o chamado
“sexo frágil”, na década de 60. Após a invenção da
pílula anticoncepcional o movimento denominado Women’s
Lib ganhou força em todo o mundo. Assim, timidamente,
algumas das antigas donas de casa partiram para disputar
o mercado de trabalho. Há muito tempo a mulher deixou de
ser uma mera dona de casa. A mulher moderna, trabalha,
estuda, pratica esportes, academia, são empreendedoras,
e muitas se tornaram totalmente independentes
financeiramente dos homens. Adquiriu o poder
de compra, por livre escolha. Elas, atualmente, possuem
um poder de comprar que não deve ser desprezado.
É preciso criar produtos especificamente para essa
parcela super exigente da população,
que cresce a cada dia.
PROBLEMAS DA DÉCADA DE 80
Realizada pelo sistema Monitor, pela ALMAP, que pesquisou
600 consumidores de 15 a 60 anos, levantando hábitos,
costumes, preocupações, vida emocional, etc.
600 consumidores de 15 a 60 anos, levantando hábitos,
costumes, preocupações, vida emocional, etc.
ACENTUADAS: Ostentação
de cultura; preocupação com a
segurança pessoal; volta à Natureza.
segurança pessoal; volta à Natureza.
TENDÊNCIAS SOCIAIS
REJEITADAS: Aceitação
de drogas; distanciamento da família; falta de objetivos.
de drogas; distanciamento da família; falta de objetivos.
Nota: Nesse
quesito – tendências -, pouco difere o
pensamento
dos brasileiros de ontem e de hoje. Exceto, pelo maior
consumo de drogas cabulosas de efeito fulminante e preços
acessíveis, como o crack, hoje em dia.
Outro fator que difere as épocas comparativamente é que em
nossos dias há passeatas visando legalizar o uso das drogas.
Mas as tendências acentuadas continuam sendo as mesmas.
dos brasileiros de ontem e de hoje. Exceto, pelo maior
consumo de drogas cabulosas de efeito fulminante e preços
acessíveis, como o crack, hoje em dia.
Outro fator que difere as épocas comparativamente é que em
nossos dias há passeatas visando legalizar o uso das drogas.
Mas as tendências acentuadas continuam sendo as mesmas.
Nada impede que uma pessoa, motivada por apelos
emocionais e convincentes compre algum produto de
uma determinada marca hoje e compre um similar
concorrente amanhã. Jamais devemos nos esquecer
que uma revista ou um gibi nada mais é do que um
mero produto e que como tal exige investimento e
consequentemente devem obter retorno financeiro.
É preciso explorar o diferencial no sentido de dar
destaque ao determinado produto que desejamos
evidenciar entre seu público-alvo. É preciso
usar argumentos que valorizem o produto, seja ele qual for.
Só há dois meios de garantir a aquisição e fidelidade a um
produto “X”: ressaltar suas qualidades comparativamente
aos similares e produzir algo de qualidade inegável.
Somente um bom argumento sobre a qualidade do
produto poderá convencer uma pessoa a adquiri-lo uma
e mais vezes, desde que o nível dele se mantenha o mesmo.
Porém, só há um jeito de atingir tal objetivo:
propagando-o através da mídia.
emocionais e convincentes compre algum produto de
uma determinada marca hoje e compre um similar
concorrente amanhã. Jamais devemos nos esquecer
que uma revista ou um gibi nada mais é do que um
mero produto e que como tal exige investimento e
consequentemente devem obter retorno financeiro.
É preciso explorar o diferencial no sentido de dar
destaque ao determinado produto que desejamos
evidenciar entre seu público-alvo. É preciso
usar argumentos que valorizem o produto, seja ele qual for.
Só há dois meios de garantir a aquisição e fidelidade a um
produto “X”: ressaltar suas qualidades comparativamente
aos similares e produzir algo de qualidade inegável.
Somente um bom argumento sobre a qualidade do
produto poderá convencer uma pessoa a adquiri-lo uma
e mais vezes, desde que o nível dele se mantenha o mesmo.
Porém, só há um jeito de atingir tal objetivo:
propagando-o através da mídia.
Um consumidor bem informado, convencido e motivado
dificilmente mudará sua opinião, seja diante de uma investida
de produtos dos concorrentes, seja diante da recomendação
de alguém no ponto de venda. Em geral, novos lançamentos
provocam a compra por impulso, curiosidade.
Mas, para conquistar fidelidade é preciso manter a
qualidade e o produto deve atender as
expectativas daquele que o adquiriu.
dificilmente mudará sua opinião, seja diante de uma investida
de produtos dos concorrentes, seja diante da recomendação
de alguém no ponto de venda. Em geral, novos lançamentos
provocam a compra por impulso, curiosidade.
Mas, para conquistar fidelidade é preciso manter a
qualidade e o produto deve atender as
expectativas daquele que o adquiriu.
No que tange a publicações, em geral, as edições #1
despertam a curiosidade. Mas, gradativamente as vendas
começam a despencar sucessivamente. No passado,
muitos editores se notabilizaram por lançar apenas edições #1.
Ao invés de continuarem investindo para obter uma melhor
qualidade de seus produtos, esses editores se acomodavam
cientes de que iriam auferir baixas vendas e assim nem
se preocupavam em dar continuidade as suas séries. Um absurdo.
despertam a curiosidade. Mas, gradativamente as vendas
começam a despencar sucessivamente. No passado,
muitos editores se notabilizaram por lançar apenas edições #1.
Ao invés de continuarem investindo para obter uma melhor
qualidade de seus produtos, esses editores se acomodavam
cientes de que iriam auferir baixas vendas e assim nem
se preocupavam em dar continuidade as suas séries. Um absurdo.
As agências de publicidade sempre se utilizaram de vários
tipos de mídias diferentes visando atingir um número maior
de consumidores, com argumentos diferentes de um mesmo produto.
Esta fórmula sempre se mostrou eficaz, capaz de convencer
pessoas diferentes. Taí uma boa perspectiva para usar
nossa criatividade. Mas, sem investir em divulgação fica
difícil um produto cair nas graças de sua
específica “audiência”.
tipos de mídias diferentes visando atingir um número maior
de consumidores, com argumentos diferentes de um mesmo produto.
Esta fórmula sempre se mostrou eficaz, capaz de convencer
pessoas diferentes. Taí uma boa perspectiva para usar
nossa criatividade. Mas, sem investir em divulgação fica
difícil um produto cair nas graças de sua
específica “audiência”.
O termo “ECOMIDIA” foi criado para designar
a comunicação adequada, para o público adequado,
nos veículos adequados, como: Rádio, TV,jornais, revistas
e mais recentemente Internet. A crise econômica brasileira
que teve início em 1975 e que se consolidou até a década
de 90 exigiu novos métodos, novas estratégias dos nossos
homens que lideravam o país e da área de propaganda e
marketing , das diversas alas da área da comunicação no país.
Quem não se adequou teve que fechar suas portas.
a comunicação adequada, para o público adequado,
nos veículos adequados, como: Rádio, TV,jornais, revistas
e mais recentemente Internet. A crise econômica brasileira
que teve início em 1975 e que se consolidou até a década
de 90 exigiu novos métodos, novas estratégias dos nossos
homens que lideravam o país e da área de propaganda e
marketing , das diversas alas da área da comunicação no país.
Quem não se adequou teve que fechar suas portas.
Mesmo nesse novo Brasil, que exala prosperidade, é preciso,
sempre, estar atento e refletir sobre as novas
mudanças e tendências sociais.
sempre, estar atento e refletir sobre as novas
mudanças e tendências sociais.
O nicho adequado da Comunicação Mercadológica
só pode ser imaginado como o lugar onde se encontram
e se harmonizam o produto adequado, no meio adequado, de
forma adequada, para o público adequado. É nesse nicho perfeito
que se encontram audiências, meios, anunciantes e
produtos, com interesse mútuo.
só pode ser imaginado como o lugar onde se encontram
e se harmonizam o produto adequado, no meio adequado, de
forma adequada, para o público adequado. É nesse nicho perfeito
que se encontram audiências, meios, anunciantes e
produtos, com interesse mútuo.
Para se atingir esse Éden mercadológico é preciso criar e
desenvolver produtos dinâmicos que se ajustem perfeitamente
a uma audiência dinâmica e cada vez mais exigente.
É preciso atenção extrema para se manter tal dinamismo,
através de constantes pesquisas de mercado, observações
e análises nos pontos de vendas.
desenvolver produtos dinâmicos que se ajustem perfeitamente
a uma audiência dinâmica e cada vez mais exigente.
É preciso atenção extrema para se manter tal dinamismo,
através de constantes pesquisas de mercado, observações
e análises nos pontos de vendas.
As agências sempre investiram e se preocuparam com as
pesquisas,
para melhor direcionar suas campanhas e os produtos de seus clientes.
No país sempre tivemos, e ainda temos, entidades
respeitadas para informar dados precisos sobre o mercado,
como: o Instituto Gallup, Marplan, Sercin, IVC (sobre circulação
de produtos editoriais), Alpha, Ibope, Audi-TV, LPM e outras.
para melhor direcionar suas campanhas e os produtos de seus clientes.
No país sempre tivemos, e ainda temos, entidades
respeitadas para informar dados precisos sobre o mercado,
como: o Instituto Gallup, Marplan, Sercin, IVC (sobre circulação
de produtos editoriais), Alpha, Ibope, Audi-TV, LPM e outras.
CUSTO POR MIL (CPM).
Quem trabalha no ramo publicitário está acostumado com esta
sigla:
CPM. O valor agregado do espaço para anúncios e
comerciais são calculados pelo Custo Por Mil (CPM).
Assim, quanto maior a tiragem de um produto editorial ou
a audiência de um programa de rádio ou TV, maior será o
seu preço para anunciar. Anunciantes buscam por boa
audiência e suas agências – que detém suas contas -,
primam em colocar os anúncios em mídias que garantam
boa receptividade, boa distribuição, boa periodicidade
e boas vendas, segmentadas
para determinado público, tipo: A,B,C e D.
CPM. O valor agregado do espaço para anúncios e
comerciais são calculados pelo Custo Por Mil (CPM).
Assim, quanto maior a tiragem de um produto editorial ou
a audiência de um programa de rádio ou TV, maior será o
seu preço para anunciar. Anunciantes buscam por boa
audiência e suas agências – que detém suas contas -,
primam em colocar os anúncios em mídias que garantam
boa receptividade, boa distribuição, boa periodicidade
e boas vendas, segmentadas
para determinado público, tipo: A,B,C e D.
Desde as primeiras campanhas veiculadas por nossos meios
de comunicação importamos idéias, técnicas e conceitos, de
países desenvolvidos e aplicados em países de renda
per capita muitas vezes superior à do Brasil. Na década
de 70, por exemplo, em muitos países produtos como:
sabão em pó, detergentes, sabonetes, creme dental,
enlatados, etc, eram produtos de massa, ou seja,
produtos consumidos indiscriminadamente por segmentos
de mercados de diversos níveis.
A propaganda, que nesses países eram aplicadas
com eficácia, num país subdesenvolvido como o Brasil
– ou em desenvolvimento -, não funcionavam, até por uma
questão cultural e terrível desigualdade social.
Portanto, dá para se imaginar a dificuldade que nossos
homens de propaganda e marketing tiveram que suplantar
para aumentar o consumo desses produtos em nosso país.
Foi preciso adequar as campanhas a nossa realidade,
reeducar o povo, através de campanhas massivas e sucessivas.
Mudar os hábitos de uma nação requer uma grande
estratégia de marketing. Se hoje, esses produtos são bem
consumidos no país, isto prova que não é impossível
implantar novos hábitos, novas ideias.
Cabe a nós, profissionais da área da comunicação, adequar
nossos produtos editoriais a realidade nacional e
investir na divulgação desses novos lançamentos,
buscando sempre a melhor estratégia mercadológica.
O envolvimento emocional aliado a apelos racionais tendem
a motivar o consumo de qualquer tipo de produto.
Verbas publicitárias devem ser otimizadas e bem
aplicadas, mediante um eficiente estudo e
planejamento de marketing.
de comunicação importamos idéias, técnicas e conceitos, de
países desenvolvidos e aplicados em países de renda
per capita muitas vezes superior à do Brasil. Na década
de 70, por exemplo, em muitos países produtos como:
sabão em pó, detergentes, sabonetes, creme dental,
enlatados, etc, eram produtos de massa, ou seja,
produtos consumidos indiscriminadamente por segmentos
de mercados de diversos níveis.
A propaganda, que nesses países eram aplicadas
com eficácia, num país subdesenvolvido como o Brasil
– ou em desenvolvimento -, não funcionavam, até por uma
questão cultural e terrível desigualdade social.
Portanto, dá para se imaginar a dificuldade que nossos
homens de propaganda e marketing tiveram que suplantar
para aumentar o consumo desses produtos em nosso país.
Foi preciso adequar as campanhas a nossa realidade,
reeducar o povo, através de campanhas massivas e sucessivas.
Mudar os hábitos de uma nação requer uma grande
estratégia de marketing. Se hoje, esses produtos são bem
consumidos no país, isto prova que não é impossível
implantar novos hábitos, novas ideias.
Cabe a nós, profissionais da área da comunicação, adequar
nossos produtos editoriais a realidade nacional e
investir na divulgação desses novos lançamentos,
buscando sempre a melhor estratégia mercadológica.
O envolvimento emocional aliado a apelos racionais tendem
a motivar o consumo de qualquer tipo de produto.
Verbas publicitárias devem ser otimizadas e bem
aplicadas, mediante um eficiente estudo e
planejamento de marketing.
Conclusão: Bons
anunciantes buscam, através de suas
agências, veículos de grande circulação para anunciar.
Por isso, pequenos e médios editores sofrem com
a falta de bons anunciantes. A questão é a seguinte:
Como atrair bons anunciantes quando o
distribuidor nos impõe tiragens ridículas?
agências, veículos de grande circulação para anunciar.
Por isso, pequenos e médios editores sofrem com
a falta de bons anunciantes. A questão é a seguinte:
Como atrair bons anunciantes quando o
distribuidor nos impõe tiragens ridículas?
PRODUTOS DE CONSUMO DE MASSA
No Brasil, a coisa sempre diferiu dos países com renda per
capita maior. Produtos de consumo de massas em
nosso país são aqueles absolutamente necessários
e indispensáveis, como: Alimentação, vestuário e
serviços de transporte coletivo. A grande maioria de
produtos considerados supérfluos pelo povo são destinados
a elite. Muitos dos preços de determinados produtos
considerados de massa, em outros países, só são acessíveis
a pequeno número de consumidores privilegiados.
capita maior. Produtos de consumo de massas em
nosso país são aqueles absolutamente necessários
e indispensáveis, como: Alimentação, vestuário e
serviços de transporte coletivo. A grande maioria de
produtos considerados supérfluos pelo povo são destinados
a elite. Muitos dos preços de determinados produtos
considerados de massa, em outros países, só são acessíveis
a pequeno número de consumidores privilegiados.
Nos últimos anos, com o aquecimento da economia nacional,
este quadro está mudando, graças a intervenção
governamental que eliminando impostos e facilitando
a linha de crédito fez explodir a venda de carros e outros
bens de consumo, antes considerados elitistas.
este quadro está mudando, graças a intervenção
governamental que eliminando impostos e facilitando
a linha de crédito fez explodir a venda de carros e outros
bens de consumo, antes considerados elitistas.
Há mais gente, mais empregos, mais dinheiro circulando no
país.
Mesmo assim, produtos considerados supérfluos, como
publicações, têm registrado quedas acentuadas nas vendas,
devido as novas e diversas opções de lazer que surgiram
no mercado nos últimos anos. Este quadro nãos e restringe
apenas ao Brasil, visto que vendas ínfimas vêm sendo
registradas em todo o mundo, onde muitas publicações
tradicionais deixaram de existir fisicamente para se tornar on line.
Ler revistas, livros, quadrinhos e jornais por IPADS, IPODs,
Tablets e computadores está virando rotina, principalmente,
entre os mais jovens.
Há quem apregoe o fim das publicações impressas.
Mesmo assim, produtos considerados supérfluos, como
publicações, têm registrado quedas acentuadas nas vendas,
devido as novas e diversas opções de lazer que surgiram
no mercado nos últimos anos. Este quadro nãos e restringe
apenas ao Brasil, visto que vendas ínfimas vêm sendo
registradas em todo o mundo, onde muitas publicações
tradicionais deixaram de existir fisicamente para se tornar on line.
Ler revistas, livros, quadrinhos e jornais por IPADS, IPODs,
Tablets e computadores está virando rotina, principalmente,
entre os mais jovens.
Há quem apregoe o fim das publicações impressas.
Eu,
particularmente, não acredito nisso.
Mas, a grande verdade é que editores em todo o
mundo estão se tornando multimídia, se
adaptando a essa nova realidade.
mundo estão se tornando multimídia, se
adaptando a essa nova realidade.
A ERA DOS VIDEOGAMES!
SAIBA COMO E QUANDO
TUDO COMEÇOU!
Que a ascensão da WEB e a popularização
dos celulares
TUDO COMEÇOU!
Os antigos fliperamas - década de 80 |
contribuíram para a queda das revista em geral e das histórias
em quadrinhos, isto é fato. Mas, o problema teve início há
alguns anos atrás, quando a indústria dos comics começou
a perder “audiência” para as empresas de jogos eletrônicos.
em quadrinhos, isto é fato. Mas, o problema teve início há
alguns anos atrás, quando a indústria dos comics começou
a perder “audiência” para as empresas de jogos eletrônicos.
Os anos 80, podem ser considerados como o grande marco
da cultura pop, quando teve início esse conceito sci-fi/hi-tech
instigante, que perdurou até hoje. Foi nessa década que
reinventaram a idéia de diversão e inseriram os games
em nossos lares. A eletrônica, nesse período, surgiu
com força total e o digital ditou a moda.
da cultura pop, quando teve início esse conceito sci-fi/hi-tech
instigante, que perdurou até hoje. Foi nessa década que
reinventaram a idéia de diversão e inseriram os games
em nossos lares. A eletrônica, nesse período, surgiu
com força total e o digital ditou a moda.
Os videogames lançados nessa época conquistaram não
apenas as crianças, mas também os adultos e a galera
geek que vivia debruçada em seus computadores.
Os fliperamas viviam lotados. Muita gente ganhava
bolha nos dedos de tanto jogar árcade.
apenas as crianças, mas também os adultos e a galera
geek que vivia debruçada em seus computadores.
Os fliperamas viviam lotados. Muita gente ganhava
bolha nos dedos de tanto jogar árcade.
Foi nos anos 80 que aconteceu o grande boom da indústria
dos videogames, uma nova opção de diversão e lazer que
aos poucos roubou a “audiência” dos leitores de histórias
em quadrinhos. Este boom mundial ocorreu graças aos
novos consoles e seus jogos que popularizaram definitivamente
os games nas residências. Muitos games surgiram nessa época
e se tornaram verdadeiros ícones de divertimento moderno.
dos videogames, uma nova opção de diversão e lazer que
aos poucos roubou a “audiência” dos leitores de histórias
em quadrinhos. Este boom mundial ocorreu graças aos
novos consoles e seus jogos que popularizaram definitivamente
os games nas residências. Muitos games surgiram nessa época
e se tornaram verdadeiros ícones de divertimento moderno.
Hoje, as coisas funcionam ainda da mesma maneira.
Basta contar o número de plataformas existentes no mercado,
sem citar os árcades, emuladores, jogos para PC, etc.
Basta contar o número de plataformas existentes no mercado,
sem citar os árcades, emuladores, jogos para PC, etc.
A década acompanhou a explosão dos 8 bits da Nitendo e
da Sega, verdadeiros sucessos de vendas mundo afora.
Também viu a ascensão e queda do Atari e os fracassos
inesuecíveis do vectrex e do PC Engine no Brasil. Inicialmente,
o Atari se tornou referência para todo mundo.
Quem viveu esta época repleta de novidades eletrônicas
sentiu o impacto de ícones digitais, como: Rievr raid, Pitfall,
Asteroids e Donkey Kong. Todos esses se transformaram
em peças de adoração nesse universo pop cultural inovador.
da Sega, verdadeiros sucessos de vendas mundo afora.
Também viu a ascensão e queda do Atari e os fracassos
inesuecíveis do vectrex e do PC Engine no Brasil. Inicialmente,
o Atari se tornou referência para todo mundo.
Quem viveu esta época repleta de novidades eletrônicas
sentiu o impacto de ícones digitais, como: Rievr raid, Pitfall,
Asteroids e Donkey Kong. Todos esses se transformaram
em peças de adoração nesse universo pop cultural inovador.
Porém, essa mesma década viu a crise que se abateu no
mercado de jogos eletrônicos. Devido a popuarização dos PCs –
nos estados Unidos -, e seu preço acessível, a produção
de consoles e jogos diminuiu drasticamente.
O computador assumiu diversas funções, além de rodar
também jogos eletrônicos. E o pior: o preço de um computador
PC era quase o mesmo de um videogame.
Mas, a euforia durou pouco, para os fabricantes de
computadores, devido a péssima qualidade e a má funcionabilidade
dos games lançados para PCs. Os PCs acabaram afastando
o público consumidor de games.
mercado de jogos eletrônicos. Devido a popuarização dos PCs –
nos estados Unidos -, e seu preço acessível, a produção
de consoles e jogos diminuiu drasticamente.
O computador assumiu diversas funções, além de rodar
também jogos eletrônicos. E o pior: o preço de um computador
PC era quase o mesmo de um videogame.
Mas, a euforia durou pouco, para os fabricantes de
computadores, devido a péssima qualidade e a má funcionabilidade
dos games lançados para PCs. Os PCs acabaram afastando
o público consumidor de games.
leitores de quadrinhos ao redor do mundo deixaram de comprar
ou colecionar gibis para passar a comprar e até colecionar games.
Em 1986, foi lançado o NES, nos Estados Unidos, pouco depois
do máster Sistem, da Sega. A humanidade testemunhou uma
acirrada briga pela disputa do mercado e pelo monopólio desse
tipo de diversão entre as majors do ramo. No Brasil, as
mães tinahmq eu correr atrás de seus filhos que viviam
enfurnados em fliperamas (casas de jogos eletrônicos),
que se alastrou como praga pelo país.
ou colecionar gibis para passar a comprar e até colecionar games.
Em 1986, foi lançado o NES, nos Estados Unidos, pouco depois
do máster Sistem, da Sega. A humanidade testemunhou uma
acirrada briga pela disputa do mercado e pelo monopólio desse
tipo de diversão entre as majors do ramo. No Brasil, as
mães tinahmq eu correr atrás de seus filhos que viviam
enfurnados em fliperamas (casas de jogos eletrônicos),
que se alastrou como praga pelo país.
Consoles de games |
Tal sucesso foi alcançado devido a grande variedade
dos jogos lançados na época e do preço acessível desse tipo de diversão.
Os primeiros jogos que fizeram sucesso no Brasil foram:
Ghost’n Globins, Gladiator, Rally X, Pacman e Grand Prix, entre outros.
dos jogos lançados na época e do preço acessível desse tipo de diversão.
Os primeiros jogos que fizeram sucesso no Brasil foram:
Ghost’n Globins, Gladiator, Rally X, Pacman e Grand Prix, entre outros.
Tais inovações levaram a Atari a falência, após tentar
disputar mercado com dois consoles de péssima
qualidade: o 5.200 e o 7.800.
disputar mercado com dois consoles de péssima
qualidade: o 5.200 e o 7.800.
Arcad - Um game pré-histórico |
No ano seguinte a Nitendo lançou Metroid e Zeld, assumindo
de vez a liderança desse mercado. Ainda nesse mesmo ano
é lançado Tetris e se torna um dos jogos mais populares do
mundo. Curiosamente, este game foi criado pelo russo
Alexey Pajitnov, nas horas vagas de seu emprego estatal na
União soviética (atual Rússia). Ciente desta criação inovadora
de Alexey, a Nitendo fechou um acordo com os comunistas
para lançar o jogo em seu console portátil, o Game Boy.
O inventor russo não ganhou um centavo da fortuna que
a empresa arrecadou pelo mundo.
de vez a liderança desse mercado. Ainda nesse mesmo ano
é lançado Tetris e se torna um dos jogos mais populares do
mundo. Curiosamente, este game foi criado pelo russo
Alexey Pajitnov, nas horas vagas de seu emprego estatal na
União soviética (atual Rússia). Ciente desta criação inovadora
de Alexey, a Nitendo fechou um acordo com os comunistas
para lançar o jogo em seu console portátil, o Game Boy.
O inventor russo não ganhou um centavo da fortuna que
a empresa arrecadou pelo mundo.
Três anos depois, Fo lançado na América o Mega Drive,
o primeiro que tinah 16 bits da história. Em resposta
a este super sucesso da concorrente a Nitendo em
1990 lançou o Super Famicom.
o primeiro que tinah 16 bits da história. Em resposta
a este super sucesso da concorrente a Nitendo em
1990 lançou o Super Famicom.
Atualmente, a briga pelo milionário mercado dos games
continua acirrada. A Sony lidera o mercado com seu Playstation 2,
enquanto a Nitendo sonha em recuperar a supremacia
perdida há algumas décadas. Por fora, corre a Microsoft,
com sua linha de games on line, que tem se aprimorado muito
nos últimos anos, após a expansão da banda larga.
continua acirrada. A Sony lidera o mercado com seu Playstation 2,
enquanto a Nitendo sonha em recuperar a supremacia
perdida há algumas décadas. Por fora, corre a Microsoft,
com sua linha de games on line, que tem se aprimorado muito
nos últimos anos, após a expansão da banda larga.
A GRANDEZA FINANCEIRA DO
MUNDO DOS GAMES
Esse mundo novo e excitante
aufere cifras inimagináveis atualmente.
A indústria dos games fatura mais do que a indústria c
inematográfica americana. A quase falida indústria fonográfica
ficou para trás há muitos anos. As produtoras musicais
alegam que perderam mercado, “audiência”, devido a pirataria –
pós-MP3 -, e aos computadores. Mas, na verdade, os games também
contribuíram para a falência de muitas majors da indústria fonográfica.
Os games também sofrem com a pirataria e com os jogos on line.
Mesmo assim, ainda faturam uma grana preta anualmente,
num mercado que não para de crescer incessantemente.
Muitos personagens de quadrinhos acabaram sendo incorporados
na indústria vertiginosa dos games. Afinal, os principais super-
heróis das majors da indústria dos comics não podiam ficar
fora dessa verdadeira mina de ouro.
A indústria dos games fatura mais do que a indústria c
inematográfica americana. A quase falida indústria fonográfica
ficou para trás há muitos anos. As produtoras musicais
alegam que perderam mercado, “audiência”, devido a pirataria –
pós-MP3 -, e aos computadores. Mas, na verdade, os games também
contribuíram para a falência de muitas majors da indústria fonográfica.
Os games também sofrem com a pirataria e com os jogos on line.
Mesmo assim, ainda faturam uma grana preta anualmente,
num mercado que não para de crescer incessantemente.
Muitos personagens de quadrinhos acabaram sendo incorporados
na indústria vertiginosa dos games. Afinal, os principais super-
heróis das majors da indústria dos comics não podiam ficar
fora dessa verdadeira mina de ouro.
O PRIMEIRO GAME DA HISTÓRIA
Apesar de ter muita
controvérsia, os entendidos afirmam
que o início da história dos jogos eletrônicos teve inicio em
1958, quando o físico Willy Higinbotham criou o Tennis
Programming num laboratório em Nova Iorque.
O jogo era visualizado num osciloscópio rudimentar e
rapidamente se transformou na maior sensação do monótono
laboratório. Mais tarde, o inventor aperfeiçoou o jogo, adaptando
o game para a tela de 15 polegadas. Mas, o cientista ficou
famoso não pelo Tennis, e sim por participar do projeto
Manhattan. Ou seja, ganhou fama por participar do projeto
para a invenção da bomba atômica.
que o início da história dos jogos eletrônicos teve inicio em
1958, quando o físico Willy Higinbotham criou o Tennis
Programming num laboratório em Nova Iorque.
O jogo era visualizado num osciloscópio rudimentar e
rapidamente se transformou na maior sensação do monótono
laboratório. Mais tarde, o inventor aperfeiçoou o jogo, adaptando
o game para a tela de 15 polegadas. Mas, o cientista ficou
famoso não pelo Tennis, e sim por participar do projeto
Manhattan. Ou seja, ganhou fama por participar do projeto
para a invenção da bomba atômica.
1962: SURGE O SPACEWAR!
Pogramado em Assembly por
sete pesquisadores, o Spacewar
mostrou seu Aldo divertido pela primeira vez num computador
DEC PDP-1 em 1962, no MIT (Massachusetts Institute
of Technology). Objetivo dos programadores: divertir o
ambiente de trabalho e dar alguma utilidade ao
gigantesco computador DEC PDP -1.
mostrou seu Aldo divertido pela primeira vez num computador
DEC PDP-1 em 1962, no MIT (Massachusetts Institute
of Technology). Objetivo dos programadores: divertir o
ambiente de trabalho e dar alguma utilidade ao
gigantesco computador DEC PDP -1.
Cobrados pelo governo que
investiu cento e vinte mil
dólares no projeto (uma fortuna na época) eles decidiram
criar o Spacewar, abrindo assim caminho para
novos desenvolvedores.
dólares no projeto (uma fortuna na época) eles decidiram
criar o Spacewar, abrindo assim caminho para
novos desenvolvedores.
PONG - Um game jurássico |
1968: SURGE O PRIMEIRO CONSOLE
A idéia básica era construir
uma máquina que pudesse
rodar jogos através da TV, que fosse barata, simples e
acessível a qualquer cidadão. O primeiro protótipo foi criado
por Ralph Baer, chamado Brown Box, uma máquina que
revolucionou época. Ela era composta por três jogos simples,
divertidos e cativantes: Futebol, Voleibol e Shoot
rodar jogos através da TV, que fosse barata, simples e
acessível a qualquer cidadão. O primeiro protótipo foi criado
por Ralph Baer, chamado Brown Box, uma máquina que
revolucionou época. Ela era composta por três jogos simples,
divertidos e cativantes: Futebol, Voleibol e Shoot
(um game de tiro).
Tinha
também um acessório espetacular: uma espingarda
com células fotoelétricas, precursora das pistolas dos
sistemas atuais. Baer patenteou sua criação e vendeu
a ideeia para a Magnavox, tentáculo da Philips
holandesa, que acabou sendo a primeira a lançar um
console de videogame no mudo. Fez história.
com células fotoelétricas, precursora das pistolas dos
sistemas atuais. Baer patenteou sua criação e vendeu
a ideeia para a Magnavox, tentáculo da Philips
holandesa, que acabou sendo a primeira a lançar um
console de videogame no mudo. Fez história.
1972: SURGE O ODYSSEY
Ele foi isnpirado no protótipo denominado Brown Box,
o primeiro console de videogame da história. O Odyssey
surgiu nas prateleiras das lojas americanas em 1972.
Cem mil unidades doram vendidas no primeiro ano de s
eu lançamento, superando as expectativas
de mercado da época.
o primeiro console de videogame da história. O Odyssey
surgiu nas prateleiras das lojas americanas em 1972.
Cem mil unidades doram vendidas no primeiro ano de s
eu lançamento, superando as expectativas
de mercado da época.
O console era composto por placas de circuito externas,
na verdade jumpers gigantes que mudavam a posição dos
dois quadros brancos que o jogo gerava. Convém frisar que
esses jumpers não podem ser considerados como cartuchos.
O jogador também era obrigado a colocar cartões plásticos
na tela da TV (overlays), pois o aparelho não tinha capacidade
para gerar todos os pontos necessários, principalmente
para gerar o ambiente. Explicando melhor: Se você fosse
jogar um game de futebol, tinha que inserir um cartão
verde para simular o gramado. Outro detalhe: papel e
caneta eram necessários, pois o console não tinha memória
suficientemente para registrar o score.
na verdade jumpers gigantes que mudavam a posição dos
dois quadros brancos que o jogo gerava. Convém frisar que
esses jumpers não podem ser considerados como cartuchos.
O jogador também era obrigado a colocar cartões plásticos
na tela da TV (overlays), pois o aparelho não tinha capacidade
para gerar todos os pontos necessários, principalmente
para gerar o ambiente. Explicando melhor: Se você fosse
jogar um game de futebol, tinha que inserir um cartão
verde para simular o gramado. Outro detalhe: papel e
caneta eram necessários, pois o console não tinha memória
suficientemente para registrar o score.
1974: OS PRIMEIROS ARCADES
Inspirando-se no Spacewar, o recém formado engenheiro
eletrônico Nolan Bushnell, com seu colega de trabalho, criou
uma máquina feita sob encomenda, projetada para rodar um antigo jogo.
Assim, Nolan criou e desenvolveu o primeiro Arcade, com
uma nova versão do Spacewar chamada Computer Space.
O pojeto foi lançado em 1971. Custava caro e só evndeu
1.500 unidades, na América.
eletrônico Nolan Bushnell, com seu colega de trabalho, criou
uma máquina feita sob encomenda, projetada para rodar um antigo jogo.
Assim, Nolan criou e desenvolveu o primeiro Arcade, com
uma nova versão do Spacewar chamada Computer Space.
O pojeto foi lançado em 1971. Custava caro e só evndeu
1.500 unidades, na América.
Apesar do fracasso, Nolan e Ted Dabney decidiram abrir uma
empresa especializada em games. Inicialmente o nome
escolhido para a empresa foi Syzygy. Por fim, a empresa
foi batizada de Atari, palavra usada num jogo japonês de
tabuleiro chamado originalmente de “Go Atari” –
Atari significa o memso que “Check”, palavra usada no
jogo de xadrez. Até o logo da empresa dói inspirado no Japão.
empresa especializada em games. Inicialmente o nome
escolhido para a empresa foi Syzygy. Por fim, a empresa
foi batizada de Atari, palavra usada num jogo japonês de
tabuleiro chamado originalmente de “Go Atari” –
Atari significa o memso que “Check”, palavra usada no
jogo de xadrez. Até o logo da empresa dói inspirado no Japão.
O primeiro árcade produzido pela Atari se chamava PONG,
uma cópia descarada de Tabble Tennis, do Odyssey 100.
Este jogo era uma espécie de ping pong eletrônico.
Esse lançamento logo se tornou um grande sucesso.
uma cópia descarada de Tabble Tennis, do Odyssey 100.
Este jogo era uma espécie de ping pong eletrônico.
Esse lançamento logo se tornou um grande sucesso.
Na sequência ele e o sócio pensaram em produzir um
sistema de PONG caseiro. Assim, a Atari lançou no
mercado o Home PONG, num console de um único jogo.
Graças ao apoio da rede de lojas americanas, chamada:
Sears, essa nova versão de PONG vendeu 150 mil
consoles, se tornando assim uma mania nacional.
sistema de PONG caseiro. Assim, a Atari lançou no
mercado o Home PONG, num console de um único jogo.
Graças ao apoio da rede de lojas americanas, chamada:
Sears, essa nova versão de PONG vendeu 150 mil
consoles, se tornando assim uma mania nacional.
Entre 1975 e 1979 surgiram dezenas de clones de PONG
pelo mundo afora. No Brasil, PONG ficou conhecido como
tele-Jogo. Assim, teve início o mega sucesso da Atari
e a expansão dos jogos eletrônicos.
pelo mundo afora. No Brasil, PONG ficou conhecido como
tele-Jogo. Assim, teve início o mega sucesso da Atari
e a expansão dos jogos eletrônicos.
Milhares de leitores dos comics migraram para este novo
tipo de diversão, na época. E, na medida que os jogos
evoluíam milhares de novos adeptos aderiram a eles.
tipo de diversão, na época. E, na medida que os jogos
evoluíam milhares de novos adeptos aderiram a eles.
Obviamente, depois desse boom dos games que até hoje
vendem muito pelo mundo afora ainda vieram para
concorrer com as revistas em quadrinhos: Vídeo cassete,
TV a cabo, celulares, computadores, DVD, Blue Ray, etc.
vendem muito pelo mundo afora ainda vieram para
concorrer com as revistas em quadrinhos: Vídeo cassete,
TV a cabo, celulares, computadores, DVD, Blue Ray, etc.
Um público, que antes não tinha poder aquisitivo para
adquirir
bens de consumo emergiu nos grandes centros urbanos do país,
exigindo e comprando cada vez mais.
Na esperança de atender esses novos consumidores
os marketeiros dos anos 90 só enxergaram uma saída:
sofisticar os produtos editoriais, elitizá-los.
bens de consumo emergiu nos grandes centros urbanos do país,
exigindo e comprando cada vez mais.
Na esperança de atender esses novos consumidores
os marketeiros dos anos 90 só enxergaram uma saída:
sofisticar os produtos editoriais, elitizá-los.
Mas, isto foi um tiro no próprio pé.
Ou melhor, o tiro saiu pela culatra.
Ou melhor, o tiro saiu pela culatra.
As revistas ficaram caras, justamente numa hora em que
as histórias de famosas séries de heróis americanos estavam
ficando cada vez pior, cada vez mais confusas. Tudo isto
acabou fazendo muita gente parar de comprar gibis, principalmente,
os leitores mais antigos, que já não conseguiam entender mais
nada sobre os confusos universos que foram criados
por uma gama de roteiristas malucos americanos, que acabaram
deturpando tudo. Para acabar de ferrar, os animes japoneses
invadiram nossos lares e nossas bancas de jornais.
Fizeram grande sucesso. Títulos como, Pokemón, Digmon, etc,
bateram recordes de venda.
Atualmente, a indústria dos games fatura mais do que
Hollywood.
as histórias de famosas séries de heróis americanos estavam
ficando cada vez pior, cada vez mais confusas. Tudo isto
acabou fazendo muita gente parar de comprar gibis, principalmente,
os leitores mais antigos, que já não conseguiam entender mais
nada sobre os confusos universos que foram criados
por uma gama de roteiristas malucos americanos, que acabaram
deturpando tudo. Para acabar de ferrar, os animes japoneses
invadiram nossos lares e nossas bancas de jornais.
Fizeram grande sucesso. Títulos como, Pokemón, Digmon, etc,
bateram recordes de venda.
Atualmente, a indústria dos games fatura mais do que
Hollywood.
Nunca mais o mercado dos quadrinhos no país foi o mesmo.
Mas, isso não é motivo para desanimar, caso você milite no
setor editorial tupiniquim, pois como já disse o mercado
é cíclico, como tudo na vida.
setor editorial tupiniquim, pois como já disse o mercado
é cíclico, como tudo na vida.
Nos Estados Unidos isto também aconteceu no passado – após
a Segunda Grande Guerra -, e os comics, por lá, só voltaram
a reconquistar seu público na década de 60, graças
a Stan Lee e Jack Kirby.
a Segunda Grande Guerra -, e os comics, por lá, só voltaram
a reconquistar seu público na década de 60, graças
a Stan Lee e Jack Kirby.
Na sua opinião, preços baixos – devido a boas tiragens -,
podem voltar a atrair leitores?
podem voltar a atrair leitores?
Roteiros e desenhos mais elaborados?
Quadrinho nacional em cores, em formato americano?
Campanhas de propaganda e marketing
em veículos de comunicação?
em veículos de comunicação?
Uma melhor distribuição?
Mais pontos de venda?
Ou será que vamos ter que esperar nascer
um Stan Lee e Kirby tupiniquim?
um Stan Lee e Kirby tupiniquim?
Se você teve saco de ler esta extensa matéria até aqui.
Parabéns. Que tal participar, deixando sua opinião?
Ela é muito importante para todos nós, profissionais da
área.
Desde já, grato, por sua colaboração e até mais.
Tony Fernandes
(Roteirista, desenhista e editor)
Estúdios Pégasus –
Divisão de Arte e
Criação da Pégasus Publicações Ltda –
Criação da Pégasus Publicações Ltda –
São Paulo – S. P. –
Brasil
Todos os Direitos
Reservados
Um belo texto, que para muitos editores é fundamental, sem dúvidas!!
ResponderExcluirVejo que a divulgação acabou ficando a cargo do leitor, hoje os editores, 'deixam' que os fãs façam e se eximem da responsabilidade, se não deu certo, culpa dos leitores que não divulgaram/compraram, uma pena!!
Que o quadro mude com estes despertando, ou simplesmente, estes serão mudados em breve!!
Puxa, Tony, quanta informação, rapaz. Obrigado por dividir aqui na web suas experiencias e seu conhecimento. Parabéns pelo belo trabalho.
ResponderExcluir